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Descriminalização Da Maconha - Texto Do Major Eldecirio Da Silva


sano

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  • Usuário Growroom

"Como podem ignorar as centenas de centenas de crimes"

"você e a mamãe também aceita?"

"E mais, eles vivem uma realidade, nos vivemos outras não somos eles, nos, somos-nos."

"complexo do que si imagina."

Galera vamos fazer uma vaquinha e contratar o prof. Pasquale para dar uma forcinha pra PM-GO?

Sem brincadeira, esse texto me sensibilizou...

Como eu tenho cisma de advogado do diabo, centenas de centenas não constitui erro de português, mas o texto é realmente muito fraco... e nós somo-nos é dose mesmo lol

De resto, nenhum argumento novo, um simples trabalho de ctrl+c/ctrl+v aqui no GR mesmo dava conta de rebater todas as asneiras... Como acontece com a maioria dos artigos proibicionistas

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  • Consultores Jurídicos GR

É de se surpreender com o nível do artigo apresentado pelo Major Eldecirio. De um lado você se depara com construções textuais livres de qualquer técnica, e com erros de português que beiram a comicidade; de outro, o discurso contra a descriminalização da maconha denota toda a sual falta de informação sobre o tema e, pior ainda, acaba associando a PM-GO à idéias vazias e sem fundamento.

Com relação ao bom português, nada posso fazer além de sugerir que compre uma boa gramática. Quanto ao discurso, vamos lá.

Primeiramente devemos ver que o uso da drogas não esta apenas no trafico; e um problema social, o trafico e apenas parte deste problema, o uso das drogas e muito mais serio do que se discute e muito mais complexo do que si imagina.

Na verdade o que temos não é um problema de uso de drogas, e sim de abuso do uso de drogas. O uso de drogas acompanhou praticamente todas as sociedades ao longo dos séculos, sem maiores problemas. Ainda assim, o abuso de drogas como problema não é uma causa, e sim uma consequência. Consequência da desinformação, das condições díspares entre as camadas sociais, do baixo nível de escolaridade, do desemprego, e de vários outros fatores que contribuem para que o uso de droga se transforme em abuso. Combater as drogas é lutar contra a consequência de um problema, e não contra a sua causa.

Já ouvimos argumentos de que outros países já liberaram o uso da maconha, sim, isso e verdade, mas ate hoje nenhum deles mostrou os benefícios dessa decisão tão irresponsável, e agora, não sabem como voltar atrás. E se eles fizeram tal besteira, não quer dizer que teremos que fazer o mesmo. E mais, eles vivem uma realidade, nos vivemos outras não somos eles, nos, somos-nos.

Certamente houveram algumas experiências ruins com relação à descriminalização, como a da Espanha em 88 e da Suécia com as "zonas de injeção". No entanto esses poucos erros são largamente superados por políticas, incluindo espaholas e suécas, de descriminalização e despenalização da posse/uso de maconha. Juntam-se ao time Canadá, 14 estados dos EUA, Reino Unido, Portugal, Itália, Holanda, Dinamarca, Alemanha, Bélgica, Dinamarca e outros que, de cabeça, não me lembro agora.

Nos não somos a Holanda, não somos Estados Unidos, nosso dinheiro não tem o mesmo valor que o deles, o desemprego no Brasil e totalmente diferente, a sociedade e diferente, agora liberar o uso da maconha só porque eles liberaram e já pagam por isso, e inaceitável alguém pensar assim. Ora, se devemos imitar os outros, vamos pegar o exemplo da Líbia e enfrentar o governo, solicitando sua saída do poder (já teríamos algumas drogas fora do poder).

