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Fhc Quer Thc?


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  • Usuário Growroom

FHC quer THC?

29/05/2011

Paulo Moreira Leite

Leio na Folha que num documentário que estréia nesta semana feira Fernando Henrique Cardoso não só defende a legalização da maconha como recomenda que os usuários passem a plantá-la dentro de casa.

Considerando as criticas que seu governo recebeu no quesito reforma agrária, FHC pode acabar entrando para a história pela distribuição de terras produtivas em vasos domésticos.

Sabemos que o ex-presidente não está só nesta visão. Como tantos intelectuais e personalidades influentes, FHC tem feito pronunciamentos frequentes sobre a legalização da maconha, numa campanha internacional onde faz companhias a diversos ex-chefes de Estado.

Há duas semanas, ocorreram passeatas em vários pontos do país em apoio a essa medida. Em São Paulo, a Polícia Militar avançou com violencia sobre os jovens que se manifestavam. Uma semana depois, 4000 pessoas foram às ruas numa Macha Pela Liberdade. Sou inteiramente favorável ao direito de uma pessoa fazer uma passeata para defender seus pontos de visto e considero a ação repressiva totalmente condenável. Mas sou contra a legalização da maconha.

Sei que meu ponto de vista é discutível e impopular junto a determinadas fatias de brasileiros, especialmente cidadãos de classe média — aqueles que FHC acredita que devem ser reconquistados pela oposição ao governo Dilma Rousseff.

Se você andar pelas ruas de São Paulo, poderá concluir, facilmente, que minha opinião leva todo jeito de uma causa perdida. A tolerância de determinados círculos da sociedade brasileira com a maconha atingiu um ponto impensável décadas atrás, quando ela era glamourizada como uma droga da rebeldia e do inconformismo.

Encontro pessoas chapadas em diversos lugares. Muitas nem disfarçam mais. Amigos fumam maconha com regularidade. Sente-se o cheiro de maconha nas praças e ruas da cidade, na porta de restaurantes, no trânsito, em rodas de estudantes em faculdades. Na bancas de jornal, é possível adquirir várias marcas de seda para enrolar um baseado — existem até sedas ecológicas. Conheço pais que partilham maconha com os filhos. O uso da maconha é tão generalizado que se pode até sustentar o argumento de que a a legalização seria apenas uma forma de vencer um anacronismo jurídico do país.

Por que, então, sou contra a legalização da maconha?

Se você tiver paciencia, leia meus argumentos:

1. Legalização equivale a autorização, e tornará ainda mais dificil todo esforço para controlar o uso da maconha, criando uma situação semelhante a que ocorre, hoje, com o alcool, a primeira droga entre a juventude. A experiencia de outros países informa que a primeira consequencia da autorização para o consumo da maconha será ampliar seu uso. A experiencia nefasta com o álcool, vendido de forma descontrolada para crianças de 14 e até 12 anos, será repetida em escala semelhante com a maconha. Se já temos uma questão séria, com o alcool, que mal conseguimos enfrentar, por que criar um segundo problema, na mesma escala, com a maconha?

2. Ao contrário daquela droga quase infantil dos anos 60, de poucos efeitos colaterais, a maconha de hoje é uma droga muito mais poderosa. Seu princípio ativo, THC, foi reforçado artificialmente, para torná-la mais atraente e competitiva no mercado. A consequencia é que ela se tornou mais prejudicial à saude mental dos usuários. Pode gerar transtornos psíquicos com frequencia maior. Vamos parar de ilusões: você pode gostar ou não de maconha, pode defender ou não sua legalização e pode até achar que meus argumentos são o fim da picada, coisa de quem fica chapado sem precisar sequer de um tapinha. Só não precisa acreditar que ela não faz mal a saúde. Está provado que ela pode estímular a psicoses e perda de memória. O uso frequente provoca queda na disposição para o estudo e o trabalho. Não está demonstrado que a maconha gera dependencia química. Mas gera dependencia psicológica, o que não é pouca coisa.

