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Marcha Da Maconha 2011 - Porto Alegre


Bas

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Marcha da Maconha ocorre em Porto Alegre sem repressão da polícia

Manifestação foi pacífica no Parque da Redenção, na capital gaúcha, após confrontos em São Paulo

Um dia depois de a Polícia Militar de São Paulo ter reprimido a "Marcha da Maconha" realizada na capital paulista, os "maconheiros" de Porto Alegre realizaram sua manifestação neste domingo praticamente sem a presença da polícia. Apenas uma viatura com três policiais esteve no começo da concentração, que transcorreu bem humorada e sem transtornos até o final.

"Dilma Roussef, fumar maconha alivia o estresse"; "arroz, feijão, maconha e educação"; "maconheiro sim, criminoso não", "o latifúndio é uma vergonha, reforma agrária para plantar maconha"; gritavam os manifestantes, entre sambas de Bezerra da Silva.

Pelo menos 500 pessoas participaram da Marcha da Maconha em Porto Alegre, que foi realizada na tarde deste domingo no Parque da Redenção, tradicional ponto de encontro da cidade no final de semana. Ao contrário do que ocorreu em São Paulo, não houve proibição da Justiça.

Segundo o advogado Leonardo Günter, 30 anos, integrante do coletivo "Princípio Ativo", um dos organizadores da marcha, as últimas três edições haviam acontecido com a concessão, pela Justiça, de um habeas corpus preventivo. Neste ano, nem o habeas foi necessário. Uma reunião com representantes do Ministério Público, da Polícia Militar e da Polícia Civil na última sexta colocou na "legalidade" a caminhada em defesa da legalização da maconha. "A livre manifestação é um direito, e não um crime", comentou Leonardo.

"Estamos de parabéns", festejou, Belchior Amaral, 28 anos, também organizador do protesto. "Não estamos incentivando o consumo. A marcha é pela legalização da maconha, mas também pela liberdade de expressão. Foi uma vergonha o que aconteceu em São Paulo. Houve uma coação à liberdade de expressão", completou.

A concentração dos manifestantes começou por volta das 14 horas, com um espetáculo de teatro de rua em frente ao Monumento ao Expedicionário, no Parque da Redenção. Aos poucos, os participantes da marcha, a maioria jovens, chegaram trazendo cartazes em defesa da legalização da maconha no Brasil.

Cerca de 500 pessoas participaram da manifestação em Porto Alegre

Com o auxílio de um megafone, os manifestantes faziam breves discursos contra a repressão aos usuários de maconha. "Aqui somos só pelo verde", argumentava um dos integrantes da marcha durante um "debate" com uma senhora que se dizia contra o incentivo ao uso de drogas. O engenheiro civil Fernando de Carvalho aproveitou a ocasião e entregou um "ensaio sobre a legalização da maconha" aos organizadores do protesto.

Um grupo musical embalava outra parte da pequena multidão com uma paródia de uma canção do folclore gaúcho, transformada em "Ai bota aqui, ai bota ali um baseadinho". "Uma pequena parcela dos usuários da maconha têm problemas, e estes precisam ser atendidos pelo sistema de saúde. O que gera dano aos usuários é buscar a droga na ilegalidade. Se continuarmos deixando a maconha na ilegalidade, vai continuar havendo tráfico e corrupção", defendeu Belchior Amaral.

A caminhada começou pouco depois das 16h, dando uma volta no próprio Parque da Redenção, sem o acompanhamento da Polícia Militar. Por alguns minutos, os manifestantes ocuparam a avenida João Pessoa, mas logo o trânsito foi liberado e não houve incidentes. A Marcha da Maconha terminou em outro ponto do parque, quando os manifestantes sentaram no gramado e continuaram com seus cantos bem-humorados.

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  • Usuário Growroom

Foi pacífica sim.

Ano passado tinha mais policiais do que maconheiros.

Ontem, vi apenas duas viaturas da Brigada durante todo o percurso e este ano tinha quase o dobro de pessoas, comparando com o ano passado.

Aproveitei e distribuí alguns pafletos e adesivos do GR.

Pena eu não ter levado nenhuma máquina para o registro.

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  • Usuário Growroom

Foi pacífica sim.

Ano passado tinha mais policiais do que maconheiros.

Ontem, vi apenas duas viaturas da Brigada durante todo o percurso e este ano tinha quase o dobro de pessoas, comparando com o ano passado.

Aproveitei e distribuí alguns pafletos e adesivos do GR.

Pena eu não ter levado nenhuma máquina para o registro.

Quantas pessoas tinham na marcha mais ou menos aí em Poa?

Sds

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    • Salve galera, tudo certo?! Alguns anos sem entrar aqui na casinha, mas como eu vi que tem alguns Growers retornando à casa e outros novos chegando, resolvi postar uma "atualização jurídica" (que não é tããão atual assim) para todos os usuários que já "rodaram/caíram" nesses anos todos de cultivo!!  Todos nós sabemos do julgamento do RE 635.659 (Recurso no STF para descriminalização do porte de maconha), agora chegou o momento de revisar as antigas condenações.  Sabe aquela transação penal assinada? Aquela condenação pelo 28 (que não foi declarada inconstitucional na época)?? Aquela condenação do seu amigo pelo 33, mas que se enquadrava nos parametros de um grower??? Pois então, chegou o momento de revisar todos esses processos para "limpar" a ficha de todos(as) os(as) manos(as) jardineiros(as)!! "O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) dará início, em 30 de junho, ao mutirão nacional para revisar a situação de pessoas presas e/ou condenadas por porte de até 40 gramas de maconha ou seis plantas fêmeas. A realização do mutirão cumpre determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) ao julgar recurso sobre o tema em junho de 2024, que resultou na fixação de parâmetros para diferenciar o porte de maconha para uso pessoal do tráfico. Entre o dia 30 de junho e 30 de julho, os tribunais da Justiça Estadual e regionais federais farão um esforço concentrado para rever casos de pessoas que foram condenadas por tráfico de drogas, mas que atendam aos critérios do STF: terem sidos detidos com menos 40 gramas ou 6 pés de maconha para uso pessoal, não estarem em posse de outras drogas e não apresentem outros elementos que indiquem possível tráfico de drogas. De acordo com da Portaria CNJ n. 167/2025, os tribunais atuarão simultaneamente para levantar os processos que possam se enquadrar nos critérios de revisão até o dia 26 de junho. Este é o primeiro mutirão realizado no contexto do plano Pena Justa, mobilização nacional para enfrentar a situação inconstitucional dos presídios reconhecida em 2023 pelo STF. O CNJ convidará representantes dos tribunais que atuarão diretamente na realização do mutirão para uma reunião de alinhamento na próxima semana, além de disponibilizar o Caderno de Orientações." LINK DO CNJ Caso o seu caso se enquadre, ou conheça alguém que também passou por essas situações, sugerimos buscar um Advogado de confiança ou entrar em contato aqui neste tópico mesmo com algum dos Consultores Jurídicos aqui da casinha mesmo!! Bless~~
    • Curitiba é sempre pior parte hahahaha!
    • o teu chegou? o meu já passou por Curitiba mas tá devagar (pelo menos o pior já passou) kkkkkkkkkk
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