Ir para conteúdo

Maconha Continua Como A "Droga Predileta No Mundo", Diz Onu


pianoman

Recommended Posts

  • Growroom Premium

Maconha continua como a ‘droga predileta no mundo’, diz ONU

Droga é consumida por 200 milhões, diz relatório divulgado pela ONU.

Relatório apontou uso abusivo de remédios e estabilidade de drogas ilícitas.

Mariana Oliveira Do G1, em Brasília

O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC) aponta que, embora haja crescimento no consumo das drogas sintéticas, a maconha continua sendo a “droga predileta no mundo”, conforme relatório sobre o consumo de drogas no mundo divulgado nesta quinta-feira (23). Os dados sobre consumo são de 2009.

O relatório mostrou ainda o uso abusivo de medicamentos no Brasil e a estabilidade no consumo de drogas ilegais em todo o mundo. De acordo com os dados, “uma alta prevalência de uso não médico de opióides (analgésicos) de prescrição foi relatado pela Costa Rica, Brasil e Chile”.

saiba mais

Relatório da ONU aponta uso abusivo de medicamentos no Brasil

Os dados apontam que entre 120 milhões e 200 milhões de pessoas no mundo consomem maconha, o que representa entre 2,8% e 4,5% da população mundial. Na América do Sul, 7 milhões. Para o Brasil, não dá dados. Segundo a Secretaria Nacional Antidrogas, em 2005 (dado mais atualizado), 2,6% da população brasileira usou maconha pelo menos uma vez no ano. Em relação à cocaina, no Brasil, estima-se 900 mil usuários, conforme relatório da ONU.

"É uma planta que cresce em todos os continentes, todos os climas. É uma planta cultivada que cresce na natureza. É resistente e não tem limitação. É a droga mais popular e mais consumida no mundo", diz Bo Mathiasen, representante do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes no Brasil.

"As drogas de preferência no mundo são diferentes de uma região para outra. No Cone Sul, cocaína e maconha. Nos Estados Unidos, outras drogas sintéticas e opiáceos (analgésicos)”, completou Mathiasen.

As drogas ilícitas, principalmente a maconha e a cocaína, continuam sendo as mais consumidas e os principais focos de combate tanto em relação à segurança pública, quanto em relação à saúde pública, segundo afirmaram representantes da Secretaria Nacional Antidrogas e do Departamento de Polícia Federal, ambos vinculados ao Ministério da Justiça, que participaram da apresentação dos dados da ONU.

"Embora haja drogas novas, sintéticas, muitas por modismo, para a Polícia Federal continua como prioridade e como as principais dores de cabeça cocaína e maconha", disse Márcio Nunes, coordenador geral da Polícia de Repressão a Entorpecentes da Delegacia da Polícia Federal, que participou da divulgação dos dados do relatório da ONU em Brasília.

Representante da Secretaria Nacional Antidrogas, que atua com estatísticas sobre consumo no país e parcerias com o Ministério da Saúde para evitar o consumo, Vladimir Andrade, diretor de Assuntos Internacioanais e Projetos Estratégicos, afirmou que "apesar do debate na sociedade civil sobre se a maconha é uma droga menos nociva", o governo considera a maconha um problema de saúde pública.

"O governo, dentro das suas ações, não privilegia nenhuma droga, exceto o crack e o álcool. A maconha entra no rol das outras substâncias. Para o governo, é uma droga que demanda ações. Talvez grupos sociais visualizem como uma substância menos nociva, mas sabemos que não é simples assim. Tem ainda a questão das pessoas que usam várias substâncias, não é só maconha", diz Andrade, da Secretaria Nacional Antidrogas.

Márcio Nunes, da PF, afirmou que o governo vem atuando na região de fronteiras para reprimir a entrada de drogas no país. "No Norte e Nordeste, temos feito programa de erradicação e combatido o cultivo. No Brasil, a droga que passa entra em pequena quantidade, questão das conhecidas mulas (pessoas que fazem o transporte em pequenas quantidades)."

G1

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.

Visitante
Responder

×   Pasted as rich text.   Paste as plain text instead

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

Processando...
  • Tópicos

  • Posts

    • Salve galera, tudo certo?! Alguns anos sem entrar aqui na casinha, mas como eu vi que tem alguns Growers retornando à casa e outros novos chegando, resolvi postar uma "atualização jurídica" (que não é tããão atual assim) para todos os usuários que já "rodaram/caíram" nesses anos todos de cultivo!!  Todos nós sabemos do julgamento do RE 635.659 (Recurso no STF para descriminalização do porte de maconha), agora chegou o momento de revisar as antigas condenações.  Sabe aquela transação penal assinada? Aquela condenação pelo 28 (que não foi declarada inconstitucional na época)?? Aquela condenação do seu amigo pelo 33, mas que se enquadrava nos parametros de um grower??? Pois então, chegou o momento de revisar todos esses processos para "limpar" a ficha de todos(as) os(as) manos(as) jardineiros(as)!! "O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) dará início, em 30 de junho, ao mutirão nacional para revisar a situação de pessoas presas e/ou condenadas por porte de até 40 gramas de maconha ou seis plantas fêmeas. A realização do mutirão cumpre determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) ao julgar recurso sobre o tema em junho de 2024, que resultou na fixação de parâmetros para diferenciar o porte de maconha para uso pessoal do tráfico. Entre o dia 30 de junho e 30 de julho, os tribunais da Justiça Estadual e regionais federais farão um esforço concentrado para rever casos de pessoas que foram condenadas por tráfico de drogas, mas que atendam aos critérios do STF: terem sidos detidos com menos 40 gramas ou 6 pés de maconha para uso pessoal, não estarem em posse de outras drogas e não apresentem outros elementos que indiquem possível tráfico de drogas. De acordo com da Portaria CNJ n. 167/2025, os tribunais atuarão simultaneamente para levantar os processos que possam se enquadrar nos critérios de revisão até o dia 26 de junho. Este é o primeiro mutirão realizado no contexto do plano Pena Justa, mobilização nacional para enfrentar a situação inconstitucional dos presídios reconhecida em 2023 pelo STF. O CNJ convidará representantes dos tribunais que atuarão diretamente na realização do mutirão para uma reunião de alinhamento na próxima semana, além de disponibilizar o Caderno de Orientações." LINK DO CNJ Caso o seu caso se enquadre, ou conheça alguém que também passou por essas situações, sugerimos buscar um Advogado de confiança ou entrar em contato aqui neste tópico mesmo com algum dos Consultores Jurídicos aqui da casinha mesmo!! Bless~~
    • Curitiba é sempre pior parte hahahaha!
    • o teu chegou? o meu já passou por Curitiba mas tá devagar (pelo menos o pior já passou) kkkkkkkkkk
×
×
  • Criar Novo...