3. Discordo de quem coloca a autorização para fumar maconha no plano das liberdades individuais. A palavra-de-ordem “É proibido proibir” é muito bonita, marcou muita gente na década de 60. Mas só funciona para quem tem dinheiro no bolso para pagar a conta — seja no divã de terapeutas, ou em clínicas psiquiátricas. O debate não envolve moralismo avançado ou retrógrado de papai e mamãe. É uma questão de saúde pública. Eu acho que o Estado não pode autorizar nenhuma atividade pela qual não possa responder perante o conjunto da população. Acho que o nome disso é ética. Em nome dela o Estado tem a obrigação de proibir que as pessoas assumam o volante depois de encher a cara no boteco. Em minha opinião, o Estado não deveria autorizar o uso de armas de fogo. Também deve controlar remédios que geram dependencia. E precisa orientar as famílias sobre a melhor dieta para seus filhos e participar da confecção do cardápio da merenda escolar. Concordo com a lei que proibe bares e restaurantes de oferecer bebida a um cliente já embriagado. Sou favorável a todo esforço decente contra o uso do cigarro.

4. Um aspecto importante nesse debate envolve a desigualdade. Quando o uso da maconha prejudica um jovem de classe média, a familia pode colocar a mão no bolso e pagar por uma terapia, para tentar livrá-lo da de “dependencia psicológica.” Já o mano da periferia ficará entregue a própria sorte. Não por acaso, os mais coerentes advogados da legalização da maconha são aqueles que defenderam a redução de verbas para a saúde pública pelo fim da CPMF. Eles articulam a autorização para fumar maconha com a idéia de Estado mínimo. É claro que há uma visão política aqui.

5. A autorização para o uso da maconha equivale a abandonar todo esforço pela educação da juventude em nome de uma existência mais saudável. Não dá para liberar a maconha e depois dizer: “está autorizado mas não é para usar.” É muita contradição numa frase só. A legalização transforma toda campanha educativa contra o uso da maconha e outras drogas numa conversa risível, pré-destinada a derrota. Acredite: a maioria dos homens públicos que defende a legalização não é formada por maconheiros que fazem passeata e apanham da polícia pelo direito de acender um baseado. Seu argumento é outro. Continuam condenando a maconha. Apenas admitem que mudaram de postura diante do fracasso da política anterior, de repressão. Ou seja: não mudaram de valores nem opiniões. Apenas desistiram de defendê-los. Isso é grave.

6. Nos dias de hoje, a palavra legalização é o nome secreto para um cordo com o crime organizado, a ser consumado num momento em que o país consegue vitórias históricas sobre o tráfico de drogas no Rio de Janeiro. Durante décadas os brasileiros assistiram ao avanço das quadrilhas de traficantes nas favelas daquela cidade que é mesmo maravilhosa. Sempre se disse que a força do tráfico era imbatível, que não havia muito o que fazer, a não ser tentar evitar um crescimento descontrolado. A tese da legalização nasceu como parte dessa visão. Tenta sustentar a visão de que todo problema se encontra na situação jurídica da droga e não na condição social da população dominada e escravizada pelo tráfico. Essa situação mudou depois que o Estado modificou uma política de abandono das populações carentes. Com a construção das UPPs, apareceram empregos produtivos e muitos jovens deixaram de trabalhar para o tráfico. A presença da polícia diminuiu a arrogancia e impunidade das organizações criminosas. Graças a repressão — e não a legalização — o ambiente nos morros tornou-se mais seguro e permitiu a instalação de agencias bancárias e a abertura de investimentos que ficavam longe dali. É claro que o processo ainda se encontra em sua fase inicial mas já serve de exemplo para todo país. Debater, ampliar e corrigir falhas das UPPs é trabalhar pelo futuro.

