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Blog Da Veja Discorda De Reinaldo Azevedo


dodoverde

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  • Usuário Growroom

Esperei para ver e comentar depois. Acho inacreditável a repressão à Marcha da Maconha em São Paulo.

Não que eu seja usuário. Deixo bem claro que não sou. Já tive oportunidades de me tornar e nunca aderi. Pelo contrário, conheço pessoas que “fumam” há décadas. E dentro do meu modesto conhecimento, pois não sou médico nem especialista, tenho a impressão de que se tornam mais lentas, menos focadas em seus objetivos. E que a maconha acaba resolvendo ansiedades necessárias para enfrentar os grandes desafios da vida. Por outro lado sei que o uso medicinal já está aprovado na Califórnia. Faz bem para algumas doenças.

Mas acho uma hipocrisia proibirem a Marcha da Maconha. Primeiro, porque todo cidadão tem direito de se expressar. Eu posso ser contra uma opinião. Mas sou a favor do direito da pessoa expressá-la em termos legais. É óbvio que na marcha não poderia haver o alegado consumo da dita cuja, pois é proibido. A hipocrisia maior é a proibição nos termos de hoje em dia. Mas falar isso é chover no molhado.

O fato é que qualquer adolescente hoje é exposto à maconha. Seja pelos colegas de escola, pelos amigos do bairro, até por familiares. Se quiser comprar, arruma com facilidade. E toda a sociedade sabe disso. Isso só significa uma coisa: do jeito que está não funciona. Nem a proibição, nem o barulho em torno de uma simples marcha.

Pelo contrário: a marcha é o ponto de partida para uma reflexão sobre a política em relação ao uso e controle da maconha e, por extensão, de todas as drogas ilícitas. O ideal seria que ela acontecesse, as pessoas fossem ouvidas, e a discussão tomasse um rumo sério.

Por enquanto, é a política da avestruz. Sabe-se que o consumo é grande e que está bem pertinho de todos nós. Mas escondemos a cabeça para fingir que não é bem assim. O resultado é que, a cada dia, mais pessoas experimentam. E adquirem o hábito. Mais traficantes vendem. Mas autoridades reprimem. Todo mundo briga, grita e nada se resolve. A não ser as finanças — alguém já ouviu falar que filho de rico cumpre pena por uso de maconha?

É um círculo vicioso que até agora não levou a lugar nenhum.

Uma nova marcha está sendo anunciada para sábado que vem. Tomara que desta vez seja em paz!

Veja SP

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  • Usuário Growroom

Olha a pérola gente;

Laranjão e Reynaldo Azedo fazendo um troca-troca (de infos sobre a legalização);

"Aquele “UM” do Fantástico, o professor Laranjeira, contra os 12 pró-descriminação da maconha escreve a este blog. E conta como teve de sair de um debate escoltado por seguranças para não apanhar de maconheiro

Escrevi ontem um post tratando daquele editorial disfarçado de reportagem, apresentado no “Fantástico” no domingo, favorável à descriminação da maconha. DOZE pessoas falaram direta ou indiretamente em favor da descriminação da maconha — chamada ali de “regulamentação” (?) — e apenas UMA contra, justamente aquele que é um de nossos maiores e mais experientes especialistas no tema, o psiquiatra Ronaldo Laranjeira. Ele não é um abelhudo, mas um estudioso. Ele não é um “achista”, mas alguém com vasta experiência clínica. As pessoas com as quais ele lida não são feitas de papel e estatística, mas de carne e osso. No texto, alerto os especialistas “não-alinhados” com a metafísica influente para as armadilhas que a imprensa tem criado contra algumas personalidades quando se trata de debater alguns temas.

E até citei exemplos: no jornalismo contemporâneo, quando querem debater maconha, aquecimento global, Código Florestal ou estado palestino, quase sempre aqueles que se opõem à descriminação das drogas, que consideram apocalípticas as teorias do aquecimento, que vêem avanços no código ou que avaliam que não haverá paz no conflito israelo-palestino enquanto houver terrorismo são tratados como esquisitas exceções. Convidados a se pronunciar, são apenas o tributo que o vício — sem trocadilho — está prestando à virtude. São chamados para que fique claro que são minoria, que são pessoas em extinção, que estão contra o bom senso. São chamados para que pareça, pelo contraste numérico, que seis adversários intelectuais têm razão.

Pois bem, eu tenho a honra de ter Laranjeira entre os leitores desta página. Ele manda um comentário muito instrutivo para o blog, que reproduzo abaixo. Relata uma outra circunstância em que também foi chamado para um debate sobre drogas e teve de sair do local escoltado por seguranças. Por quê? Porque não era um debate, mas um happening, uma outra manifestação daquilo que o Fantástico apresentou no domingo. Laranjeira é um homem corajoso. Deixa claro que conhece todos os instrumentos de manipulação do debate disponíveis na praça e diz que vai continuar a debater. Tem o meu apoio, professor, e o da imensa maioria dos milhares que lêem este blog. Pode não ser grande coisa. Mas existimos, esse é o fato. Leiam o seu relato.

*

Caro Reinaldo,

Sou leitor diário do seu blog e respeito muito o que você escreve e concordo com a maioria das idéias. Em especial, concordo com o falso debate sobre a legalização das drogas. No fundo, é um tema que tem um apelo para a população de Ipanema e Vila Madalena, ou o seu equivalente em cada estado.

