Ir para conteúdo

Revista Crase - Maconha Discutindo Sem Hipocrisias Ou Falso Moralismo


sano

Recommended Posts

  • Usuário Growroom

MACONHA.

DISCUTINDO SEM HIPOCRISIAS OU FALSO MORALISMO.

Desde junho de 2009, tramitavam no STF duas ações contra a proibição das marchas da maconha, ambas apresentadas pela ex-procuradora-geral da República Deborah Duprat, no seu último dia no cargo. O assunto maconha, mais propriamente liberdade de manifestação, voltou a estar em evidência sem jamais ter saído da pauta de discussões dos brasileiros. Com as “marchas da maconha” mareando por todo o país, duas ações propostas no Supremo e o constante embate dos MPs estaduais e das polícias contra a liberdade de manifestação dos “maconheiros”, o STF acabou por posicionar-se a favor da liberdade de manifestação. Mas diremos, que foi tão somente o 1º round desse embate…

Aproxima-se o dia no qual o STF, no modelo deste novo judiciário que não se encabula pela omissão de outras instituições de poder e esbanja seu ativismo judicial, será novamente chamado a falar. Poderá proferir decisões com tendências conservadoras ou liberais, restando-nos o aguardo. O sentido conservador do Supremo de outrora, hoje já deve ser analisado “cum granus salis”, já que tem demonstrado uma volúpia interessante no aspecto proteção das liberdades individuais, de certa forma lisonjeiro. Liberdades como a de “aborto” de fetos anencefálicos, de união estável homoafetiva, são demonstrações que o Supremo quer passar a sociedade de sua contemporaneidade no que circunspecta temas sociais. Passo a analisar as razões da decisão, que serve de certa forma de paradigma e prognóstico para as que estão por vir.

“A priori” todos possuem liberdade de expressão, de opinião. O que o direito tem que ponderar com os demais princípios é a sua manifestação, esta sim podendo revelar-se não de acordo com os valores a serem tutelados em determinado caso concreto. Nesse sopesamento principiológico entre a liberdade de manifestação dos “maconheiros” e a alegada apologia às drogas teria sim que prevalecer a liberdade de manifestação dos “maconheiros”. A democracia não se traduz hoje, em uma leitura mais contemporânea, na banalizada vontade das maiorias, mas no respeito à vontade das minorias, que devem ter o direito de voz para sufragar, espraiar suas concepções e opiniões. Os direitos da minorias devem ser respeitados para que haja democracia.

Ponto crível de crítica, próprio de bucéfalos moralistas, é a alegação no sentido de se tratar-se de apologia às drogas. E explico: Não se admitiria uma manifestação incentivando o uso da maconha, como não se admitiria uma passeata incentivando mulheres a abortar, mas manifestações pelo direito de abortar (em respeito à individualidade da mulher) em condições salubres e isonômicas, longe de pulgueiros, ou de “dar um dois” no seu cigarro de maconha, são sim legítimas e democráticas, não cabendo cogitar-se pragmáticas proibições em um Estado Democrático de Direito. É sim um equívoco crasso e de menor discernimento não conseguir distinguir manifestas diferenças.

O grande problema, que necessitará de solução a meu ver, é que maconha, de acordo com a portaria que trata das drogas ilícitas, é entorpecente na mesma acepção da pasta de coca e seus derivados, das drogas sintéticas, o que deveria ser melhor analisado com vistas a uma ideal gradação de seus malefícios individuais e sociais para uma mais justa análise da questão. Perpassa, portanto, a discussão, notadamente pelo campo penal-administrativo.

O tráfico e o consumo de drogas são dois grandes males sociais que vêm assumindo proporções devastadoras, desse fato não cabe discussão. Para debelar o problema, propõem-se entre outras proposições, a descriminalização da posse de drogas para consumo pessoal, especialmente da maconha. Em ocorrendo, que efeito poderá causar? O estímulo ao consumo de drogas e ao narcotráfico, pesam alguns. Aliás, tal questão não se reduz mais ao enfoque do usuário, não se pode esquecer dos motivos sociais e econômicos que levaram a tal proibição.

