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Veja Renuncia À Nação


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  • Usuário Growroom

REPORTAGEM SOBRE CRACK

Veja renuncia à nação

Por Mauro Malin em 21/01/2012 na edição 677

Veja (25/1) abre a seção Brasil com o título "O crack bate à nossa porta".

Não é possível garantir que os manuais de redação vedem explicitamente o uso do pronome pessoal da primeira pessoa fora de citações entre aspas ou equivalentes. Para isso seria necessária uma pesquisa dispensável, até porque se os manuais fossem observados a quantidade constrangedora de erros de português seria bem menor (não seria zero, porque os manuais também contêm erros; falo com autoridade: há 25 anos fiz, no Jornal do Brasil, um que os tinha).

Essa enxurrada de erros mostra também, por contraste, que o meritório esforço de professores como Sérgio Nogueira e Pasquale Cipro Neto – para citar dois dos mais conhecidos batalhadores pelo bem-falar e pelo bem-escrever – não dá o resultado que se poderia imaginar.

Se o professor de português do ensino fundamental não conhece direito a língua, ou não sabe transmitir o que conhece, o aluno chegará à faculdade com um déficit difícil de corrigir. E nas redações não há mais copidesques, que eram professores cotidianos dos repórteres.

Com ou sem vedação em manuais, era uma regra férrea não escrever, por exemplo, "Cresce nossa frota de caminhões". Nossa do país, da empresa, de quem?

Hoje a vigilância é menor e com alguma frequência já se encontra o pronome em títulos, em lugar das expressões "do país" ou "do Basil", e do adjetivo "brasileiro(a)". É mais fácil fazer títulos com uma só palavra de cinco letras.

Droga tem a ver com classe social?

Engana-se o aborrecido leitor, porém, se supuser que este tópico trata de técnica de título.

Ocorre que o "nossa", no caso, entrou no lugar de "da classe média" (expressão usada no subtítulo: "Transformado em munição na briga entre partidos políticos, o crack invade as portas da classe média. Neste caso, a porta de entrada para a droga é a cocaína".

A Veja, portanto, abre mão de dialogar com a nação letrada. Seu universo é o da "classe média".

E a delimitação fica ainda mais bizarra quando a revista indaga por que pessoas com dinheiro, estudo,status aderem a um entorpecente "cujo uso está associado a mendigos e indigentes e que, sabem, poderá dilacerar sua vida".

Como se o consumo de drogas tivesse relação com a classe social do consumidor.

Como se a vida de "mendigos e indigentes" fosse menos vida que a dos outros.

Fonte:

http://observatoriod...em_cara_palidas (observatório da imprensa)

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  • Usuário Growroom

VEJA, ISTOÉ, Carta Capital... são todas instrumentos de propaganda travestidos de veículos de informação, velha táctica pra manipular as massas, não me importa de que lado estão (até porque nenhum dos dois é o meu), a VEJA vem nas últimas semanas com umas capas muito estranhas, uma do EIKE travestido de ditador chinês falando "enriquecer é glorioso", e agora com a merda do BBB falando sobre o "anunciado fim da privacidade". Quem puder que fuja pro mato.

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Putz eu vi isso também, só as manchetes dessa revista já me deixam com nojo, ânsia de vômito mesmo. Aí dá um tempo eu fico me perguntando se a intenção deles é não se aprofundar nesse assunto intencionalmente pra alienar os leitores ou se eles são tão cegos mesmo.

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  • Usuário Growroom

Po, mas eu concordo que o uso de certos tipos de drogas tem a ver sim com a classe social, ainda mais no Brasil onde Educação é só pra quem tem dinheiro.

Isso pq se vc tem informação e pensa, vc decide não usar coisas como o Crack...porra, alguém duvida q a loucura do crack é boa?? Ninguém precisa experimentar pra saber, tá na cara de quem fuma. O problema é o preço que se paga para ter essa viagem. Quem tem conhecimento e informação, muitas vezes opta por não pagar esse preço alto pra usar uma droga, mas se vc naõ sabe onde tá se metendo, a chance de se dar mal aumenta demais.

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  • Usuário Growroom

Po, mas eu concordo que o uso de certos tipos de drogas tem a ver sim com a classe social, ainda mais no Brasil onde Educação é só pra quem tem dinheiro.

Isso pq se vc tem informação e pensa, vc decide não usar coisas como o Crack...porra, alguém duvida q a loucura do crack é boa?? Ninguém precisa experimentar pra saber, tá na cara de quem fuma. O problema é o preço que se paga para ter essa viagem. Quem tem conhecimento e informação, muitas vezes opta por não pagar esse preço alto pra usar uma droga, mas se vc naõ sabe onde tá se metendo, a chance de se dar mal aumenta demais.

Falou tudo.

