snowizard Postado July 1, 2011 Denunciar Share Postado July 1, 2011 Saudações meus caros amigos Venho propor um espaço para o livre pensar filosófico, um espaço destinado não somente ao universo "fechado" acadêmico mas seu precursor... o livre pensar Primeiramente venho expor um resumo acerca da obra que venho estudando a 3 anos. Mas a proposta mais atraente desta abordagem de heidegger é quando o mesmo afirma ser possivel pela linguagem acessar a verdade de todas as coisas. sendo a linguaguem o elemento mais essencial da humanidade o que revelaria a essencia de tudo. Ai vai uma sintese " A obra de Martin Heidegger (1889-1976) é marcada por sua insistência em apelar para uma radicalização do pensamento metafísico tornou-o um dos filósofos mais célebres do século XX. À exceção de Ser e Tempo (1927), que ficou inacabado, todos os outros textos de sua autoria foram publicados na íntegra, em língua moderna (alemã) e durante sua vida. Se as teses e idéias de Heidegger são obscuras, isso deve-se a sua maneira hermética de reinterpretar os termos metafísicos, a partir de um retorno à origem helênica da discussão sobre o ser e o pensar. Por vezes, esbarra-se na dificuldade de traduzir o significado de suas palavras e conceitos, devido à interpretação inovadora que ele impõe aos termos das línguas grega e alemã. Palavras como physis (em grego, "natureza"), dasein (em alemão, "ser-aí"), ousia ("substância"ou "essência" grega) e zeit ("tempo", alemão), por exemplo, fazem parte de um vocabulário que já não é mais o dos helenos e alemães, mas sim heideggeriano. Isso porque, a linguagem, para esse autor, será o elemento mais característico da essência humana. E só através de uma linguagem apropriada pode aflorar a verdade de todas as coisas, pondo às claras o fundamento de tudo. A metafísica de Heidegger procurava, então, retomar o questionamento do ser e a busca de seu fundamento, por intermédio da linguagem originária. Nesse sentido, a linguagem, comparada ao logos helênico, é a base do real sobre a qual os fenômenos se expõem com clareza. O homem, enquanto portador da língua, é um ser privilegiado para responder como o "ser-aí" deve ser compreendido na sua condição temporal. Contra a vertente aristotélica da metafísica, que faz com que o homem perca sua humanidade, ao ser considerado um ente entre os demais, Heidegger procura mostrar que as relações das coisas existentes é provisória e atrelada ao tempo em que elas ocorrem. O fenômeno, ao manifestar-se no tempo, portaria o sentido do ser. Ao passo que o homem, com sua linguagem, concebido como contemporâneo do ser, em sua existência ao lado do ser, proporcionaria a oportunidade de entendimento desse "ser-aí" presente no tempo, não como um objeto de estudo fixo, constituído por diversas categorias reificadoras - que transformam o ser em uma coisa sujeita à experiência concreta. Ao se manifestar de vários modos o ser revelaria a sua essência no tempo, ao contrário da concepção aristotélica que visava sua classificação, de acordo com as diversas maneiras de existir atemporais. Heidegger entendia o homem como aquele ser portador da verdade e que sua essência seria a preservação dessa verdade, por intermédio de um pensar radical, calcado na origem do pensamento pré-socrático. A nova metafísica proposta por ele supõem haver um único significado autêntico do ser, a saber, aquele cuja essência se encontra na temporalidade própria. Qualquer outra forma de reconhecimento do ser, baseada numa técnica de pesquisa científica, provocaria o esquecimento e a ocultação da verdade do ser. " E ai o que acham? Paz e saúde Aletheia Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
