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Cone Crew Celebra Sucesso, Defende Maconha E Diz Já Poder Pagar Motel


∆-9-THC

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  • Usuário Growroom

Cone Crew celebra sucesso, defende maconha e diz já poder pagar motel

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Dois álbuns lançados, quatro indicações ao VMB 2012, milhares de fãs e seis anos de carreira. Com a volta do rap/hip hop nacional aos holofotes - destacando o sucesso digno de reconhecimento de Emicida, Projota e Criolo -, nada mais natural que fosse a hora do público brasileiro se render e "chamar os mulekes" Cert, Rany Money, Batoré, Maomé, Ari e Papatinho para o centro do palco. Juntos, eles formam a Cone Crew Diretoria. "As influências musicais da maioria dos jovens já estão se destacando há muitas gerações ou até já estão mortos", afirmam em entrevista exclusiva aoTerra sobre a influência no público jovem.

O primeiro clipe do grupo, o independente Chama os Mulekes - que tem a participação dos amigos Mr.Catra, Tico Santa Cruz, Marcelo D2, entre outros - já ultrapassou 6 milhões de visualizações no Youtube e mudou de vez a vida dos amigos cariocas. "As mulheres adicionam mais no Facebook e agora ando de táxi sem que os motoristas achem que vou roubá-los. E claro, sou eu que pago o motel", disse Batoré, que, segundo o grupo, se chama assim porque jogava futebol com o mesmo jeito de andar do personagem de A Praça É Nossa, vivido pelo humorista Ivanildo Gomes Nogueira.

Sinceros, falam o que pensam e defendem para valer as ideias que trazem nas músicas, inclusive a legalização da maconha. Em Sem a Planta, um trecho diz: "eu não sei minha mãe, pra mim é só uma planta com folha e flor que me deixa tranquilão/E sem a planta.../Sem a planta, sem a planta não dá mais pra viver em paz". "Nós somos usuários, e defendemos o direito de liberdade do uso e do cultivo, sendo para uso têxtil, medicinal ou recreativo", explicam, sem fugir de resposta alguma. Afinal, a Cone (Com Os Neurônios Evaporando) é uma paródia de C.O.R.E., a coordenadoria da Polícia Civil do Rio de Janeiro, e traz polêmica até no nome.

Confira a entrevista completa:

Terra - Vocês receberam quatro indicações para o VMB. Como vocês encaram serem considerados uma revelação do cenário musical brasileiro?

Cone Crew Diretoria - Ano passado já estávamos fazendo shows pelo Brasil e fomos "esquecidos" pela mídia. Continuamos trabalhando, até que chegou um ponto em que a bomba explodiu e conseguimos o reconhecimento que estamos tendo agora

Terra - Vocês têm uma música na Malhação, em parceira com o D2. Vocês chegaram a ouvir a música na novela? Como foi?

Cone Crew - Ainda não. Estamos na estrada o tempo todo e um pouco por fora do que está rolando na TV no momento.

Terra - A banda tem muitos fãs adolescentes. Como vocês encaram o fato de influenciar uma geração mais nova?

Cone Crew - Achamos muito importante. Afinal de contas, o mundo carece de música boa! As influências musicais da maioria dos jovens já estão se destacando há muitas gerações ou até já estão mortos.

Terra - Apesar do grupo ser relativamente recente, surgiu em 2006, vocês já têm muitos fãs e estão consolidados no cenário do rap. Como é a relação com o público, o reconhecimento nas ruas? Já se acostumaram?

Cone Crew - É muito maneiro. Hoje, é difícil sair na rua e não ver um boné da Cone Crew na cabeça de alguém. O reconhecimento nas ruas está cada vez maior e os shows lotados!

Terra - Vocês têm essa parceria com o D2, vão cantar com o Projota no VMB também. Tem alguém que vocês sonham em fazer parceria? Com alguém que não seja do hip hop, por exemplo?

Cone Crew - Temos muita vontade de fazer um som com O Rappa.

