Congresso Antiproibicionista 2011

[T.Agacê]

Penso que a retirada da mesa da Marcha é compreensível, visto que não há a necessidade do debate sobre a mesma considerando as últimas decisões legais envolvendo a mesma.

Acho ainda que a retirada do apoio do Growroom ao Congresso parece mais (me perdoem nesta fala) ego ferido e precipitado.

Penso que se houvesse o apoio e a exposição de idéias mais sensata na colocação para com o Congresso, seria infinitamente mais proveitoso para os dois lados.

Quando se quer um posicionamento oficial respeitado em um meio acadêmico não se deve deixar que decisões que desfavoreçam momentaneamente a ascensão na mídia de algum coleitvo sejam maiores do que a razoabilidade no debate e nas proposições de soluções.

Retirar o apoio do GR não mostra a ânsia do coletivo em participar dos debates, mas pode sacramentar a precipitação do coletivo, o que não é bom para o GR, principalmente nos dias de hoje, que o Fórum vem ganhando um espaço fundamental na mídia e no debate.

Infelizmente não poderei ir à reunião presencial do GR, agora, mais ainda, fico pesaroso de não poder comparecer, visto a discussão do tópico em questão na mesma.

Assino embaixo do que o Sérgio falou e espero, sinceramente, que o coletivo Growroom amadureça a idéia de permanecer apoiando o Congresso, visto a decisão intempestiva e que de modo algum agrega valor à luta, apenas conforta o ego, citado como um dos problemas do Congresso pelo William.

Acredito ainda que um Congresso acadêmico não contemple ativismo político, sendo assim cabível a ausência de alguns representantes políticos da causa.

Bom, tudo isso é minha opinião, mas fico triste em saber que o GR teve um posicionamento tão radical e desproveitoso à causa, principalmente considerando que representamos uma minoria que sofre pelo radicalismo de nossa oposição.

Neste debate não há lugar para radicalismo, há à ponderação e o equilíbrio.

Um salve e muita paz, que decidam o melhor à comunidade.

[Pintolico]

Também acho que o GR deve se manter no Congresso.

Inclusive sugiro que nossos interlocutores nesse processo (seja o Sano ou o Bas) pautem a realização de uma oficina sobre Cultivo - não só técnicas de cultivo em si, mas também a respeito do contexto político e da função social do cultivador - sem esquecer é claro da discussão sobre a proposta dos coletivos de cultivo.