snowizard Postado July 2, 2011 Autor Denunciar Share Postado July 2, 2011 Continuando a onda... um trecho onde o filósofo demonstra ser a poesia e o pensar filosófico as duas vias onde seria o por onde "retornar" ao pensamento original proposto pelos helênicos e os antigos. Mas, se em jogo está uma experiência pensante com a linguagem, por que fazer referência a uma experiência poética? Porque o pensamento segue seu caminho na vizinhança da poesia. [...] Ambos, poesia e pensamento, precisam um do outro ao extremo, precisam de cada um em sua vizinhança. (HEIDEGGER, 2003, p. 133). O que Heidegger propõe não é uma superação do esquecimento do ser por uma forma de pensamento inovadora e diferente. Pelo contrário, sua proposta é de retorno ao primado da poesia. Retorno ao pensar humano e não a TECNOCRACIA que vemos, homem-máquina, mente-máquina que passamos neste momento. Um pensar que não PRE - SSUPÕE, ao contrário um pensar que se entrega ao ABERTO, as possibilidades. Fazendo uma ponte, adoro pontes bem mais que muros ahahaha, será este pensar filosófico-poético qual heidegger indica, um paralelo ao verdadeiro "poder do Verbo" descrito no texto bíblico? Enfim filosofia é isso qnd vc acha que encontrará as respostas, percebe que ainda mais perguntas surgem das respostas aahhahaah Paz ao peregrinos Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
snowizard Postado July 2, 2011 Autor Denunciar Share Postado July 2, 2011 Para o poeta, a palavra se diz como aquilo a que uma coisa se atém e contém em seu ser. O poeta faz a experiência de um poder, de uma dignidade da palavra, que não consegue ser pensada de maneira mais vasta e elevada. A palavra é, ao mesmo tempo, aquele bem a que o poeta se confia e entrega, como poeta, de modo extraordinário. (HEIDEGGER, 2003, p. 129). Olha mais uma questão que ficou na cachola Será que poderíamos conceber uma "fala das linguagens" ? Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Usuário Growroom Gilderlot Postado July 7, 2011 Usuário Growroom Denunciar Share Postado July 7, 2011 "Tudo que vem da terra ao homem deve-lhe servir" Acho que essa simples frase diz a respeito de quase todos os growers e membros do Growroom Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
snowizard Postado July 11, 2011 Autor Denunciar Share Postado July 11, 2011 Salve Gilderlot! Blz mas não entendi a colocação e que relação possui com o contexto apresentado? Paz e já já com mais Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Usuário Growroom Gilderlot Postado July 11, 2011 Usuário Growroom Denunciar Share Postado July 11, 2011 Fala snowizard, é o seguinte: Deus fez as sementes e a terra fértil para seu cultivo, esse cultivo tem a finalidade de "alimentar" o homem, como também ajudar em demais coisas, como por exemplo usar a madeira para confeccionar objetos, etc. E como a Cannabis é vinda da semente,cultivada primeiramente em terra, isso faz da Cannabis um fruto para confeccionar objetos, como o papel,cimento, entre outros e como alimento, mas a Cannabis tem mais 1 utilidade, que é a recreativa, e como a própria frase diz: Tudo que vem da terra ao homem deve-lhe servir.A Cannabis também está no livro de "criações divinas" e ela deveria ser utilizada, não apenas por nós "os growers e maconheiros" mas sim por todos. "Qualquer outra forma de reconhecimento do ser, baseada numa técnica de pesquisa científica, provocaria o esquecimento e a ocultação da verdade do ser. " Acredito que oque você mostrou no texto não seja em relação a Cannabis, mas em uma forma geral, por exemplo a mídia, 'baseada numa técnica de pesquisa científica', ela faz o ser humano pensar na verdade que ela projeta sobre outras coisas, Ex: cannabis. Um texto bem feito, foi completamente por autoria sua? Abraços! Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
snowizard Postado August 26, 2011 Autor Denunciar Share Postado August 26, 2011 Salve Irmãos!!! Venho postar um texto espetacular acerca " das coisas da vida" Homenagem póstuma ao irmão que se foi Repentinamente recebo a trágica notícia: " A luz se apagou!" E eis que, atônito, me questiono: " E agora? " A Luz se apagou pra sempre? E como ficarão aqueles que se beneficiavam dela? "Às escuras, como cegos, perdidos nos garranchentos caminhos da vida?" Mas logo uma certeza me conforta e me dá novo ânimo: " A Luz não se apagou, mudou de frequencia. Foi translada para um plano muito mais elevado onde poderá beneficiar muito mais pessoas, livre que se encontra agora das limitações de um corpo físico. "A Luz se libertou da matéria, ascendeu, cresceu e se tornou acessível a todos, em todos os quadrantes da Terra" ... Por um instante sou impelido a olhar para o céu e descubro, lá no firmamento, uma estrela nova que, cintilando, parece piscar para mim de uma forma meio zombeteira. E, reconhecendo o piscar maroto daquela estrela, balbucio cheio de emoção: " Luiz de Jagun, voçê ainda é " A Luz !" Adilson de Oxalá Advindo da Tradição Iorubá Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
