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Preço Da Maconha No Rio Contraria Economia E Não Sobe


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  • Usuário Growroom

Preço da maconha no Rio contraria economia e não sobe

Lei da oferta e da procura não vigora no mercado de drogas da zona sul do Rio, apesar de polícia ter tomado as últimas duas favelas sem UPP da área

Raphael Gomide, iG Rio de Janeiro | 06/02/2012 08:45

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Foto: Raphael GomideAmpliar

Ocupação da Rocinha não afetou o preço da maconha no asfalto

A ocupação das favelas da Rocinha e do Vidigal pela polícia, em novembro de 2011, não afetou o preço da maconha comprada no “asfalto” da zona sul. Era dessas duas comunidades que vinha a maior parte da maconha comprada por consumidores de classe média da área nobre do Rio.

Rocinha e Vidigal, até então dominadas pelo tráfico, remanesciam até novembro como as duas únicas comunidades sob controle do crime desde o início do programa das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). O Vidigal recebeu uma UPP este mês; a da Rocinha está prevista para março.

Curiosamente, porém, o mercado parece ignorar e contrariar uma dos mais conhecidos conceitos da economia, a lei da oferta e da procura. Com menos oferta disponível e de fácil acesso e a mesma demanda, seria natural imaginar que o preço da droga dispararia. Não foi o que ocorreu, como o iG apurou, com usuários frequentes, policiais e especialistas no tema.

“Não teve diferença, nenhuma alteração de preço. Não houve aumento nem impacto da ocupação da Rocinha”, afirmou um consumidor habitual de maconha, que pediu para não ser identificado.

O “peso” de 25 gramas de erva prensada – medida padrão da venda de maconha – sai, em média, por R$ 150. Também é vendida a droga em tabletes de 50 gramas.

Diferentemente do morro, onde a maconha é vendida em quantidades pequenas para consumo imediato – em sacos plásticos a R$ 1, R$ 2, R$ 5, R$ 10 e R$ 15 –, na “pista” os compradores optam por adquirir quantidades maiores, que garantem mais tempo de consumo e diminuem as ocasiões e riscos de uma “dura” da polícia.

“Delivery” de droga é prioridade da Polícia Civil

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Foto: Fabrizia GranatieriAmpliar

Sobre a mesa, 112 kg de maconha apreendidos na Rocinha após a ocupação, em novembro

O comércio ilegal no “asfalto” tem diversas modalidades, mas a predominante é a do “delivery”, em que o comprador encomenda a droga ao vendedor por telefone e é combinado o ponto de encontro para a entrega. Pontos de aglomeração de gente, como o Baixo Gávea e a Lapa, por exemplo, também muitas vezes funcionam para aqueles que não tem o contato de traficantes “delivery”.

Para a delegada da Polícia Civil Valéria de Aragão Sádio, que assumiu recentemente a chefia da DCOD (Delegacia de Combate às Drogas), esse tipo de tráfico “é uma prioridade”. “É muito importante (combater). Com as UPPs, o tráfico tende a ir para o asfalto. Vamos precisar atuar mais na área de inteligência. Vou bater em cima disso e de drogas sintéticas”, disse Valéria, que conta com uma equipe de 58 policiais.

Na opinião de um usuário entrevistado, se a polícia de fato priorizar o vendedor do “asfalto”, isso se refletirá em um aumento no preço. Ele contou ter um amigo que continua a comprar a droga diretamente na Rocinha, mesmo dois meses após a ocupação. “Ainda há o tráfico local, obviamente discreto. O preço é um terço do que se paga na rua. Quem não conhecia antes (da ocupação) talvez não encontre a droga lá, mas quem já era antigo comprador já tem os caminhos, não perde o fio da meada.”

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Foto: Agência OGloboAmpliar

Bope apreendeu 176 armas na Rocinha

A maior parte dos fornecedores da “pista” compra a droga em favelas, de acordo com um experiente investigador que atuou em inúmeras operações de repressão a traficantes do “asfalto”.

Esses criminosos são, em geral, homens de classe média, entre 20 e 40 anos, moram sozinhos e tem carro ou moto, usados para o transporte do seu produto ilegal. Em sua tese de mestrado na UFRJ, “Fazendo o doze na pista: um estudo do mercado ilegal de drogas na classe média”, a pesquisadora Carolina Grillo conta que esses vendedores atuam desarmados e baseados em suas relações pessoais.

Frequentemente começam na atividade ilegal porque tem “contexto” – contato – com um traficante e veem a oportunidade de lucrar com o intermédio para conhecidos.

Sem o controle territorial de favela e a proteção das armas, porém, esses traficantes são mais vulneráveis às investidas policiais. “Se grampear o telefone dele, está ‘morto’. Tem de dar essa sorte. Tem cara que envereda por isso e entrega ‘bagulho’ o dia inteiro”, contou o inspetor. Segundo ele, muitas vezes quem delata o telefone do comerciante é o pai de algum cliente, inconformado com o vício do filho.

Maconha do asfalto é de melhor qualidade

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Foto: Agência O GloboAmpliar

UPP do Vidigal, inaugurada em janeiro

Na opinião de um policial civil, as UPPs dificultaram o negócio da droga nas favelas, uma vez que a presença da PM nas comunidades obriga os traficantes a agir de forma muito mais discreta, para evitar o flagrante.

Antes, os criminosos não se preocupavam em se esconder e circulavam livremente com armas e drogas. As “bocas de fumo” ficavam em lugares visíveis e de fácil acesso, como espécie de lojas, justamente para atrair os consumidores eventuais.

