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Eua, Rússia, Grã-Bretanha, Suécia E Itália Assinam Pacto Contra A Legalização Das Drogas


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  • Usuário Growroom

FONTE: http://terramagazine.terra.com.br/semfronteiras/blog/2012/05/24/eua-russia-gra-bretanha-suecia-e-italia-assinam-pacto-contra-a-legalizacao-das-drogas/

Estocolmo acaba de servir de palco para a assinatura de um acordo contra a legalização das drogas proibidas pelas convenções das Nações Unidas e pela adoção de uma política balanceada e humana contra as drogas ilícitas. O documento foi assinado na sede da World Federation Against Drugs.

Os celebrantes e firmatários do acordo, já apelidado de pacto de ferro, são EUA, Rússia, Grã-Bretanha, Suécia e Itália.

Hoje, o acordo será encaminhado à Organização das Nações Unidas (ONU), ao Conselho da União Europeia e ao seu Grupo Horizontal sobre drogas ilícitas. A remessa foi incumbida ao governo da Suécia que tem a legislação proibicionista mais rígida da Europa.

Pela exposição de motivos contida no acordo, o objetivo é a união de esforços para barrar qualquer tentativa de legalização e estabelecer políticas voltadas a reforçar (1) a proteção às crianças e aos adolescentes; (2) promover permanente prevenção ao consumo; (3) interromper o ciclo de dependência da droga por meio da oferta de grande variedade de tratamentos e serviços sanitários àqueles que sofrem distúrbios pelo uso de drogas proibidas e (4) promover meios substitutivos e alternativas para as áreas de cultivos ilegais.

Para o presidente das políticas sobre drogas do Conselho da União Europeia, o acordo “representa um passo importante porque pretende reforçar a parceria internacional a fim de se desenvolver e implementar estratégias estribadas em dados científicos e na tutela a direitos humanos, tudo em sintonia com as convenções da ONU sobre drogas”.

Ainda não se sabe a opinião do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sobre o acordo que acaba de ser celebrado entre EUA, Rússia, Grã-Bretanha, Suécia e Itália. Nem se ele acompanha e sabe do acordo em questão.

FHC, que se esquivou de protestar sobre a ação desastrada, desumana e militarizada realizada na Cracolândia paulistana, quis, na conquista de holofotes e espaços na mídia, apropriar-se, na base do oportunismo, de discursos e teses de operadores que há anos empenham-se pelo fim do proibicionismo. Um proibicionismo consagrado, desde 1966, em convenções da ONU e gerador de aumento de oferta, demanda, dependência e exclusão social.

Wálter Fanganiello Maierovitch

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  • Usuário Growroom

acho que é este o documento

Joint statement

Stockholm 20 May 2012

For a humane and balanced drug policy

The year 2012 marks the centennial of the adoption of the first international drug control

treaty, the International Opium Convention signed at The Hague in January 1912. The aim of

limiting the use of narcotic drugs to medical and scientific purposes is still the shared

foundation for our efforts to reduce the global drug problem, now enshrined in the U.N. Drug

Conventions.

We, representatives of Italy, the Russian Federation, Sweden, the United Kingdom and the

United States, gathering in Stockholm on 20 May 2012, reiterate our commitment to these

basic principles:

- to ensure the adequate availability of narcotic drugs and psychotropic substances for the

relief of pain, treatment of illness, and research

- to prevent and reduce the use of these drugs for any other purpose and reduce the

consequences their use cause

There are hundreds of drugs under international control. Some of them are indispensable for

medical use, many of them addictive and most of them with serious and potentially fatal side

effects.

Some claim that drug legalization would solve the problem of crime, violence and human

suffering following in the wake of drug abuse and trafficking. Others still claim a law

enforcement only “War on Drugs” approach will eliminate the drugs problem. Both of those

policies would have devastating consequences for individuals and societies around the world.

Instead, we must pursue policies based on evidence and research, not ideology or dogma.

Our approach must be a balanced one, combining effective enforcement to restrict the

supply of drugs, with efforts to reduce demand and build recovery; supporting people to live

a life free of addiction.