Terra - O Brasil é feito de períodos de excessos. Agora, estamos em uma época de muito sertanejo, por exemplo, mas também de rap e hip hop, com nomes como Criolo, Emicida e Projota. Vocês acham que é só uma fase ou é uma consolidação do rap brasileiro? Acham que o povo brasileiro tem reconhecido mais o trabalho dos rappers?

Papatinho - Acho que estão começando a reconhecer o valor, mas tá faltando reconhecer o valor do trabalhador comum.

Terra - Quando sai o novo álbum? Qual o principal tema tratado nele?

Cone Crew - A música Chefe de Quadrilha foi o primeiro single, mas, assim como da última vez, estamos com muita calma, selecionando as músicas que entrarão no próximo trabalho. O Papatinho já selecionou alguns beats e os moleques alguns versos. Quando menos esperarem o álbum novo sairá.

Terra - Como surgiu a ideia de Chefe de Quadrilha? A linha que vocês pretendem seguir é sempre essa, de debater temas importantes para a sociedade?

Cone Crew - Essa ideia não "surgiu", porque ela é nossa ideia constante. Sempre falamos de maconha, mas quem ouve nossas músicas sabe que estamos antenados e protestando contra os problemas do Brasil e do mundo! Estamos de olho nesses engravatados!

Terra - Quem são as influências do grupo?

Cone Crew -Só música boa! Muita coisa, pois somos seis integrantes. Ray Charles, Racionais, Gabriel, o Pensador, Planet Hemp , 2Pac, B.I.G., BoneThugz, Tim Maia, Raúl, Santana, Orquestra Imperial Chinesa, os artistas do Soul brasileiro, todos da Motown, Bob Marley e reggae em geral, Damian Marley, Alborosie, e muito mais.

Papatinho - Na parte da produção, sou fã dos beats do Dr. Dre, Kanye West , 9th Wonder, entre outros.

Terra - Cada integrante tem um apelido diferente (Rany Money, Cert, Papatinho, Batoré, Ari e Maomé). Da onde surgiram?

Cone Crew - Cert era o codinome que ele assinava na época do "xarpi" (tipo de pichação). Papatinho é uma das variações que pegou do apelido de infância "Sapatinho". Maomé é porque ele era camarada de um cara que tinha o apelido de Jacó. Rany é nome mesmo. Rany Money porque, quando crianças, o chamávamos de "Rany Manei", de maneiro. Batoré, jogava bola com o mesmo jeito de andar do personagem Batoré, de A Praça é Nossa. Ari , é abreviação do nome Adriano, Adri, e passou a ser Ari.

Terra - Algumas vezes, a imprensa fala de vocês como o Planet Hemp da nova geração. Vocês concordam com o título? Acham uma boa comparação?

Maomé - Ser comparado ao incomparável sempre se torna uma honra. Em relação ao Planet, uma banda que a gente comprava os ingressos dos shows, CDs e até camisas, a gente jamais se comparou, apenas nos inspiramos como referência de uma banda pioneira em relação ao discurso livre. A Cone Crew tem o hip hop como ferramenta de discurso, já o Planet tem seu discurso (rimado) ao som do Hard Core. Resumindo, independente do nosso trabalho, em relação ao Planet, somos apenas grandes fãs.

Terra - Vocês têm feitos shows em várias cidades do Brasil. Tem algum lugar que vocês gostam mais de tocar?

Cone Crew -É sempre bom fazer shows no Rio, nossa casa, mas chegamos à um ponto em que nos sentimos em casa em qualquer lugar do Brasil. Então, "tamo" na pista!

Terra - Chama os Mulekes foi o primeiro sucesso de vocês e o vídeo no Youtube alcançou mais de 6 milhões de acessos. Como foi ver esse sucesso na internet?

Cone Crew - Foi muito gratificante, nosso vídeo foi feito de forma totalmente independente em parceria com Toddy Ivon, e os artistas e amigos fecharam em participar tudo na parceria e em clima de festa.

Terra - Vocês citam a maconha em várias letras de vocês, como Sem a Planta, por exemplo. Como é a relação de vocês com o tema? Vocês são a favor da legalização? Tentam discutir isso também com o público de vocês?