Tenho adotado a política pessoal de sempre atender aos jornalistas, mesmo quando fica claro que sou o “caretão de plantão”. Minha intenção é tentar pelo menos fazer um contraponto às muitas das idéias que considero simplistas e salvacionistas. Ou seja, as pessoas defendem que, ao termos maiores facilidades de acesso às drogas, resolveremos os problemas. Somente a força da irracionalidade e do pensamento mágico pode sustentar esse castelo de areia conceitual.

Você mencionou que, na matéria do Fantástico, a proporção foi de 12 pessoas favoráveis e somente eu fui o contraponto. E você usou até mesmo a expressão “desrespeitoso”. Isso tem ocorrido sempre. O pior que passei foi num debate na Folha de S. Paulo, manipulado pelo jornalista Gilberto Dimenstein. Ele colocou quatro favoráveis à maconha contra dois. Além disso, tinha uma platéia absolutamente hostil e que não deixava nem mesmo eu começar qualquer tipo de argumento contra a legalização. Aquela, com certeza, foi uma experiência de desrespeito. Pela primeira vez na minha vida, eu saí de um debate intelectual escoltado por dois seguranças da FSP, pois o lobby dos maconheiros queria me bater.

Enfim, desculpas por me alongar, mas esse debate, infelizmente, vai longe, não porque seja uma prioridade, mas porque um grupo significativo de pessoas, como FHC, Globo, jornalistas, parte do judiciário e o lobby da maconha vão querer fazer história.

Eu defendo um plebiscito para esse assunto. Valeria a pena.

Abraços,

Ronaldo Laranjeira

Professor Titular de Psiquiatria da UNIFESP"

São fãs mútuos quem diria?

Quem foi no debate da Falha de SP hein? Afinal pq não sentaram a mão nesse safado????? :rastabannab:

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  • Usuário Growroom

Esse tipo de gente se atrai mesmo, que nem mosca na merda. Se bem que nesse caso estao ambos mais pra merda do que pra mosca.

A melhor parte que eu achei foi isso:

Pois bem, eu tenho a honra de ter Laranjeira entre os leitores desta página. Ele manda um comentário muito instrutivo para o blog, que reproduzo abaixo. Relata uma outra circunstância em que também foi chamado para um debate sobre drogas e teve de sair do local escoltado por seguranças. Por quê? Porque não era um debate, mas um happening, uma outra manifestação daquilo que o Fantástico apresentou no domingo. Laranjeira é um homem corajoso. Deixa claro que conhece todos os instrumentos de manipulação do debate disponíveis na praça e diz que vai continuar a debater. Tem o meu apoio, professor, e o da imensa maioria dos milhares que lêem este blog. Pode não ser grande coisa. Mas existimos, esse é o fato. Leiam o seu relato.

"Conhece todos os instrumentos de manipulacao do debate disponiveis na praca". HAHAHAHAHAH

Deu pra ver no video do debate da folha como ele se deu bem!!

Outra:

Tenho adotado a política pessoal de sempre atender aos jornalistas, mesmo quando fica claro que sou o “caretão de plantão”. Minha intenção é tentar pelo menos fazer um contraponto às muitas das idéias que considero simplistas e salvacionistas. Ou seja, as pessoas defendem que, ao termos maiores facilidades de acesso às drogas, resolveremos os problemas. Somente a força da irracionalidade e do pensamento mágico pode sustentar esse castelo de areia conceitual.

Tudo que eh comentado sobre ampliacao do tratamento pra dependentes, controle de qualidade, regulamentacao da venda e producao, campanhas de educacao, enfraquecimento do trafico e etc ele traduz como "maiores facilidades de acesso as drogas", como se fosse isso que o movimento pregasse e como se atualmente nao fosse ridiculamente facil se obter qualquer droga...

E ele vem falar em "instrumentos de manipulacao do debate"??? Fala serio..

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  • Usuário Growroom

Nao tenho nem palavras pra expressar meu desprezo pelo laranjoide.......

E hj ainda ouvi de umamigo ex-maconheiro,atual bebum de carteirinha , que nem daqui 60 anos o Brasil legaliza...

VEREMOS huelga3wl.gif

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  • Usuário Growroom

po comedia ali ainda fala que ele eh um dos melhores do país...... que trata pessoas e tal....

nao foi aqui mesmo que tinha um cara q passou pela clinica dele e so fez perder dinheiro?? foi maltratado e sei la o que.

esse cara eh maior seven, quer se promover.

Dr. carlini sim entende das coisas...

Foi arrestado,abduzido violentamente e mantido contra a vontade em cárcere privado pelo BAGACEIRA...

:casacaiu: :casacaiu: CASO DE POLICIA :casacaiu: :casacaiu:

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  • Usuário Growroom

Fato: com uma boa política de drogas menos pessoas utilizaram as clínicas do laranja podre.

Essas clínicas crentes são uma merda, tive uma experiência pessoal, minha cunhada ficou internada numa. Além de ter que pagar uma mensalidade, trabalhou numa fazenda. Isso que eles recebem várias doações de comida e outros bens, ou seja, lucro em dobro.

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