Governo Evita Comentar A Cruzada De Fhc Pela Descriminalização

[Bas]

Clipping do Governo Brasileiro

GOVERNO EVITA COMENTAR A CRUZADA DE FHC PELA DESCRIMINALIZAÇÃO

GOVERNO SILENCIA NO DEBATE SOBRE DROGAS

Autor(es): Igor Silveira

Correio Braziliense - 31/05/2011

Enquanto líder do PT e ex-integrante da equipe de Dilma apoiam declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sobre entorpecentes, responsáveis por programas federais evitam o assunto

A discussão da política sobre drogas no Brasil ganha força novamente com o lançamento do documentário Quebrando o tabu, que entra em cartaz nesta sexta-feira, em Brasília. No filme, Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP), que comandou o Palácio do Planalto entre 1995 e 2002, conta por que agora, diferentemente da época em que era presidente, é a favor da descriminalização de todos os entorpecentes. A produção traz ainda depoimentos de formadores de opinião de vários lugares do mundo concordando com a posição do tucano. Sobre isso, o Ministério da Justiça opta pelo silêncio.

A titular da Secretaria Nacional de Política Sobre Drogas (Senad), Paulina do Carmo Arruda Vieira Duarte, foi procurada pelo Correio para comentar a posição oficial do governo sobre o assunto, mas não retornou. O Ministério da Justiça avisou que não se pronunciaria sobre o assunto. O único integrante da equipe de Dilma Rousseff a falar sobre a questão foi o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Em entrevista ao Fantástico exibida ontem, ele afirmou que a rede de atendimento para dependentes químicos ideal teria de contar com 3,5 mil leitos hospitalares, 900 casas de acolhimento e 150 consultórios de rua. Essa estrutura só deve ser concluída, porém, em 2014. “Nós, do Sistema Único de Saúde (SUS), precisamos reorganizar essa rede e ampliá-la para acolher usuários de drogas, sejam lícitas ou ilícitas”, disse.

O líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP), defende a regulação restrita da produção de drogas. Para ele, o caminho não seria a legalização, mas a criação de uma estratégia para esvaziar o poder econômico do mercado de drogas. “Basicamente, eu defendo que se transfira a questão das drogas da esfera criminal para a área da Saúde. Falo de regulação da produção e de atendimento ao usuário. Não de legalização. É preciso mudar, ainda que haja a necessidade de passos lentos e cuidadosos”, ressalta.

Indicado para assumir a Senad em janeiro deste ano, Pedro Abramovay, ex-secretário nacional de Justiça, deixou o Ministério da Justiça antes mesmo de ser nomeado. A saída dele teria sido motivada por uma declaração na qual defendia penas alternativas para pequenos traficantes. Até hoje, Abramovay prefere não falar sobre o caso porque, segundo o próprio, desvia as atenções de um assunto maior e mais importante, que é a política sobre drogas. Ele continua discordando da posição do governo.

“A questão da descriminalização não passa somente pela vontade de um país. Não dá para ser um movimento solitário e não se pode tratar todas as drogas da mesma maneira. Acho saudável que essa discussão esteja acontecendo. Do jeito que a legislação é atualmente, há mais danos que benefícios. No Brasil, prendem-se muitas pessoas que estão mais próximas de serem usuárias que traficantes, e a lei de 2006 criou uma ilusão de país liberal, o que não existe”, comenta. “O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, no fim do ano passado, que é possível conceder penas alternativas. Jogar qualquer um envolvido com drogas na prisão é suicídio”, completa.

A legislação brasileira proíbe o consumo e a comercialização das drogas. Apesar da Lei nº 11.343 de 2006 determinar penas mais brandas para usuários do que para traficantes, o número de presos envolvidos com entorpecentes continua aumentando. Esse é apenas um dos argumentos usados pelo ex-presidente, por ex-integrantes do governo de Luiz Inácio Lula da Silva e por parlamentares da base aliada de Dilma Rousseff.

Consciência

“Só quem é burro não muda de opinião diante de fatos novos. Eu não tinha consciência da gravidade e do que significava essa questão naquela época como tenho hoje”, diz FHC, no documentário. Ele explica também que a pressão norte-americana influenciava diretamente as medidas tomadas. De acordo com ele, a guerra contra as drogas nos moldes que tem sido feita até hoje fracassou.

Para ilustrar exemplos bem-sucedidos, Fernando Henrique viaja por países que adotam posturas diferentes das brasileiras em relação ao problema. Em Portugal, por exemplo, todas as drogas foram descriminalizadas e o acesso ao tratamento dos dependentes foi expandido. Com o tempo, o aumento do consumo tornou-se o menor da Europa.

Na quinta-feira, FHC participa de uma conferência da Comissão Global e Política Sobre Drogas, nos EUA, para defender alterações na política mundial. O grupo é formado por nomes expressivos, como Kofi Annan, ex-secretário-geral da Organização das Nações Unidas; Mario Vargas Llosa, escritor peruano e vencedor do Prêmio Nobel de Literatura; e Paul Volcker, ex-presidente do Banco Central norte-americano.