Também sugere-se a legalização da venda dos entorpecentes com o fito de estrangular a fonte de renda das organizações criminosas. Mas quem garante que elas não permaneceriam? Esses males podem ser debelados apenas com a descriminalização?

Fumar maconha em casa e na rua deveria ser legal? Legal no sentido de lícito e aceito socialmente, como álcool e tabaco? O debate sobre a legalização do uso pessoal da maconha não é novo, porém mudaram seus defensores. Agora, não são “hippies” nem pop stars dos anos 70… Três ex-presidentes latino-americanos, de cabelos brancos e ex-professores universitários, que encabeçaram uma comissão de 17 especialistas e personalidades no âmbito das Américas promoveram a discussão: O sociólogo Fernando Henrique Cardoso, do Brasil, de 78 anos, e os economistas César Gaviria, da Colômbia, de 62 anos, e Ernesto Zedillo, do México, de 58 anos. Eles propõem que a política mundial de drogas seja revista começando pela maconha. Fumada em cigarros, conhecidos como “baseados” ou inalada com cachimbos ou narguilés, a maconha é um entorpecente produzido a partir das plantas da espécie Cannabis Sativa, cuja substância psicoativa – aquela que, na gíria, provoca o “barato”, chamada cientificamente tetraidrocanabinol, ou THC.

Na Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia, ocorrida no Rio de Janeiro, ninguém exalta as virtudes da erva, a não ser suas propriedades terapêuticas para uso medicinal. Os danos à saúde são reconhecidos. As conclusões da comissão seguem a lógica fria dos números e do mercado. Gastam-se bilhões de dólares por ano, mata-se, prende-se, mas o tráfico se sofistica, cria poderes paralelos e se infiltra na polícia e na política. O consumo aumenta em todas as classes sociais. Desde 1998, quando a ONU levantou sua bandeira de “um mundo livre de drogas” – hoje considerada ingenuidade ou equívoco, mais que triplicou o consumo de maconha e cocaína na América Latina, são os fato levantados pelos “velhinhos”.

A Colômbia, sede de cartéis do narcotráfico, foi nos últimos anos um laboratório da política de repressão. O ex-presidente Gaviria afirmou, no Rio, que seu país fez de tudo, tentou tudo, até violou direitos humanos na busca de acabar com o tráfico. Mesmo com a extradição ou o extermínio de poderosos chefões, mesmo com o investimento de US$ 6 bilhões dos Estados Unidos no “Plano Colômbia”, a área de cultivo de coca na região andina permanece com 200 mil hectares. “Não houve efeito no tráfico para os EUA”, diz Gaviria.

Há em torno de 200 milhões de usuários regulares de drogas no mundo. Desses, 160 milhões fumam maconha. A erva é antiga – seus registros na China datam de 2723 a.c., mas apenas em 1960 a ONU recomendou sua proibição em todo o mundo.

O mercado global de drogas ilegais é estimado em US$ 322 bilhões. Está nas mãos de cartéis ou de quadrilhas que vivem para explorar o ilícito. Outras drogas, como o tabaco e o álcool, matam bem mais que a maconha, mas são lícitas e por isso ficam fora do tráfico, o que obriga seus fabricantes a servirem ao regime de uma pesada tributação, com um consumo caro e com um comércio regulado e de controle de qualidade. Crescem entre estudiosos duas convicções: Primeira: fracassou a política de proibição e repressão policial às drogas. Segunda: Somente a autorregulação com base em prevenção e campanhas de saúde pública podem reduzir o consumo de substâncias que alteram a consciência. Liderada pelos ex-presidentes a comissão defendeu a descriminalização do uso pessoal da maconha em todos os países.

O que pode parecer a conservadores uma tremenda ousadia, não passa na verdade de um gesto simbólico do continente produtor de drogas, a América Latina. Um gesto com os olhos voltados para o Norte, o hemisfério consumidor por excelência. Nos Estados Unidos, ainda se encarceram usuários na maioria dos Estados, e a Europa faz vistas grossas ao consumo, mas inalteradas permanecem suas legislações. A comissão latino-americana acha “imperativo” retificar a estratégia de guerra às drogas dos últimos 30 anos”. Nosso continente continua sendo o maior exportador mundial de cocaína e maconha, mas produz cada vez mais ópio e heroína e debuta na produção de drogas sintéticas.

