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Deputado Organiza Manifesto Contra Descriminalização


joabe

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  • Usuário Growroom

Você vê que é impossível alguém responder sem desviar a questão da constitucionalidade do uso de drogas em âmbito pessoal. Ele joga a questão para o dependente, e um puta dependente, um cara que não trabalha, não cuida da família, que é um "ônus social". Você é um ônus social maior que qualquer dependente, deputado. E EU E A MAIORIA DOS USUÁRIOS DE DROGAS NÃO SOMOS DEPENDENTES, TRABALHAMOS, ARCAMOS COM NOSSAS RESPONSABILIDADES E NÃO É UM FASCISTA MAU CARÁTER QUE NEM VOCÊ QUE VAI ME DIZER O QUE EU POSSO FAZER OU NÃO DA MINHA VIDA.

VOCÊ VAI CHUPAR O MEU STF, SEU ANIMAL!

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  • Usuário Growroom

Pra quem ainda não vi o Manifesto em si, a galera do Princípio Ativo me mandou a pouco por e-mail... é tenso!

MANIFESTO CONTRA A DESCRIMINALIZAÇÃO DO USO DE DROGAS NO BRASIL

Uma comissão de juristas, que assessora o Senado para a reforma do Código Penal, propôs a descriminalização do

uso de drogas. O assunto repercutiu intensamente na mídia como se fosse decisão dos senadores, e não é.FOI SUGESTÃO DE UM GRUPO DE JURISTAS E NÃO POSIÇÃO TOMADA PELO PARLAMENTO BRASILEIRO! Trata-se de uma proposta de alto risco para a sociedade, seja do ponto de vista da saúde, quanto da segurança pública. É bom lembrar, sempre, que a epidemia das drogas já é nosso maior problema de saúde, matando mais jovens, a cada ano, que qualquer epidemia viral. POR ISSO RESOLVEMOS NOS MANIFESTAR PUBLICAMENTE CONTRA TAL PROPOSTA. A ideia da descriminalização do uso de drogas não é baseada em nenhuma evidência científica, e trata o assunto de maneira assimétrica. Ao legalizar o uso, a comissão possibilitaria uma circulação maior das drogas, com um aumento exponencial do consumo. Ao aumentarmos o consumo, a tendência é o aumento da oferta. Isso é uma regra de mercado! E quem então

abastecerá esse mercado, aquecido pela liberação do uso? Os traficantes! Eles lucrarão muito mais, aumentarão sua

estrutura e ação. Sem falar no aumento do seu trágico séquito de violência e mortes. Também a ideia de que a liberação geral das drogas, inclusive do comércio, diminuiria o problema (teoria da guerra perdida) é um equívoco. Ela o agravaria mais. A experiência dos países que já tentaram a liberação, como a Suécia, mostrou isso. Hoje, todos os países do planeta reprimem o tráfico de drogas! A iniciativa destes juristas ignora, ainda, que a dependência química deve ser, antes de tudo, prevenida. Depois de instalada, ela dificilmente cura. Vira uma doen ça crônica, de complexo tratamento, onde a recaída é a regra. Ao modificar o cérebro, pelo forte estímulo que causam em centros específicos, as drogas criam nova e poderosíssima memória de longo prazo. E esta memória se sobreporá às outras memórias de prazer, reorientará a motivação, e nunca mais se apagará! O melhor resultado que um dependente pode ter, é conseguir se manter

em abstinência prolongada. Também, por isso, a mais importante forma de prevenção é a diminuição da oferta!

Portugal, citado como exemplo para descriminalização do uso, tem, hoje, 8 vezes mais dependentes em tratamento que

outro país europeu de mesma população, a Suécia. A diferença é que esta reprime duramente as drogas. Portugal também

já é o país europeu com maior aumento da criminalidade. Acrescente-se o fato de que o uso de drogas é uma das

causas preponderantes para o massacre dos acidentes de trânsito. Boa parte dos acidentes com mortos e feridos são

causados por condutores sob efeito da canabis (maconha), cocaína ou outros elementos. A liberação do uso de drogas

trará, inevitavelmente, o aumento e a impunidade nos acidentes. O fato é que, onde existe maior rigor e efetividade no

enfrentamento às drogas, menos dependentes existem, menor é o problema de Saúde Pública e o de Segurança. Não existe outro caminho. Na ciência como na justiça não podemos esquecer a comprovação fática, para avançar em benefício

de toda a sociedade!