Cone Crew - Nós somos usuários, e defendemos o direito de liberdade do uso e do cultivo, sendo para uso têxtil, medicinal ou recreativo. Nosso papel em relação à discussão do tema com nossos fãs é apenas dividir o nosso pensamento e abordar o tema de forma natural.

Terra - O que já mudou na vida de vocês com a fama?

Batoré - As mulheres adicionam mais no Facebook e agora ando de táxi sem que os motoristas achem que vou roubá-los. E claro, sou eu que pago o motel.

Papatinho -O Batoré é um palhaço, "mermo" (risos).

http://musica.terra....agar motel.html

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  • Usuário Growroom

"Ce diz que mata ce mente pra os irmãos

Eu quero sem semente no meu camarão

E eu não sou um sem mente que discute em vão

A luta é veradeira e eu tenho disposição"

vishh... me arrepiei quando escutei pela 1ª vez. Me sinto um pouco representado pela Cone!

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  • Usuário Growroom

ConeCrew tem muita batida e pouco rap. As músicas são boas mas as letras não estão no mesmo nível, ouço com certa frequencia mas não da pra levar muito a sério. É juvenil, no bom sentido e bem fanfarrão. Rap eu gosto de politico, mais consciente.

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  • Usuário Growroom

concordo com o sherminador em muito, acho que as letras tão bem aquém do que se espera para alguém nessa projeção

Diria meio que é o espaço deixado pelo Planet Hemp, ter alguém que vai fazer a "apologia" numa época que é mais liberado quanto a isso.

Acho que eles tem potencial, só precisam parar com a pose, e mostrar mais em letras.

Eu queria poder curtir mais os sons deles (mas piro nas bases)

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  • Usuário Growroom

Acho que esses caras fazem muito pela maconha, mas infelizmente estão no mesmo caminho do D2, quando a fama chega e a pressão aumenta fica dificil sair por ae gritando que fuma maconha, vamos ver se nos proximos alguns vai ter alguma musica parecida com a "sem a planta". Se continuar assim vou continuar escutando e até divulgando pq muita gente da minha area não conhecia e ouvio o som pela primeira vez na minha casa e eu conheci por causa do gr, enquanto eles estiverem apoiando o cultivo caseiro abertamente eu vou contiuar curtindo o som, comprando camiseta e bombando o som no carro.

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  • Usuário Growroom

concordo com o sherminador em muito, acho que as letras tão bem aquém do que se espera para alguém nessa projeção

Diria meio que é o espaço deixado pelo Planet Hemp, ter alguém que vai fazer a "apologia" numa época que é mais liberado quanto a isso.

Acho que eles tem potencial, só precisam parar com a pose, e mostrar mais em letras.

Eu queria poder curtir mais os sons deles (mas piro nas bases)

mano pq serã que seus posts aparecem estranhos para mim, não consiguo entender nada do que vc escreveu.

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  • 1 month later...
  • Usuário Growroom

dou moral por eles defenderem a legalizaçao ... agora como musica hahahahahhahaha eu axo ate melhor maneirar na honestidade :)

sou mto fã do sabotage talvez por isso nao consigo escutar a grande maioria dessa "nova" geraçao do rap nacional ... algumas do emicida ate vai , agora o resto nego kkkk rashid , cone crew , criolo pra min eh impossivel de escutar axo o som muito comercial .... sempre que vejo clip desses cara passano venho pro pc e boto isso aqui p toca

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  • Usuário Growroom

p.s - "musico" q da entrevista pro panico paga jaba viu .... ninguem eh colocado como talento$o pelo panico sem pagar por isso.... meus pesames pros que pensam que panico e CQC sao uma virgula diferente do caldeirao do hulk ou do domingao do faustao... se duvida do que eu falei procure ver o que aconteceu com o maluco do desce a letra ( o cara q fez o video zuano o latino) ele foi la e editaram praticamente tudo que ele falou .... panico eh uma panela de playboys nem uma virgula a mais ... se nao fosse o laboratorio zurita nao existiria panico nem na tv nem na radio , talvez nem mesmo a jovem pan

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  • 2 months later...

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