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Souza Cruz - Nossos Concorrentes?


maconhaisraelense

Cigarro é concorrente da maconha?  

70 votos

  1. 1.



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  • Usuário Growroom

Continuando minha esquizofrênica luta pela vitória da erva contra a hipocrisia!!!!

Recebi esta resposta:

Oi, Gabriel! Em primeiro lugar, obrigada pelo email. Acho superválida a troca de ideias com nossos leitores.

Como editora do Kzuka na Zero, gostaria de comentar alguns pontos citados por você.

Em agosto do ano passado, fizemos duas reportagens, em sequência, sobre cigarro (anexei para que você leia, se quiser). Ao decidir falar sobre ecstasy e LSD, não estamos dizendo que outra drogas (lícitas ou não) matam menos – em nenhum momento falamos isso. Estamos apenas alertando a gurizada para os perigos dessas drogas. Não há manipulação alguma nas informações publicadas.

Se você deixar de lado um pouco o viés de usuário, conseguirá perceber que não estamos sendo hipócritas: sabemos q a gurizada usa, justamente por isso alertamos para os riscos que eles estão correndo (não cabe nesta reportagem discutir se a lei tem falhas ou não, mas sim mostrar o risco real ao qual um adolescente pego com droga está exposto). E mais: aconselhamos o cara a não beber ou associar a outras drogas mais pesadas.

Em relação às fontes que escolhemos, elas se justificam pela sua experiência e credibilidade. Um usuário de droga não poderia ser fonte pois, por mais divertido q possa ser tomar bala ou doce, estamos falamos de produtos proibidos no Brasil. E a parte positiva, vamos combinar, todo mundo conhece. Seria irresponsável da parte do jornal fazer apologia às drogas.

Sobre sua última mensagem, não se trata de "aceitar aqueles que gostam de enxergar a vida de outra forma". O jornal, especialmente um caderno voltado a adolescentes, tem de ser responsável. Em outras palavras, estamos dizendo: quer usar, use, mas saiba q riscos você está correndo.

Se ainda quiser falar sobre o assunto, estou à disposição.

Atenciosamente,

respondi:

Oi Marcela,

A troca de idéias ainda não é crime, certo? Vou colocar o que tu escreveu e ir respondendo, como se fosse um bate-papo descontraído:

.

Em agosto do ano passado, fizemos duas reportagens, em sequência, sobre cigarro (anexei para que você leia, se quiser). Ao decidir falar sobre ecstasy e LSD, não estamos dizendo que outra drogas (lícitas ou não) matam menos – em nenhum momento falamos isso. Estamos apenas alertando a gurizada para os perigos dessas drogas. Não há manipulação alguma nas informações publicadas.

Li a reportagem sobre o cigarro, é o que a sociedade parece estar afim agora né? Pode existir uma lei que proíbe o cigarro em lugares públicos, mas o pessoal cumpre? É a mesma história da Lei Seca, as pessoas deixam de beber e dirigir por causa de uma lei? Temos a fundação Thiago Gonzaga ( http://www.vidaurgente.org.br/site/ ) que tenta conscientizar os jovens, mas adianta alguma coisa? Esse que é o grande ponto, as pessoas respeitam as leis? Ou atitudes como disponibilizar ônibus e topics para transportar os bêbados não é mais eficiente? Entende o meu ponto de vista?

Se você deixar de lado um pouco o viés de usuário, conseguirá perceber que não estamos sendo hipócritas: sabemos q a gurizada usa, justamente por isso alertamos para os riscos que eles estão correndo (não cabe nesta reportagem discutir se a lei tem falhas ou não, mas sim mostrar o risco real ao qual um adolescente pego com droga está exposto). E mais: aconselhamos o cara a não beber ou associar a outras drogas mais pesadas.

Se vocês sabem que a gurizada usa, ao invés de alertar apenas sobre os 'perigos da polícia te encontrar com drogas', deveriam alertar também sobre como evitar essas bad trips (

). Vocês acham que não cabe discutir se a lei tem falhas, mas já pararam pra pensar a quantidade de jovens que sofrem repressão policial por portar drogas? A polícia mata mais que qualquer droga no mundo!

Em relação às fontes que escolhemos, elas se justificam pela sua experiência e credibilidade. Um usuário de droga não poderia ser fonte pois, por mais divertido q possa ser tomar bala ou doce, estamos falamos de produtos proibidos no Brasil. E a parte positiva, vamos combinar, todo mundo conhece. Seria irresponsável da parte do jornal fazer apologia às drogas.