Every day new and dangerous drugs are marketed at our youth. We must protect the public

from the harms that these new drugs may pose.

Our level of ambition is high. We recognize the right of everyone to the enjoyment of the

highest possible physical and mental health. This includes the right to be protected from drug

abuse. Therefore we are determined to rise to the challenge. We are doing this by

- strengthening our efforts to protect children and young people from drugs in the first place

and preventing those who use drugs from developing more serious problems,

- breaking the cycle of dependence on drugs through offering a variety of treatment and

health services to those who suffer from substance use disorders, aiming at full recovery,

- disrupting drug trafficking and production, and

- fostering alternative livelihoods in illegal drug cultivation areas.

We, who gather here in Stockholm, share the view that the global drug problem requires a

balanced approach and we take seriously our shared responsibility to address both the

demand and the supply through public health and criminal justice interventions. We are

committed to strengthening our international partnership to develop and implement

strategies grounded in science and human rights in line with the U.N. Drug Conventions. This

is our contribution to global efforts to reduce the supply and demand of illicit drugs for the

protection of our children, young people and all of the communities we serve. It requires

dedication, perseverance and partnership. No government can accomplish this on its own.

Ms. Maria Larsson

Sweden

Mr. Viktor P. Ivanov

Russia

Mr. Gus Jaspert

United Kingdom

Mr. Gil Kerlikowske

United States

Mr. Giovanni Serpelloni

Italy

http://www.wfad.se/i...tement_WFAD.pdf

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  • Usuário Growroom

Que bostas...o pior é que enganam muita gente com esse discurso de preservar a infância e adolescência, prevenir o consumo e o caralho a quatro...

Como diz minha assinatura: I see through the selfish lie...tudo interesse de poucos e fodam-se muitos!

Keep growin'

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  • Usuário Growroom

fiz uma tradução meia boca do documento, mas acho que ajuda

Declaração conjunta

Estocolmo 20 mai 2012

Para uma política de drogas humanitária e equilibrada

O ano de 2012 marca o centenário da adoção do primeiro tratado internacional de controle de drogas

, a Convenção Internacional do Ópio, assinada em Haia em janeiro de 1912. O objetivo de

limitar o uso de estupefacientes para fins médicos e científicos ainda é a base compartilhada

para nossos esforços para reduzir o problema mundial das drogas, agora consagrado nas Convenções antidrogas da ONU

.

Nós, representantes da Itália, Federação Russa, Suécia, Reino Unido e

Estados Unidos, reunindo em Estocolmo em 20 de Maio de 2012, reiteramos o nosso compromisso com esses

princípios básicos:

- Assegurar a disponibilidade adequada de estupefacientes e substâncias psicotrópicas para o

alívio da dor, tratamento da doença, e pesquisa

- Prevenir e reduzir o uso dessas drogas para qualquer outra finalidade e reduzir as

conseqüências a sua causa o uso

Há centenas de drogas sob controle internacional. Alguns deles são indispensáveis ​​para

uso médico, muitas delas viciantes ea maioria deles com efeitos colaterais sérios e potencialmente fatal

.

Alguns afirmam que a legalização das drogas resolveria o problema da violência, crime e humanos

seguinte sofrimento na sequência de abuso de drogas e tráfico. Outros ainda alegam uma lei

de execução que apenas abordagem "War on Drugs" irá eliminar o problema da droga. Ambas as

políticas teria conseqüências devastadoras para os indivíduos e as sociedades ao redor do mundo.

Em vez disso, devemos buscar políticas baseadas em evidências e pesquisa, não ideologia ou dogma.

A nossa abordagem deve ser equilibrada, que combina a aplicação eficaz de restringir o

fornecimento de medicamentos, com os esforços para reduzir a demanda e construir recuperação; pessoas que apoiam a viver

uma vida livre do vício.

Todos os dias novas drogas e perigosas são comercializadas em nossa juventude. Devemos proteger o público

dos danos que essas novas drogas podem representar.

