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Marcha Da Maconha 2011 - Curitiba


mary.wanna

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  • Usuário Growroom

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Manifestantes também "fumaram" um baseado gigante, feito de papel de jorna

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Ao contrário do que ocorreu no sábado em São Paulo, a Marcha pela Liberdade de Expressão em Curitiba não registrou confrontos com a polícia. Cerca de 200 pessoas percorreram neste domingo as ruas do Centro - que estava praticamente vazio. Alguns manifestantes até fumaram maconha durante o evento, que se tornou pela liberdade de expressão depois que a Marcha da Maconha, ideia inicial dos organizadores, foi proibida na última quinta-feira pela Justiça paranaense. Os deputados federal Fernando Francischini (PSDB-PR) e estadual Leonaldo Paranhos (PSC) entraram com medida cautelar alegando que o evento faria apologia ao uso da droga.

Na prática, o que aconteceu hoje foi uma Marcha da Maconha. Muitos manifestantes usaram camisetas com estampas que traziam a folha da droga. Cartazes informavam que as pessoas não podem ser reprimidas apenas porque fumam maconha. Durante a passeata, alguns manifestantes carregaram uma faixa com a palavra "censura". Ao final, outros simularam estarem fumando um baseado gigante, feito de papel de jornal. Para completar, os participantes gritavam frases como "Sou maconheiro, com muito orgulho, com muito amor", que ecoavam no calçadão da rua XV de Novembro, normalmente um dos locais mais movimentados de Curitiba, mas que hoje estava praticamente deserto.

Tudo isso aconteceu apesar das orientações das lideranças da marcha de não se fazer nada relacionado à maconha. Também houve pedidos para não confrontar os policiais, caso ocorresse uma aproximação. A Polícia Militar apareceu apenas no final da passeata, na Boca Maldita, tradicional local de manifestações no centro de Curitiba. Duas viaturas foram até a região, mas os policiais apenas observaram a movimentação final do grupo.

Um dos líderes do movimento, Shardie Casagrande, acredita que houve uma "desmobilização" entre os potenciais participantes diante da proibição da Marcha da Maconha e os confrontos de ontem em São Paulo. "Nós só queremos poder de voz, de poder conversar sobre esse assunto. Essa discussão vai ter que acontecer em algum momento, assim como a legalização vai acontecer em algum momento", afirmou.

De acordo com ele, a legalização da maconha forçaria a redução do tráfico de drogas, além dos benefícios na área medicinal. Poderia ainda ser usada no tratamento de dependentes químicos das drogas consideradas mais pesadas, como cocaína e crack. A proposta seria restringir o consumo de maconha para maiores de 21 anos e em determinados locais, seguindo o mesmo princípio da lei antifumo vigente hoje em vários Estados brasileiros. "Nós queremos levar o tabaco e o álcool para esse mesmo patamar", comentou Casagrande.

O comerciante Jonny Ratier levou para a concentração da marcha folhas de seda, encontradas em lojas de conveniência e em outros estabelecimentos, e usadas para enrolar cigarros de tabaco e também de maconha. Ele disse que quis levar o produto para mostrar como a discussão sobre o assunto deve ser ampla. "Legalizando o uso da maconha, muitas famílias não teriam tanto problemas com traficantes. Cada um pode plantar e fazer consumo próprio", contou.

FONTE:TERRA

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    • Salve galera, tudo certo?! Alguns anos sem entrar aqui na casinha, mas como eu vi que tem alguns Growers retornando à casa e outros novos chegando, resolvi postar uma "atualização jurídica" (que não é tããão atual assim) para todos os usuários que já "rodaram/caíram" nesses anos todos de cultivo!!  Todos nós sabemos do julgamento do RE 635.659 (Recurso no STF para descriminalização do porte de maconha), agora chegou o momento de revisar as antigas condenações.  Sabe aquela transação penal assinada? Aquela condenação pelo 28 (que não foi declarada inconstitucional na época)?? Aquela condenação do seu amigo pelo 33, mas que se enquadrava nos parametros de um grower??? Pois então, chegou o momento de revisar todos esses processos para "limpar" a ficha de todos(as) os(as) manos(as) jardineiros(as)!! "O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) dará início, em 30 de junho, ao mutirão nacional para revisar a situação de pessoas presas e/ou condenadas por porte de até 40 gramas de maconha ou seis plantas fêmeas. A realização do mutirão cumpre determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) ao julgar recurso sobre o tema em junho de 2024, que resultou na fixação de parâmetros para diferenciar o porte de maconha para uso pessoal do tráfico. Entre o dia 30 de junho e 30 de julho, os tribunais da Justiça Estadual e regionais federais farão um esforço concentrado para rever casos de pessoas que foram condenadas por tráfico de drogas, mas que atendam aos critérios do STF: terem sidos detidos com menos 40 gramas ou 6 pés de maconha para uso pessoal, não estarem em posse de outras drogas e não apresentem outros elementos que indiquem possível tráfico de drogas. De acordo com da Portaria CNJ n. 167/2025, os tribunais atuarão simultaneamente para levantar os processos que possam se enquadrar nos critérios de revisão até o dia 26 de junho. Este é o primeiro mutirão realizado no contexto do plano Pena Justa, mobilização nacional para enfrentar a situação inconstitucional dos presídios reconhecida em 2023 pelo STF. O CNJ convidará representantes dos tribunais que atuarão diretamente na realização do mutirão para uma reunião de alinhamento na próxima semana, além de disponibilizar o Caderno de Orientações." LINK DO CNJ Caso o seu caso se enquadre, ou conheça alguém que também passou por essas situações, sugerimos buscar um Advogado de confiança ou entrar em contato aqui neste tópico mesmo com algum dos Consultores Jurídicos aqui da casinha mesmo!! Bless~~
    • Curitiba é sempre pior parte hahahaha!
    • o teu chegou? o meu já passou por Curitiba mas tá devagar (pelo menos o pior já passou) kkkkkkkkkk
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