Um usuário de drogas nao poderia ser fonte, mas um professor do centro de pesquisa da dor em Israel ( http://paincenter.hu...l/mechoulam.htm ) seria interessante? Se o Kzuka pudesse ANUNCIAR A SOLUÇÃO DO PROBLEMA DO CRACK ( http://terramagazine...pecialista.html ) , estaria ele preocupado em fazer apologia às drogas?

Sobre sua última mensagem, não se trata de "aceitar aqueles que gostam de enxergar a vida de outra forma". O jornal, especialmente um caderno voltado a adolescentes, tem de ser responsável. Em outras palavras, estamos dizendo: quer usar, use, mas saiba q riscos você está correndo.

Sim, é justamente isso que eu quero te dizer, estude sobre Redução de Danos e descobrirá uma frase muito interessante: "Redução de Danos: quem usa, não abusa. Quem não usa, não acusa. " !

Se ainda quiser falar sobre o assunto, estou à disposição.

Se um dia quiser conhecer um CAPS-AD ( tem esse aqui -> http://www.ghc.com.b...idRegistro=3293 ) ou ver o trabalho feito por pessoas que realmente tem interesse em solucionar o problema das drogas ( http://lproweb.proce...to_iv_cesmi.pdf ), estaremos aqui!

Beijos,

Investidor do BANRISUL

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  • Usuário Growroom

em negrito coloquei um link sobre o Grupo Hospitalar Conceição e hoje o editorial da Zero hora foi:

ASSISTÊNCIA NAS RUAS

Ainda sob a condição de projeto piloto, a iniciativa colocada em prática em uma área específica da Capital vem se revelando uma experiência bem-sucedida para levar auxílio multidisciplinar a pessoas em situação de vulnerabilidade social. Inaugurado no ano passado pelo Grupo Hospitalar Conceição, o programa permite que sem-tetos, prostitutas e usuários de drogas como o crack, entre outros, possam contar com o auxílio providencial em áreas como enfermagem, assistência social, psicologia e educação física, numa série de ações que exigem acima de tudo paciência, abnegação e persistência por parte dos profissionais envolvidos. Um dos objetivos do projeto é reduzir os danos provocados pelo uso de álcool e drogas de maneira geral, incluindo o crack.

Diariamente, a equipe percorre pontos da zona norte da Capital abordando pessoas em situação de risco, que são contempladas com orientações de cunho preventivo, com atendimento psicológico e com atividades lúdicas e esportivas, além de providências como curativos e mesmo encaminhamento para internação hospitalar.

Um aspecto importante é que essas ações não ocorrem de forma esparsa, pois têm continuidade. Ainda incipiente e em caráter experimental, a iniciativa já vem demonstrando que pode contribuir para melhorar as condições de pessoas vivendo em dificuldades. Em consequência, tende a ajudar uma capital como Porto Alegre a deixar de ser vista como uma cidade com elevado número de pessoas em situação de risco.

No caso específico dos dependentes de drogas, particularmente do crack, as ações precisam ser ainda mais intensificadas. Além comprometer aceleradamente a qualidade de vida dos usuários, esse é o tipo de problema que se transforma num tormento para as famílias e contribui para expor toda a comunidade a um aumento da violência.

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  • 2 weeks later...
  • Usuário Growroom
Novo Hamburgo - Estava demais. Toneladas de drogas, pistolagem, dezenas de assassinatos e lavagem milionária de dinheiro no Vale do Sinos. A maior quadrilha de tráfico de entorpecentes do Rio Grande do Sul, baseada em Novo Hamburgo, foi desarticulada ontem pelo Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc). Os agentes prenderam a mulher, o irmão e a sogra do chefe da organização, Paulo Márcio Duarte da Silva, o Maradona, 32 anos, detento da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc).

O condenado, que sempre comandou os negócios da cela, trabalhava on-line com celulares de última geração e tinha nos familiares o elo físico com o mundo externo. "Muitas orientações eram passadas nas visitas. A esposa é a gerente da quadrilha. Cuidava da movimentação financeira e lavava o dinheiro em imóveis", salientou o diretor de Investigações do Denarc, delegado Heliomar Franco. As ordens para matar, porém, partiam direto de Maradona. Pelo menos 40 execuções nos últimos seis meses são atribuídas a ele. A maioria das vítimas, de Novo Hamburgo e São Leopoldo, eram inimigos ou "traidores" da quadrilha. Há relatos de pessoas mortas por engano.

