Ir para conteúdo

Salve Tim Maia!


Neófito

Recommended Posts

Amigos Growers,

Ouvi pela manhã, na Radio Band News FM, que hoje se completam 13 anos da morte do grande Tim Maia.

Ele contribuiu inegavelmente para a história da música brasileira, e merece sempre ser lembrado e respeitado. É uma pena que eu não tenha tanto tempo agora para escrever um pouco mais.

Um ótima sugestão é ler a biografia, escrita por Nelson Motta, de nome Vale Tudo.

Para os mais desavisados, segue resumo da Wiki.

Abraço e boa sorte a todos!

Sebastião Rodrigues Maia, popularmente conhecido como Tim Maia (Rio de Janeiro, 28 de setembro de 1942Niterói, 15 de março de 1998) foi um cantor e compositor brasileiro, um dos pioneiros na introdução do estilo soul na MPB e um dos maiores ícones da música no Brasil. Suas músicas eram marcadas pela rouquidão de sua voz, sempre grave e carregada, conquistando grande vendagem e consagrando muitos sucessos.

Nasceu e cresceu no Rio de Janeiro, onde em sua infância já teve contato com pessoas que viriam a ser grandes cantores, como Jorge Ben Jor e Erasmo Carlos. Em 1957, integrou o grupo The Sputniks, onde cantou junto a Roberto Carlos. Em 1959, emigrou para os Estados Unidos, onde teve seus primeiros contatos com o soul, vindo a ser preso e deportado por roubo e porte de drogas.

Em 1970, gravou seu primeiro LP "Tim Maia", que rapidamente tornou-se um sucesso país afora com músicas como "Azul da cor do mar" e "Primavera". Nos três anos seguintes, lançou os discos Tim Maia (volume 2, 3 e 4), fazendo sucesso com "Não Quero Dinheiro" e "Gostava tanto de você". De 1975 a 1977, aderiu à doutrina Cultura Racional, lançando, neste período, "Que Beleza" e "Rodésia". Pela decadência de suas músicas "racionais", desiludiu-se com a doutrina e voltou ao seu estilo de música, lançando sucessos como "Descobridor dos Sete Mares" e "Me Dê Motivo". Em 1988, venceu o Prêmio Sharp na categoria "Melhor Cantor".

Muitas músicas suas foram gravadas sob a editora Seroma e a gravadora Vitória Régia Discos, sendo um dos primeiros artistas independentes do Brasil. Ganhou o apelido de "síndico do Brasil" de seu amigo Jorge Ben Jor na música W/Brasil. Na década de 1990, diversos problemas assolaram a vida do cantor: problemas com as Organizações Globo, e ainda a saúde precária, devido ao uso constante de drogas ilícitas e o agravamento de seu grau de obesidade. Sem condições de realizar um show no Teatro Municipal de Niterói, saiu em uma ambulância e, após duas paradas cardiorrespiratórias, faleceu em 15 de março de 1998. É amplo seu legado à história da música brasileira, tendo inaugurado um estilo que futuramente viria a ser cantado por diversos artistas, como seu sobrinho Ed Motta. A revista Rolling Stone classificou Tim como o 9º maior artista da música brasileira.[3]

Primeiros anos

Nascido no Bairro da Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro, na Rua Afonso Pena 24, começou a compor melodias ainda criança e já surpreendia a numerosa família, era o penúltimo de 19 irmãos.

Destacou-se pelo pioneirismo em trazer para a MPB o estilo soul de cantar. Com a voz grave e carregada, tornou-se um dos grandes nomes da música brasileira, conquistando grande vendagem e consagrando sucessos, lembrados até hoje, e que influenciaram o sobrinho, o cantor Ed Motta.

Tim Maia começou na música tocando bateria num grupo Tijucanos do Ritmo, formado na Igreja dos Capuchinhos próxima a sua casa, passando logo para o violão. Tim nessa época era conhecido como Babulina, por conta da pronúncia do rockabilly Bop-A-Lena de Ronnie Self (apelido que Jorge Ben tinha pelo mesmo motivo)[4]

Em 1957, fundou o Grupo vocal The Sputniks, do qual participaram Roberto Carlos, Arlênio Silva, Edson Trindade e Wellington, ao contrário do que muitos pensam Erasmo Carlos nunca fez parte do grupo; Erasmo fez parte do The Snakes, grupo que acompanhava tanto Roberto quanto Tim após o fim do The Sputniks. Em 1959, foi para os Estados Unidos, onde estudou inglês e entrou em contato com a soul music, chegando a participar de um grupo vocal, o The Ideals. No entanto 4 anos mais tarde viria a ser deportado de volta para o Brasil, preso por roubo e posse de drogas.