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  • Usuário Growroom

Po, mas eu concordo que o uso de certos tipos de drogas tem a ver sim com a classe social, ainda mais no Brasil onde Educação é só pra quem tem dinheiro.

Isso pq se vc tem informação e pensa, vc decide não usar coisas como o Crack...porra, alguém duvida q a loucura do crack é boa?? Ninguém precisa experimentar pra saber, tá na cara de quem fuma. O problema é o preço que se paga para ter essa viagem. Quem tem conhecimento e informação, muitas vezes opta por não pagar esse preço alto pra usar uma droga, mas se vc naõ sabe onde tá se metendo, a chance de se dar mal aumenta demais.

Discordo veementemente do que você disse. Não existe nenhum sentido isso que você ousou dizer. Pra mim soou extremamente preconceituoso. Lembre-se que a guerra contra as drogas é na verdade uma guerra contra os pobres.

Mais do que educação, atendimento em saúde é mais raro nas camadas mais pobres do que nas mais ricas.

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  • Usuário Growroom

Isso que eu ousei dizer...olha o q tenho q ler só pq o cara não entende o post.

Cara, leia, releia, leia de novo, peça ajuda aos universitários e quem sabe vai entender o que coloquei. Se pra vc soou extremamente preconceituoso é pq vc não entendeu a relação que fiz

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  • Usuário Growroom

Cara, vamos lá, vou tentar explicar então

Vamos partir do princípio que estamos falando da média das pessoas, não dos desvios ok?? Por exemplo, eu falo que quem faz faculdade tem mais chances de ganhar dinheiro. QUando digo isso, penso na média, não em casos específicos como o do Silvio Santos que não fez faculdade e mesmo assim é bilionário. Tem amigo meu que cita esse exemplo como pretexto pra não ter q estudar..ok, é direito dele, mas na média (que retrata a grande maioria dos casos) não é assim que a coisa funciona.

No Brasil, infelizmente, a educação de qualidade chega para uma parcela muito pequena das pessoas que não podem pagar por ela. As escolas públicas de qualidade são excessões, não podem ser usadas como exemplo pois os casos são raros. Além disso, o acesso a informação no Brasil também é difícil, internet é cara e lenta, jornais e revistas também tem preço alto, museus, exposições, etc...todo conteúdo educacional ou cultural tem mais ou menos essas características por aqui, e sendo assim, quem não paga por educação costuma estar em desvantagem em relação às pessoas que frequentaram escolas particulares, aulas de idiomas, computação, etc, etc, etc. Não só na questão das drogas, mas em muitas outras também.

Eu acredito na premissa de que quanto mais estudo uma pessoa tem, melhores são as decisões que ela toma, e portanto, dificilmente uma pessoa esclarecida iria parar na cracolandia morando na rua (de novo, estou falando da média, não de casos específicos...se for lá entrevistar todo mundo obviamente vai achar casos q não são esse padrão).

E quando vc compila esses fatores, vai ver que a droga, em especial o crack, costuma atingir mais as pessoas menos favorecidas em termos de educação, que não por coincidencia são as mesmas que são menos favorecidas em grana

Entendeu meu ponto??

Agora te deixo uma pergunta, pq vc não usa crack ao invés de maconha??? A informação a que vc tem acesso tem algo a ver com isso???

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  • Usuário Growroom

Muito prolixo, e continua soando como crack é droga de pobre.

Educação não é sinônimo de boas decisões.

Quando você diz que "quando você compila esses fatores vai ver que a droga costuma atingir mais as pessoas menos favorecidas em termos de educação" continua na mesmíssima página. E eu digo, teu argumento é exatamente a prova de que a guerra contra as drogas é uma guerra contra os pobres.

Se educação fosse sinônimo de abstenção do uso de drogas elas seriam progressivamente menos usadas de acordo com a escolaridade, e isso não se verifica.

Se a maioria da população das crackolândias é composta de pessoas oriundas das parcelas mais pobres da sociedade, é porque as pessoas com maiores possibilidades financeiras tendem a se socorrer do vício por meios próprios ou consomem suas pedras em outro contexto que não o da crackolandia.

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  • Usuário Growroom

A questão de ser prolixo ou não é em virtude do ouvinte..quanto menor o grau de compreensão mais argumentos temos que usar pra passar a mesma mensagem. E mesmo assim vc não entendeu....

Blz cara, crack atinge todas classes sociais da mesma maneira e educação não é fundamental pra prevenção. Pra completar, todos no Brasil tem acesso amplo a informação. Ficou bom agora??

Vc só esqueceu de responder a pergunta que deixei, o que faz vc fumar maconha e não crack?

