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Governo Uruguaio Planeja Legalizar Venda De Maconha


sano

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  • Usuário Growroom

boa ojos...

mais vei, vc nao acha que enfraquecendo o poder do trafico, pois mtos plantariam, as pessoas nao procurariam outra atividade.???..pois hoje o atrativo do trafico é a grana "fácil" .....

e também a legalizaçao da maconha, nunca, e acho que nem pretende, resolver um problema estrutural hoje que é o trabalho!!

e se o Pepe seguir as nacionalizações bolivianas e redistribuir a renda, como é de seu costume, (diferente do Hugo), acho que um monopólio não seria tao ruim assim, uma vez que não se fixaria no lucro!!!

nao vi as propostas e estou ansioso....d noite dou uma estudada melhor!!!

valew galera!!!

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  • Usuário Growroom

O Uruguai tem um alto índice de democracia, na América do Sul é a "maior" democracia. Mas vale lembrar que também tem muito nazista, e essa coisa de governo vendendo drogas é muito Admirável Mundo Novo pro meu gosto. A César o que é de César: o governo só deve se meter nos seus assuntos, isso seria uma DEMOCRACIA de verdade, não essa revolução cultural que os velhos comunistas estão tentando implementar, cheia de controle social e monopólio estatal de todos os setores.

Vale lembrar que seria mais importante incluir as pessoas que antes trabalhavam ilegalmente, afinal de contas essas pessoas não deixarão de existir simplismente, ninguém vai dizer: não posso mais traficar, vou fazer concurso público e me endireitar. O problema social também não desaparecerá com uma lei, sem educação (e eu falo EDUCAÇÃO, não de "FORMAÇÃO DE MÃO DE OBRA").

Mas enfim, qualquer movimento do governo é sempre suspeito, principalmente quando ele quer monopolizar o comércio de qualquer coisa, principalmente uma droga.

E não que não seja bom que legalizem, eu só nunca compraria minha droga na mão de alguém que quer me escravizar.

To contigo! Só aceito do poder público fornecer Maconha em caso medicinal, pois aí é remédio! Mas isso seria uma exceção, a regra é a produção, distribuição e comercialização ficar a cargo da iniciativa privada!

Deixa pro Estado regular e fiscalizar, que já vai ta fazendo muito!

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  • Usuário Growroom

Maconha uruguaia poderá ser vendida em farmácias

Presidente colombiano critica iniciativa; ministro quer que tema seja parte da política externa

  • Charge-Arotxa-2106.jpg

Charge de Arotxa no jornal “El Pais” do Uruguai / Reprodução

RIO e MONTEVIDÉU - O governo uruguaio ainda não definiu se a produção da cannabis sativa, planta que origina a maconha, ficará nas mãos do Estado ou de organizações privadas. O comércio, porém, pode acontecer em farmácias, numa iniciativa que está despertando polêmica dentro e fora do país. Segundo o projeto de lei enviado ao Congresso na última quarta-feira, cada adulto consumidor poderá comprar até 40 cigarros de maconha por mês. O preço unitário também não foi definido por enquanto.

Julio Calzada, secretário-geral da Junta Nacional de Drogas, revelou ao jornal uruguaio “El Pais” nesta quinta-feira que, a princípio, a produção deve ser estatal.

- Temos que tomar medidas para não afetar os países vizinhos. Para que não sejamos acusados de ser um centro de fabricação e distribuição de drogas. Por isso, nos parece melhor o controle do Estado sobre a produção da droga - defendeu Huidobro.

Segundo Calzada, quem fumar a maconha vendida pelo governo terá que seguir as mesmas regras que os fumantes normais: não será permitido usar a droga em espaços públicos. Além disso, quem ultrapassar a quantidade estabelecida poderá ser obrigado a se submeter a tratamento médico - medida que tem despertado a desconfiança de consumidores da droga.

O Ministério da Defesa uruguaio informou que o comércio ilegal de maconha rende US$ 75 milhões de faturamento por ano para os traficantes, que tem entre 120 mil e 150 mil consumidores no país. Além disso, os traficantes lucram ainda com vendas de drogas para outros países e lavagem de dinheiro.

