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Integrantes Da Marcha Da Maconha São Detidos Na Lapa


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Integrantes da Marcha da Maconha são detidos fazendo panfletagem pela legalização, na Lapa

RIO - Quatro integrantes do movimento Marcha da Maconha foram detidos no início da madrugada deste sábado, distribuindo panfletos com o calendário das passeatas do grupo e frases em defesa da legalização da droga, na Rua Mem de Sá, na Lapa. Renato Athayde Silva, Thiago Tomazine, Adriano Caldas e Achille Lollo foram levados para a 5ª DP (Gomes Freire) e autuados por apologia ao crime. Orientados pelo advogado do grupo, eles afirmaram que só iram prestar depoimento em juízo e foram liberados.

Fonte: http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/04/23/integrantes-da-marcha-da-maconha-sao-detidos-fazendo-panfletagem-pela-legalizacao-na-lapa-924303898.asp

VIDEOS

G1 - http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2011/04/quatro-pessoas-sao-detidas-com-panfletos-para-marcha-da-maconha.html

R7 - http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/quatro-organizadores-da-marcha-da-maconha-sao-detidos-com-panfletos-na-lapa-20110423.html

editado para incluir videos

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RIO - Quatro integrantes do movimento Marcha da Maconha foram detidos no início da madrugada deste sábado, distribuindo panfletos com o calendário das passeatas do grupo e frases em defesa da legalização da droga, na Rua Mem de Sá, na Lapa. Renato Athayde Silva, Thiago Tomazine, Adriano Caldas e Achille Lollo foram levados para a 5ª DP (Gomes Freire) e autuados por apologia ao crime. Orientados pelo advogado do grupo, eles afirmaram que só iram prestar depoimento em juízo e foram liberados.

fonte: http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/04/23/integrantes-da-marcha-da-maconha-sao-detidos-fazendo-panfletagem-pela-legalizacao-na-lapa-924303898.asp

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Por volta das 11 horas da noite de ontem um militante da Marcha da Maconha que distribuía panfletos na Lapa foi abordado por um guarda do Batalhão de Choque da Polícia Militar, que questionou a ação pública de divulgação do evento anual que defende a legalização da erva. Não aceitando a condição de parar o que faziam, os quatro militantes foram colocados dentro da viatura e levados para a 5ª DP, onde foram indiciados por apologia ao crime e depois liberados.

Mais uma vez detido por panfletar, Renato Cinco afirma que a partir de amanha a panfletagem já deve voltar a acontecer. Em 2008 esse mesmo fato ocorreu e o processo não foi a frente. Dessa vez chamou atenção o fato da polícia ter tentado negociar dizendo que “caso vocês parem de fazer a panfletagem, a gente libera todo mundo”, e como os militantes rejeitaram a ordem de censura, o guarda teria sentenciado: “então vamos ter que levar vocês para a delegacia”.

A interpretação de que panfletar em prol da Marcha da Maconha seja apologia ao crime é no mínimo absurda, já que o que se promove com esse tipo de panfleto é o debate público em prol da legalização, e não – e em nenhum momento – o uso de substâncias ilícitas. A tentativa de calar a divulgação só fez com que a marola do evento fosse parar nas mídias de massa. Grande parte dos veículos de rádio, TV e jornal impresso, cobriram o caso e devem noticiar o caso ainda hoje.

Aos leitores do blog e também à nossa redação, Cinco fez questão de deixar claro às quase 3 da manhã: “Já está tudo tranquilo aqui”, ainda na delegacia dando as últimas entrevistas, e na companhia dos dois advogados da Marcha, André Barros e Gerardo Santiago. Além dele, também foram detidos e processados os companheiros Aquilinho, Tomazine e Adriano, membro do bloco de carnaval Planta na Mente. Um banner, 14 camisas e 1200 panfletos da Marcha da Maconha foram apreendidos pela polícia

http://hempadao.blogspot.com/2011/04/quatro-militantes-sao-processados-por.html

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Quatro pessoas são detidas com panfletos para a Marcha da Maconha

Segundo a polícia, eles estavam com 3.500 panfletos e 30 camisas do evento.

Grupo foi autuado por apologia às drogas e vai responder em liberdade.

Do G1 RJ

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Quatro pessoas foram detidas na noite de sexta-feira (22) na Lapa, no Centro do Rio. Segundo a Polícia Civil, o grupo fazia panfletagem para a Marcha da Maconha.