Não sou ingenuo a ponto de imaginar que é possível acabar com o consumo da maconha e de outras drogas de uma hora para outra. Posso até aceitar a visão de que sempre haverá droga e sempre haverá gente disposta a consumí-la. A questão é complicada e envolve uma parte peculiar da condição humana — a necessidade de enfrentar o tédio e a chatice da existência. Mas ainda não encontrei um argumento razoável para liberar uma substancia que faz mal a nossos jovens e pode comprometer sua saude e o desempenho de que necessitam para criar uma existência autônoma e responsável. Não acho que é preciso cruzar os braços.

Época

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  • Usuário Growroom

Uma crítica severa que faço a todos nós que defendemos a maconha e também aos que condenam.

Particularmente eu não vejo nos debates, as pessoas sequer mencionarem educação ou o sistema de ensino no nosso país.

Na minha opinião, enquanto não houver educação e acesso livree irrestrito à informação, os argumentos pró legalização e contra estarão no mesmo patamar. Isto quer dizer que ambas as partes estarão corretas ou erradas, pois não se trata de evolução, mas de obscurantismo.

Mas quando se emancipa uma pessoa, mostrando que ela é sim, capaz de responder por si, perante razões e experiências próprias e significativas da vida a coisa muda de figura: a balança pende para o lado da descriminalização.

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  • Usuário Growroom
1. Legalização equivale a autorização, e tornará ainda mais dificil todo esforço para controlar o uso da maconha, criando uma situação semelhante a que ocorre, hoje, com o alcool, a primeira droga entre a juventude. A experiencia de outros países informa que a primeira consequencia da autorização para o consumo da maconha será ampliar seu uso. A experiencia nefasta com o álcool, vendido de forma descontrolada para crianças de 14 e até 12 anos, será repetida em escala semelhante com a maconha. Se já temos uma questão séria, com o alcool, que mal conseguimos enfrentar, por que criar um segundo problema, na mesma escala, com a maconha?

Ao contrário da atualidade, onde a maconha é vendida de forma controlada, não podendo ser adquirida por menores?

2. Ao contrário daquela droga quase infantil dos anos 60, de poucos efeitos colaterais, a maconha de hoje é uma droga muito mais poderosa. Seu princípio ativo, THC, foi reforçado artificialmente, para torná-la mais atraente e competitiva no mercado. A consequencia é que ela se tornou mais prejudicial à saude mental dos usuários. Pode gerar transtornos psíquicos com frequencia maior. Vamos parar de ilusões: você pode gostar ou não de maconha, pode defender ou não sua legalização e pode até achar que meus argumentos são o fim da picada, coisa de quem fica chapado sem precisar sequer de um tapinha. Só não precisa acreditar que ela não faz mal a saúde. Está provado que ela pode estímular a psicoses e perda de memória. O uso frequente provoca queda na disposição para o estudo e o trabalho. Não está demonstrado que a maconha gera dependencia química. Mas gera dependencia psicológica, o que não é pouca coisa.

"Reforçado artificialmente"???? Pelamor, em 2 min pesquisando no google você vê que isso é um mito. Só pra exemplificar, o haxixe é consumido à milênios e tem um teor de THC bem mais elevado do que as flores secas.

E vamos proibir tudo que gera dependência psicológica também, já que essa é uma grande preocupação dele a ponto de justificar a criminalização de pessoas pacíficas, o que seria o equivalente a proibir praticamente tudo mesmo, comida, internet, sexo, masturbação, esportes radicais...

3. Discordo de quem coloca a autorização para fumar maconha no plano das liberdades individuais. A palavra-de-ordem “É proibido proibir” é muito bonita, marcou muita gente na década de 60. Mas só funciona para quem tem dinheiro no bolso para pagar a conta — seja no divã de terapeutas, ou em clínicas psiquiátricas. O debate não envolve moralismo avançado ou retrógrado de papai e mamãe. É uma questão de saúde pública. Eu acho que o Estado não pode autorizar nenhuma atividade pela qual não possa responder perante o conjunto da população. Acho que o nome disso é ética. Em nome dela o Estado tem a obrigação de proibir que as pessoas assumam o volante depois de encher a cara no boteco. Em minha opinião, o Estado não deveria autorizar o uso de armas de fogo. Também deve controlar remédios que geram dependencia. E precisa orientar as famílias sobre a melhor dieta para seus filhos e participar da confecção do cardápio da merenda escolar. Concordo com a lei que proibe bares e restaurantes de oferecer bebida a um cliente já embriagado. Sou favorável a todo esforço decente contra o uso do cigarro.