Em 1968, Tim produziu o álbum "A onda é o Boogaloo" de Eduardo Araújo, o álbum trouxe a sonoridade da Soul Music para a Jovem Guarda[5].

No mesmo ano, Roberto Carlos grava uma canção de sua autoria, "Não Vou Ficar" para o álbum Roberto Carlos (1969), a canção também fez parte da trilha sonora do filme Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa[6].

Seu primeiro trabalho solo foi um compacto pela CBS em 1968, que trazia as músicas "Meu país" e "Sentimento" (ambas de sua autoria, como todas as músicas sem indicação de autor). Sua carreira no Brasil fortaleceu-se a partir de 1969, quando gravou um compacto simples pela Fermata com "These are the Songs" (regravada no ano seguinte por Elis Regina em duo com ele, e incluída no álbum Em pleno verão, de Elis) e "What Do You Want to Bet".

Anos 1970

Em 1970 gravou seu primeiro LP, "Tim Maia", na Polygram, por indicação da banda "Os Mutantes", que permaneceu em primeiro lugar no Rio de Janeiro por 24 semanas. Neste disco, obteve sucesso com as faixas "Azul da cor do mar", "Coronel Antônio Bento" (Luís Wanderley e João do Vale), "Primavera" (Cassiano) e "Eu Amo Você".

Nos três anos seguintes, com a mesma gravadora, lançou os discos Tim Maia volume II, tornando-se cada vez mais famoso com canções como a dançante "Não Quero Dinheiro (Só quero amar)", na era Disco; Tim Maia volume III e Tim Maia volume IV, no qual se destacaram "Gostava tanto de você" (Edson Trindade) e "Réu confesso". Em 1975 gravou os LPs Tim Maia racional vol. 1 e vol. 2. Em 1978 gravou para a Warner Tim Maia Disco Club claramente inspirada pela Disco Music, Tim foi acompanhado pela Banda Black Rio, neste álbum gravou um de seus maiores sucessos, "Sossego".[7]

Fase racional (1975-1976)

Na década de 1970 entrou em contato com a doutrina Cultura Racional, liderada por Manuel Jacinto Coelho, um mestre de uma nova doutrina, quando lançou, (1975), os álbuns Tim Maia Racional, volumes 1 e 2 pelo selo Seroma (palavra "amores" ao contrário e abreviação do próprio nome "Sebastião Rodrigues Maia").

São considerados por muitos os melhores de Tim Maia, com grandes influências de funk e soul e pelo fato de que nesta época Tim Maia manteve-se afastado dos vícios, o que refletiu na qualidade de sua voz.

Desiludido com a doutrina, percebeu que o mestre Manuel não correspondeu ao ideal de um mestre. O cantor, revoltado, tirou de circulação os álbuns, tendo virado item de colecionadores, devido à raridade. Deste disco existem várias pérolas, uma das quais é Imunização Racional.

Já nos anos 2000 foram descobertas novas músicas pertencentes à "fase racional", no que foi intitulado de verdadeiro "racional 3", podendo-se mencionar as faixas: "You Gotta Be Rational", "Escrituração Racional", "Brasil Racional", "Universo em Desencanto Disco", "O Grão Mestre Varonil", "Do Nada ao Tudo" e "Minha Felicidade Racional", disponibilizadas apenas na Internet.

Após o término de sua fase racional, Tim voltou a seu antigo estilo de música e vida e mais sucessos se seguiram: "Sossego" (do LP "Tim Maia Disco Club", de 1978), "Descobridor dos Sete Mares" (faixa-título do LP de 1983, que também trouxe "Me Dê Motivo") e "Do Leme ao Pontal" (de "Tim Maia", 1986).

Anos 1980

Lançou em 1983 o LP "O Descobridor dos Sete Mares", com destaque para a canção-título "O Descobridor dos Sete Mares" (Michel e Gilson Mendonça) e para Música "Me dê Motivo" (Michael Sullivan/Paulo Massadas) um dos seus maiores sucessos. Em 1985, gravou Um Dia de Domingo, também de Sullivan e Massadas, num dueto com Gal Costa, obtendo grande sucesso. Outro disco importante da década de 1980 foi "Tim Maia" (1986), que trazia o hit "Do Leme ao Pontal". Artista com histórico de problemas com as gravadoras, na década de 1970 fundou seu próprio selo, primeiramente "Seroma" e depois "Vitória Regia". Por ele, lançou em 1990 "Tim Maia interpreta clássicos da bossa nova", e mais tarde "Voltou a clarear" e "Nova era glacial". Em 1988, venceu o Prêmio Sharp de música na categoria "Melhor Cantor".