Com eles foram apreendidos 3.500 panfletos e 30 camisas com propaganda do evento. O grupo levado para a 5ª DP (Mem de Sá), onde foi autuado por apologia as drogas, e vai responder o processo em liberdade.

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2011/04/quatro-pessoas-sao-detidas-com-panfletos-para-marcha-da-maconha.html

Cara, cada vez me da mais raiva por morar em um país lindo, porem vivemos UMA DITADURA, e o povo nao faz nada

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Integrantes da Marcha da Maconha são detidos pela PM na Lapa

POR RICARDO ALBUQUERQUE

Rio - Quatro integrantes do movimento Marcha da Maconha foram detidos, na madrugada deste sábado, por policiais militares do Batalhão de Choque, na esquina das avenidas Mem de Sá e Gomes Freire, na Lapa. Os PMs apreenderam 1.200 panfletos, 13 camisas, que eram vendidas pelos jovens, e um banner com o logotipo do evento. Levados para a 5ª DP (Gomes Freire), eles foram autuados por apologia ao uso de drogas.

Para o delegado-adjunto da 5ª DP, Antonio Ferreira Bonfim Filho, o direito brasileiro não permite apologia ao crime. "Eles vão responder em juízo, já que não quiseram prestar depoimento", explicou. Já um dos detidos, o estudante Thiago Tomazine, 20 anos, disse que vestia a camiseta da Marcha da Maconha na noite de sábado, quando foi autuado por uso de drogas na mesma delegacia. "Realmente não dá para entender. Hoje, eles apreenderam as camisas e ontem (sábado) nem ligaram para ela", revelou.

Com apoio de um banner, os jovens estavam distribuíndo panfletos com o calendário das passeatas e vendiam camisetas do evento a R$ 25 cada. Além de Thiago, os jovens Renato Athayde Silva, Adriano Caldas e Achille Lollo foram liberados e vão responder o processo em liberdade. "Eles deveriam prender o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, e o governador Sérgio Cabral, afinal eles defendem a movimento", disse o advogado do movimento, Gerardo Xavier Santiago.

A passeata no Rio vai percorrrer a orla entre o Jardim do Alah e a Praia do Arpoador, a partir das 14h de 7 de maio. Segundo os organizadores, o evento defende a legalização e descriminalização da droga. "No século 19, os abolicionistas defendiam a libertação dos escravos e nem por isso eram criminosos. É o que nós queremos uma mudança na lei, como aconteceu no século 19 quando aboliram a escravatura", comparou o advogado Gerardo Santiago.

Um dos PMs questionou o método usado pelo grupo. "Fizemos o nosso trabalho, afinal havia muitos adolescentes lá onde estavam distribuindo os panfletos e, caso a gente não apreendesse, as mães desses garotos iam dizer que a PM fez vista grossa". Para o policial, eles não deveriam vender camisas e distribuir panfletos em praça pública. "Porque não organizam uma festa dentro de um clube para fazer isso?", questionou.

Marcha seguiu amparada por habeas corpus em 2009 e 2010

Nos últimos dois anos, a Marcha da Maconha aconteceu amparada por habeas corpus preventivo. Para o evento deste ano, o advogado Gerardo Xavier Santiago, aguarda apenas a decisão do juiz. "Já entramos com o pedido e deverá sair na semana que vem porque os promotores e juízes já entenderam que trata-se de liberdade de expressão", explicou.

Em 2008, integrantes da Marcha também foram detidos na 9ª DP (Catete). O processo, segundo Gerardo Santiago, foi arquivado. "È o que vai acontecer com este aberto aqui na 5ª DP porque não se trata de crime e sim de uma discussão de ideias. Você pode não concordar, mas não tem o direito de prender a pessoa", disse.

http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2011/4/integrantes_da_marcha_da_maconha_sao_detidos_pela_pm_na_lapa_159632.html

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RIO - Quatro integrantes do movimento Marcha da Maconha foram detidos no início da madrugada deste sábado, distribuindo panfletos com o calendário das passeatas do grupo e frases em defesa da legalização da droga, na Rua Mem de Sá, na Lapa. Renato Athayde Silva, Thiago Tomazine, Adriano Caldas e Achille Lollo foram levados para a 5ª DP (Gomes Freire) e autuados por apologia ao crime. Orientados pelo advogado do grupo, eles afirmaram que só iram prestar depoimento em juízo e foram liberados.