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Po conheço algumas pessoas que fazem faculdade e já fumaram crack, não que eles morassem na cracolândia como você disse mas tinham um nível de vida melhor, uma cama pra morar, comida pra comer, e foram lá dar uma paulada pra ver como era. Eu acredito que a proibição por propagar mentiras sobre todas as drogas faz um desserviço ao brasileiro e onde essas políticas são mais utilizadas, falam que maconha é isso e aquilo, o guri, seja de qual classe for, vai lá e fuma, vê que não era nada daquilo e começa a desacreditar todas campanhas governamentais sobre drogas, daí já vê a cocaína mais brandamente, até o crack...acredito que a facilidade ao conseguir o crack também influi nisso, já que é na periferia onde a polícia não entra, é pra lá que levam a cocaína pra vender, logo lá vai ter mais disponibilidade dessas drogas do que aqui no "asfalto",

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  • Usuário Growroom

Droga de pobre é televisão maluco, o crack é associado a moradores de rua por uma questão do preço baixo, nada mais, não tem relação nenhuma com educação, paises com alto nível educacional como a suécia tem problemas sérios com Junkies. Muitos milionários da música foram viciados em heroína, uma puta droga destrutiva também, altamente viciante, que se você tem educação... Enfim, é preconceituoso e discriminatório falar uma inverdade dessas, que causam preconceito e mais preconceito, porque ai agora todo morador de rua fuma crack! é assim que a sociedade vê agora.

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  • Usuário Growroom

e eh mais facil achar essa informacao tendo dinheiro ou sem? No Brasil eh facil se informar e acima disso, saber como usar essa informacao?

Herbo e Dankai, vcs tao citando exemplos pontuais, eh o q eu falei acima q foge da media

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  • Usuário Growroom

O principio de dividir a sociedade em 3 já abre espaço para muitas interpretações erradas. Pobre, classe media e rico. Isso é uma fantasia, do preto ao branco existem inumeras escalas de cinza.

Conheci muitos pedreiros que poderiam ser colocados na tal da classe media.

Crack no fim é a cocaina de quem não tem verba pra cocaina, seja por uma origem miseravel seja por utilizar tanta, mais tanta, que o crack parece uma solução boa.

Lembro de uma roda de crack, que não consegui fotografar por que não permitiram, lá na Baixada do Glicerio, formada por um menino branco molambento aparentando 12 anos, um japones relativamente bem vestido de uns 50, e uma mulher de uns 30, de roupas pobres mas limpas, unhas e cabelos pintados e cuidados, e os dentes todos estragados...Talvez o perfil do usuario de crack não seja tão heterogeneo como o do usuario de cannabis ou alcool, mas isso não significa que não seja heterogeneo tb...

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  • Usuário Growroom

e eh mais facil achar essa informacao tendo dinheiro ou sem? No Brasil eh facil se informar e acima disso, saber como usar essa informacao?

Herbo e Dankai, vcs tao citando exemplos pontuais, eh o q eu falei acima q foge da media

Você ta generalizando cara, informação, principalmente sobre drogas não estão disponíveis dessa maneira, lembre-se que as campanhas são SEMPRE carregadas de um moralismo que não tem nenhuma base ciêntifica.

Como assim pontuais ? os casos dos junkies é pontual ? tem em vários países...

Qualquer droga fode mais o pobre, até porque esse não pode se esconder, o alcoolatra rico bebe em casa, ninguém vê, o pobre é o bebum da rua, todos vêem, mas não é só ele quem tem problemas com o alcool... Uma das causas desse clamor público contra o crack é justamente porque ele começou a se alastrando pelas classes mais abastadas de uma forma muito rápida nos últimos anos, pra você entender que o crack não é um problema de classe, eu conheci 2 caras que se viciaram em crack, os dois tinham acesso a informação e um certo poder aquisitivo, e isso não impediu nada.

O que está se dizendo é que propagar esteriotipos é uma maneira de perpetuar preconceitos, criar estigmas e isso não ajuda em NADA a luta por fazer as pessoas entenderem que a questão das drogas não é de classe, de gênero, de raça nem de condição social. A questão aqui não é se a maioria em número de usuários é X, se as estátisticas mostram... isso só serve pra criar esteriotipos e preconceito, que só atrapalham, não ajudam.

EDIT: Sobre o lance das classes, saiu na Folha um esquema pra você ver que classe você pertence, é patético. Nunca vi um esquema tão fácil pra se maquiar uma crise social permanente.

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  • Usuário Growroom

A escolha de uma droga pode ter relação com o poder aquisitivo da pessoa, mas nunca com o nível social. Talvez o crack tenha se alastrado da maneira como aconteceu devido ao seu baixo custo e alto poder adictivo. O álcool por exemplo é barato, menos adictivo que o crack e afeta todas as percelas da população. Os Estados Unidos teve grandes problemas com o crack e é primeiro mundo. Um contraponto é a heroína, que apesar de ser não ser barata é altamente adictiva e com certeza não deve ser fácil largá-la sendo rico ou sendo pobre.

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