Colômbia olha iniciativa com desconfiança

A preocupação de Calzada tem fundamento. O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, criticou na manhã desta quinta-feira na Rio+20 a decisão do Uruguai de apresentar um projeto para legalizar a venda da maconha em seu país. Sem citar nomes, ele disse que as decisões unilaterais podem "ampliar o problema". Dizendo que seu país foi o que mais sofreu no mundo com o narcotráfico, Santos afirmou que as decisões sobre o tema precisam ser embasadas:

- O problema do narcotráfico é um problema transnacional. Se um país toma uma decisão unilateral pode criar distorções e ampliar o problema - disse o presidente colombiano.

Santos lembrou que o tema é muito importante e que na última cúpula da Organização dos Estados Americanos (OEA), que ocorreu este ano na Colômbia, foi decidido criar um grupo de especialistas para estudar as melhores formas de se tratar do caso. Ele falou que o grupo está avaliando todos os meios de se tratar a droga: da proibição total asiática, que chega a condenar a morte traficantes, à legalização e liberação do consumo. Santos defendeu ainda que as decisões precisam ser de grupos de países e baseadas em estudos.

Segundo o ministro de Defesa do Uruguai, Eleuterio Fernández Huidobro, o governo encabeçará uma luta nos fóruns internacionais para que a venda de maconha seja “uma política externa uruguaia”. O chanceler Luis Almagro apoia a posição.

Huidobro disse que “a opinião equivocada (de proibir a venda de maconha) do presidente Richard Nixon (ex-presidente americano) foi o que provocou todos esses desastres, declarando uma guerra que foi ganhada pelos traficantes”.

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  • Usuário Growroom

Segundo o ministro de Defesa do Uruguai, Eleuterio Fernández Huidobro, o governo encabeçará uma luta nos fóruns internacionais para que a venda de maconha seja “uma política externa uruguaia”. O chanceler Luis Almagro apoia a posição.

Caraca, parece mentira que isso está sendo dito por políticos...

Como estamos atrasados em relação aos hermanos

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  • Usuário Growroom

acabou de sair no Estadão:

Da erva-mate à erva: Governo uruguaio quer produção e comercialização estatal da maconha (e, de bonus track, o Mac Pay, único uísque estatal do continente)

BlogErvaMate.jpg

Uruguai, grande consumidor de erva-mate, permitirá consumo da outra erva, a cannabis sativa. Mas, de forma fiscalizada. Os fumantes da cannabis sativa terão teto para a compra de cigarros de maconha. Acima, cuia, bomba e erva-mate. Por enquanto, esta é a única erva legal. A outra terá que passar pelo crivo do Parlamento em Montevidéu.

O governo do presidente José ‘Pepe’ Mujica anunciou nesta quarta-feira um projeto de lei para legalizar e regular a venda da maconha no Uruguai. O objetivo é combater a pasta base – droga que o governo considera que está provocando um aumento da criminalidade – por intermédio de um deslocamento do consumo de drogas para a maconha, menos nociva. O governo Mujica pretende, desta forma, infligir um duro golpe ao crescente narcotráfico, já que o business da maconha ficaria nas mãos do Estado uruguaio, que plantaria a cannabis sativa em fazendas próprias. Além disso, aplicaria penas de quatro a quinze anos de prisão para os traficantes de pasta base.

O ministro da Defesa, Eleutério Fernández Huidobro, afirmou que o Estado uruguaio controlará a produção e comercialização da maconha.

O produto da colheita seria industrializado em formato de cigarros que seriam posteriormente vendidos por uma rede de quiosques estatais.

Os preços da maconha estatal uruguaia seriam regulados e teriam impostos específicos. No entanto, a venda não seria livre. Somente os maiores de 18 anos que se registrem em uma lista oficial de consumidores poderão adquirir os “porros” (gíria nos países hispanofalantes para os cigarros de maconha). A cota, por pessoa, seria de 40 cigarros por mês. As pessoas que ultrapassem esse número seriam obrigadas a realizar um tratamento contra a dependência de drogas.