Há quem discorde dessa visão, com base em argumentos também poderosos. Com a liberação do consumo da maconha, mais gente experimentaria a droga. Isso aumentaria o número de dependentes e mais gente sofreria de psicoses, esquizofrenia e dos males associados a ela. Mais gente morreria vítima de seus males. “Como a maconha faz mal aos pulmões, acarreta problemas de memória e, em alguns casos, leva à dependência, não deve ser legalizada”, afirma Elisaldo Carlini, médico psicofarmacologista que trabalha no Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas (Cebrid). “Legalizá-la significaria torná-la disponível e sujeita a campanhas de publicidade que estimulariam seu consumo”.

Fato é, que a política mundial de combate às drogas conseguiu mostrar-se ao longo do tempo falha, portanto equivocada. Existem dois lados bem delimitados neste verdadeiro jogo de azar. Em se mantendo esta forma de combate, os cartéis produtores permanecerão como a única via indireta de consumo, como a única fonte produtora, e desta forma cada vez mais fortalecidos. Se tem terras confiscadas em um espaço combatido, logo a diante novas culturas são produzidas, pois segue a lei de mercado, quanto maior a procura, maior a produção e o lucro, maior a corrupção. Poder-se-ia realmente pensar em um início de mudança no trato político da questão? Reflita…

Legalizar-se-ia a maconha com regulação. A maconha poderia ser usada para uso terapêutico, “liberar-se-ia” o porte de pequenas quantidades (estipulando o que se entende por pequena quantidade) da substância em favor dos usuários, delimitar-se-ia espaços urbanos para consumo. Propostas aptas para serem debatidas. Alguns defendem a tese de permitir a livre negociação em estabelecimentos comerciais com uma pesada carga tributária e controle, mas essa medida a meu ver encareceria o produto e não desestimularia o tráfico, revelando-se ineficaz para as classes menos favorecidas, formar-se-ia uma espécie de “maconha censitária” onde quem tivesse dinheiro poderia fazer uso de sua liberdade licitamente, quem não tivesse teria que continuar a comprar no mercado negro, revelar-se-ia descriminação, fato. A industrialização da maconha como ocorre com os cigarro legais nicotinados teria o benefício do filtro, que diminuiria os malefícios do consumo da maconha, mas ao mesmo compasso criar-se-ia uma nova indústria em âmbito interno deletéria e perigosa, vide a indústria internacional do tabaco.

Certo é, que mesmo nesses moldes de legalização regulada, o consumo aumentaria. Se para o tráfico poder-se-ia vislumbrar algum prejuízo a curto e médio prazo, para a saúde pública o prejuízo poderia ser considerável. Faço um questionamento: Em uma gama de 100 jovens que nunca tenham se aventurado no uso da maconha ou para os que tenham se aventurado e desistido por pressões sociais/legais presentes, desses, quantos não experimentariam? Quantos não plantariam para um consumo social tornado lícito? Qual seria o apelo dos pais em um sentido argumentativo para o não consumo de uma substância “agora” lícita, permitida, que para alguns causam menos malefícios que a próprios cigarros nicotinados por eles fumados?

Para terminar deixo alguns de seus efeitos para reflexão:

Algumas pesquisas, ainda não definitivas, apontam que o uso continuado da erva pode reduzir a testosterona, o número de espermatozoides nos homens, o que poderia ser revertido ao se abandonar o uso da droga. Entretanto, não é provado que uma menor quantidade de esperma tenha qualquer relação negativa com a fertilidade. Alegações de que a maconha poderia desregular o funcionamento hormonal nas mulheres, assim como alterar seu ciclo menstrual ou causar infertilidade, são improváveis e infundadas.