Anos 1990

Descontente com as gravadoras, Tim Maia retomou a ideia da editora Seroma e da gravadora Vitória Régia Discos, pela qual passou a fazer seus lançamentos. Regravado por artistas do pop (Titãs, Paralamas do Sucesso, Marisa Monte), Tim retribuiu a homenagem gravando "Como Uma Onda", de Lulu Santos e Nelson Motta, que foi grande sucesso nos anos 1990, juntamente com seu álbum ao vivo, de 1992. De Jorge Ben Jor, ganharia o apelido de "o síndico do Brasil", na música "W/Brasil". Ao longo da década, Tim gravaria discos de bossa nova (um deles com Os Cariocas) e de versões clássicos do pop e do soul ("What a Wonderful World").

Em 1993, dois acontecimentos impulsionaram sua carreira: a citação feita por Jorge Ben Jor na canção "W/Brasil" e uma regravação que fez de "Como Uma Onda" (Lulu Santos e Nelson Motta) para um comercial de televisão, de grande sucesso e incluída no CD "Tim Maia", do mesmo ano. Assim, aumentou muito a produtividade nesta década, gravando mais de um disco por ano com grande versatilidade: o repertório passou a abranger bossa nova, canções românticas,funks e souls. Também teve muitas composições regravadas por artistas da nova geração, como Paralamas do Sucesso e Marisa Monte.

Em 1996 lançou dois CDs ao mesmo tempo: "Amigo do rei", juntamente com Os Cariocas, e "What a Wonderful World", com recriações de standards do Soul e do Pop norte-americanos dos anos de 1950 a 1970. Em 1997 lançou mais três CDs, perfazendo 32 discos em 28 anos de carreira. Nesse mesmo ano fez uma nova viagem aos Estados Unidos.

Vida pessoal

Viveu nos Estados Unidos entre 1959 e 1963.

Tim Maia filiou-se ao PSB em 1997. No final de sua vida sofreu com problemas relacionados a obesidade, diabetes e problemas respiratórios. Durante a gravação de um espetáculo para a TV no Teatro Municipal na cidade de Niterói, no dia 3 de março de 1998, Tim tentou cantar, mesmo sabendo de sua má condição de saúde. Não conseguiu e retirou-se sem dar explicações; terminou sendo levado para o hospital numa ambulância, vindo a falecer em 15 de Março em Niterói aos 55 anos e com 140 quilos, após internação hospitalar devido a uma infecção generalizada. No ano seguinte, seria homenageado por vários artistas da MPB num show tributo, que se transformou em disco, especial de TV e vídeo.

Homenagens

Em janeiro de 2001, em uma homenagem inusitada, o guitarrista Robin Finck do Guns N' Roses tocou uma versão rocker de seu sucesso "Sossego", durante a apresentação da banda no Rock In Rio III.[8]

Entre tantas homenagens de qualidade já feitas a ele a mais recente foi no dia 14 de dezembro de 2007, a Rede Globo homenageou Tim no especial Por Toda a Minha Vida.

Em 2009, o cantor foi homenageado no programa Som Brasil com participações de Leo Maia, Seu Jorge, Thalma de Freitas, Marku Ribas, Carlos Dafé, Taryn Spielman e a banda Instituto.[9]