Fonte OGLOBO

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23/04/2011 11:38

Vem aí mais uma Marcha da Maconha

20110423_marchadamaconhaprisao.jpg

Teve confusão na Lapa com a prisão de 4 militantes da Marcha da Maconha que foram presos por fazer apologia às drogas. O mais engraçado é que os militantes dessa causa "importantíssima" alegaram que não podiam ser presos por estarem exercendo o seu direito de expressão e que têm o apoio para a marcha até do governador Sérgio Cabral. Nas últimas marchas, a PM foi obrigada, por ordem expressa do governador a proteger os manifestantes.

Desta vez os policiais militares não aliviaram. Os organizadores da marcha bem que tentaram dar uns telefonemas, mas não deram sorte. Cabral, Beltrame, coronel Mário Sérgio, estão os três viajando fora do país. E pelo jeito Carlos Minc também devia estar fora do ar, porque não apareceu pra dar uma força aos militantes da maconha, mas certamente, como em todos os anos estará à frente da marcha, que será no dia 7 de maio.

fonte: http://www.blogdogar...go.aspx?id=7761

haeuhaehuuaheae essa foi demais!

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O pior é que o policiamento na lapa tinha sido reforçado por conta da globo que mostrou menores de rua (cheios de crack na cabeça) atacando pedestres pela manha..... os menores assaltantes continuaram agindo sem serem importunados (mesmo com reforço do policiamento nenhum foi recolhido ou detido) mas a policia resolveu levar o cinco e seus guerreiros.

Absurdo total mas pelo menos propagada para a marcha na globo....o rj tv mostrou que os menores continuaram por lá e também mostrou os "guerreiros de jah na delegacia" Parece piada....defender seu ponto de vista e organizar uma marcha para mudança das leis num pode mas fumar crack e assaltar geral e depois ficar no mesmo lugar sem ser importunado pela policia pode.

Cinco e demais detidos.........tenho certeza que esse processo num vai dar em nada mas de qualquer forma me solidarizo a vcs...

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Apologia ao crime

Integrantes da Marcha da Maconha são detidos fazendo panfletagem pela legalização, na Lapa

Publicada em 23/04/2011 às 08h24m

Gabriel Mascarenhas

RIO - Quatro integrantes do movimento Marcha da Maconha foram detidos no início da madrugada deste sábado (23), distribuindo panfletos com o calendário das passeatas do grupo e frases em defesa da legalização da droga, na Rua Mem de Sá, na Lapa, Centro do Rio. Renato Athayde Silva, Thiago Tomazine, Adriano Caldas e Achille Lollo foram levados para a 5ª DP (Gomes Freire) e autuados por apologia ao crime. Orientados pelo advogado do grupo, eles afirmaram que só iram prestar depoimento em juízo e foram liberados.

23_MHB_rio_maconha.jpg

Além dos panfletos, o grupo carregava um cartaz. Dois integrantes usavam uma camisa com o nome do movimento. Os panfletos continham frases questionando por que a maconha não era legalizada; afirmando que é utilizada há anos para diversos fins; que, se vendida legalmente, poderia gerar recursos para o Estado; e que o comércio ilegal tem como consequências violência e corrupção.

Autor do texto e advogado do movimento, Gerardo Xavier Santiago considerou arbitrária e truculenta a atuação dos policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar, que prenderam os integrantes do grupo.

Ele citou decisões da Justiça favoráveis à realização da marcha (passeata que acontece anualmente em diversos estados) - como os habeas corpus preventivos, concedidos nos dois últimos anos - para

argumentar que a panfletagem não caracteriza apologia, mas, sim, a manifestação de um posicionamento político:

- Se ser favorável à mudança da legislação é crime, os abolicionistas deveriam ter ido para a cadeia no século IXX. Somos um movimento legítimo, que defende uma ideia. Ano passado, aconteceu a mesma coisa: detiveram integrantes do movimento que estavam panfletando, mas o Ministértio Público arquivou o procedimento. Só durante a ditadura pessoas foram presas em circunstâncias como essa. Vou analisar a possibilidade de entrar com uma representação por abuso de autoridade contra os policiais.