Está comprovado cientificamente pela OMS que a maconha provoca dependência psicológica. Apesar disso, a possível dependência química e dependência psicológica é considerada muito inferior à grande maioria das drogas licitas e ilícitas. Existe muita preocupação em apontar os males do uso, muito menos pela comunidade médica e muito mais por grupos conservadores da sociedade. A despeito de opiniões e resultados divergentes, em pesquisas comparativas, a maconha sempre aparece no grupo das menos viciantes, junto ao LSD.

Apesar de haver entre os usuários uma ideia disseminada de que fumar maconha é menos prejudicial aos pulmões do que fumar tabaco, isso pode não corresponder à realidade. Fumar de 3 a 4 cigarros de maconha por dia equivale a fumar mais que 20 cigarros de tabaco, porque o pulmão do fumante de maconha recebe uma carga líquida de material particulado cerca de quatro vezes maior do que o fumante de tabaco. Isso, porque a maconha é fumada com um volume de tragada 2/3 maior, volume de inalação 1/3 maior e com um tempo de retenção da fumaça quatro vezes maior do que os valores considerados para o tabaco. Alguns desses problemas são causados porque o cigarro de maconha não é fumado com filtro como em alguns países, já que este é um processo de industrialização que faz minorar os danos aos pulmões não se verifica na fabricação clandestina do tráfico.

Por último, não esqueçamos que uma legalização da maconha no Brasil, mesmo que de uma forma controlada, não seria vista com bons olhos pelas potências “importadoras do tráfico” como são os Estados Unidos e a Europa, que ainda se filiam à política da tolerância zero contra as drogas. É um assunto que deve ser discutido com profundidade e sem hipocrisia, já que é parte de nossa realidade e deve ser enfrentada. Audiências públicas e convocações por parte do STF de “amicus curiae” são medidas de atendimento ao Estado democrático que se revelam imprescindíveis para uma tomada de decisão que se mostre legítima, e não autoritária tomada por 11 cabeças (STF).

Como característica do autor que vos fala, saio do muro da imparcialidade, renego o subterfúgio dos que se acovardam por suas omissões, e após exposição que debateu convicções das mais díspares possíveis, embora não frequente essa praia, muito menos surfe nessa onda, entendo que a ampliação do debate democrático pode revelar-nos políticas mais inteligentes que as que são hoje praticadas. Caminhos não devem ser copiados, pois cada país carrega consigo suas peculiaridades, que vão desde extensão territorial até nível de discernimento sociocultural antagônicos, perpassando por estruturas carcomidas pela corrupção que podem vir de cima para baixo, como a nossa, corroborando o entendimento de que combates repressivos puros podem se revelar inadequados e eficazes. Quando a repressão não reprime com eficiência, uma virada mais radical respeitando liberdades reguladas pode se revelar mais inteligente e com resultados bem menos insatisfatórios que os obtidos até o momento.

Termino esclarecendo, pois muitos gritam como meros repetidores sem a ideia que o redondo não é quadrado, embora igualmente se revelem formas geométricas. Liberação não se confunde com legalização, que por sua vez é sinônimo de descriminalização.

Apesar de ser pouco usado entre aqueles que defendem o fim da política repressiva, o termo liberação ainda é muito utilizado nos meios de comunicação. A expressão está relacionada a uma proposta utópica de liberação das drogas sem nenhuma regulamentação da produção e comercialização. A verdadeira “liberação” é o que existe, já que o mercado negro atua livre do controle do Estado. Ao contrário do que defende a liberação, a legalização propõe o fim da proibição, mas com a criação de um mercado de produção, comercialização e consumo com regras pré-determinadas. Neste caso, a legalização também envolve a tributação dos produtos e a restrição da venda para menores. Alguns defensores desta proposta argumentam que o dinheiro arrecadado com os impostos seja revertido para o tratamento de usuários no sistema público de saúde.