Discografia

Álbuns de estúdio

Ano Título Formato 1970 Tim Maia LP e CD 1971 Tim Maia (volume 2) LP e CD 1972 Tim Maia (volume 3) LP e CD 1973 Tim Maia (volume 4) LP e CD 1975 Tim Maia Racional, Vol. 1 LP e CD 1976 Tim Maia (volume 5) LP e CD 1976 Tim Maia Racional, Vol. 2 LP e CD 1977 Tim Maia (volume 6) LP e CD 1978 Tim Maia Disco Club LP e CD 1978 Tim Maia em Inglês LP e CD 1978 Tim Maia (volume 7) LP e CD 1979 Reencontro LP 1980 Tim Maia (volume 8) LP e CD 1982 Nuvens LP e CD 1983 O Descobridor dos Sete Mares LP e CD 1984 Sufocante LP e CD 1985 Tim Maia (volume 9) LP e CD 1986 Tim Maia (volume 10) LP e CD 1987 Somos América LP e CD 1988 Carinhos LP e CD 1990 Dance Bem CD 1990 Tim Maia Interpreta Clássicos da Bossa Nova LP e CD 1991 Sossego LP e CD 1993 Não Quero Dinheiro LP e CD 1993 Tim Maia Romântico CD 1994 Voltou Clarear CD 1995 Nova Era Glacial CD 1997 Pro Meu Grande Amor CD 1997 Sorriso de Criança CD 1997 What a Wonderful World CD 1997 Tim Maia & Os Cariocas: Amigos do Rei CD 1997 Só Você (Para Ouvir e Dançar) CD 1998 O Melhor de Tim Maia CD 1999 Soul Tim CD 1999 Inesquecível CD 2001 Tim Maia pra Sempre CD 2001 Warner 25 Anos CD 2002 Série Identidade CD 2002 Tim Maia Canta em Inglês: These Are the Songs CD 2002 Vou Pedir pra Você Voltar CD 2003 Forró do Brasil CD 2004 Soul Tim: Duetos CD 2004 A Arte de Tim Maia CD 2004 I Love MPB CD 2006 Novo Millennium CD 2006 Dançando a Noite Inteira (Jorge Ben Jor e Tim Maia) CD

Ao vivo

Ano Título Formato 1992 Tim Maia ao Vivo CD 1998 Tim Maia ao Vivo II CD 2007 Tim Maia in Concert CD

Referências

Notas

  1. Rodrigo Moreira. Eu quero é botar meu bloco na rua: a biografia de Sérgio Sampaio. [s.l.]: Muiraquitã, 2000. 14 p. 9788585483838
  2. , Janaína Medeiros Editora Terceiro Nome, Funk carioca: crime ou cultura? : o som dá medo e prazer, 2006. ISBN 8587556746, 9788587556745
  3. Ricardo Franca Cruz (14 de outubro de 2008). 9. TIM MAIA - Edição 25 - (Outubro/2008) - Rolling Stone Brasil (em português). Rolling Stone. Página visitada em 1 de fevereiro de 2011.
  4. Noites Tropicais. Sintonia Fina. Página visitada em 15 de abril de 2009.
  5. "Espero que Roberto Carlos não censure meu livro", disse Eduardo Araújo, convidado ao lado de Sylvinha do Bate-Papo UOL. UOL.
  6. Arthur Dapieve. Miúdos metafísicos. [s.l.]: Topbooks, 1999. 48 p. 9788574750064
  7. (28/11/2001) "Tim Maia Disco Club, Tim Maia (WEA)" (0100-7122). Revista Veja. Editora Abril.
  8. Rock In Rio: Guns'N'Roses toca Tim Maia
  9. Os bastidores do Som Brasil Tim Maia

Bibliografia

  • Fábio. Fábio, Até Parece Que Foi Sonho - Meus 30 anos de Amizade e Trabalho com Tim Maia' (em português). [s.l.]: Matrix, 2007.
  • Tim Maia, Luciano Alves. 'As interpretações de Tim Maia' (em português). [s.l.]: Irmãos Vitale., 2002. 85-7407-132-3

  • Like 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

"Dizem que maconha vicia. Eu acho que é mentira. Tem um amigo meu que fuma há 25 anos e até hoje não é viciado"

"Eu sou o bispo Tim Maia e tenho meus adeptos: chamo os ‘doidões’ para o Circo Voador e faço o meu show"

"Eu não fumo, não bebo e não cheiro. Meu único defeito é que eu minto um pouco"

Saudades do Síndico , respeito máximo ...

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Quem nao dança segurança a criança!

Comprei dois cds da fase racional e o disco dance! obra de arte funk-samba-soul!

"Este país não pode dar certo. Aqui prostituta se apaixona, cafetão tem ciúme e traficante se vicia"

"Maconha não chega a ser nem um entorpecente, é um estupeficante"

"Que beleza, Tim Maia pelo preço de uma grama" (referindo-se ao preço do ingresso para um show seu)

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

Excelente tópico Neófito.

Aqui em casa escuto Tim Maia praticamente o dia todo man, hoje em dia escuto mais os dois volumes da época racional, e pra mim é um dos melhores cd´s dele... instrumentalmente falando então era absurdo, som muito bom pra escutar queimando um.