[Cabinol]

Clipping do Governo Brasileiro

Consciência

“Só quem é burro não muda de opinião diante de fatos novos. Eu não tinha consciência da gravidade e do que significava essa questão naquela época como tenho hoje”, diz FHC, no documentário. Ele explica também que a pressão norte-americana influenciava diretamente as medidas tomadas. De acordo com ele, a guerra contra as drogas nos moldes que tem sido feita até hoje fracassou.

o recado foi dado , autoridades aloooooooooooooou...

[Juana Marya]

é como já disseram aqui:

Império >>>>> colônia

os EUA ficam com essa filhadaputagem de proibição com os outros países, mas eles mesmos ja regulamentaram em mais de 15 Estados.

Isso ninguem comenta.

[Na_Bruxa]

o recado foi dado , autoridades aloooooooooooooou...

ele não queria era comprometer a reeleição dele,

dúvido que um homem que foi aluno de Freire não tem consciência da desiguladade

e das ferramentas que o sistema utiliza pra minar os menos favorecidos...

bom já é melhor do que ficar calado

[Percoff]

Tudo pau no cu esse governo ta se mostrando , se vendeu pra igreja ao boicotar o KIt gay, e num mpoe a cara pra falar nada da politica de drogas com todo esse monte de coisa rolando, ao meu ver ela deve legalizar só se sujar muito para o palocci pois ai ela solta uma bomba dessas e tira o cara do rumo da imprensa pra num falar como ele ganhou tanta grana.

Ta na nossa cara só num acredita quem não quer.

A galera de brasilia deveria chegar na marcha com um monte de cartaz trucando o governo tipo:

E ai governo num muda nada?

ou

Essa politica ta fracassada ta na hora de mudar.

ou E ai Dilma qtoa vão morrer ate voce se pronunciar

[SelvaEncantada]

eles evitam, nóis evidenciamos, tome-le marchas neles, temos que fazer mais de uma marcha por ano... e outras manifestações alem das marchas, assim precionamos o governo e a sociedade de todos os lados...

palestras, audiencias publicas, shows, seminarios, workshops, rodas de debates... intervenção de rua, impressos, adesivos, cartilhas, panfletos, emails,, vamos ativistas...

é hora de ATIVISMO, ATIVIDADE...

é dai pra cima , nao podemos deixar apagar, fogo na bomba

[dinhohc]

A parte boa é perceber que o assunto ja faz parte da agenda sendo discutido por diferentes seguimentos da sociedade, o que não acontecia senão com aquela abordagem simplista. Penso que isso tende somente a aumentar, que nem bolo fermentando, ate o ponto onde o estado devera assumir a discussão e se posicionar........

O que nos cabe é criar novas formas de veicular nossos pontos e fortificar as que ja estão em curso......

[Doug Benson]

Finalmente o debate está começando a rolar no Brasil...

Só espero que não demorem pra agir com a mesma lentidão que demoraram pra perceber que isso precisava ser revisto.

[atecubanosbhz]

A bagaça é a seguinte, a Dilma tá cagando de medo da bancada religiosa (filhos de boas maes) e não tá querendo atrito com eles, tudo para blindar o Palocci. Ficou claro na suspensão da distribuição do Kit Gay... Agora ela vai ter que sair do muro, senão pode virar crente de uma vez! ORRRA

[Ativista_grower]

Ai falou tudo! Vamos intensificar pesado as atividades em todo o Brasil, porque senao pode demorar 3 ou mais de 30 anos para mudarem!

PRA CIMA DELES ATIVISMO!!!

eles evitam, nóis evidenciamos, tome-le marchas neles, temos que fazer mais de uma marcha por ano... e outras manifestações alem das marchas, assim precionamos o governo e a sociedade de todos os lados...

palestras, audiencias publicas, shows, seminarios, workshops, rodas de debates... intervenção de rua, impressos, adesivos, cartilhas, panfletos, emails,, vamos ativistas...

é hora de ATIVISMO, ATIVIDADE...

é dai pra cima , nao podemos deixar apagar, fogo na bomba

[OveRal]

Esse governo de filho da puta tá interessado em votos, em reeleição...tudo o que é polêmico e que possa impactar em perda de votos, eles se calam, pois o risco de perder votos é menor ficando calado.

Cadê o Palocci dando explicações públicas???

Cadê pronunciamento oficial da presidANTA ao povo brasileiro???

Nosso país parece ter um câncer incurável.

Mas é como colocaram anteriormente: ATIVISMO.

Depois que a maior parte da sociedade estiver conscientizada e pressionando o governo, aí sim eles vão se mexer.

No Brasil só assim.....enquanto isso no mundo Árabe...

[King Cypress]

A bagaça é a seguinte, a Dilma tá cagando de medo da bancada religiosa (filhos de boas maes) e não tá querendo atrito com eles, tudo para blindar o Palocci. Ficou claro na suspensão da distribuição do Kit Gay... Agora ela vai ter que sair do muro, senão pode virar crente de uma vez! ORRRA

Também acho que é por aí!