O famoso estado babá.

4. Um aspecto importante nesse debate envolve a desigualdade. Quando o uso da maconha prejudica um jovem de classe média, a familia pode colocar a mão no bolso e pagar por uma terapia, para tentar livrá-lo da de “dependencia psicológica.” Já o mano da periferia ficará entregue a própria sorte. Não por acaso, os mais coerentes advogados da legalização da maconha são aqueles que defenderam a redução de verbas para a saúde pública pelo fim da CPMF. Eles articulam a autorização para fumar maconha com a idéia de Estado mínimo. É claro que há uma visão política aqui.

Realmente, me convenceu, os pobres não terão atendimento como os ricos. Vamos deixar então do jeito como está agora: mandando eles pra cadeia e acabando com qualquer chance de recuperação ou de um bom emprego. BEM melhor!

E ele ta realmente criticando as pessoas que lutaram pelo fim da CPMF? Ele ta defendendo mais impostos mesmo??

5. A autorização para o uso da maconha equivale a abandonar todo esforço pela educação da juventude em nome de uma existência mais saudável. Não dá para liberar a maconha e depois dizer: “está autorizado mas não é para usar.” É muita contradição numa frase só. A legalização transforma toda campanha educativa contra o uso da maconha e outras drogas numa conversa risível, pré-destinada a derrota. Acredite: a maioria dos homens públicos que defende a legalização não é formada por maconheiros que fazem passeata e apanham da polícia pelo direito de acender um baseado. Seu argumento é outro. Continuam condenando a maconha. Apenas admitem que mudaram de postura diante do fracasso da política anterior, de repressão. Ou seja: não mudaram de valores nem opiniões. Apenas desistiram de defendê-los. Isso é grave.

Não, equivale a concentrar esses esforços na educação, ao invés da repressão punitiva.

O que tem de grave em abandonar uma política fracassada que só trouxe mais males pra sociedade? Não é necessário destruir a vida de uma pessoa pra defender um valor ou opinião.

6. Nos dias de hoje, a palavra legalização é o nome secreto para um cordo com o crime organizado, a ser consumado num momento em que o país consegue vitórias históricas sobre o tráfico de drogas no Rio de Janeiro. Durante décadas os brasileiros assistiram ao avanço das quadrilhas de traficantes nas favelas daquela cidade que é mesmo maravilhosa. Sempre se disse que a força do tráfico era imbatível, que não havia muito o que fazer, a não ser tentar evitar um crescimento descontrolado. A tese da legalização nasceu como parte dessa visão. Tenta sustentar a visão de que todo problema se encontra na situação jurídica da droga e não na condição social da população dominada e escravizada pelo tráfico. Essa situação mudou depois que o Estado modificou uma política de abandono das populações carentes. Com a construção das UPPs, apareceram empregos produtivos e muitos jovens deixaram de trabalhar para o tráfico. A presença da polícia diminuiu a arrogancia e impunidade das organizações criminosas. Graças a repressão — e não a legalização — o ambiente nos morros tornou-se mais seguro e permitiu a instalação de agencias bancárias e a abertura de investimentos que ficavam longe dali. É claro que o processo ainda se encontra em sua fase inicial mas já serve de exemplo para todo país. Debater, ampliar e corrigir falhas das UPPs é trabalhar pelo futuro.

