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Maconha É Menos Prejudicial Aos Pulmões Que Tabaco, Indica Estudo


Thomas

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  • Usuário Growroom

Mais um ponto para os defensores da maconha medicinal: um novo estudo mostra que fumar marijuana é muito menos prejudicial para os pulmões do que o consumo de tabaco.

Os pesquisadores analisaram dados obtidos ao longo de 20 anos com mais de 5.000 adultos, e previsivelmente encontraram danos significativos entre os usuários de tabaco: quanto mais fumavam, pior se tornavam o fluxo de ar e o volume pulmonar. Mas os que fumavam até um baseado por dia passaram em um teste de desempenho pulmonar e se beneficiaram com um ligeiro aumento do fluxo de ar.

“Descobrimos exatamente o que esperávamos encontrar em relação à exposição ao tabaco: uma perda da função pulmonar condizente com o aumento da exposição”, afirma o principal autor do estudo, Mark Pletcher, professor-associado da Divisão de Epidemiologia Clínica da Universidade da Califórnia, em São Francisco. “No entanto, ficamos surpresos ao constatar um padrão tão diferente de associação quanto à exposição à maconha”.

O estudo, patrocinado pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, e publicado no Journal of American Medical Association, mediu a taxa do fluxo de ar (a velocidade da respiração) e o volume pulmonar (quanto ar um indivíduo consegue reter) em adultos com idades entre 18 e 30 anos de Oakland, Chicago, Minneapolis e Birmingham.

No entanto, os pesquisadores alertam que as descobertas não indicam benefícios ligados ao uso constante de maconha.

“Nossos achados sugerem que o uso ocasional de maconha para uso medicinal ou outros fins pode não estar associado às consequências adversas sobre a função pulmonar”, declarou Pletcher. “Por outro lado, eles sugerem um acelerado declínio da função pulmonar – seja por uso muito frequente ou constante durante longos anos – e consequentemente, a necessidade de cautela e moderação no uso da maconha”.

http://blogs.discoverybrasil.uol.com.br/noticias/2012/01/maconha-%C3%A9-menos-prejudicial-aos-pulm%C3%B5es-que-tabaco-indica-estudo.html

Association Between Marijuana Exposure and Pulmonary Function Over 20 Years

Abstract

Context Marijuana smoke contains many of the same constituents as tobacco smoke, but whether it has similar adverse effects on pulmonary function is unclear.

Objective To analyze associations between marijuana (both current and lifetime exposure) and pulmonary function.

Design, Setting, and Participants The Coronary Artery Risk Development in Young Adults (CARDIA) study, a longitudinal study collecting repeated measurements of pulmonary function and smoking over 20 years (March 26, 1985-August 19, 2006) in a cohort of 5115 men and women in 4 US cities. Mixed linear modeling was used to account for individual age-based trajectories of pulmonary function and other covariates including tobacco use, which was analyzed in parallel as a positive control. Lifetime exposure to marijuana joints was expressed in joint-years, with 1 joint-year of exposure equivalent to smoking 365 joints or filled pipe bowls.

Main Outcome Measures Forced expiratory volume in the first second of expiration (FEV1) and forced vital capacity (FVC).

Results Marijuana exposure was nearly as common as tobacco exposure but was mostly light (median, 2-3 episodes per month). Tobacco exposure, both current and lifetime, was linearly associated with lower FEV1 and FVC. In contrast, the association between marijuana exposure and pulmonary function was nonlinear (P < .001): at low levels of exposure, FEV1 increased by 13 mL/joint-year (95% CI, 6.4 to 20; P < .001) and FVC by 20 mL/joint-year (95% CI, 12 to 27; P < .001), but at higher levels of exposure, these associations leveled or even reversed. The slope for FEV1 was −2.2 mL/joint-year (95% CI, −4.6 to 0.3; P = .08) at more than 10 joint-years and −3.2 mL per marijuana smoking episode/mo (95% CI, −5.8 to −0.6; P = .02) at more than 20 episodes/mo. With very heavy marijuana use, the net association with FEV1 was not significantly different from baseline, and the net association with FVC remained significantly greater than baseline (eg, at 20 joint-years, 76 mL [95% CI, 34 to 117]; P < .001).

Conclusion Occasional and low cumulative marijuana use was not associated with adverse effects on pulmonary function.

http://jama.ama-assn.org/content/307/2/173.short

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