Delegado-adjunto da 5ª DP, Antônio Ferreira Bonfim Filho ratificou a interpretação do policiais militares, de que os rapazes estavam fazendo apologia ao uso de drogas:

- O Direito brasileiro não permite a apologia ao crime, seja ela explícita ou implícita. No caso deles, era explícita.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/04/23/integrantes-da-marcha-da-maconha-sao-detidos-fazendo-panfletagem-pela-legalizacao-na-lapa-924303899.asp#ixzz1KMw7psAY

© 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.

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http://andrebarrospolitica.blogspot.com/2011/04/4-presos-panfletando-marcha-da-maconha.html

4 PRESOS PANFLETANDO A MARCHA DA MACONHA

Nesta madrugada de 23 de abril, por volta de uma hora, fui à 5ª DP, porque Renato Cinco, Adriano Caldas, Thiago Tomazine e Aquile Lolo foram levados à Delegacia Policial por mais de dez policiais do Batalhão de Choque da PM, fortemente armados em três viaturas.

Este aparato policial prendeu os quatro militantes, porque estavam panfletando a Marcha da Maconha. Além dos panfletos, foram apreendidas 12 camisas e uma faixa. O capitão que comandava a operação chegou a dizer para eles pararem de panfletar que nada aconteceria. Conscientes de seus direitos e em defesa da Constituição, os militantes disseram que não iriam parar.

Levados, na Delegacia argumentei com o Delegado que tratava-se de prisão ilegal e que o Termo Circunstanciado não deveria ser lavrado, pois seria um abuso de autoridade. Falei que o Governador do Estado, Sérgio Cabral, e o Secretário do Meio Ambiente, Carlos Minc, defendem publicamente a legalidade da maconha e o segundo, inclusive, participa todo anos da Marcha da Maconha. Argumentei, também, que nos anos de 2009 e 2010, dois habeas corpus foram concedidos baseados no direito à liberdade de pensamento, opinião e expressão, bem como seu pressuposto que é o direito à liberdade de reunião, todos garantidos pela Constituição Federal e vasta legislação internacional de Direitos Humanos. Falei que estamos num Estado Democrático de Direito e a lavratura do termo era a criminalização da opinião.

O Delegado discordou de minhas ponderações, como já tinha feito anteriormente com o advogado Gerardo Santiago, que também está atuando no caso, e mandou lavrar o termo. Então, orientamos os militantes a prestarem depoimento apenas em Juízo e o Termo Circinstanciado foi lavrado no artigo 287, crime de apologia, e, como trata-se de crime de menor potencial ofensivo, após a assinatura do termo de compromisso de comparecer em Juízo, todos foram liberados. A mídia compareceu em peso e espero que o assunto seja tratado como um abuso à liberdade de opinião, além de ser uma total incoerência do poder executivo prender por apologia, quando o próprio governador e um Secretário de Estado defendem a mesma opinião. Então deveriam ser presos também, até porque suas declarações alcançam um universo de pessoa milhões de vezes superior ao de quatro pessoas entregando panfleto na Lapa.

A Marcha da Maconha do Rio de Janeiro está marcada para o dia 7 de maio de 2011, em Ipanema/Leblon no Jardim de Alah, às 14 horas.

ANDRÉ BARROS

Postado por André Barros às 05:19

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Já viram este daqui???

No Blog de um policial

http://abordagempolicial.com/2011/04/em-defesa-da-marcha-da-maconha/

Em defesa da Marcha da Maconha

23

abr

2011

Em: Debate Drogas, Opinião

Autor: Danillo Ferreira

A Marcha da Maconha é um movimento já conhecido nacionalmente, principalmente pelas tentativas reiteradas de proibição que alguns governos tomaram para que a Marcha não ocorresse em suas ruas. O movimento nada mais é que uma proposição à sociedade de mudança de legislação, similar às manifestações que os policiais fazem reivindicando mudança de plano de carreira, mudança salarial etc. No caso da Marcha, a proposição é a legalização do consumo e comércio da Cannabis Sativa no Brasil. Num Estado de Direito, é legítimo e desejável que os grupos sociais defendam seus interesses (e os da sociedade) de modo pacífico.

