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Eua: Joseph Biden Recusa Legalização Do Comércio De Drogas


Percoff

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  • Usuário Growroom

EUA: Joseph Biden recusa legalização do comércio de drogas

Cidade do México, 06 mar -- O vice-presidente dos Estados Unidos, Joseph Biden, descartou a possibilidade do seu Governo alterar a posição que mantém contra a legalização do comércio de droga considerando, contudo, "legitimo" o debate sobre a questão.

Num encontro com a imprensa internacional na capital mexicana onde abordou a visita oficial de um dia ao México, Joseph Biden explicou a posição do Governo dos Estados Unidos relativamente à iniciativa de alguns líderes do país favoráveis a discutir a legalização do comércio de drogas.

"É um debate totalmente legítimo e vale a pena debater o assunto. Compreensivelmente o debate ocorre sempre num contexto de violência", disse.

Fonte: http://sicnoticias.sapo.pt/Lusa/2012/03/06/eua-joseph-biden-recusa-legalizacao-do-comercio-de-drogas

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  • Usuário Growroom

recusa é ?

quero mais é que se foda.. do nem moral pra essas noticias, já é assim desde sempre mesmo, não faz nem diferença um fdp desses falando que é contra..

agente tem que se empenhar em ganhar o SIM do povo e não desses bandidos...

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É, o Obama já falou que nada vai mudar, o vice não ia contradizer "o cara". Mas eu entendo, se descriminalizam o poder dos EUA ia diminuir muito, eles ganham muito dinheiro com contratos bilionários de presídios, indústria bélica, de segurança, "big pharma"...a história só não conhece quem ainda não viu.

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  • Usuário Growroom

É, o Obama já falou que nada vai mudar, o vice não ia contradizer "o cara". Mas eu entendo, se descriminalizam o poder dos EUA ia diminuir muito, eles ganham muito dinheiro com contratos bilionários de presídios, indústria bélica, de segurança, "big pharma"...a história só não conhece quem ainda não viu.

porraaa velho, to lendo um livro que se chama "Corrupcao à americana" e pra cada prisao de assassino, estuprador e ladroes de colarinho branco o governo paga às prisoes privadas U$ 35 por dia e para para imigrantes detidos pagam entre U$ 75-100. De 1994 a 2002 o numero de prisoes de imigrantes ilegais aumentou 275%. (dados de 2002)

TEM MUITA GENTE LUCRANDO COM AS PRISOES! Sendo que a maior parte das prisoes esta relacionada as drogas

outros dados interessantes:

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Sabe quantas pessoas são presas por causa de maconha por ano lá? Mais de 800 mil, aí tem a legislação dos "3 strikes" o que é uma putaria também, resultado é que mais ou menos metade dos presidiários dos EUA violaram alguma lei de drogas...

E no Brasil não é tão diferente, essa nova lei de drogas de 2006 fez com que houvesse um grande aumento de prisões por tráfico, o que fez com que o número de envolvidos com o tráfico nos presídios passasse de 23% no ano de 2006 pra quase 50% em 2010. Temos hoje 500 mil presidiários, a terceira população prisional do planeta (atrás só de China e EUA), com a quinta população do mundo (atrás de China, EUA, Índia e Indonésia). Ou seja, nossos dados são alarmantes, estamos afogados na guerra às drogas e super-população prisional, nossa desigualdade social e distribuição de renda injusta também pioram tanto a situação, que eu diria que hoje o Brasil é um dos países mais violentos do mundo, aqui se morre por violência com a mesma proporção com que se morre de doenças cardíacas, câncer...

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  • Usuário Growroom

Clóvis Rossi

Drogas invadem agenda da América

Até os Estados Unidos já aceitam ao menos discutir a questão do narcotráfico

A burocrática agenda preparada para a 6ª Cúpula das Américas (Cartagena, Colômbia, 14 e 15 de abril) está sendo subvertida por temas bem mais candentes, o que não quer dizer que sejam melhores ou piores. Apenas provocam emoções mais fortes do que, por exemplo, discutir a integração das Américas.

A primeira subversão é dada pela presença do ausente, Cuba, tema que atualizei para a Folha.com (folha.com/no1059632). O segundo ponto é mais candente: drogas.

Coube ao presidente da Guatemala, Otto Pérez Molina, introduzir o tema na agenda com uma proposta concreta: queria discutir a despenalização das drogas na América Latina. Pérez Molina tem autoridade, ao menos geográfica, para levantar o assunto porque a Guatemala está se tornando um Estado falido justamente pela penetração das gangues do narcotráfico.

Depois, a chanceler anfitriã, María Ángela Holguín, usou um argumento imbatível para apoiar a discussão: "Definitivamente, a luta contra as drogas não foi tão bem-sucedida como deveria ser e é um tema sobre o qual os países têm que conversar".

Na sexta-feira, até os Estados Unidos -firmemente contrários à legalização das drogas- aceitaram ao menos debater o tema, segundo Mike Hammer, subsecretário interino de Assuntos Públicos do Departamento de Estado.

Em todo caso, Hammer reafirmou o veto à despenalização que, antes, o vice-presidente Joe Biden já havia manifestado aos governantes centro-americanos com o argumento de que a liberação "é mais custosa para a sociedade do que a proibição".

Mesmo assim, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, festejou a disposição dos Estados Unidos "de se abrir à discussão do tema das drogas".

Santos, como Molina, é indicado para levantar a questão porque, como ele próprio afirmou sexta-feira, "se há um país que sofreu o flagelo do narcotráfico e que pôs mais sangue que qualquer outro, esse país é a Colômbia". É bom ressaltar que, ultimamente, o México tem derramado mais sangue que a Colômbia, o que serve para dar relevância à discussão: o governo Felipe Calderón, desde a posse, há seis anos, jogou o Exército no combate ao narcotráfico e parece estar perdendo.

Ou seja, nem escalar a repressão, utilizando as Forças Armadas, está funcionando. Convém, pois, debater se a despenalização é de fato mais custosa do que a repressão, como acha o vice-presidente Biden.

Santos quer, ao menos, discutir alternativas com base em uma metodologia em que trabalha juntamente com os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Ricardo Lagos (Chile). A metodologia, sempre segundo o presidente anfitrião, monta cenários para mostrar como as Américas estarão dentro de 20 anos se as coisas seguirem como estão ou se for adotada alguma política alternativa.

Se as coisas seguirem como estão, a América Latina acabará superando a África em número de assassinatos por 100 mil habitantes: em 2010, último ano para o qual há dados comparativos, foram, na média do subcontinente, 15,6 contra 17,4 na África, área pontilhada de conflitos civis selvagens.

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/30612-drogas-invadem-agenda-da-america.shtml

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