A proposta de descriminalização limita-se a um avanço restrito a área jurídica. Para muitos, este seria um importante passo no caminho da legalização. A proposta defende a retirada do usuário de drogas da esfera penal. A repressão ao consumo de drogas passaria a ser tratada de forma administrativa, como ocorre nas infrações de trânsito. A atual lei de drogas (11.343/06) acabou com a pena de prisão para usuários de drogas, entretanto, o individuo que é flagrado portando ou consumindo drogas ainda é tratado como criminoso. E assim como no caso de quem planta para consumo próprio, a Lei de Drogas não especifica a quantidade de drogas necessária para separar usuários de traficantes. A descriminalização no Brasil retirou apenas o usuário da esfera criminal. Porém toda produção e comercialização das drogas continuam nas mãos de traficantes.

Enfrentar esse problema, que é também de saúde pública, em todas as suas implicações, é uma tarefa do Estado que não pode mais se omitir de buscar meios que se revelem efetivos às nossas realidades. O tráfico alimenta todos os males da sociedade, desde a violência física, mais comum, até a violência moral que sofremos, que vemos repercutir dentro do próprio Estado, mas que a sociedade ainda não pôde discernir que seu verdadeiro fomentador é o poder paralelo do tráfico, que é mais forte onde o poder legítimo habita. Pense nisso.

 

Leonardo Sarmento

Revista Crase

 

http://www.revistacrase.com.br/manifesto

  • Like 2
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

Legal o texto e tal.... mas algumas coisas tão fodas de engolir.... tipo essa parte:

"Apesar de haver entre os usuários uma ideia disseminada de que fumar maconha é menos prejudicial aos pulmões do que fumar tabaco, isso pode não corresponder à realidade. Fumar de 3 a 4 cigarros de maconha por dia equivale a fumar mais que 20 cigarros de tabaco, porque o pulmão do fumante de maconha recebe uma carga líquida de material particulado cerca de quatro vezes maior do que o fumante de tabaco. Isso, porque a maconha é fumada com um volume de tragada 2/3 maior, volume de inalação 1/3 maior e com um tempo de retenção da fumaça quatro vezes maior do que os valores considerados para o tabaco. Alguns desses problemas são causados porque o cigarro de maconha não é fumado com filtro como em alguns países, já que este é um processo de industrialização que faz minorar os danos aos pulmões não se verifica na fabricação clandestina do tráfico."

Então quer dizer que existe um tempo padrão de retenção de fumaça dentro do pulmão para o fumante de maconha e o de cigarro neh.... sei sei!! E não sei se o volume de tragada e de inalação do meu fininho eh maior do que o do cigarro nao.... pra q q o cara dispara essas merdas? soh pra dar munição pros proibicionistas... pqp!!

  • Like 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

Concordo, Nico!

Tb ele quase não fala no cultivo caseiro, e não fala nada da lavagem do dinheiro do trafico pelo sistema financeiro internacional!

  • Like 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Legal o texto e tal.... mas algumas coisas tão fodas de engolir.... tipo essa parte:

"Apesar de haver entre os usuários uma ideia disseminada de que fumar maconha é menos prejudicial aos pulmões do que fumar tabaco, isso pode não corresponder à realidade. Fumar de 3 a 4 cigarros de maconha por dia equivale a fumar mais que 20 cigarros de tabaco, porque o pulmão do fumante de maconha recebe uma carga líquida de material particulado cerca de quatro vezes maior do que o fumante de tabaco. Isso, porque a maconha é fumada com um volume de tragada 2/3 maior, volume de inalação 1/3 maior e com um tempo de retenção da fumaça quatro vezes maior do que os valores considerados para o tabaco. Alguns desses problemas são causados porque o cigarro de maconha não é fumado com filtro como em alguns países, já que este é um processo de industrialização que faz minorar os danos aos pulmões não se verifica na fabricação clandestina do tráfico."

Então quer dizer que existe um tempo padrão de retenção de fumaça dentro do pulmão para o fumante de maconha e o de cigarro neh.... sei sei!! E não sei se o volume de tragada e de inalação do meu fininho eh maior do que o do cigarro nao.... pra q q o cara dispara essas merdas? soh pra dar munição pros proibicionistas... pqp!!

cara, isso pode ser ateh incorreto, mas uma parada que é fato, é q a pirólise da cannabis ( tacar fogo na ganja ) produz quantidades MUITO maiores de alcatrão, que o tabaco. e alcatrão, tbm é uma substancia maléfica ao nosso corpo, contudo ha maneiras de evitar esses males que o autor cita no texto, basta usar um bong, ou um vap,e o bong, qto mais camaras e difusores tiver, melhor!