Esse é o ponto central da discussão. Realmente não somos a Holanda e nem tão pouco os EUA, tenho que concordar com você. No entanto, não pense que a nossa política de drogas nasceu e se desenvolvou dentro do país. Vivemos hoje uma política de drogas mundial, vinculada às convenções da ONU que, por anos a fio, foi altamente influenciada pelo proibicionismo americano. De fato, nossa legislação de drogas se parece muito com a dos Estados Unidos. Nas últimas décadas os paises europeus tem se afastado dessa tendência proibicionista, descriminalizando e despenalizando crimes de posse e uso, e ampliando a política de redução de danos. A grande questão é que, para o caso da necessidade de importar um modelo, que se importe aquele que está funcionando, que é o modelo europeu. e não o modelo proibicionista que não funcionou nem mesmo no seu país de origem.

Em 1961, um pacto global foi firmado pelos países membros da ONU para prevenir e controlar o tráfico, a produção e o consumo de drogas. A legalização jamais foi plenamente colocada em prática, embora alguns países tenham flexibilizado suas leis em relação ao usuário. Já outros endureceram

Como pode alguém ser tão cego assim, a ponto de não ver o desespero das centenas de milhares das mães que hoje sofrem com o vicio de seus filhos? Como podem ignorar as centenas de centenas de crimes em todo Brasil motivado pelo uso das drogas, seja para consumir, seja sobre seu efeito.

Aqui já não estamos falando de maconha, e sim de drogas em geral. Vamos voltar ao tema.

Argumentam ainda, o “uso medicinal” da maconha. E coisa pra dar risada, eu também já ouvi meus avos dizerem que ferrão de arraia serve pra dores, e que veneno de cobra serve de soro contra picadas das cobras, ora, então porque não saímos por ai, pisando em arraias ou sendo picados por cobras. O exemplo e o mesmo, pois uma coisa e falar que da folha da planta Cannabis Sativa vulgo maconha que ao ser preparada serve como medicamento, a outra e usar a maconha, e o mesmo que ir aos rios para pisar em arraias, alguém quer ir?

O uso da maconha, mesmo na forma inalada, já é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde para o tratamento de câncer e AIDS. A palavra da OMS deve valer alguma coisa pro major.

A maconha – considerada “leve” – traz implicações graves para a saúde e vicia, como mostra o maior estudo já feito sobre a erva. Seu autor, o médico David Fergusson, da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, esteve no Brasil em 2005, quando deu uma entrevista à revista VEJA, na qual afirma que 9% dos usuários tornam-se dependentes severos e que ela induz a mudanças no cérebro responsáveis pelo aumento da propensão à dependência química e à busca de drogas mais pesadas

Sobre a maconha a posição da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), também encampada pela AMB (Associação Médica Brasileira), diz que "ante ao exposto não encontramos evidências para considerar a maconha como droga com propriedades particularmente perigosas. As variantes estereoquímicas do THC possuem menor potencial de dependência e não se enquadram nos critérios necessários à inclusão na Lista IV da Convenção Única de 1961 das Nações Unidas"

É importante ressaltar que "a literatura médica de farmacologia é clara no sentido de não identificar na descontinuidade do uso de

cannabis sintomas de crise de abstinência em populações clínicas, bem como poucos pacientes buscam tratamento por vício de maconha." Cf. GOODMAN & GILMAN’S The pharmacological basis of therapeutics. 9a. ed. New York: McGraw-Hill, 1995, p. 573.

(Referências tiradas da tese de doutorado da Luciana Boiteux, Controle Penal Sobre Drogas Ilícitas)

Há ainda outros argumentos vazios como o de que o álcool causa mais dependência do que a maconha, que a venda da

maconha seria controlada, etc., ora como vamos conseguir controlar a venda da maconha? E se o álcool e danoso a saúde, vamos controlar a venda do álcool então e não liberar a maconha.

Esta foi a primeira vez que a palavra "venda" apareceu no texto e, veja bem, para que exista a venda controlada deve existir a legalização e a regulamentação da maconha. Quando se fala em descriminalizar, esta tende a se limitar apenas ao usuário. A descriminalzação da posse para uso pessoal não iria autorizar a venda de forma alguma, no entanto você resguarda o direito dos Growers, que podem planatar a sua própria e erva e, como o senhor major terá que concordar, essa é uma prática efetiva de combate ao tráfico ilícito.