Olha só ó! Não precisamos de mais nada, depois de décadas de fracassos pelo mundo inteiro a polícia do Rio de Janeiro virou o jogo contra o tráfico de drogas, o mundo já pode respirar aliviado!!! Muito obrigado força policial repressora e corrupta! Valeu a pena todo o sangue derramado em nome da moral e bons costumes!

edit: A polícia do RJ devia se comunicar com as outras forças policiais do mundo pra passar pra eles a fórmula que acabou com o problema do tráfico no RJ. Vamos espalhar UPPs pelos EUA e Europa, é isso que falta pra vencermos a "war on drugs".

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  • Usuário Growroom

A questão é que o Estado é quem está errado desde o início.

Não está lá que todos tem direito a educação, saúde e etc...???

Pagamos por serviços que não temos...... se nossos governantes não dessem importancia aos interesses particulares e partidários aplicassem o dinheiro dos imposto como deveria ser feito, não teriamos o caos na saúde e educação que temos hoje. E por causa da porra do Estado eu não posso fumar um????

Já pago tudo particular e ainda tenho q me sujeitar há um dos Estados mais corruptos do mundo....

Vão se fuder, sou egoísta e vou priorizar a minha vontade tbm...

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  • Usuário Growroom

Acho que a legalização, com controle ( como vemos na Holanda, ou nos EUA com o uso medicinal, suas formas de distribuição ) iria quebrar o tráfico ( não iria acabar 100%) , mas aos poucos o tráfico se auto entitularia fracassado.

Concordo que o THC possa ter algumas alterações ( não duvido de nada ), mas não muda minhas atitudes de consumi-la; aliás nunca vi ninguém falar que a cabeça está na paranóia por causa da pobre maconha.

Enfim, é um assunto muuuuito abrangente, diversas opiniões, diversas idéias, não acredito em um mundo, pessoas tão inteligentes, ninguém ( um grupo do governo ) não tenha uma idéia plausível em pról da legalização da cannabis e seus consumidores.

Na verdade até acredito que tenham a solução, mas é falta de coragem; preguiça, de reunir a galera que colocamos no poder, para colocar em xeque esse problema tão pequeno, que fazem um mar no copo d'água da sociedade.

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  • Usuário Growroom

Óh o curriculo do mané:

"Jornalista desde os 17 anos, foi diretor de redação de ÉPOCA e do Diário de S. Paulo. Foi redator chefe da Veja, correspondente em Paris e em Washington."

Reacionário bitolado. Esses são que nem cavalo com tapa olho, só enxerga numa direção. A função desse cara é gerar desinformação.

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  • Usuário Growroom
Concordo que o THC possa ter algumas alterações ( não duvido de nada ), mas não muda minhas atitudes de consumi-la; aliás nunca vi ninguém falar que a cabeça está na paranóia por causa da pobre maconha.

Não, o THC não tem alterações. Para alterar a estrutura genética de uma planta e fazer com que ela sintetize uma molécula de forma diferente precisaria de uma engenharia genética fudida, coisa de ponta mesmo. Isso é mito proibicionista, mesma coisa que essa besteira de que 'a maconha de hoje em dia é 200x mais potente do que a de antigamente, então faz mais mal', bla bla bla.

O foda é ter que ver maconheiro propagando essas besteiras.

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  • Usuário Growroom

Não vi nada de novo nesse discurso. As soluções apontadas por eles é que são uma forte cruzada de braços da classe média para o tema, só enxugando gelo como sempre. Os burgueses morrem de medo de verem os pobres saindo da criminalidade, já ouvi pessoas instruídas e bem inseridas socialmente dizendo que tinha que soltar uma bomba no morro pra acabar com a criminalidade, quem aqui já não ouviu isso? eles querem é criar uma DEA por aqui pra matar mais gente, e não se importam em pagar por isso!!UPP é o caralho, historinha pra boi dormir. complexo do alemão foi uma farsa, esses idiotas não tem noção da movimentação anual em toneladas de drogas no país. Aquelas apreensões não significam um terço do que é produzido e comercializado na ilegalidade pelo crime organizado.E os principais, os cabeças sairam do morro tranquilamente, sem uma mira de arma sequer sobre eless.... É o falso moralismo de sempre que prefere a cegueira da desinformação.