SENADORES

ANA AMÉLIA PP

PAULO PAIM PT

PEDRO SIMON PMDB

DEPUTADOS FEDERAIS

MARCO MAIA PT (PRESIDENTE DA CÂMARA DE DEPUTADOS)

OSMAR TERRA PMDB (COORDENADOR DO MANIFESTO CONTRA A DESCRIMINALIZAÇÃO DO USO DE DROGAS NO BRASIL)

AFONSO HAMM PP • ALCEU MOREIRA PMDB • ALEXANDRE ROSO PSB • ASSIS MELLO PCdoB • DANRLEI DE DEUS HINTERHOLZ PSD

DARCÍSIO PERONDI PMDB • ELISEU PADILHA PMDB • ENIO BACCI PDT • FERNANDO MARRONI PT • GIOVANI CHERINI PDT • JERÔNIMO GOERGEN PP

JOSÉ OTÁVIO GERMANO PP • JOSÉ STÉDILE PSB • LUIS CARLOS HEINZE PP • LUIZ NOÉ PSB • MARCON PT • NELSON MARCHEZAN JÚNIOR PSDB

ONYX LORENZONI DEM • RENATO MOLLING PP • RONALDO NOGUEIRA PTB • SÉRGIO MORAES PTB • VICENTE SELISTRE PSB • VILSON COVATTI PP

ENTIDADES

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA DO RS

Dr. Eduardo de Lima Veiga – Procurador-Geral e

Dr. Marcelo Lemos Dornelles – Subprocurador-Geral

FAMURS

Presidente

Ary Vanazzi

FARSUL

Presidente

Carlos Sperotto

FEDERASUL

Presidente

Ricardo Russowsky

FECOMÉRCIO

Presidente

Zildo De Marchi

FIERGS

Presidente

Heitor José Müller

FORÇA SINDICAL

Presidente

Walter Fabro

FEBRACT – FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE

COMUNIDADES TERAPÊUTICAS DO RS

Presidenta Dra. Rosangela Scurssel

SIMERS

Presidente

Dr. Paulo de Argollo Mendes

AMRIGS

Presidente

Dr. Dirceu Francisco de Araújo Rodrigues

CREMERS

Presidente

Dr. Rogério Wolf de Aguiar

ABEAD – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA

DE ESTUDOS DE ÁLCOOL E DROGAS

Presidente Dr. Joaquim Neto

VIDA URGENTE

Presidente da Fundação Thiago de

Moraes Gonzaga – Diza Gonzaga

PACTO – SALVANDO VIDAS

Presidente

Marco Antonio Longo

INSTITUTO CRACK NEM PENSAR

Presidente

Dr. Marcelo Lemos Dornelles

ONG BRASIL SEM GRADES

Presidente

Luiz Fernando Oderich

CUFA – CENTRAL ÚNICA DAS FAVELAS

Presidente Manoel Soares

CNBB REGIONAL SUL 3

Presidente

Dom Zeno Hastenteufel

IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA

DE DEUS DE PORTO ALEGRE – RS

Presidente Pastor Ubiratan Batista Job

IGREJA EVANGÉLICA

LUTERANA DO BRASIL

Presidente Pastor Egon Kopereck

IGREJA DO EVANGELHO

QUADRANGULAR DO RS

Rev. Solon Soares

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  • Usuário Growroom

Quem fecha na produção de um texto contra esse manifesto?

Bater pontualmente nas falácias do "fioterra", expor a falta de qualquer base cientifica para proibir a maconha!

Vou acender o matinal e tentar escrever algo!

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  • Usuário Growroom

Quem fecha na produção de um texto contra esse manifesto?

Bater pontualmente nas falácias do "fioterra", expor a falta de qualquer base cientifica para proibir a maconha!

Vou acender o matinal e tentar escrever algo!

