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Justiça Proíbe Marcha Da Maconha Em São Paulo


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  • Usuário Growroom

marchamos.

Rolou neonazista aplaudindo e sendo protegido pela PM

Rolou bomba de efeito moral

Rolou gas lacrimogenio

Rolou Bala de borracha

Rolou gas de pimenta

Mas fizemos a nossa parte.

Só digo uma coisa, teve gente sim jogando coisa na PM, antes de eles atirarem, e tinha muita gente fumando a santa erva durante a marcha, a galera poderia ter pensado melhor um pouco, tavez eles viessem com menos violencia.

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Guest HINDUKUSH

Valeu muito a todos que representaram na Marcha de São Paulo, mesmo o sistema querendo impedir, a galera foi e deu o recado, não vamos recuar mais, não tem como estes hipôcritas quererem nos manter criminalizados.

Pra cima deles galera, ano que vêm nossas fileiras vão engrossar.

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  • Usuário Growroom

Olá pessoal, sou economista, maconheiro, novato aqui e fã deste espaço que me fortalece a cada dia quando aqui acesso, isto é, estou acessando já a algum tempo este espaço, só não havia me cadastrado pra valer mesmo, mas agora a briga também é minha!!!! confesso que estou emocionado com a coragem de toda a irmandade que fizeram sacudir os noticiários desse nosso Brasil problemático enfim, isto é, a galera de São Paulo (e etc.) que enfrentou um Golias hoje (vejo como uma vitória, desculpe minha ingênua sinceridade). E também falar da irmandade do Rio de Janeiro (e etc.) , que fizeram uma linda marcha, parabéns. Aos nossos heróis e heroínas de hoje fica meu etérno respeito parabéns.

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  • Usuário Growroom

Fala galera,

Já postei isso aqui no notícias, mas vou postar de novo aqui.

Vou fazer um relato da minha experiência vivida hoje, 21 de Maio de 2011, na Marcha em SP.

Cheguei de onibus e decidi descer só depois do MASP pra sacar o movimento de dentro do buzão. Tinha mais policia na frente do trianon do que galera no MASP. Já gelou a barriga, parece que foi uma premonição do que ia rolar.

Depois apareceram aqueles neonazi. Passei na frente deles segurando meu cartaz, pacificamente. Argumentos fracos, facilmente derrubáveis.

Daí durante a marcha foi isso aí que vcs viram. Os gambés esperaram a galera sair do MASP e marchar pela Paulista no sentido Consolação, para depois atacar PELAS COSTAS com gás lacrimogênio. Começaram a trotar (porco trota?) fazendo a galera ter que marchar mais rápido. Famílias, crianças, pessoas que passavam pela rua, além dos manifestantes, sentiram o ardor do gás lacrimogênio. Eu mesmo tive que dar uma parada, e vi um maluco pegar aqueles tubos de ar verticais que costumam ficar em frente a loja de automóveis, e colocar no rosto o jato de ar pra aliviar o ardor. Peguei um pouco do ar pra aliviar meus olhos também.

De repente me vi ao lado da linha da tropa de choque que estava efetuando os disparos contra a multidão. Ficamos eu e mais duas pessoas gritando na orelha deles "não atira", "sem violência!" durante algum tempo. Fiquei com meu cartaz "Debater as leis não é crime, é democracia" na cara deles. Um dos gambés olhou pra mim e levantou a mão, de tonfa em punho, em sinal de intimidação. Apesar disso, ali era um lugar seguro pra ficar, pois eu não portava nenhum emblema da folha, nem camisa do bob marley, e estava cercado de fotógrafos e cinegrafistas.

Mas o trote dos porcos era intenso, e fomos ficando pra trás. Quando atingi a praça Rooselvelt, me deparei com um bloqueio feito por motocicletas. Perguntei pro policial se podia passar, ele me respondeu: "lógico que não, você não está vendo as motos?".

Depois cheguei na Praça D. J. Gaspar onde a galera se concentrou. Após a chegada de um grupo, a marcha foi em direção à DP da estados unidos com a augusta pra fazer pressão e soltar os irmãos que ainda estavam detidos. A decisão de ir para lá foi tomada exatamente as 4:20, motivo de alegria geral da massa. Aliás, vi MUITA galera queimando um, até uns bem verdinhos pelo odor, viu? Particularmente eu acho isso maior queima filme, dá razão pros apologistas. E posso garantir que não eram indivíduos infiltrados, era mulecada com camisa do bob.

No caminho para a DP, abandonei a marcha pois tinha marcado de encontrar minha mulher e minha filha ali perto. Imaginei que se ela visse as noticias ou ouvisse os tiros ficaria preocupada (perdi meu celular ontem). Virei meu rumo, deu uma olhada geral na galera andando. Joguei meu cartaz no lixo, e pensei se não estava jogando meus ideais no lixo também.

Então passei na frente da Praça Roosevelt (era caminho) e presenciei de novo a tropa de choque jogando bombas de gás em um pequeno grupo. Fiquei observando do outro lado da rua, no meio fio, e senti fala do meu cartaz.