  • Like 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

A parte do alcatrão é real, mas eu não sei por que maconheiro não tem cancer de pulmão, corre x vezes mais que fumante de cigarro, não sente dor de cabeça como quem fuma cigarro ou bebe. ainda tem muito pra pesquisar.

Uma morte relacionada unica e exclusivamente à maconha é dificil de encontrar. Eu nunca ouvi falar.

Se querem debater, que venham.

Obrigado Sano, comecei bem o dia!

Editado por Cerveza
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

mas tem uma coisa crazy, cannabis (pelo menos a que eu fumo) só tem cannabis, nao tem agrotoxicos nem outras substancias colocadas pra viciar os usuarios de cigarro. que ja fumou cigarro e maconha como eu ja fumei sabe a diferença que faz pro fôlego cada um dos dois.

outra coisa que não gostei foram os vários erros de concordância nominal que se toleram num post de fórum, mas não em um artigo de revista. prejudica a credibilidade do autor.

no mais, achei excelente a coragem dele assumir a opinião.

  • Like 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

Tive uma filha 17 anos depois de fumar todo santo dia, varias vezes ao dia, e acredito que essa parada de espermatozóide é furada, minha filha é saudável, perfeita, muito esperta, com um ano e 8 meses fala tudo, forma frases perfeitas, sabe cantar uma centena de musicas do inicio ao fim, usa plural, sabe cores e sabe contar até 10 kkkkkkkkk fica correndo pela casa até 23 horas depois vai dormir, ta sempre brincando e se divertindo, sempre FELIZ. Minha mina também sempre fumou, só parou durante a gestação, não fumamos cigarro de forma alguma, não usamos outra droga, só cannabis mesmo, com excessão de uma sexta ou sabado por semana que a guria fica na sogra e ai rola uma bebida e o que vier de bom rsrsrsrs

Ta na hora de regulamentar, reverter os impostos para pagar melhor os professores e equipar escolas, e toda guerra civil gerada pela luta contra as drogas acabe, e o investimento em segurança seja mesmo em segurança, não nessa guerra boba que só beneficia fabricas de armas e munições, e a corrupção.

  • Like 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

Outro causo, eu depois de mais de 12 anos fumando fiz um exame do pulmão admissional e como ignorante na época achei que o pulmão ia estar uma broca, qual não foi minha surpresa ao perguntar ao médico o que ele via na chapa e ele respondeu um pulmão limpo e saudável :icon_spin::emoticon-0137-clapping::emoticon-0102-bigsmile::335968164-hippy2:

desde então passei a pesquisar e ficar atento, e só não conheci a cultura canabica nesse ano de 2006 porque teclei maconha no google e só saiu merda, já em 2009 fiz uma nova busca e digitei cannabis e foi aí que o universo da cultura cannabica se abriu para mim.

Tem relatos aos montes de usuários crônicos que estão muito bem obrigado.

Eu da minha parte passei a fazer esportes e tentar me alimentar melhor, essa parte é foda,

e vamos que vamos, proibido ou liberado o importante é o nosso espírito alegre galera,

eu comecei a fumar porque admirei a galera que fuma e admiro até hoje, não todos claro, mas a maioria é gente fina

paga as contas em dia e toma banho todo dia.

Temos que nos apresentar para normalizar isso.

Outro dia estava conversando cm uma mina e ela falou, estou na casa de uns amigos e lá é normal fumar maconha,

como se não fosse na nossa também.

Temos é que normalizar isso, quebrar o mito, tô esvaziando uma sacola atrás da outra aqui do volcano e vou trabalhar,

há 6 anos tenho estado entre os 3 primeiros colocados em produtividade, coisa que para mim é ótimo pois trabalho com qualidade, então sei pessoalmente que não se trata só de números.

Desse modo o Thulle é mais um a dar seu testemunho, e dificilmente sem estar anestesiado pela maria eu conseguiria produzir tanto frente a um PC.