O nosso nível de ambição é alta. Reconhecemos o direito de todos ao gozo do

mais alto possível de saúde física e mental. Isso inclui o direito de ser protegido de drogas

de abuso. Por isso estamos determinados a enfrentar o desafio. Estamos fazendo isso por

- Reforçar os nossos esforços para proteger as crianças e os jovens das drogas, em primeiro lugar

e impedindo aqueles que usam drogas de desenvolver problemas mais graves,

- Quebrar o ciclo de dependência de drogas através da oferta de uma variedade de tratamentos e

serviços de saúde para aqueles que sofrem de transtornos por uso de substâncias, visando a recuperação completa,

- Interromper o tráfico de drogas e de produção, e

-. Promover meios de subsistência alternativos em áreas de cultivo de drogas ilegais Nós, que se reúnem aqui em Estocolmo, partilho da opinião de que o problema mundial das drogas exige uma abordagem equilibrada e levamos a sério a nossa responsabilidade comum para abordar a questão dademanda e da oferta por meio da saúde pública e criminal intervenções de justiça. Estamos comprometidos com o fortalecimento de nossa parceria internacional para desenvolver e implementar estratégias fundamentadas na ciência e os direitos humanos em consonância com as convenções de drogas da ONU. Esta é a nossa contribuição para os esforços globais para reduzir a oferta ea demanda de drogas ilícitas para a proteção de nossas crianças, jovens e todas as comunidades que servimos. Ela exige perseverança, dedicação e parceria. Nenhum governo pode fazer isso por conta própria.

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  • Usuário Growroom

Suécia e Italia podem comprar seeds de cannabis legalmente ,pelo menos até hoje.

Se isso for verdade fiquei numa dúvida aqui...como é a legislação desses países com relação a cannabis? Porque se ja for possível porte de pequenas quantidades esse acordo deixa de ser tão prejudicial não?

Abraço e Paz

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Quanta ignorância, espero que seja criada a liga opositora de países racionais e democráticos pró-descriminalização, formado pelos gigantes Portugal, Holanda, Suíça, Peru, Uruguai, entre outros...

É impressionante como essa perseguição irracional continua, agora vejo como aconteceu na alemanha nazista, a retórica cristã anti-semita foi ficando mais e mais alta, até se tornar ensurdecedora. Se o Brasil fosse a Alemanha nazista em 33, acredito que nós maconheiros seríamos os judeus.

Abaixo a proibição de plantas, viva a biodiversidade porra!

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  • Usuário Growroom

Realmente muito triste de se ler!!! È impressionante como as pessoas não conseguem enxergar a ineficiencia dessa lei, simplismente incrivel! Nessa hora realmente da para se pensar em manipulação para controle e poder etc etc...essas conspirações que sempre vemos em filmes, mesmo por que realmente que tem alguma coisa de poder da ONU nessa historia com certeza tem.. A Luta Continua!!!!

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  • Usuário Growroom

A mentalidade das pessoas esta mudando cada vez mais.

Olhem o exemplo dos EUA: O governo federal tenta endurecer o combate as drogas e luta contra a legalizacao (foda teclado sem acento, haha) porem a maioria da populacao americana ja apoia pelo menos a descriminalizacao.

Uma hora a situacao chegara ao ponto em que combater a vontade do povo sera um decisao idiota dos governos e depois disso tereos paises lutando pela legalizacao.

E falta pouco!

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  • Usuário Growroom

Só tem filho da P nessa mesa. Só facista. Isso não é referência. São essas merdas aí que tão se impondo a força pelo mundo. :cadeirada:

Só de raiva vou estudar sobre as 4 genéticas do próximo cultivo. :335968164-hippy2:

Pode nem liberar mas que eu vou plantar e fumar tudo até não querer mais ha isso eu vou. :icon_spin: I am free. :emoticon-0137-clapping:

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  • Usuário Growroom

Legal também que isso mostra que o arsenal de idéias deles não se renovou.

Isso é muito positivo e só reforça nossos argumento de que eles não tem como resolver o problema,

pois isso já foi proposto a décadas. Não é de hoje que se fala em erradicar cultivos tradicionais. Isso não só não ocorreu como hoje eu nem preciso ir a cabrobró. Vou no quintal.

Adorei a positividade e o humor da galera.

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