Eu topo Sano!!! E digo mais: Ele falou muita bobagem ao citar deturpar Marx e Engels. E, em relação a citação de Bakunin, dá pra usá-la a nosso favor e colocando John Stuart Mill. E, aqui, reproduzo um trecho de um artigo de minha autoria e que irei publicar para uma revista filosófica; não o exponho integralmente por questões d edireitos autorais, já uqe, ao publicar, cedo integralmente a revista. Mas aqui vai um "spoiler" para a irmandade Growroom:

trecho 1:

[...] Liberdade implica, entre outras coisas, na manifestação irrestrita do pensamento. Isto se deve ao fato de a opinião ser uma forma de pensamento mesmo que ainda não seja totalmente demonstrável, formatado, coerente; se assim fosse não seria uma opinião, mas um saber epistêmico. O valor de uma opinião aquilata-se não necessariamente pela sua autenticidade, mas por ser uma expressão em forma de blocos de percepção comumente exteriorizados pelas linguagens escritas ou faladas. [...]

Trecho 2:

[...]Abafar determinadas opiniões, por qualquer modo que seja – mesmo à custa da imoralidade e da maior desordem possível – é a tática adotada. Querem liberar a maconha? Procuram-se e disseminam-se opiniões, pesquisas, dados que demonstram que é prudente manter a proibição e, por outro lado, desqualifica-se ou até mesmo proibi-se divulgar pesquisas favoráveis à legalização. Não importam os argumentos do outro lado, o que há é uma espécie de campo de batalha cujas trincheiras devem ser defendidas a todo custo. Eliminar o inimigo tratando-o como empecilho é o único objetivo. Neste caso, o filósofo John Stuart Mill argumenta convincentemente que o erro a ser evitado provém do seguinte (1963, p. 21, itálico nosso): “Não podemos nunca ter certeza de que a opinião que procuramos abafar seja falsa; e, se tivéssemos certeza, abafá-la ainda seria um mal”.

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  • Usuário Growroom

Sul21 – O STF deve decidir sobre a constitucionalidade da criminalização do uso. Como é que o senhor vê o uso de drogas na perspectiva do direito individual? O senhor acredita que é constitucional proibir?

Osmar Terra – Acho que é (constitucional), no sentido de que a liberdade é a consciência da necessidade – o que já diziam Hegel e Marx. Quando o sujeito fica drogado, quando para de fazer todas as coisas que fazia, trabalhar, cuidar da família, não é livre. Inclusive, está tirando a liberdade dos outros, porque alguém vai ter que sustentar ele, sustentar a família. Não existe este conceito de liberdade quando ela se transforma em um peso para família, em um ônus para um monte de gente. Não existe almoço grátis. Se ele não está trabalhando para comer, alguém está trabalhando para ele. Não se pode examinar a liberdade individual separada da liberdade dentro da sociedade. Quem defendia isto era o Bakunin, teórico do anarquismo, que é o teórico do presidente do Uruguai – o movimento tupamaro tem uma origem anarquista. Então, Bakunin dizia que a liberdade estava acima de tudo. E não é assim.

Sim, Bakunin está certo: liberdade acima de tudo com certeza!!! Em negócios que interessam apenas e tão somente ao indivíduo, a sociedade, Estado ou governo não deve interferir em hipótese alguma. O princípio que deveria reger as ações e opiniões humanas é sem dúvida o da falibilidade. A sociedade esquece que os humanos erram e, por assim ser, estabelecem uma ditadura da verdade. Acontece que esta ditadura coloca a autoridade reinando no lugar da verdade. E trago, além de Mill, mais dois autores que tratam da liberdade.

1) David Hume, fiósofo escocês. No ensaio O cético, ele indaga se os seres humanos devem ser infelizes e seguir a vida do vizinho em vez de trilhar seu próprio caminho. acompanhem um trecho que vou citar:

"Mas se esses preconceituosos pensadores refletissem por um só momento, veriam que há exemplos e argumentos em número suficiente para desenganá-los, e levá-los a dar maior amplitude a suas máximas e princípios [já é uma resposta a esse doente mental, o Osmar Terra]; Pois não vêem a imensa variedade de tendências e orientações existentes na espécie humana, onde cada homem parece plenamente satisfeito com a direção tomada por sua própria vida, e consideraria a maior das infelicidades ver-se obrigado a levar a vida de seu vizinho?" O cético, Abril editora, 2004, p. 176.

2) John Dewey, filósofo e pedagogo estadunidense, afirma que a "liberdade é, em suma, intelectual". Se é intelectual, é necessariamente individual, concordam? E mais: por ser intelectual, está relacionado ao pensamento e, para Dewey, a melhor forma de pensar é a reflexiva:

“O pensamento reflexivo faz um ativo, prolongado e cuidadoso exame de toda a crença ou espécie hipotética de conhecimento, exame efetuado à luz dos argumentos que a apóiam e das conclusões a que chega”. Como pensamos, 1959. Não lembro a editora agora...