Ao corretor de texto ae de plantão foi mal. Continua voltando que vc acostuma.

aqui é sem revisão e no tiro, sempre correndo p ir p trampo, mas minha opnião gosto de expressar.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

No meio do texto tá dizendo que o Dr. Carline é contra legalizar porque faz mal a saúde levando a morte.

eu li isso mesmo... esse texto é fraude para confundir, só pode ser, ...

Há quem discorde dessa visão, com base em argumentos também poderosos. Com a liberação do consumo da maconha, mais gente experimentaria a droga. Isso aumentaria o número de dependentes e mais gente sofreria de psicoses, esquizofrenia e dos males associados a ela. Mais gente morreria vítima de seus males. “Como a maconha faz mal aos pulmões, acarreta problemas de memória e, em alguns casos, leva à dependência, não deve ser legalizada”, afirma Elisaldo Carlini, médico psicofarmacologista que trabalha no Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas (Cebrid). “Legalizá-la significaria torná-la disponível e sujeita a campanhas de publicidade que estimulariam seu consumo”.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

mas tem uma coisa crazy, cannabis (pelo menos a que eu fumo) só tem cannabis, nao tem agrotoxicos nem outras substancias colocadas pra viciar os usuarios de cigarro. que ja fumou cigarro e maconha como eu ja fumei sabe a diferença que faz pro fôlego cada um dos dois.

outra coisa que não gostei foram os vários erros de concordância nominal que se toleram num post de fórum, mas não em um artigo de revista. prejudica a credibilidade do autor.

no mais, achei excelente a coragem dele assumir a opinião.

concordo 100% com vc, o cigarrinho é um veneno, e alem d alcatrao e nicotina, tem outras 400 substancias toxicas.....acho na real q chega até ser injusto comparar maconha com alcool ou cigarro, pois justamente por ela ser proibida, nao temos como pesquisar tudo que ocorre na combustão dela, nao sabemos exatamente os gases q ela libera, muito menos todas as substancias q se formam com a queima da ganja, nem as toxicas, nem as não toxicas..... e galera, fumar a maconha em forma d baseado, pode SIM causar cancer d boca/pulmão/garganta/esofago e toda via respiratoria, nao por causa da maconha em si, mas por causa da fumaça e particulas solidas tragadas, por isso q disse acima q bong com varias camaras eh mais saudavel, pq ele esfria e filtra a fumaça

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

Esse texto, me lembrou muito bem uma parte que eu discuti com o Sano, sobre evitar que grandes corporações entrassem no mercado da comercialização e produção, e na preocupação, que também tenho, de formas diferentes da produção/regulação/comércio possam ser mais vantajosas que outras no valor final do produto.

Isso pode ser resolvido na minha opinião com duas soluções, preço mínimo de venda e contribuição sobre o tamanho da produção/comercialização

Na questão do preço mínimo, vamos dizer que ela seja de 3 reais a grama, nínguem poderia vender por menos de 3 reais, se os custos do produto forem por exemplo 1,50/grama e a taxa de contribuição for em torno de 30% (taxa sobre comercialização/produção de canabis) + ICMS por exemplo o valor da grama atingiria os 2 reais e algo, esse 1 real a mais que seria vinculado a taxa sobre comercio e produção e ser destinado conforme a legislação para tal

Quando a contribuição sobre tamanho produção/comercialização acho que fica claro, mas poderiamos usar as proprias definições de PJs conhecidos

Sendo o minimo 30% (exemplo) mais uma porcentagem sobre o faturamento bruto

Um EI (faturamento bruto anual até 60 mil) Isento (ou contribuição diferenciada)

Uma ME (360 mil) 30% + 5%

Uma Pequena (3,6 mi) 30% + 8% do bruto

Média (+3,6mi) 30% + 12%

Grande 30%+15%

não sei o impacto desses valores são só exemplos, mas podem facilmente ser utilizados para nenhum ter vantagem sobre o outro

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.

Visitante
Responder

×   Pasted as rich text.   Paste as plain text instead

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

Processando...
×
×
  • Criar Novo...