Em caso de aprovação do projeto do presidente Mujica no Parlamento, os impostos arrecadados com a venda dos cigarros de maconha seriam destinados ao financiamento dos tratamentos para recuperação dos dependentes de drogas. Os representantes do governo indicaram que ainda não definiram uma data exata para o envio do projeto de lei ao Congresso Nacional.

BlogMujicaMarley2.jpg

Nas redes sociais o presidente Mujica foi caracterizado com os dreadlocks do apologista da maconha, o falecido cantor jamaicano Bob Marley.

A intenção não é transformar o Uruguai em uma versão sul-americana da Holanda, país onde a comercialização de determinadas drogas está liberada também para os turistas. No caso uruguaio a venda seria destinada exclusivamente aos cidadãos residentes.

Além de elogios e críticas, nas redes sociais o projeto do governo foi encarado com ironia, incluindo fotomontagens do presidente Mujica com os dreadlocks do cantor jamaicano Bob Marley, um apologista do uso da maconha.

O projeto do governo, além da maconha, prevê um amplo de combate à violência, que também incluirá uma proibição à transmissão de filmes ou notícias policiais violentas que possam estimular atos agressivos nos jovens. Isto é: o consumo da maconha será legalizado. Mas, quem queira assistir “Kill Bill” do Tarantino enquanto na TV fuma um “porro” terá que colocar as barbas de molho.

Os canais de TV que transmitam imagens violentas sofrerão punições monetárias.

Além disso, o plano de segurança prevê o aumento em um terço das penas de prisão para policiais que participem de casos de corrupção.

O projeto sobre a maconha é parte de um plano amplo de combate à violência, que também incluirá uma proibição à transmissão de filmes ou notícias policiais violentas que possam estimular atos agressivos nos jovens.

BlogKillBillUmaThurman1.jpg

Violência não. Uruguaios poderão fumar um basê mas sem assistir Uma Thurman decapitando seus inimigos na telinha.

Mujica foi um dos principais líderes da guerrilha de esquerda “Tupamaros” nos anos 70. Ele esteve preso – e foi torturado – ao longo dos doze anos da ditadura militar (1973-85). Com a volta da democracia, retornou a sua atividade de floricultor e aderiu à vida partidária. Depois de ter sido deputado, senador e ministro da agricultura, tornou-se presidente em 2010 com um discurso “market-friendly”.

Carismático, o septuagenário presidente mora em uma espartana chácara na periferia de Montevidéu onde cultiva flores e hortaliças que vende aos mercados da capital uruguaia. Mujica – o presidente mais pobre de toda as Américas – desloca-se em um escangalhado Fusca modelo 1982.

BlogBatlle2.jpg

Uruguai começou a ser país de vanguarda nos tempos do presidente José Batlle y Ordóñez, do Partido Colorado.

UM PEQUENO PAÍS DE VANGUARDA - Discretamente, sem estardalhaço, desde o início do século vinte o Uruguai caracterizou-se por ser um país de leis de vanguarda na América Latina. Em 1907 aprovou a lei de divórcio (sete décadas antes de todos seus vizinhos); em 1915 implementou a jornada de oito horas de trabalho; em 1932 tornou-se o segundo país das Américas a conceder o direito de voto às mulheres (o primeiro foi os EUA). Um século depois das primeiras leis o país continuou com sua tradição de vanguarda ao transformar-se em 2007 no primeiro Estado latino-americano a contar com uma lei de união civil entre pessoas do mesmo sexo em todo seu território.

Em 2008 o Parlamento uruguaio aprovou uma lei que castiga os pais que inflijam punições físicas a seus filhos. Em 2009 o Parlamento abriu as portas para a adoção de crianças por parte de casais homossexuais. A comunidade gay uruguaia também foi beneficiada em 2010 com o fim das restrições à entrada de homossexuais nas Forças Armadas.

Em 2010 o Parlamento também aprovou a lei de despenalização do aborto. No entanto, a lei foi vetada pelo presidente Tabaré Vázquez, que alegou questões éticas médicas (ele foi o principal oncologista do país).