3) John Stuart Mill. Esse filósofo inglês e defensor da individualidade como bem estar social diz, com muito acerto, a seguinte consideração:

"Mas o mal peculiar de silenciar a expressão de uma opinião consiste em que se está roubando a raça humana, tanto a posteridade quanto a geração existente – os que discordam da opinião, ainda mais do que quantos a sustentam. Se a opinião for acertada, ficam privados da oportunidade de substituir a verdade ao erro; se for errada, perdem – o que é um benefício quase tão grande – a percepção mais clara e a impressão mais viva da verdade, produzidas pela colisão com o erro".Da liberdade, 1963, IBRASA, p.20

Essa última citação é o que infelizmente enfrentamos todo santo dia. Gente demais querendo nos calar; gente de emnos poara nos apoiar.

Espero ter sido útil, embora muito prolixo. Foi mal galera, mas não vou deixar um ser vivente que pensa com os intestinos fazer mal uso da filosofia.

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  • Usuário Growroom

kkkkkkkkkkkkkkkkk

não existe maconha recreativa!

A maconha é 20 vezes mais forte...

E vc é 20 vezes mais imbecil seu careca arrombado!

Rabo preso do inferno!

eu do risada da cara de quem diz que a maconha de hoje é 20x mais forte do que na época dos hippies, como foi dito na entrevista... a mesma maconha que fizeram essa comparação nos dias de hoje, é a própria maconha que estava escondida desde a época dos hippies :emoticon-0102-bigsmile:

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  • Usuário Growroom

eu do risada da cara de quem diz que a maconha de hoje é 20x mais forte do que na época dos hippies, como foi dito na entrevista... a mesma maconha que fizeram essa comparação nos dias de hoje, é a própria maconha que estava escondida desde a época dos hippies :emoticon-0102-bigsmile:

num sei daonde vc tira suas informações gata, porem, é só vc ler um pouco de genética que saberá que a maconha de hj de de 1000x das dos anos 60...

o da lata que era dos anos 80 IMO acho ( por pura cronologia) era um coco só comparado cons de hj...

é só ler o forum um pouco mais...

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  • Usuário Growroom

galera, escrevi esse texto. Achei que não vale a pena ficar rebatendo absurdo por absurdo que o manifesto trás porque essa é a tática deles: criar medo nas pessoas e fazê-las que não pensem direito. Além disso, a cada mentira que desmacaramos eles podem inventar 10 novas e fazer o debate ficar nisso. Por isso tentei mostrar que essa é a lógica deles e como isso é sujo e absurdo. Não sei se o texto ficou claro o suficiente ou se podemos esmiuçar melhor como eles fazem isso. Vejam o que acham, podemos mudar a linguagem, a abordagem, trocar a ordem, diminuí-lo, aumentá-lo, usá-lo como parte de outro texto ou só de inspiração... Opinem!

Vamo que vamo!

Paz!

Resposta ao "Manifesto contra a descriminalização do uso de drogas no Brasil"

Recentemente vêm surgindo diversos movimentos no Brasil e ao redor do mundo questionando e procurando alternativas à Guerra às Drogas, idéia norte-americana espalhada pelo globo de que a única maneira de lidar com determinadas substâncias é reprimindo sua produção, venda e consumo. Com este intuito justificaria-se o uso de todo o arsenal governamental, desde a criação de leis até a força policial, passando pela cooperação internacional e demonização de tais substâncias. Exemplos de movimentos questionadores deste lógica são (1) a permissão para o uso medicinal da canabis em 19 estados norte-americanos [1]; (2) a política de descriminalização e transferência da questão da área de segurança pública para a área de saúde em Portugal; (3) o entendimento da justiça espanhola de que usuários tem direito de cultivar sua própria canabis e de se juntarem em coperativas com este fim; (4) o documentário "Quebrando o Tabu" protagonizado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e com participações dos ex-presidentes norte-americanos Bill Clinton e Jimmy Carter; (5) a proposta de estatização da produção e venda da canabis no Uruguai; (6) a decisão de constitucionalidade da "Marcha da Maconha" pelo STF; (7) a decisão deste mesmo tribunal de julgar um RE sobre a inconstitucionalidade da tipificação como crime do uso de drogas para consumo próprio; (8) a campanha da ONG Viva Rio questionando se os danos causados pela Guerra às Drogas são justos e; (9) a recente proposta pelo corpo de juristas que estuda a reforma do código penal de discriminalizar o porte e uso de drogas para uso próprio.