snowizard Postado August 26, 2011 Autor Denunciar Share Postado August 26, 2011 Outra passagem muito profícua dos insights da vida A Real Linguagem é o silêncio e a fala é nossa doação desta parcela de silêncio. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
snowizard Postado November 19, 2011 Autor Denunciar Share Postado November 19, 2011 Salve Meus amigos Mais um apócrifo sobre a linguagem que fala À medida que percorremos pela Estrada da criação percebemos o quanto afastados ficamos, o quanto lutamos para romper as barreiras impostas pelo impessoal para que iludidos possamos tomar nossas decisões indiferentes ao ser-no-mundo. Assumimos uma postura defensiva, muitas falas assolam nosso pensar, ao passo que o verdadeiro pensar está fundado na escuta. No silêncio percebemos mais claramente desde onde vem a palavra. “A Linguagem fala” Este silogismo esconde em si a chave para este reconhecimento, mas concordo que se for analisado apenas sob o escopo banal da lógica, dificilmente a dimensão mais profunda que sua poética revela é notada, permanece obscurecida. Devemos fundar nosso pensar neste escutar para que a dimensão do ser possa fazer-se presente, para que possamos resgatar o real nome das coisas, o Nume-nome. O evocar de forma alguma depende da semãntica ou da sintaxe, são instrumentalizadas por esta linguagem que antecede o homem. Esta mesma responsável pelo dito na fala, pelo dito que o é genuinamente. Autor ... pouco importa, o que importa mesmo é a obra Paz e saúde Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
snowizard Postado October 4, 2013 Autor Denunciar Share Postado October 4, 2013 Com licença... Onde a morada do mesmo faz-se, pulsa-se, ritimiza-se numa unidade fundante na multiplicidade, no irromper de mundo onde privilegiadamente acontece no homem. Presenta-se na re-presentação. Tende-se na volta a ida, quem veio pre-supõe-se ter ido, nesse pre uma certa dose de negação do que negado está sendo,advém-se, e por ter ido pre-vê-se. Inaugural é o advir do adivinho que ad-vém. Desde uma visão percebe-se vendo, e este ver que vê é sempre o mesmo, apesar do que é visto estar para a adequação, ad – equatio. Disposto na adequação o projeto de finitude é a própria abertura do horizonte qual o ser projeta-se na ultrapassagem, transcede, temporaliza-se. Homem lugar previlegiado onde ser acontece, essa tessitura feita desde os fios pendidos e dispostos para o labor,pendido pensamento. Mesmo que se tenha em vista o tapete, a tessitura faz-se no acontecer do fazendo. Lembrem-se que nem mesmo a Zeus foi dada a supervisão da tessitura da tapeçaria do Destino; pelas Moiras, as tecelãs, o tríplice fundar fundamentante. Aléthea Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Usuário Growroom Aromabuds Postado October 4, 2013 Usuário Growroom Denunciar Share Postado October 4, 2013 Salve Irmãos!!! Venho postar um texto espetacular acerca " das coisas da vida"Homenagem póstuma ao irmão que se foi Repentinamente recebo a trágica notícia: " A luz se apagou!" E eis que, atônito, me questiono: " E agora? " A Luz se apagou pra sempre? E como ficarão aqueles que se beneficiavam dela? "Às escuras, como cegos, perdidos nos garranchentos caminhos da vida?" Mas logo uma certeza me conforta e me dá novo ânimo: " A Luz não se apagou, mudou de frequencia. Foi translada para um plano muito mais elevado onde poderá beneficiar muito mais pessoas, livre que se encontra agora das limitações de um corpo físico. "A Luz se libertou da matéria, ascendeu, cresceu e se tornou acessível a todos, em todos os quadrantes da Terra" ... Por um instante sou impelido a olhar para o céu e descubro, lá no firmamento, uma estrela nova que, cintilando, parece piscar para mim de uma forma meio zombeteira. E, reconhecendo o piscar maroto daquela estrela, balbucio cheio de emoção: " Luiz de Jagun, voçê ainda é " A Luz !" Adilson de Oxalá Advindo da Tradição Iorubá Igbadu leitura de fundamento saude e sorte irmao Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