Atualmente, toda a Polícia e a sociedade sabem que mais de 90% dos furtos e roubos, estão ligados ao uso de drogas, são jovens que por não conseguirem dinheiro para manterem seus vícios, optam por roubar, prostituir ou ate matar, tudo isso em nome do vicio. E se já o fazem agora que e crime, imagine depois.

Cite suas fontes.

Tenho medo do que podem decidir, pois se for lei obrigatoriamente deveremos cumprir, temos que aceitar, mas como admitir ver nossos filhos chegarem para nos e dizer: Pai, me da um dinheiro ai, preciso comprar uma maconha, você e a mamãe também aceita?

Não é interesse de ninguém que a maconha seja consumida por menores de 18 anos.

EDIT: Corrigidos alguns erros de português, pra afastar qualquer semelhança com o texto do major

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  • Usuário Growroom

Rickroller, muito bom seus argumentos e gostaria de complementa-los.

É de se surpreender com o nível do artigo apresentado pelo Major Eldecirio. De um lado você se depara com construções textuais livres de qualquer técnica, e com erros de português que beiram a comicidade; de outro, o discurso contra a descriminalização da maconha denota toda a sual falta de informação sobre o tema e, pior ainda, acaba associando a PM-GO à idéias vazias e sem fundamento.

Com relação ao bom português, nada posso fazer além de sugerir que compre uma boa gramática. Quanto ao discurso, vamos lá.

Na verdade não vou comentar sobre o portueguês usado pela autoridade policial, porque hoje há um consenso de que o "internetês" realmente não leva em consideração as normas cultas da língua.

Na verdade o que temos não é um problema de uso de drogas, e sim de abuso do uso drogas. O uso de drogas acompanhou praticamente todas as sociedades ao dos séculos, sem maiores problemas. Ainda assim, abuso de drogas como problema não é uma causa, e sim uma consequência. Consequência da desinformação, das condições dispares entre as camadas sociais, do baixo nível de escolaridade, do desemprego, e de vários outros fatores que contribuem para que o uso de droga se transforme em abuso. Combater as drogas é lutar contra a consequência, e não contra a causa.

Sem maiores complementos, mas se o major estar tão preocupado com o abuso de drogas, posso falar que não vai ser com repressão policial que vamos resolve-lo.

Certamente houveram algumas experiências ruins com relação à descriminalização, como a da Espanha em 88 e da Suécia com as "zonas de injeção". No entanto esses poucos erros são largamente superados por políticas, incluindo espaholas e suécas, descriminalização ou mesmo despenalizaram a posse/uso da maconha. Juntam-se ao time Canadá, 14 estados dos EUA, Reino Unido, Portugal, Itália, Holanda, Dinamarca, Alemanha, Bélgica, Dinamarca e outros que, de cabeça, não me lembro agora.

Gosto de citar o exemplo do tabaco que foi regulamentado no Brasil e as pessoas foram educadas sobre o seu mal. E o que aconteceu? Hoje, quem é visto fumando é tido como uma pessoa displicente com a própria saúde e desrespeitosa com os demais por não preservar a escolha individual de não compartilhar com aquela fumaça. Neste último adjetivo, me refiro a quem fuma em ambientes fechados.

Hoje o jovem não tem tanta curiosidade de experimentar o tabaco porque sabe de todas as suas consequencias. E não foi preciso nem um pouco da intervenção policial.

Esse é o ponto central da discussão. Realmente não somos a Holanda e nem tão pouco os EUA. tenho que concordar com você. No entanto, não pense que a nosso política de drogas nasceu e se desenvolvou dentro do país. Vivemos hoje uma política de drogas a nivel mundial, vinculada às convenções da ONU que, por anos a fio, foi altamente influenciada pelo proibicionismo americano. De fato, nossa legislação de drogas se parece muito com a dos Estados Unidos. Nas últimas décadas os paises europeus tem se afastado dessas tendência proibicionistas, descriminalizando e despenalizando crimes de posse e uso e ampliando a política de redução de danos. A grande questão é que, para o caso da necessidade de importar um modelo, que se importe aquele que está funcionando, que é o modelo europeu. e não o modelo proibicionista, que não funcionou nem mesmo dentro do país que o criou.