Além disso, o Uruguai e considerado o país mais laico das Américas. O juramento de posse do presidente exclui qualquer referência a Deus já que ele jura por sua honra pessoal e a Constituição. Não há crucifixos no Parlamento, sequer nas repartições ou hospitais públicos. Os católicos “formais” (a maioria não e praticante) restringem-se a 47,1% da população. Outros 40,4% não possuem religião alguma.

BlogMacPay.jpg

MACONHA E UÍSQUE ESTATAIS - O mais famoso presidente da História do Uruguai foi José Batlle y Ordóñez, figura reverenciada pela direita, a esquerda e o centro. Ele implementou uma série de reformas políticas e econômicas que transformariam o pequeno país em uma nação de medidas de vanguarda. Além do voto feminino e da lei do divórcio, Batlle tambem tinha um lado visionário na área econômica, pois foi pioneiro na ideia de que o álcool seria o combustível do futuro. Por tabela, Batlle seria o responsável pela criação do único uísque estatal do continente americano.

Tudo começou em 1912 com a criação do Instituto de Química Industrial, cerne da futura Agência Nacional de Combustíveis, Álcool e Portland (Ancap), fundada em 1932. A ideia era produzir combustível. Mas, perante o alto custo das investigações para o álcool carburante, o governo decidiu produzir bebidas alcólicas que pudessem financiar a pesquisa.

Desta forma surgiram a ‘grapa’ e o aguardante da Ancap nos anos 30. E 1946, a estatal produziu a primeira garrafa de uísque, batizado, como corresponde, com nome escocês: “Mac Pay”.

Único uísque estatal das américas, o Mac Pay nos anos 80 foi líder de mercado. Mas, a abertura comercial do Mercosul abriu as portas para marcas dos países-sócios e fizeram o scotch dos pampas perder terreno. No entanto, o Mac Pay resistiu e atualmente domina 13% do consumo (350 mil litros anuais), disputando com marcas internacionais de peso. Além disso, é exportado para o Chile e a Argentina.

O uísque é a terceira bebida alcólica mais consumida no Uruguai (3,3 milhões de litros), atrás do vinho (100 milhões de litros) e da cerveja (60 milhões). O volume de uísque per capita (um litro por habitante por ano), coloca o país na pole position do ranking de consumidores de scotch na América do Sul.

Caso seja aprovado o projeto de lei sobre a cannabis sativa, o Uruguai será o único país do mundo onde o Estado é, além de produtor de uísque, o distribuidor de maconha.

BlogBatlle19161.jpg

Batlle y Ordóñez vota em 1916.

http://blogs.estadao.com.br/ariel-palacios/da-erva-mate-a-erva-governo-uruguaio-quer-venda-estatal-monopolica-de-maconha-e-de-bonus-track-o-mac-pay-unico-uisque-estatal-do-continente/Fonte:

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  • Usuário Growroom

Presidente colombiano cita sustentabilidade e critica maconha uruguaia

O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, urgiu os líderes presentes na Rio+20 a colocar em prática o que o mundo já discute desde a Eco-92. "Já analisamos o suficente, e está na hora de tornar realidade o que definimos há duas decadas", disse.

icn-videocast-14x14.gifAssista ao vivo a conferência

Ele considerou um avanço que os objetivos de desenvolvimento sustentável tenham entrado no texto final da cúpula. "Eles nos permitirão identificar necessidades e oportunidades de modo que todos os governos, sociedade e setor privado saberão como podemos e deveríamos contribuir. Foi fundamental acordarmos um processo para desenvolvermos esses objetivos."

Santos ainda pediu que as metas de desenvolvimento sustentável respeitem a realidade de cada país. "Os compromissos da arena internacional precisam ser traduzidos para nosso país", disse.

CRÍTICA À MACONHA URUGUAIA

Durante uma coletiva de impresa, Juan Manuel Santos criticou o projeto de lei do Uruguai para a legalização controlada da maconha.

Santos disse que a adoção da medida de forma unilateral pode "criar distorções e ampliar o problema" relacionado ao tráfico de drogas.