Sempre há a justificativa da apologia ao uso, e não a apologia à reforma legislativa, durante as marchas. Nunca fui a uma Marcha da Maconha, mas tenho visto materiais de campanha e textos falando sobre suas reivindicações, e até hoje não vi algo que se assemelhe a “apologia ao uso” de drogas – nada indecente como as propagandas de cerveja, por exemplo. Também dizem que nessas marchas “as pessoas fazem suas reivindicações fumando droga”, e tudo acaba em algazarra. Se isso de fato ocorre, lamento muito, pois os que assim fazem deixam de lutar por uma causa profundamente relevante, para igualar a marcha a eventos como o carnaval, em que pessoas morrem em decorrência do uso drogas de todos os tipos que se pode imaginar, principalmente o álcool – apesar de ninguém nunca ter sugerido seriamente o cancelamento do carnaval.

Neste contexto, me surpreende a notícia que O Globo divulgou hoje, informando que participantes da marcha da maconha foram presos e autuados por estarem distribuindo este panfleto:

Não posso ser leviano e condenar os policiais envolvidos na ocorrência. Não sei ao certo em que contexto se deu a prisão, mas se ela decorre apenas da distribuição dos panfletos por parte dos manifestantes, ela foi injusta e desnecessária, ilegal, desrespeitosa a todos aqueles que enaltecem o direito à liberdade de expressão e o próprio Estado de Direito. Se não se pode reivindicar mudança legislativa no país, estamos fadados à manutenção do status quo, e questões como nossa PEC 300, por exemplo, caros policiais, estarão condenadas eternamente à condição de sonho inatingível.

A Marcha é legal e legítima, por isso faço a defesa de sua existência, que se confunde com o meu direito de propor reformas legais. Ao mesmo tempo, sou a favor do pleito defendido na Marcha: a legalização do consumo e comércio da maconha. Só espero não ser preso por causa disso.

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Já viram este daqui???

No Blog de um policial

http://abordagempolicial.com/2011/04/em-defesa-da-marcha-da-maconha/

Em defesa da Marcha da Maconha

23

abr

2011

Em: Debate Drogas, Opinião

Autor: Danillo Ferreira

A Marcha da Maconha é um movimento já conhecido nacionalmente, principalmente pelas tentativas reiteradas de proibição que alguns governos tomaram para que a Marcha não ocorresse em suas ruas. O movimento nada mais é que uma proposição à sociedade de mudança de legislação, similar às manifestações que os policiais fazem reivindicando mudança de plano de carreira, mudança salarial etc. No caso da Marcha, a proposição é a legalização do consumo e comércio da Cannabis Sativa no Brasil. Num Estado de Direito, é legítimo e desejável que os grupos sociais defendam seus interesses (e os da sociedade) de modo pacífico.

Sempre há a justificativa da apologia ao uso, e não a apologia à reforma legislativa, durante as marchas. Nunca fui a uma Marcha da Maconha, mas tenho visto materiais de campanha e textos falando sobre suas reivindicações, e até hoje não vi algo que se assemelhe a “apologia ao uso” de drogas – nada indecente como as propagandas de cerveja, por exemplo. Também dizem que nessas marchas “as pessoas fazem suas reivindicações fumando droga”, e tudo acaba em algazarra. Se isso de fato ocorre, lamento muito, pois os que assim fazem deixam de lutar por uma causa profundamente relevante, para igualar a marcha a eventos como o carnaval, em que pessoas morrem em decorrência do uso drogas de todos os tipos que se pode imaginar, principalmente o álcool – apesar de ninguém nunca ter sugerido seriamente o cancelamento do carnaval.

Neste contexto, me surpreende a notícia que O Globo divulgou hoje, informando que participantes da marcha da maconha foram presos e autuados por estarem distribuindo este panfleto:

Não posso ser leviano e condenar os policiais envolvidos na ocorrência. Não sei ao certo em que contexto se deu a prisão, mas se ela decorre apenas da distribuição dos panfletos por parte dos manifestantes, ela foi injusta e desnecessária, ilegal, desrespeitosa a todos aqueles que enaltecem o direito à liberdade de expressão e o próprio Estado de Direito. Se não se pode reivindicar mudança legislativa no país, estamos fadados à manutenção do status quo, e questões como nossa PEC 300, por exemplo, caros policiais, estarão condenadas eternamente à condição de sonho inatingível.

A Marcha é legal e legítima, por isso faço a defesa de sua existência, que se confunde com o meu direito de propor reformas legais. Ao mesmo tempo, sou a favor do pleito defendido na Marcha: a legalização do consumo e comércio da maconha. Só espero não ser preso por causa disso.

A esperança é essa né?

De ter gente que pensa ainda...

Parabéns ao Blog abordagem Policial

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