Eu também li a biografia dele, e é boa demais, ainda mais que o "nelsomotta" não ficou de moralismo nem pregador dos bons costumes e mostrou que o cara gostava muito de um baseadinho, ou como ele chamava, um bauretezinho.

Um dos melhores episódios que o Nelson Motta escreve no livro foi a vez que ele se internou pra tentar comer menos já que o peso dele tinha subido absurdamente nas últimas semanas.

Ele ficou 2 semanas internado e após uma fuga bem planejada ele conseguiu fugir de lá hahahaha no meio da fuga encontrou um taxi, parou o taxi e pediu pro motorista levar ele até a churrascaria mais próxima, onde ficou comendo por mais de 9 horas seguidas.

No dia seguinte dando entrevistas ele afirmou

"Em 2 semanas internado tentando parar de comer perdi 15 dias" hahahahahaha o maluco era muito gênio mesmo..

Vou lançar as músicas que mais to escutando no momento que são excelente.

http://www.youtube.com/watch?v=uRf3DMa1pj4

É isso galera, o gordinho deixou saudades demais!

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

Tem uma história na biografia dele que ele foi na gravadora conversar com os donos, mas quis fumar um antes. Achou um pequeno quarto escuro dentro da gravadora e acendeu o baurete. Porem o quartinho era a sala do ar-condicionado e o cheiro da erva se espalhou por todo o prédio da gravadora pelos dutos de ar-condicionado.kkkk

Grande figura o Tim Maia.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Mesmo com toda a pressa que foi criado, o tópico valeu a pena, uma vez que agora todos podem contribuir com qualquer tipo de material sobre o grande Tim Maia.

Agradeço sempre a todos vocês pelo incentivo e pela amizade, inclusive pelas sugestões de mudança para o board música e, também pelo Selo, ggrowered, seu malucão.

Obrigado Chukzitto, 021, Sano, Aqua, Boris Casoy, Ricco y locco, Canadense, DaVinci, Da Lata, mick100, ggrowered, JahbaaT.Agacê.

Abraço e boa sorte.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

Baurets surgiu quando o Grande Tim fazia um show na cidade de Bauru, sem nenhuma baga, durante o show dizia ao publico, alguem trouxe algum bauruzinho, algum bauret, ao final do show um hippie se dirigiu ao camarim, então acabando com a seca do grande mestre, nasceu então o Bauret se referindo ao baseado, ele se referia ao haxixe como chocolate e na junção do Bauret com o chocolate se tornava o Mixto Quente...reza lenda que Tim apertava um, somente com uma mão enquanto falava ao telefone.

Tim chegou a ser gíria nos anos 80: um baseado bacana era um tim, um bonzão era dois tins, mas o federal mesmo era um maia...

O verdadeiro Rei da Música Popular Brasileira

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

Baurets surgiu quando o Grande Tim fazia um show na cidade de Bauru, sem nenhuma baga, durante o show dizia ao publico, alguem trouxe algum bauruzinho, algum bauret, ao final do show um hippie se dirigiu ao camarim, então acabando com a seca do grande mestre, nasceu então o Bauret se referindo ao baseado, ele se referia ao haxixe como chocolate e na junção do Bauret com o chocolate se tornava o Mixto Quente...reza lenda que Tim apertava um, somente com uma mão enquanto falava ao telefone.

Tim chegou a ser gíria nos anos 80: um baseado bacana era um tim, um bonzão era dois tins, mas o federal mesmo era um maia...

O verdadeiro Rei da Música Popular Brasileira

isso num é nada... tenho um broder que dirigindo com o vidro aberto, dixava bola e ascende...

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

Na biografia do Tim, escrita pelo Nelson Motta, há uma parte que conta da briga do cantor com o dono do Canecão, onde Tim faria uma série de shows. Consta que Tim queria os melhores lugares para seus familiares e amigos e o empresário já tinha destinado os lugares para seus convidados, o que ocasionou uma puta briga entre os dois.

O empresário acabou levando a melhor, mas prometeu que os lugares seriam de Tim para o dia seguinte.

Mas no segundo show, no dia seguinte, o empresário quase teve um troço porque os melhores lugares estavam tomados por mendigos. O Tim distribuiu para os mendigos e o povo da rua os ingressos, para dar o troco.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.

Visitante
Responder

×   Pasted as rich text.   Paste as plain text instead

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

Processando...
×
×
  • Criar Novo...