O presidente da Colômbia disse ainda que, na última reunião da OEA (Organização dos Estados Americanos), ficou decidido que um grupo de especialistas iriam estudar possíveis soluções para o problema das drogas, que poderia ir desde o aumento da repressão até a liberação do consumo.

Para o presidente colombiano, as decisões têm que ser tomadas em conjunto pelos países da região para que tenham resultados positivos.

Nesta quarta-feira (20), porém, o Uruguai apresentou projeto de lei que prevê a estatização do comércio da droga. Pelo projeto, o Estado fará redes de distribuição estatais, com registro de consumidores, assim como na Holanda. O consumo e o porte, que não são penalizados no país, serão regulados pelas autoridades.

O governo também será o responsável pela certificação de qualidade da droga e existirá um limite determinado por lei, que deve ser de 40 cigarros por mês. Caso o usuário ultrapasse a quantidade estabelecida, será submetido a tratamento de reabilitação.

http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/1108221-presidente-colombiano-cita-sustentabilidade-e-critica-maconha-uruguaia.shtml

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  • Usuário Growroom

Juan Manoel Santos não tem moral nenhuma para opinar sobre o combate ao tráfico de drogas e legalização.

Como qualquer presidente da Côlombia. Apostou/aposta em um modelo fálido que continua não dando certo.

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  • Usuário Growroom

Pergunta para o Jurídico: Mas o Uruguai não assinou aquele tratado na ONU também?

Isso, de acordo com o direito internacional, não iria impedir a legalização da maconha por parte do Uruguai?

Sim, assinou a convenção da ONU! Contudo, no Uruguai o consumo nunca foi criminalizado, então o pais nunca se alinhou plenamente ao modelo proibicionista, e provavelmente irá adequar à convenção ou denúnciá-la.

Edit:

Tem outro fator pouquissimo falado, os termos das Convenções não são totalmente imperativos, ou seja, os signatários tem margens para as condutas conforme as realidades locais, um exemplo:

ARTIGO 22

Dispositivo especial aplicável ao cultivo

Quando as condições existentes no pais ou num território de uma das partes indicarem a juizo desta último, que a proibição do cultivo da dormideira, do arbusto de coca e da planta da canabis é a medida mais adequada para poteger a saúde pública e evitar que os entorpecentes sejam usados no tráfico ilicíto, a Parte em causa proibirá aquele cultivo.

Ou

ARTIGO 28

Fiscalização da Canabis

1.Se uma Parte permite o cultivo da planta da canabis para a produção da canabis ou de sua resina, será aplicado a êsse cultivo o mesmo sistema de fiscalização estabelecido no artigo 23 para a fiscalização da dormideira.

Remissão:

ARTIGO 23

Organismos Nacionais do órgão

1. A parte que permitir o cultivo da dormideira para produção de ópio criará, se ainda não o fêz, e manterá um ou mais organismos oficiais (designados daqui por diante neste artigo pelo termo "organismo") para desempenho das funções estipuladas no presente artigo.

2. A parte em questão aplicará ao cultivo da dormideira para produção do ópio e ao ópio as seguintes disposições:

a) o organismo designará as áreas e as porções de terreno que se permitirá o cultivo da dormideira para produção do ópio;

b )só poderão dedica-se ao referido cultivo os plantadores que possuam uma licença que expedida pelo organismo.

c) Cada licença especificará a extensão do terreno em que é autorizado o cultivo:

d) Os plantadores de dormideira serão obrigados a entregar a totalidade de sua colheitas de ópio ao organismo. Êste comprará e tomará posse material das referidas colheitas, o maios depressa possível, o mais tardar quatro meses após a sua terminação.

e) Com relação ao ópio caberá ao organismo, com exclusividade, o direito de importar exportar, comerciar por atacado e manter os estoques que não se achem em poder dos fabricantes de alcalóides do ópio, de ópio medicinal e preparados do ópio. Não é necessário que as partes estendam esse direito exclusivo ao ópio medicinal e aos preparados á base de ópio.

