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Maconha Industrial


HEMPSM

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  • Usuário Growroom

Pessoal desculpem a minha ignorância, mas como Engenheiro Ambiental, penso algumas coisas e gostaria que me dessem dicas de como proceder e se estou certo nas minhas teorias.

1º a lei fala que é proibido plantar plantas que possam ser utilizadas para produzir substâncias entorpecentes. Certo? Se é assim, plantar a maconha macho está liberado, pois ela não pode ser usada para produzir entorpecente. Se isto for confirmado por vocês, gostaria de começar alguns estudos sobre descontaminação do solo com plantio de maconha macho.

Se o macho não é entorpecente, deveríamos começar a tentar liberar o plantio dele para estudos, mostrando assim os infinitos usos dessa planta.

Gostaria de um pronunciamento do pessoal juridico e que sabe muito mais que eu sobre esse tema, assim que a sociedade entender como essa planta pode nos tornar uma nação mais forte e desenvolvida, ai sim nós conseguiremos liberar os usos medicinais dessa planta.

2º Existe como conseguir autorização da polícia federal para plantar maconha macho para estudos cientificos, mesmo sem estar ligado a alguma universidade? Tenho uma empresa de Engenharia ambiental e gostaria de pesquisar se a maconha macho descontamina o solo

3º Existe pessoas estudando a planta no Brasil, produzindo artigos cientificos e até mesmo material como tecido, plásticos biodegradaveis, alimentos, óleos, biocombustíveis, com a maconha macho?? Se não, eu pergunto porque? Esse seria o caminho mais próximo e lógico para a legalização do uso medicinal, somente tornando a planta uma coisa mais próxima de todos e com menos preconceito, tratando-a como uma matéria prima importantíssima, ai o resto ficaria mais fácil.

Tenho muito mais pra perguntar e falar, mas como sou novo aqui começamos assim, se tudo que falei é besteira podem dizer, mas acho que assim poderíamos driblar a lei para começar um movimento industrial onde todos nós sairíamos ganhando no final.

Um abraço a todos e vamos em frente.

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  • Usuário Growroom

Eaí cara, tranquilo?

Não sou dos mais entendidos sobre esse assunto aqui, mas a galera experiente com certeza vai te ajudar, o que eu sei é que no macho existe THC, porém em pouca quantidade... eu gostei da sua iniciativa, como você disse, pode parecer bobo, mas eu acredito que qualquer chance de driblar a lei é valida.

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  • Usuário Growroom

Fala HempSM

Um trecho do livro Cannabis Medicinal - Introdução ao cultivo Indoor

"A lei sobre drogas vigente no Brasil (11.343/2006) prevê que a União pode autorizar o plantio, a cultura e a colheita da cannabis, exclusivamente para fins medicinais ou científicos, em local e prazo pré-determinados, mediante fiscalização (artigo 2º, Paragrafo Unico)"

Essa autorização quem emite é a ANVISA.

Abraço e boa sorte.

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  • Usuário Growroom

Ok, valeu as respostas vou me informar mais sobre a anvisa, mas continuando o assunto e as idéias.

Deve ser a anvisa também quem libera a imprtação de produtos de hemp, como: pão, óleos, leite, produtos de beleza, pois bem estou com um capital para investir e estou com vontade de investir no mercado hemp, abrir uma loja em um shooping de alguma capital como SP, RJ, RS, SC, PR e vender todo tipo de produto feito de hemp, tudo sem THC, roupas, alimento, sacam, tudo que for produzido com hemp mas que não tenha o efeito "chapante", isso é apenas uma idéia, mas acho que assim as pessoas começariam a ver a planta como algo a mais, não só como uma droga ou sei lá o que penssam esses ignorantes.

Garanto que a maioria imenssa da população brasileira não sabe da existência de tais produtos, não sabe por exemplo dos benefícios a saúde que um leite de hemp pode trazer, ele é rico em omega 6 e omega 9, duas gorduras boas para o organismo humano.

Se esses produtos fosse mais disponíveis ao público talvez aos poucos a cultura fosse mudando, assim as pessoas poderiam enchergar a planta como algo muito maior do que um simples baseado.