Em minha opinião, você foi completo neste argumento.

Aqui já não estamos falando de maconha, e sim de drogas em geral. Vamos voltar ao tema.

É de praxe os proibicionista confudirem, com ou sem intenção, os efeitos da maconha com o restante das dragas ilícatas. Só mostra o tamanho da ignorância.

O uso da maconha, mesmo na forma inalada, já é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde para o tratamento de câncer e AIDS. A palavra da OMS deve valer alguma coisa pro major.

Sobre a maconha a posição da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), também encampada pela AMB (Associação Médica Brasileira), diz que "ante ao exposto não encontramos evidências para considerar a maconha como droga com propriedades particularmente perigosas. As variantes estereoquímicas do THC possuem menor potencial de dependência e não se enquadram nos critérios necessários à inclusão na Lista IV da Convenção Única de 1961 das Nações Unidas.

É importante ressaltar que "a literatura médica de farmacologia é clara no sentido de não identificar na descontinuidade do uso de

cannabis sintomas de crise de abstinência em populações clínicas, bem como poucos pacientes buscam tratamento por vício de maconha." Cf. GOODMAN & GILMAN’S The pharmacological basis of therapeutics. 9a. ed. New York: McGraw-Hill, 1995, p. 573.

Além do mais, o fato de ser medicinal já é argumento o suficiente para a regulamentação, pois pode haver remédios que me faça bem sem efeitos colaterais, mais provoca efeitos colaterais em outra pessoa, por exemplo.

Esta foi a primeira vez que a palavra "venda" neste texto e, veja bem, para que existe a venda controlada deve existir a legalização e a regulamentação da maconha. Quando se fala em descriminalizar, esta tende a se limitar a penas ao usuário. uma descriminalzação da posse para uso pessoal não iria autorizar a venda de forma alguma, no entanto você resguarda o direito dos Growers, que podem planatar a sua própria e erva e, como o senhor major terá que concordar, combater o tráfico ilícito.

Esse argumento foi uma aula para mim também. :D.

Cite suas fontes

Se o major não sabe, a maconha é depressora do sistema nervoso central (SNC), diferentemente da cocaína e do álcool, por exmplo que são estimulantes do SNC. Então acho difícil, se não impossível, alguem cometer um delito como um futo ou assalto por causa da maconha. Não digo o mesmo do álcool que gera várias brigas em festas e mesmo assim continua sendo incitado pela mídia.

Não é interesse de ninguém que a maconha seja consumida por menores de 18 anos.

Faço das suas minhas palavras.

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  • Usuário Growroom

Precisamos fazer mais isso! Trazer os argumentos proibicionistas para o fórum e desconstruí-los racionamente! Sem ficar xingando o cara que falou merda, apenas mostrando claramente como está errado!

Parabéns, galera!

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  • Usuário Growroom

Isso é algum tipo de "novo acordo gramatical" dos proibicionistas? Além terem cada vez argumentos mais fracos e vexatórios, não param de escrever textos toscos e mal escritos! É vergonha em dose dupla!

Talvez seja a forma mais eficaz e acessível para difundir a ideia deles entre seus pares, afinal só que é mto burro pra pensar q a proibição é benéfica.

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  • Usuário Growroom

Esse cara realmente não sabe que fala.

Peçonha de cobra serve de base para vários medicamentos.

Conhecendo veneno, inferimos sobre o antidoto

Conhecendo o antídoto inferimos sobre o veneno.

Ademais, veneno e rémedio podem ser a mesma substância, a depender da dosagem.

os argumentos do tenente são infantis e envergonhantes nem vou perder meu tempo trucidando-os

"Passar bem Pepe Faria !!!" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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