3 As funções administrativas a que se refere o parágrafo 2, serão desempenhadas por único organismo oficial se a Constituição da Parte interessada assim o permitir;

ARTIGO 49

Reservas transitórias

1. Ao assinar, ratificar ou aderir à Convenção, qualquer Parte poderá reservar-se o direito de autorizar, temporarimente, em qualquer de seus territórios:

d) o uso de canabis, da resina da canabis, de extrato e tinturas de canabis, com finalidade não médicas;

f) o uso da canabis para fins que não sejam médicos ou científicos deverá cessar o mais cedo possível, e, de qualquer, maneira, dentro de 25 anos a contar da entrada em vigor da presente Convenção, nos têrmos do parágrafo 1 do artigo 41;

Então, a Convenção é bem flexível, o que fode é a ameaça dos EEUU de retaliação a quem não seguir a cartilha deles.

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  • Usuário Growroom

Valeu, Percoffão! Dá pra ser melhor elaborada, mas em suma é isso! Dá pra legalizar sem denunciar a Convenção, mas o ideal é mandar a ONU se fuder pra lá, e regulamentar plenamente, pois essas regras internacionais só serviram para aumentar os conflitos sociais e o Caixa Doi$ do $itema Financeiro Internacional.

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  • Usuário Growroom

Maconha uruguaia poderá ser vendida em farmácias

Presidente colombiano critica iniciativa; ministro quer que tema seja parte da política externa

Charge-Arotxa-2106.jpg

RIO e MONTEVIDÉU - O governo uruguaio ainda não definiu se a produção da cannabis sativa, planta que origina a maconha, ficará nas mãos do Estado ou de organizações privadas. O comércio, porém, pode acontecer em farmácias, numa iniciativa que está despertando polêmica dentro e fora do país. Segundo o projeto de lei enviado ao Congresso na última quarta-feira, cada adulto consumidor poderá comprar até 40 cigarros de maconha por mês. O preço unitário também não foi definido por enquanto.

Julio Calzada, secretário-geral da Junta Nacional de Drogas, revelou ao jornal uruguaio “El Pais” nesta quinta-feira que, a princípio, a produção deve ser estatal.

- Temos que tomar medidas para não afetar os países vizinhos. Para que não sejamos acusados de ser um centro de fabricação e distribuição de drogas. Por isso, nos parece melhor o controle do Estado sobre a produção da droga - defendeu Huidobro.

Segundo Calzada, quem fumar a maconha vendida pelo governo terá que seguir as mesmas regras que os fumantes normais: não será permitido usar a droga em espaços públicos. Além disso, quem ultrapassar a quantidade estabelecida poderá ser obrigado a se submeter a tratamento médico - medida que tem despertado a desconfiança de consumidores da droga.

O Ministério da Defesa uruguaio informou que o comércio ilegal de maconha rende US$ 75 milhões de faturamento por ano para os traficantes, que tem entre 120 mil e 150 mil consumidores no país. Além disso, os traficantes lucram ainda com vendas de drogas para outros países e lavagem de dinheiro.

Colômbia olha iniciativa com desconfiança

A preocupação de Calzada tem fundamento. O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, criticou na manhã desta quinta-feira na Rio+20 a decisão do Uruguai de apresentar um projeto para legalizar a venda da maconha em seu país. Sem citar nomes, ele disse que as decisões unilaterais podem "ampliar o problema". Dizendo que seu país foi o que mais sofreu no mundo com o narcotráfico, Santos afirmou que as decisões sobre o tema precisam ser embasadas:

- O problema do narcotráfico é um problema transnacional. Se um país toma uma decisão unilateral pode criar distorções e ampliar o problema - disse o presidente colombiano.

Santos lembrou que o tema é muito importante e que na última cúpula da Organização dos Estados Americanos (OEA), que ocorreu este ano na Colômbia, foi decidido criar um grupo de especialistas para estudar as melhores formas de se tratar do caso. Ele falou que o grupo está avaliando todos os meios de se tratar a droga: da proibição total asiática, que chega a condenar a morte traficantes, à legalização e liberação do consumo. Santos defendeu ainda que as decisões precisam ser de grupos de países e baseadas em estudos.