Aguardo comentários de todos, estou com muita vontade de esclarecimentos, não sei se tudo que falei não tem por ai já, digo aqui no Brasil, se tiver alguma loja desse tipo por favor deixem o link aqui .

Grande abraço a todos e um ótimo domingo.

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  • Usuário Growroom

cara o que e proibido nao e a cannabis e o THC se nao me engando e acima de 0,02% de maça seca, tanto e que se tem produção de maconha brasileira que produz 0% de THC para confecção de fibra, farinhas e outras coisas agora para se fazer um estudo cientifico sobre a coisa ja te adianto que vc tem que ter um QI forte pq eu e meu professor da UFRJ nao conseguimos junto a FAPERJ, PF e ANVISA e olha que que por mais estranho que pareça qem boicotou o projeto foi a ANVISA ate a PF ja tinha dado o aval para a greenhouse

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eaê hemp! a idéia de que a lei é estupida, ineficaz e tal sempre prevalece, é questão do tempo e suas consequencias pra liberar os poderes da ganjah. A compração feita, não me lembro agora onde, talvez no pé de que! dois irmãos: um desordeiro, implata o terror e é proibido de entrar numa determinada cidade...o outro, adverso em vários fatores de cmportamento também tem a entrada proibida devido ao parentesco. Um pagaria pelos "crimes" do outro...

edit: me refiro ao cãnhamo e seu equivalente psicotrópico, não necessariamente ao macho e fêmeas.

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  • Usuário Growroom

Cannabis como bio-remediação de áreas contaminas realmente é o futuro !

da pra sentir que esse "mercado" vai bombar num futuro proximo....

essa planta é o simbolo-vivo da dita sustentabilidade !

hei que surgir bons gestores ambientais, para que com o auxilio de outros profissionais como engenheiros ambientais, agronomos e quimicos possam levantar essa ideia e oferecer esse produto.

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  • Usuário Growroom

Toda iniciativa é válida. Vendendo produtos feitos de cânhamo as pessoas DE FATO veriam os benefícios da planta. hemp sucesso nessa tua luta torço por você.

E ao mesmo tempo não queremos ser meros importadores saca, queremos produzir e fornecer matéria-prima também.

Cada um na sua atacamos EM TODAS as frentes!

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  • Usuário Growroom

Com certeza eu adoraria comprar matéria prima aqui no Brasil, mas por enquanto tenho que fazer apenas importação, mas assim que mudarem essa lei porca terei uma galera aqui pra fornecer matéria prima.

Grande abraço a todos. Tamo junto na luta.

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  • Usuário Growroom

ae hemp , a mormaii importa a fibra do hemp da indonesia para fabricar o tenis mormaii hemp que é vendido até na netshoes.

veja com eles como eles conseguem isso xD , a empresa é brasileira sua sede é em garopaba.

http://www.anvisa.gov.br/legis/portarias/344_98.htm

a cannabis sativa é proibida ! e a rudentalis? pode?!

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  • Usuário Growroom

Sobre o uso industrial vale ler a Convenção Única de Entorpecentes da ONU de 1961, recepcionada pelo Decreto nº 54.216/64.

ARTIGO 28

Fiscalização da Canabis

1. Se uma Parte permite o cultivo da planta da canabis para a produção da canabis ou de sua

resina, será aplicado a êsse cultivo o mesmo sistema de fiscalização estabelecido no artigo

23 para a fiscalização da dormideira.

2. A presente Convenção não se aplicará ao cultivo da planta de canabis destinado

exclusivamente a fins industriais (fibra e semente) ou hortículos.

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  • 3 months later...
  • Consultores Jurídicos GR

Pessoal desculpem a minha ignorância, mas como Engenheiro Ambiental, penso algumas coisas e gostaria que me dessem dicas de como proceder e se estou certo nas minhas teorias.

1º a lei fala que é proibido plantar plantas que possam ser utilizadas para produzir substâncias entorpecentes. Certo? Se é assim, plantar a maconha macho está liberado, pois ela não pode ser usada para produzir entorpecente. Se isto for confirmado por vocês, gostaria de começar alguns estudos sobre descontaminação do solo com plantio de maconha macho.

Se o macho não é entorpecente, deveríamos começar a tentar liberar o plantio dele para estudos, mostrando assim os infinitos usos dessa planta.