CAMISA 10

O apelido do chefe da quadrilha inspirou o Denarc a batizar o trabalho de Operação Camisa 10, deflagrada às 5h30 de ontem com 48 policiais civis. Dos oito mandados de prisão temporária, foram cumpridos três (os dos familiares). "Temos ainda cinco para prender", observou Franco. Os agentes ainda executaram 14 mandados de busca e apreensão em Novo Hamburgo e São Leopoldo. Quantia em dinheiro não contabilizada até a noite, rádios transmissores, computadores, agendas, munição de fuzil e dois automóveis foram recolhidos.

Boate com a marca da facção

Maradona tem duas danceterias em Novo Hamburgo. A Mano´s Bar, na Rua Carlos Celio Ruschel, próximo à RS-239, no bairro São Jorge, é encarada pela Polícia como uma afronta à sociedade. O nome é uma homenagem à facção Os Manos, maior organização criminosa de presídios no Estado, chefiada por Maradona. A boate tem uma pista de dança coberta, com palco para shows ao vivo, e outra ao ar livre. Há ainda cinco camarotes, separados do público por uma porta de ferro e escada de madeira, onde no assoalho há um buraco que dá vista ao bar. "Os clientes vip recebem droga que sobe por uma corda", comentou um agente, que encontrou preservativos atrás de um sofá.

Os camarotes, todos com vista para a pista fechada, têm ainda banheiros privativos, ar-condicionado e mesa de sinuca. Apavorada com a batida policial, uma recepcionista de 18 anos negou crimes na casa. "Isso aqui é só danceteria. Funk e bailão das 21 às 6 horas." Quatro adolescentes sem documento de identidade estavam na pista externa.

Camisetas personalizadas

Na outra danceteria, a "Straike Pub Bar", na Avenida Victor Hugo Kunz, bairro Canudos, Maradona dá mostras que quer ser popular. O Denarc apreendeu no local camisetas que seriam distribuídas em uma festa. A peça tem a logomarca da boate com a mensagem "Maradona 100% Atividade". É na Straike que foi presa a sogra do presidiário. A mulher, de 50 anos, era a gerente da casa noturna.

Imóveis e 3 postos de combustíveis na cidade

Os bens do traficante ainda surpreendem a Polícia, que tenta descobrir outros imóveis de Maradona em nome de laranjas. A casa onde foi presa a esposa, 29 anos, e o irmão, 20, na Rua Amantino Antônio Peteffi, bairro São Jorge, é uma fortaleza de aproximadamente 500 metros quadrados. O prédio tem dois andares e não ostenta beleza, mas parece projetado para abrigar dezenas de moradores de maneira confortável e segura. O piso inferior da frente, fechado por portas de ferro, esconde um depósito de bebidas, alimentos e móveis de bares. Em uma garagem do outro lado da rua, os agentes apreenderam o carro da mulher, uma caminhonete C4 Picasso, no valor de R$ 90 mil. A mãe dela estava com um C3 de aproximadamente R$ 45 mil. "O Maradona tem ainda três postos de combustíveis em Novo Hamburgo, e estamos apurando a existência de outros imóveis de elevado valor econômico na região", revela o delegado Heliomar Franco.

LIGAÇÃO COM O PCC

1 O delegado Rodrigo Zucco, que preside o inquérito, afirma que a facção de Maradona tem estreitas ligações com o Primeiro Comando da Capital, maior organização criminosa do País, com sede em São Paulo

2 "Fuzis, pistolas e coletes à prova de balas roubados pelo PCC em São Paulo foram parar com Os Manos de Maradona. Mesmo preso, ele é o maior traficante do RS," diz Zucco

3 A facção Os Manos, conforme o Denarc, negocia armas, importa droga principalmente da Colômbia e se inspira no PCC, por exemplo, ao formar grupos de extermínio para eliminar concorrentes, inimigos e delatores

4 A maior facção gaúcha age prioritariamente no Vale do Sinos, mas vemampliando os negócios para a grande Porto Alegre e outras regiões próximas

5 Zucco lembra que a investigação sobre o grupo começou em fevereiro, quando a Brigada Militar apreendeu 202 quilos de maconha em um sítio de Araricá

6 "Onde há apreensão grande, o Denarc vai atrás para saber quem é o investidor, o gerente. Desde então, 20 membros da quadrilha já forampresos. Com os três de ontem, ficam faltando cinco." As prisões temporárias são de 30 dias, renováveis por igual período

Foto: Rodrigo Rodrigues/GES

http://www.diariodecanoas.com.br/site/noticias/policia,canal-8,ed-6,ct-502,cd-313700.htm

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