Segundo o ministro de Defesa do Uruguai, Eleuterio Fernández Huidobro, o governo encabeçará uma luta nos fóruns internacionais para que a venda de maconha seja “uma política externa uruguaia”. O chanceler Luis Almagro apoia a posição.

Huidobro disse que “a opinião equivocada (de proibir a venda de maconha) do presidente Richard Nixon (ex-presidente americano) foi o que provocou todos esses desastres, declarando uma guerra que foi ganhada pelos traficantes”.

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  • Usuário Growroom

olha o presidente da colombia com inveja velada ehhehehehehe

que maravilha vai ser isso heim, melhor ainda se administrado pelo estado.. fazer concurso publico para cultivar a cannabis da nação.. ai sim da orgulho ser servidor publico e fazer um bem para a sociedade

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  • Usuário Growroom

O mais irônico que a maior parte da cocaína consumida no mundo vem da Colômbia e da Bolívia e o presidente da Colômbia vem com um ar arrogante proibicionista como se não faturasse com a corrupção do governo colombiano em cima dos cartéis.

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  • Usuário Growroom

E aqui em SP o PCC segue queimando ônibus.

A polícia segue espancando os oprimidos.

E os oprimidos continuam a comprar sua droga nas garras do PCC, quando poderiam colher no jardim de casa.

Mundinho hein.

E falando de Brasil, somos o primeiro país nesse século a discutir em Senado o direito dos psicólogos de tratar homossexualidade como doença.

Um retrocesso sem tamanho ...

E os vizinhos tomando essas bravas atitude.

Dá muita vergonha de ser brasileiro as vezes.

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  • Usuário Growroom

Uruguai

Maconha deve ser legalizada como é o álcool, diz Mujica

Presidente uruguaio quer legalizar droga para combater o narcotráfico no país

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"É mais razoável reconhecer este fato e começar a conduzí-lo", afirmou Mujica (Juan Mabromata/AFP)

O presidente do Uruguai, José Mujica, comparou nesta quinta-feira a maconha ao tabaco e ao álcool ao explicar suas ideias sobre a legalização do que chama de "droga leve". Em uma entrevista concedida à rádio colombiana RCN. Mujica disse que o estado deve realizar a venda da maconha em uma tentativa de não deixar o país ser dominado pelo narcotráfico.

"Será como ocorreu com o tabaco, o álcool, com a prostituição, casos em que os homens não queriam ver o que existia e aprenderam que era melhor organizar o que realmente existe", disse. Mujica explicou que no Uruguai "nunca vamos legalizar todas as drogas" e insistiu na regularização da "menos prejudicial delas, com certos limites".

Mujica também acredita que, desta maneira, os atuais viciados em cocaína prefeririam uma "droga leve" como a maconha. "Vamos convencer a opinião pública antes de apresentar um projeto de lei de legalização", afirmou. Para ele, a existência de viciados é um problema médico, muito menor do que o narcotráfico.

"Temos no Uruguai cerca de 150.000 consumidores de maconha, que de alguma maneira precisam conseguir a droga porque são viciados. O mercado existe. Nós não o inventamos. Nossa tese é que esse mercado seja controlado pelo estado por um preço razoável, registrando-se o que cada um consome", disse Mujica.

Criminalidade - Na concepção de Mujica, assim seriam evitados muitos tipos de crimes, pois "o viciado sai para roubar", o que além de um delito representa mais custos para o estado. "É mais razoável reconhecer este fato e começar a conduzi-lo", afirmou. Ele ainda informou que existem cerca de 2.000 bocas de fumo em um país de "apenas 3 milhões de habitantes".

Mujica apresentou em 20 de junho ao Parlamento de seu país uma proposta para legalizar a venda de maconha e conceder ao governo o controle do consumo de entorpecentes. Segundo a iniciativa, que inclui 16 medidas, se o estado for responsável pela venda da substância, um importante lucro dos narcotraficantes seria eliminado.

(Com agência EFE)

http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/mujica-explica-em-entrevista-sua-ideias-sobre-legalizacao-da-maconha

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