Usuário Growroom CanabinolAction Postado July 16, 2011 Usuário Growroom Denunciar Share Postado July 16, 2011 Paulo Machado Ouvidor da Agência Brasil Brasília - A sociedade é um organismo vivo em permanente transformação. As mudanças acontecem quando velhos paradigmas apresentam-se como comportas que represam seu desenvolvimento. Para se superar o velho é preciso espaço para que o novo surja. Esse espaço é forjado nas ruas e, dependendo de sua força, entra pelos gabinetes adentro mudando as instituições. A discussão sobre a liberação da produção, da comercialização e do consumo da maconha começa a ganhar espaços públicos. Ela quer sair do âmbito das delegacias e da segurança pública para contagiar acadêmicos, religiosos, políticos e a população. Em momentos como este, a informação de qualidade pode contribuir significativamente para que o debate evolua em direção ao que pode ser melhor para todos. É a busca da solução civilizatória que resolva conflitos latentes que jogamos para debaixo do tapete da hipocrisia durante anos. A Agência Brasil publicou 40 matérias sobre o assunto "maconha" desde o começo deste ano. As principais abordagens foram: Prisões e apreensões (feitas por forças policiais e pela Receita Federal): 22 (55%); Decisão do STF e decisões judiciais sobre a realização da Marcha da Liberdade: 9 (23%); Marchas da Liberdade em São Paulo, Brasília e no Rio de Janeiro: 4 (10%); Dados globais sobre produção e consumo: 2 (5%); Debate sobre a liberação: 3 (8%). Abordar o assunto como caso de polícia (55% das matérias), relatando os fatos de como o Estado tenta reprimir e conter o avanço do uso de entorpecentes, é o tratamento tradicional da imprensa e a história nos mostra que não contribui para a diversidade da informação, não traz e não cria novas abordagens, ou seja, não acrescenta conhecimento sobre o assunto. Das três notícias que debatem a questão, duas trazem argumentações favoráveis à liberação (*) e uma contrária. Lendo esta última: Procurador diz que liberação da maconha favorece o tráfico e a violência, publicada dia 2 de julho, o leitor Romualdo Rocha protestou: “Espero que sejam oferecidos outros pontos de vista sobre a questão, além deste... Por enquanto, me parece que isso não foi respeitado.” A ABr respondeu: “Agradeço a sugestão do leitor.” A resposta da ABr não informou sobre a existência de duas outras matérias cujos conteúdos seriam contrapontos favoráveis à liberação da maconha, publicadas no mês anterior, mas que não foram associadas por meio de links à notícia lida por Romualdo. Na imprensa virtual geralmente não se esgota um assunto em uma única matéria devido à necessidade de concisão. Por isso liga-se diversas notícias permitindo que o leitor navegue pelo conteúdo publicado aprofundando-se em aspectos de seu interesse. É uma forma de transcender à leitura imediata de uma notícia e aproveitar seu conteúdo multiplicando seu potencial de exposição ao longo do tempo. Todavia a ausência de links interligando as notícias de uma cobertura é um problema persistente na edição da Agência Brasil, conforme observado em outras colunas neste mesmo espaço. Se a ABr quiser aprofundar o debate há diversos aspectos que podem ser explorados como, por exemplo: especialistas em neurociências podem contribuir para esclarecer sobre os efeitos químicos e psíquicos; sociólogos e antropólogos podem explicar as razões sociais e comportamentais que levam ao vício; tributaristas podem esclarecer por que o Estado reprime o uso de certas drogas enquanto se beneficia do uso de outras como o cigarro e as bebidas alcoólicas. Assistentes sociais e psicólogos podem analisar o consumo cada vez mais precoce de crianças e adolescentes. As políticas públicas e sua eficácia podem ser verificadas por meio de indicadores, estudos e pesquisas. Usuários e fornecedores também precisam ser ouvidos para se entender a real dimensão da questão. Assim a Agência Brasil estará contribuindo para se formar cidadãos críticos, com autonomia de pensamento e de decisão. Até a próxima semana. (*) - Matérias com conteúdo favorável à liberação da maconha: Fonte Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Usuário Growroom NaturalMystic Postado July 16, 2011 Usuário Growroom Denunciar Share Postado July 16, 2011 confesso que nao entendi mto bem... Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Usuário Growroom NaturalMystic Postado July 16, 2011 Usuário Growroom Denunciar Share Postado July 16, 2011 Marcio Sergio Christino, especialista na área de crime organizado. “Toda medida que defende o consumo e permite a compra da droga de maneira massiva indiretamente favorece o traficante, porque ele é o grande fornecedor. Quando se aumenta o consumo, se aumenta ou se dá força àquele que tem o produto para vender”, disse o procurador à Agência Brasil. Esse Procurador não Procura nem se INFORMAR e ESTUDAR o TEMA. :chaudeslarmes: :chaudeslarmes: :chaudeslarmes: :chaudeslarmes: ;~~~ Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Usuário Growroom jsb Postado July 17, 2011 Usuário Growroom Denunciar Share Postado July 17, 2011 Galera o traficante sempre vai estar lá. Não importa se a maconha for legalizada ou proibida. A diferença é que legalizando, muitos usuários iriam denunciar os traficantes pois o crimenão iriam ser processados por serem usuários e o traficante iria pro lugar dele ( que é a cadeia). Ninguém gosta de comprar de traficante ou o Marcio Sergio Christino acha que é super agradável subir no morro e comprar maconha com um bandido armado??? Lamentavel esse comentário dele. SE FOSSE LEGALIZE PLANTAR, POR QUE EU IRIA COMPRAR DE UM FDP DE UM TRAFICANTE ARMADO QUE SÓ FERRA A SOCIEDADE??? Teve uma frase muito boa, acho que é do Delfin Neto (não sei se é dele )que diz "Enquanto houver demanda sem pagar imposto, haverá violência". grower NÃO É TRAFICANTE Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
DanKai Postado July 18, 2011 Denunciar Share Postado July 18, 2011 Nego parece que esquece que maconha é uma planta. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Recommended Posts
Join the conversation
You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.