Há uns 2 quarteirões dali encontrei um conhecido do bairro que não via há anos, maior coincidência. Quando falei da marcha, ele falou: "eu até fumo um, mas acho maior pagação essa marcha, não é porque eu bebo que vou sair bebendo na rua". Porra, se um maconheiro pensa assim, imagina o resto? Desanimei.

Gente, foi muito foda o que aconteceu. Estou chocado até agora, vendo os vídeos e contando pra minha mulher. Espero que essa barbárie rode pela sociedade e ajude a mudar essa porra. São Paulo é muito reacionária, meu deus. Tinha pouquíssima gente pro número de maconheiros que tem na cidade. Os manifestantes eram jovens em sua maioria. O dia em que advogados, atores, medicos, engenheiros, etc se juntarem a marcha o impacto será muito maior. Com todo o respeito, mas a maconheirada de SP em geral foi omissa. Parece que estão curtindo fumar prensado sujo de sangue - porém justiça seja feita para quem estava lá correndo e com os olhos e mucosas ardendo. Proibição, neonazis e violência policial aplaudida pela burguesia. Cito o Criolo: Não existe amor em SP. Falo porque sou daqui.

Grande abraço aos irmãos e irmãs que, mesmo com o governo tentando amordaçar foram lá dar o recado.

PAZ!

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  • Usuário Growroom

Desembargador que proibiu Marcha da Maconha em SP foi condenado por agressão

Teodomiro Mendez foi condenado por espancar um empreiteiro e um servente no interior da delegacia de polícia de Campos do Jordão

fonte: Ricardo Galhardo, iG São Paulo | 23/05/2011 16:28

O desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo Teodomiro Mendez, que na última sexta-feira proibiu a Marcha da Maconha alegando que a manifestação era uma desculpa para o uso público de drogas, foi condenado a quatro meses e 20 dias de prisão, em 1999, por ter espancado o empreiteiro Walter Francisco da Silva e o servente Benedito da Silva Filho no interior da delegacia de polícia de Campos do Jordão, em 1993.

O desembargador e o investigador de Polícia Renato dos Santos Filho, que também foi condenado por participar das agressões, não foram presos porque já haviam se passado seis anos desde o crime e, portanto, a pena prescreveu. Ele foi condenado pelo órgão especial do próprio TJ-SP.

Teodomiro Mendez também foi condenado em primeira instância a pagar indenização por danos morais ao empreiteiro e ao servente. O valor da causa é de R$ 695 mil. O desembargador recorreu da sentença. A apelação será julgada pelo TJ-SP.

Segundo relatos das vítimas reproduzidos no acórdão que condenou o desembargador, o empreiteiro e o servente foram detidos por volta das 16h do dia 1º de julho de 1993. Eles foram identificados pelo porteiro do condomínio Véu da Noiva, em Campos do Jordão, como responsáveis pelo furto de uma máquina de lavar roupa da casa do desembargador.

Eles negaram a autoria do crime e o inquérito do no qual eram acusados de furto foi arquivado a pedido do Ministério Público em 1997.

De acordo com o relato, Mendez teria saído de São Paulo, onde ocupava à época o cargo de desembargador do TJ-SP, e chagado à delegacia com o investigador Santos. Com autorização do delegado os dois entraram na cela do empreiteiro com o objetivo de conseguir uma confissão.

Como o empreiteiro se recusava a confessar, Santos teria iniciado uma sessão de espancamento. Com um corte na cabeça e cuspindo sangue, Walter Silva pediu que o desembargador interviesse em seu favor. Mendez teria respondido então: “Ele (Santos) vai parar, quem vai bater agora sou eu”.

A camisa rasgada do empreiteiro deixou à mostra a cicatriz de uma cirurgia renal feita poucos dias antes. O desembargador, ainda segundo o acórdão, percebeu a marca e começou a bater no local da cirurgia. Conforme a vítima, Mendez o agrediu com um soco na nuca, uma cabeçada na testa, chutes e mais socos no abdômen e no rosto.

Depois o desembargador e o policial foram para a cela de Benedito. O servente também teria sido agredido com socos e chutes para que confessasse o crime. Benedito negou até o momento em que o desembargador encostou o cano de um revólver na sua orelha e, finalmente, confessou. Depois, em juízo, Benedito voltou a negar o crime.

Dias depois o desembargador teria se gabado das agressões em uma conversa presenciada por um marceneiro que serviu de testemunha de acusação.

O desembargador foi procurado por meio da assessoria de imprensa do TJ-SP mas não foi localizado. O iG procurou também a advogada de Mendez, Maria Eduarda Azevedo Oliveira, que não retornou as ligações. O Conselho Nacional de Justiça não informou se o desembargador responde a algum processo administrativo. Segundo o CNJ, todos os processos envolvendo magistrados são sigilosos.

Essa é a Justiça paulista....

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