Cada um desses movimentos defende um modelo diferente para lidar com uma das questões que mais preocupam a sociedade atualmente, cada um com seus pressupostos e argumentos, mas todos baseados em dados reais e apoiados na razão. Através das semelhanças e diferenças entre os modelos propostos surgem discussões racionais que ajudam as sociedades a aprofundarem seu entendimento sobre os problemas causados pelo abuso destas substâncias e a melhor escolherem aquele que satisfaz suas necessidades, dada sua história, cultura, perfil demográfico, etc.

Neste contexto, surge da Câmara dos Deputados federal um manifesto contra a desciminalização do uso de drogas. O que poderia ser mais uma visão para enriquecer a discussão e trazer à luz problemas ainda não explorados, se mostra uma expressão clara da vontade de determinados setores da sociedade em desinformar a população, causar pânico nos eleitores e evitar qualquer discussão racional sobre o tema. O documento inventa dados sem citar qualquer fonte, faz suposições irreais, as coloca como certezas científicas e passa um cenário de invevitável e completo caos social no caso de aprovação da desciminalização proposta pelos juristas. Exemplos destes equívocos no documento em questão são: (1) que a descriminalização aumentaria inexoravelmente e exponencialmente o consumo; (2) que a Suécia já tentou legalizar a produção, venda e uso de drogas; (3) passar a idéia de que todos os usuários de drogas se tornam viciados; (4) não diferenciar os efeitos de cada droga, passando a idéia de que o risco de vício em todas é idêntico e caracterizando o vício em todos os casos como um quadro crônico e devastador (5) citar supostos dados sobre Suécia e Portugal sem citar qualquer fonte, além de supor casualidades exdrúxulas entre estes dados; (6) que boa parte dos acidentes automobilísticos estão relacionados ao uso de canabis e cocaína, e não ao álcool; (7) que a legalização do uso aumentaria a impunidade destes acidentes, e não de que a partir da legalização o estado teria mecanismos de mensuração e controle do uso em motoristas; e (8) de que a Guerra às Drogas é o único modelo possível. O coordenador do manifesto, deputado Osmar Terra (PMDB-RS), em entrevista ao jornal eletrônico Sul21 [2] vai ainda mais longe na desinformação à população e afirma categoricamente absurdos como mínimo de 18% da população usando crack em caso de legalização do uso e venda de drogas, que cada traficante faz 50 pessoas ficarem doentes, que não existe uso recreativo para a maconha, entre outros.

Nos assusta perceber que aqueles que deveriam informar a população e discutir racionalmente soluções para os problemas da sociedade que os elegeu usem seus cargos para desinformar a população, disseminar pânico e preconceito em relação a determinada visão que não lhes agrada e tentar inviabilizar diálogos que não os interessam. É estarrecedor o fato de que 3 senadores e 25 deputados federais tenham assinado um documento com tantas mentiras, afirmações tão absurdas e táticas terroristas de manipulação do debate, tentando transformá-lo em algo pautado pelo medo e pela paixão, ao invés da razão e do conhecimento.

[1] http://norml.org/leg...cal-marijuana-2

[2] http://sul21.com.br/...ma-osmar-terra/

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  • Usuário Growroom

eu do risada da cara de quem diz que a maconha de hoje é 20x mais forte do que na época dos hippies, como foi dito na entrevista... a mesma maconha que fizeram essa comparação nos dias de hoje, é a própria maconha que estava escondida desde a época dos hippies :emoticon-0102-bigsmile:

poxa moça não fala uma merda dessas não. só dando um tok!

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  • Usuário Growroom

sr. Deputado , a Maconha nasce na TERRA,

me parece que o sr, nao tem o respaldo de carregar "Terra" no seu nome, se o sr. nao sabe pra que serve, Terra é feita pra PLANTAR, e a NATUREZA jA NASCEU LEGALIZADA,

A MACONHA JA È LEGALIZADA PELA NATUREZA

entao abre o olho, e começa a plantar...

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