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Este É O Livro Que A Prefeitura Do Rj Não Quer Que Você Leia!


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  • Usuário Growroom

ESTE É O LIVRO QUE A PREFEITURA NÃO QUER QUE VOCÊ LEIA!

--> http://bit.ly/LivroProibidoDoPaes

O livro "Toxicomanias: incidências clínicas e socioantropológicas" é publicado pelo Centro de Estudos e Terapia do Abuso de Drogas da Universidade Federal da Bahia (CETAD/UFBA), e se tornou uma referência sobre políticas de redução de danos para usuários de drogas. Semana passada, após uma matéria do jornal O Dia, foi arbitrariamente retirado do site da Coordenação de Saúde Mental do Rio de Janeiro pela Prefeitura.

Em outras palavras: CENSURADO

Por ironia, a censura aconteceu menos de uma semana antes do 18 de Maio, Dia da Luta Antimanicomial, que mobiliza setores da saúde mental em todo o Brasil. Na Praça XV, no Rio, trabalhadores, usuários e pesquisadores da área da saúde manifestaram seu repúdio contra a censura do prefeito Eduardo Paes e em defesa do amplo acesso ao conhecimento e à informação.

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LEIA O LIVRO: http://bit.ly/LivroProibidoDoPaes

Leia também a nota dos organizadores do livro e do CETAD/UFBA (http://bit.ly/NotaCETAD) e a nota de organizações de saúde e direitos humanos do RJ (http://bit.ly/notaODIA)

http://bit.ly/LivroProibidoDoPaesrepositorio.ufba.br

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dois trechos que curti pra caralho:

Na sociedade hedônica, a estética fala mais alto; é um retorno ao corpo, aos sentidos, aos

prazeres que a sensualidade proporciona. O trabalho torna-se cada vez mais acidental e perde, assim, a centralidade do senti-do existencial. Trabalho È meio, o prazer È o objetivo. As drogas dão prazer. O anestésico anula a dor. A vida é prolongada e a morte é mais suave, um acabar-se e não uma condenação aos

cÌrculos do Inferno ou a ascenção à monotonia tediosa dos céus.

A vida È enquanto se vive; a morte não pensa a vida e a vida só pensa a morte ao afirmar-se; a vida È pensada a partir dela mes-ma, como risco, como aventura, como o movimento do vaso chinêss em perpÈtuo repouso, como nos comunicou o poeta T.S.Eliot3.

Hoje, mais que antes, o tráfico de drogas proporciona riqueza, nao requer longo investimento em capital social; porisso, é tão sedutor para todas as pessoas, de todas as classes sociais. Nao interessa ao trafico, a legalização; naoo interessa, tambÈm, aos moralistas. E a conclusao inevitavel È esta: sao os moralistas que sustentam os traficantes e o trafico, a alta criminalidade do momento e a corrupção epidemica. As drogas sao coisas quÌmicas, nossos problemas, sao parte da soluçaode problemas, atÈ mesmo aqueles que Nery aponta como mais agudos no mundo atual: as incertezas, as angustias.

os caracteres trocados foram do ctrl c no pdf

tem nesse documento muitos argumentos para quem quer enriquecer seus conhecimentos anti proibicionistas.

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  • Usuário Growroom

Lembrando que a censura se deu principalmente pela interpretacao completamente distorcida, leviana e criminosa do jornal O Dia acerca do artigo da pag 248 “A nova Lei de Drogas e o usuário: a emergência de uma política pautada na prevenção, na redução de danos, na assistência e na reinserção social” em que os reacas sensacionalistas dizem que tal artigo promove e incita o plantio de cannabis dentre outras baboseiras.

O artigo e irado. Muito lucido, claro e nada tendencioso, fazendo apenas um recorte sensato da realidade.

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