Como a Secretaria de Segurança admite, as UPPs não acabaram com a venda de drogas, mas eliminaram o tráfico ostensivamente armado.

Evidentemente, porém, as apreensões de drogas na Rocinha – ao menos 138kg de maconha, 196kg de cocaína, e 60kg de pasta base – e de armas – 176, sendo 73 fuzis – e a presença ostensiva e permanente da PM nessas áreas desencoraja criminosos a agir, reduzindo assim substancialmente a droga nos morros.

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Foto: Anderson RamosAmpliar

Drogas apreendidas na operação da Rocinha

fonte: portal IG

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/rj/preco-da-maconha-no-rio-contraria-economia-e-nao-sobe/n1597613599893.html

Para Carolina Grillo, o consumidor de varejo nas favelas, em quantidade menor, não é o mesmo dos traficantes de classe média.

Em sua opinião, “os clientes dissuadidos de ir à favela (pela presença de UPPs) tenderiam a recrutar mais ‘aviões’ para subir até a boca por eles, como mototáxis, guardadores de carro, prostitutas, ou migrar para os chamados ‘esticas’ de boca de fumo, em bares do asfalto, e pontos mais ou menos identificáveis que funcionam na ‘pista’”

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Cabelo mano tá ficando carinho viu, quem compra tá se fudendo, pagando muito pra compra xuxu, ou caríssimo por um fumo mais verde...em SP pelo menos pra pega um "treipa" que eu chamava anos atrás hoje sai pelo menos 6 pra 1, por grama isso, é um roubo mermão. O green tem boy que paga 30 reais a grama, já imaginou!?

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ahahaha isso é preço dos esteite, zoropa já...

A cada dia fico mais feliz de ter começado a cultivar, poder tirar meu próprio fumo orgânico cheiroso paca, fazer meu próprio hash, o growroom realmente é o melhor fórum da internet pro maconheiro, caboclo que fuma um e não conhece fica um pé atrás mesmo!

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  • Usuário Growroom

Pra esses lados houve uma seca a uns 2 anos atrás antes do carnaval...até então era 25 x 25 ou 25 x 30 fumo comercial...

fumo melhorzinho mais novinho e tal...era 25 x 40 25 x 50...mais depois dessa seca qualquer fuminho tosco ñ sai menos de 2 x 1.

Isso em SP interior...

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  • Usuário Growroom

Recentemente no Globo saiu um estudo do Viva Rio falando que era a proibicao da maconha que fazia a mesma ficar tao cara.

E faz sentido: Os riscos de vender a maconha só aumentam o preco mas nao impedem a venda.

Ou seja: Mais dinheiro e armas para os traficantes.

E no Rio os precos sao absurdos: A media de uma grama do green é entre 35-40. <_<

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  • Consultores Jurídicos GR

Se sitiar um morro, a venda passa pro morro mais próximo. Se sitiar todos os morros, a venda passa pro asfalto.

Se sitiar o asfalto, a elite não aguenta e sistema entra em colápso.

Não são os pontos de venda que tem que acabar, é o sistema que tem que mudar.

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  • Usuário Growroom

Se sitiar um morro, a venda passa pro morro mais próximo. Se sitiar todos os morros, a venda passa pro asfalto.

Se sitiar o asfalto, a elite não aguenta e sistema entra em colápso.

Não são os pontos de venda que tem que acabar, é o sistema que tem que mudar.

2x

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  • Usuário Growroom

E isso nao é subir!!!!!!!!!!!!!!!!!!25g por 150 reais , ainda bem que planto(foda é entresafra ),mas ainda tenho q comprar meu auto sustento so com um out grande!!!!!!!!!!sou da epoca do 25g por 25 reais !!!!!!!!!!!!!

sou da epoka e que por mais de 10 anos 50 era 50 reais tbm ,,, de uns 5 anos pra ka que deu umaaumentadinha !

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  • Usuário Growroom

commodity é qualquer produto que o único diferencial é o preço... tanto faz quanto custa o quilo de açucar do país A ou B, é tudo açucar, a única diferença é o preço.. ou tanto faz fumo palha de um lugar ou de outro :D

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  • Usuário Growroom

E eu achando caro 3 pra1 num amarelinho limpinho, 6 pra 1 era oque vendiam como hidroponica (nao sei era hidroponica mesmo ou tinha o nome so pq era soltinho e tinha um gosto e cheiro muito bom) isso a 2/3 anos quando começou a inflacionar o preço, antes tinha a 50g de 35 reais, a de 50, a de 70 e a de 100 que era dificil mas muito boa. Hj em dia uma maconha fumavel nao sai por menos de 2 pra 1, podendo chegar a 5 pra 1 (pelo menos nunca cobraram mais que isso).

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  • Usuário Growroom

150 reais 25g? sei nao hein, nao sou do rio mas acho muita coisa, deve pelo menos ser um fumo 'de qualidade' melhor se for verdade. aqui onde moro da 400km de sp, e o preço daqle xuxu comercial eh entre 50~70 reais 50g, e aquele fumo bemm cheiroso e clarinho que só aparece umas 3x por ano é 2 por 1 no maximo, nunca fumei um 3x1, 4, 5x1 que a glr fala ai, mas o 2 p 1 que pego nao tenho o que reclamar em relaçao a gosto e onda, só que a melhor coisa é cultivar msm, assim nunca precisa fuma xuxu

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