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  • Usuário Growroom

Nossa. Otimo texto, concordo com tudo.

Quem não teve paciencia de ler e chingou, é no minimo...babaca.

Porra chegou bem no forum hein!

Perspicaz teu senso de humor hein?

Continuo não lendo, continuo não gostando.

Sinta-se a vontade para achar de mim oq quiser...

Sabe oq eu acho de você? Acho que está no lugar errado...

Bejunda!

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Bah... essa é boa...

só o que faltava ouvir grosélha no GR...

Gostou do texto perspicaz e dos argumentos do articulista babaca? guarda pra ti... heheheh

Outra coisa, chamar de Pseudo-Maconheiro-Intelectual não, pseudo-intelectual tudo bem pq eu não sou intelectual porra nenhuma, mas pseudo-maconheiro não, aí não... assim nos "aomilha"

uhaehuaehuaehuaehuaehuaehueahueahuaehueahueauheahuaehueahueahuaeuhae

Passar bem, Ratão!

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  • Usuário Growroom

Porra brother, eh q vc ta chegando agora e nao entende q esses pontos ja foram discutidos a exaustao. Tem milhoes de topicos aqui onde vc encontra as respostas pra todas essas babozeiras do texto. Qualquer um aqui tem argumento suficiente pra derrubar esse texto todo sem precisar se esforcar muito. Duro eh ter q ficar repetindo o obvio...

Mas se expresse a vontade, pais eh livre, moeda eh forte...vai fundo

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  • Usuário Growroom

Tenho direito de expressar minha opinião.

Senso de humor? só se for o seu.

Percebi que muitos do fórum não tem a cabeça aberta pra debate, ou outras idéias.

As idéias de vocês são aquelas e pronto e acabou.

Po, querem ser "ouvidos" mas não querem ouvir o que o outro tem a dizer?

Ah tenha santa paciencia..

Realmente estou no lugar errado.

Tá no lugar errado mesmo, micróbio.

Então nos faça um favor, SUMA daqui.

Vem falar de cabeça aberta?

E os reacionários defensores do tráfico como você por acaso tem argumentos?

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  • Usuário Growroom

Tenho direito de expressar minha opinião.

Senso de humor? só se for o seu.

Percebi que muitos do fórum não tem a cabeça aberta pra debate, ou outras idéias.

As idéias de vocês são aquelas e pronto e acabou.

Po, querem ser "ouvidos" mas não querem ouvir o que o outro tem a dizer?

Ah tenha santa paciencia..

Realmente estou no lugar errado.

OK. Sou todo ouvidos.

Presenteie o pseudo-intelectual aqui com 2 tostoes de vossa sapiencia sobre o tema em tela.

Vamos la. Nao me decepcione.

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  • Usuário Growroom

Nossa. Otimo texto, concordo com tudo.

Quem não tem paciencia de lêr, ou já chega chingando, é pq os neuronios já estão mortos.

Por isso que dizem que maconheiro perde interesse por tudo.

Quem não teve paciencia de ler e chingou, é no minimo...babaca. ( e pseudo-maconheiro-intelectual ) Esse fórum ta cheio.

Parabéns, Growroom. Quando preconceituosos se cadastram no fórum apenas para ofender os integrantes é sinal que a visibilidade está fantástica.

E taí uma coisa que os maconheiros nunca vão entender: porque incomodamos tanto aqueles que nunca fumaram a esse ponto? Felicidade incomoda, vai ver...

Felipe, só tenho uma coisa pra te dizer... pega no meu baseado e puxa. Então quando você realmente tiver uma opinião sobre o assunto eu prometo respeitá-la, concordando ou não - o que sinceramente pra mim é de menos. Valorizo a diferença como necessária à felicidade, por esta ser um caminho único que deve ser descoberto por cada um.

"Eu não espero pelo dia em que todos os homens concordem

Apenas sei de diversas harmonias bonitas possíveis sem juízo final". - Caetano.

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