snowizard Postado March 7, 2014 Autor Denunciar Share Postado March 7, 2014 Saudações.... Mais um daqueles instantes em que somos requisitados pelo apelo do ser que diz... A liberdade é um passo adentro do horizonte ameaçador de nosso ser-mesmo, dificilmente diante de tamanha perplexidade o ser motiva-se diante desse impessoal que o draga para uma ação quase que automata. Atualmente percebo que ao contrário que “a gente” pensa, o verdadeiro egoísmo não está centrado na individualidade e sim numa entidade fundada neste impessoal, um “eu” por sua vez muito mais feroz por não ser pessoal, pois o pessoal esbarra em suas limitações. A própria linguagem nos dá pistas acerca disso quando evoca o “a gente” presente no discurso, mas que “a gente” seria este , eu e vocês? Não, é um ente que dilui e exclui toda e qualquer forma de individualidade, este ente passa a co-fundir o que seria multidão com conceito de massa; multidão seria mais como nós e não como "a gente". Para tocar mais precisamente neste ponto deveríamos atentar para o caráter libertador da diferença, ela propicia o reconhecimento dos demais seres e nos inclui numa perspectiva de ser-no-mundo. Esta, muito além de uma superfície almejada e pouco eficaz de uma dicotômica relação sujeito/objeto. Essa dicotomia por sua vez encerra-se na própria subjetivação quando partimos para uma objetivação. É um apelo para evocarmos a “guarda do ser”. Nunca foi tão barata a “alma humana”. Devemos lutar contra essa corrente impessoal que sufoca toda e qualquer tentativa de originalidade e de diferença. O respeito pela diferença é fator primordial para uma igualdade respeitosa. Liberdade é fruto do esforço Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
snowizard Postado March 8, 2014 Autor Denunciar Share Postado March 8, 2014 Tou inspirado pelas musas !!! heheeheh Esse escrito vai para todos estudantes de platão e da grande obra POLITEIA (original grego e significa "múltiplas constituições") e como conhecemos RESPUBLICA (advém do romano Res (coisa) pública - percebam que somente ai no enunciado já é proposto uma enorme gama de possibilidades de pensamento nessa tradução.... Agora fica o trabalho para todos a respeito da flor que me refiro no texto ( BISU - o foco do livro I) Desde há muito, em logo, que uma bela flor desabrocha. Segue-se que da homologia, do acordo no logos entre o ser, consurge; Não por um bem desejado desde ele, hedoné, nem mesmo d’aqueles que pelas suas consequências almejamos, tal como acontece em nossas pre-ocupações acerca de nosso estado de saúde. Entrementes, lho percebemos em um tópos que é entre, méthexis, lhos desejamos desde eles e suas consequências, tal como irrompe o livre, análogo ao começar-por-si-mesmo. Fenomenologicamente percebido em essência na visão (Tó Horân), mesmo na reflexão (Tó Phroein). Não Defendamos como Glauco o discurso epidítico, onde a certeza e a retidão são um fim alcançável em um detrimento econômico do ser do ente. O primaveril, acontece desde a koinonia, percebida mesmo à distância, sua fragrância perpassa tudo como um ar sinérgico, como uma disposição à com-postura. Acordo que inter-media Hades e Olympo, Perséfone, filha de Deméter, velha mãe. D’esse Ventre, da beleza retraida no recolher-se, presenta-se a ausência, insurge o Estrangeiro, Deidade entregue aos Titãs pela Tradição, encolerizada na possibilidade da perda do primado de seu Iluminado filho atirador de setas, entrega o Obscuro para o dilaceramento. Segue-se que a virgem Deusa de olhos brilhantes, apercebe-se do Thymós do irmão, compadece-se do seu pathós e o leva para ter com o Sempiterno Zeus. Flor da Politéia Grato pela atênção e bons estudos!!! ( o meu está sendo com uma krome maravilhosa heheeheheh) Paz Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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