Gostaria de um pronunciamento do pessoal juridico e que sabe muito mais que eu sobre esse tema, assim que a sociedade entender como essa planta pode nos tornar uma nação mais forte e desenvolvida, ai sim nós conseguiremos liberar os usos medicinais dessa planta.

2º Existe como conseguir autorização da polícia federal para plantar maconha macho para estudos cientificos, mesmo sem estar ligado a alguma universidade? Tenho uma empresa de Engenharia ambiental e gostaria de pesquisar se a maconha macho descontamina o solo

3º Existe pessoas estudando a planta no Brasil, produzindo artigos cientificos e até mesmo material como tecido, plásticos biodegradaveis, alimentos, óleos, biocombustíveis, com a maconha macho?? Se não, eu pergunto porque? Esse seria o caminho mais próximo e lógico para a legalização do uso medicinal, somente tornando a planta uma coisa mais próxima de todos e com menos preconceito, tratando-a como uma matéria prima importantíssima, ai o resto ficaria mais fácil.

Tenho muito mais pra perguntar e falar, mas como sou novo aqui começamos assim, se tudo que falei é besteira podem dizer, mas acho que assim poderíamos driblar a lei para começar um movimento industrial onde todos nós sairíamos ganhando no final.

Um abraço a todos e vamos em frente.

Boa tarde. Sou cientista, pesquisador e professor em ciências penais. Comecei a desenvolver trabalho jurídico cientifico sobre está questão para contra arrazoar a certa negativa de autorização pela ANVISA, onde, em tese, o requerimento deve ser iniciado. Se houver negativa, o ato administrativo, que se representa na autorização, pode ser revisto pelo poder judiciário. Isto porque, o paragrafo único do artigo segundo da lei 11.343/2006, orienta que "pode a União". Pode, representa exercício de poder discricionário, ou seja, a administração pública tem certa margem de atuação, assim como na autorização para porte ou posse de arma. Toda questão que se refere a autorização, está vinculada ao poder discricionário, mas mesmo assim, estão submetidas aos princípios do Direito Administrativo, principalmente, quanto a motivação do ato. Ou seja, a ANVISA, não pode apenas negar. Pode negar, mas deve fundamentar a negativa. Se você não concordar com a motivação da negativa, o poder judiciário poderá ser acionado, dependendo do caso concreto. Ou seja, requeira a autorização para sua finalidade especifica, detalhadamente. Se negar, aciona a justiça federal, se negar na primeira, vá ao STF, se negar, vá a Corte Internacional de Direitos Humanos ou Viena, ou qualquer outra corte internacional de que o Brasil seja signatário. O que vale é se você acredita no seu Direito e nos benefícios que suas ideias terão para a coletividade. Se você acredita nisso e pode provar isto, a autorização não é difícil, é complexa.

Se precisar de outras informações ou participar da ação que em breve promoverei, entre em contato.

Até breve.

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  • Usuário Growroom

Boa tarde. Sou cientista, pesquisador e professor em ciências penais. Comecei a desenvolver trabalho jurídico cientifico sobre está questão para contra arrazoar a certa negativa de autorização pela ANVISA, onde, em tese, o requerimento deve ser iniciado. Se houver negativa, o ato administrativo, que se representa na autorização, pode ser revisto pelo poder judiciário. Isto porque, o paragrafo único do artigo segundo da lei 11.343/2006, orienta que "pode a União". Pode, representa exercício de poder discricionário, ou seja, a administração pública tem certa margem de atuação, assim como na autorização para porte ou posse de arma. Toda questão que se refere a autorização, está vinculada ao poder discricionário, mas mesmo assim, estão submetidas aos princípios do Direito Administrativo, principalmente, quanto a motivação do ato. Ou seja, a ANVISA, não pode apenas negar. Pode negar, mas deve fundamentar a negativa. Se você não concordar com a motivação da negativa, o poder judiciário poderá ser acionado, dependendo do caso concreto. Ou seja, requeira a autorização para sua finalidade especifica, detalhadamente. Se negar, aciona a justiça federal, se negar na primeira, vá ao STF, se negar, vá a Corte Internacional de Direitos Humanos ou Viena, ou qualquer outra corte internacional de que o Brasil seja signatário. O que vale é se você acredita no seu Direito e nos benefícios que suas ideias terão para a coletividade. Se você acredita nisso e pode provar isto, a autorização não é difícil, é complexa.

