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Cardozo Diz Que Há Preconceito Do Judiciário Com Usuário De Droga


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  • Usuário Growroom

Cardozo diz que há preconceito do Judiciário com usuário de droga

Publicado: 21/03/2012

BRASÍLIA - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou na manhã desta quarta-feira, que o Poder Judiciário precisa deixar de lado a postura de ser o "dono absoluto da verdade" e entrar em contatos com outros agentes e profissionais de outras áreas para entender como, de fato, se dá a realidade. O ministro referia-se ao entendimento dos juízes sobre usuários de drogas. Para, ele há um preconceito do Judiciário com os jovens que consomem entorpecentes.

- É preciso não confundir as coisas. O preconceito é óbice para que a legislação (Lei Antidroga, que distingue usuário de traficante) seja cumprida. Não pode ser o dono absoluto da verdade. O tráfico exige o tratamento duro, mas o usuário para não pode ser tratado como traficante e precisa ser entendido como um problema de saúde pública - disse José Eduardo Cardozo, na abertura do seminário "Integração de competências no Desempenho da Atividade Judiciária com Usuários e Dependentes de Drogas, que acontece no auditório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no STF.

O vice-presidente do STF, ministro Ayres Britto, também participou e sua posição nesse tema foi na mesma linha do ministro da Justiça.

- O juiz tem dificuldade em fazer a distinção. O universo do traficante ele conhece muito bem, é fácil. Mas o do usuário exige certa psicologia, é mais subjetivo. Por isso, é preciso ouvir os profissionais de outras áreas, é preciso haver essa abertura do Judiciário - disse Ayres Britto.

A corregedora Nacional de Justiça, Eliana Calmon, criticou o Judiciário e afirmou que a nova concepção desse Poder envolve interpretação do direito segundo as necessidades da sociedade.

- O magistrado é sempre a dar a última palavra. Mas não pode ser assim. Tem que compartilhar o debate com outros setores, principalmente nessa questão de drogas. O juiz não é mero aplicador da lei. Isso está sendo abolido na magistratura...A droga é uma questão social complexa. O magistrado não pode ser mero interpretador de texto. Precisa ser mais que isso - disse Eliana Calmon.

O seminário apresentou como vai se dar a integração entre setores do governo, mais o CNJ, a USP e outros setores do Judiciário, envolvendo também o Ministério Público sobre como agir em relação aos usuários de drogas. Serão capacitados cerca de 15 mil profissionais para lidar com esse problema.

http://oglobo.globo.com/pais/cardozo-diz-que-ha-preconceito-do-judiciario-com-usuario-de-droga-4373708

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  • Usuário Growroom

O preconceito não ta apenas no judiciário, mas em toda a sociedade, principalmente nas gerações que antecedem as nossas. Acho que pra mudar a cabeça dos mais antigos vai ser muito difícil, pra eles um copo de uisque no final de um dia de trabalho, é algo perfeitamente normal, mas fumar um é coisa de drogado, vagabundo que precisa de tratamento... acho que as mudanças só vão acontecer quando novas cabeças assumirem o poder, infelizmente.

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  • Usuário Growroom

O Recurso do SL está para ser julgado, mas nunca pouco lembrar dos termos preconcetuosos da sentença:

"Não é possível, pois, aceitar-se que alguém sem qualquer fonte lícita de rendimentos, um indivíduo que não estuda, não trabalha e vive em companhia da mãe - uma servidora pública com parcos rendimentos - pudesse entregar-se a gastos extraordinários apenas para plantar maconha voltada para consumo próprio. Sem esperar daí a extração de qualquer rendimento que viabilizasse o próprio sustento e a continuidade das sofisticadas atividades de plantio da droga."

(...)

"Sua conduta social é péssima. Não trabalha, não estuda, enfim é um verdadeiro devoto da maconha. Indolente e imaturo, vivia à expensas do tráfico de maconha, enredado com outros adoradores da erva. São pessoas que entregam-se à causa (venda e consumo de maconha, e projetos de legalização da droga) como verdadeira finalidade de vida."

Vergonha desse magistrado!

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  • Usuário Growroom

"Sua conduta social é péssima. Não trabalha, não estuda, enfim é um verdadeiro devoto da maconha. Indolente e imaturo, vivia à expensas do tráfico de maconha, enredado com outros adoradores da erva. São pessoas que entregam-se à causa (venda e consumo de maconha, e projetos de legalização da droga) como verdadeira finalidade de vida."

Isso é um absurdo! O magistrado basicamente falou: "Seu estilo de vida não me agrada, portanto cadeia para você."

Coitado do SL....

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  • Usuário Growroom

Lembro de ter lido a sentença do Sativalover, e uma coisa me ficou marcada, que o juiz o qualificou como usuário

Eu num lembro se foi uma analise minha ou de outro da comunidade ou realmente está na sentença, que não há provas de trafico.

espero que ele saia com esse recurso, que se ocorrer logo será mais uma pequena vitória

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