Se precisar de outras informações ou participar da ação que em breve promoverei, entre em contato.

Até breve.

Outro caminho é ação de iniciativa popular. Essa é boa!

Prefiro a primeira opção! Iniciativa popular dá um trabalho enorme na coleta das assinaturas e depois o projeto vai pro congresso ser alterado!

Acho que confiar no judiciário é mais eficiente! Uma boa tese com bons argumentos e dados sobre o fracasso do proibionismo pode criar um precedente inovador!

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  • Usuário Growroom

Prefiro a primeira opção! Iniciativa popular dá um trabalho enorme na coleta das assinaturas e depois o projeto vai pro congresso ser alterado!

Acho que confiar no judiciário é mais eficiente! Uma boa tese com bons argumentos e dados sobre o fracasso do proibionismo pode criar um precedente inovador!

E o que falta pra essa tese sair???

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  • Consultores Jurídicos GR

Prefiro a primeira opção! Iniciativa popular dá um trabalho enorme na coleta das assinaturas e depois o projeto vai pro congresso ser alterado!

Acho que confiar no judiciário é mais eficiente! Uma boa tese com bons argumentos e dados sobre o fracasso do proibionismo pode criar um precedente inovador!

Verdade. Mesmo porque, existe previsão legal para uso medicinal. Coisa interessante é que há previsão legal e, não há, para quem se dispor ao tratamento com cannabis, locais para a compra. Mais interessante ainda é que saúde é direito e garantia constitucional fundamental, individual e coletiva e, a vida e a sadia qualidade dela, também o são. São direitos constitucionalmente previsto, que não podem ser restringidos, porque pétreos e porque constitucionais, hierarquicamente superior a lei 11.343/06 que é lei ordinária.

Penso que o caminho seria provocar a Anvisa com a autorização. Se negar, tem munição de sobra até para o Direito Internacional que, com o procedente de outros países signatários (todos assinalados na Carta das Nações Unidas de 1948 em diante e Tratado de Viena) tem-se boas chances de sucesso. Mas tem que esgotar o sistema brasileiro primeiro.

e ai Sano?? Topa essa briga???

Abraço meu chapa.

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  • Consultores Jurídicos GR

Ótimo post drullys. Pode falar qual seria essa iniciativa que você fará em breve?

Bom dia Chofer de Taxi. A Ideia é provocar a Anvisa com requerimento de autorização. Todo o procedimento é regulamentado por alguns decretos de fácil compreensão e fácil ataque. O conteúdo é teoria pura.

Estou empenhado em uma caso de repercussão no Estado de São Paulo. Realizo o juri na segunda feira, apos, estarei mais tranquilo para me dedicar a esse novo caso.

O interessante disso tudo, é que as condições para autorização da Anvisa são estritamente vinculadas a lei, restando pouco ou nenhum espaço para conveniência e oportunidade do ato administrativo da autorização. Ou seja, preenchendo os requisitos legais, dificulta a negativa.

Vamos lá. Estou a disposição para esse caso. A tese é grande, mas eficaz.

E ai vamos nessa?

Abraço, até breve.

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  • Consultores Jurídicos GR

E o que falta pra essa tese sair???

Tempo cara. Tem que ser feito por etapas. O projeto deve ser minucioso e exemplificativo. Por exemplo: você quer plantar, mas vai comprar a semente de quem? A semente que você usar para plantar, deve ter importação legal. Vistoriada pelo Ministério da Saúde (Anvisa), Departamento de entorpecentes da Policia Federal. Ainda, o custo disso: importação, transporte e pagamento de impostos deve ser declarado no requerimento.

Inicia-se com a instituição de personalidade jurídica, com ramo de atividade especifico e definição.

Depois, seguir as exigências de alguns decretos.

Como disse em outro post, na segunda tenho meu último trabalho do ano. Depois vou pra cima desse caso e testar o Direito.

A tese que tenho, serve para pessoa jurídica que queria plantar e vender cannabis medicinal. Ter uma loja de maconha. Ou para outras aplicações que não se refira a legalização ou descriminalização.

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