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Casamento Gay, Maconha E Aborto: As Outras Eleições Americanas


Ratoconha

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  • Usuário Growroom

Fernando Mexía.###nl### Los Angeles (EUA) A disputa eleitoral entre Barack Obama e Mitt Romney é apenas a ponta do iceberg do pleito do dia 6 de novembro no qual os americanos terão que decidir também sobre assuntos díspares como aumentos de impostos, casamento gay, aborto, legalização da maconha e eutanásia.

No total serão submetidas ao ditame das urnas 178 propostas vinculativas distribuídas em 38 estados, além do Distrito de Columbia.

Ano após ano, políticos e cidadãos aproveitam de forma recorrente a infraestrutura criada pela convocação eleitoral para organizar plebiscitos que reflitam o sentimento da população a respeito de medidas de transcendência normativa, como pode ser uma emenda constitucional, ou que tenham um impacto social.

O aumento e o rebaixamento de impostos, a autorização para que um governo emita bônus e se financie e as leis do jogo são uma tradição nestas consultas públicas, e algo parecido ocorre com o direito dos homossexuais de casar-se e a descriminalização da cannabis.

Neste ano, os eleitores da Califórnia e Flórida serão os que terão que responder mais perguntas, 11 em cada caso, que no estado do oeste incluirão desde o endurecimento de penas para o tráfico ilegal de pessoas à eliminação da pena de morte e a limitação do gasto público.

Na Flórida se votará sobre a proibição de usar fundos estaduais para financiar abortos, uma reforma constitucional contra a discriminação religiosa, assim como várias isenções fiscais e uma proposta para impedir que se obrigue qualquer indivíduo ou empresa a obter um seguro médico.

Essa medida é similar a outras que aparecerão nas cédulas de Alabama, Montana e Wyoming, e que são entendidas como uma tentativa de blindar os estados perante o Affordable Care Act, apelidada por seus detratores de Obamacare, e que busca a cobertura sanitária universal ao exigir dos americanos que tenham um seguro de saúde.

Arizona, Missouri, Ohio e Oklahoma já aprovaram recentemente iniciativas para blindar-se dessa lei.

O direito de duas pessoas do mesmo sexo a passar pelo altar será submetido a julgamento público no Maine, Maryland, Minnesota e Washington, sendo que nos dois primeiros estados se pede aos eleitores que rejeitem a legislação em vigor que proíbe esses casamentos e nos outros se busca o objetivo contrário.

Em Washington os impulsores da proposta querem que a eliminação de uma lei que legaliza os casamentos entre homossexuais e em Minnesota se propõe uma reforma constitucional que defina que os casamentos são legais apenas entre homens e mulheres.

Até o momento, os americanos votaram majoritariamente contra os casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Quase todas as vezes, os avanços conquistados para favorecer os casamentos gays chegaram via parlamentar e judicial.

Washington também decidirá se legaliza a maconha, tanto sua produção como distribuição e consumo para maiores de 21 anos, e se transforma em um produto tributável como o tabaco e o álcool, apesar de as leis federais considerarem a cannabis uma substância ilegal.

Algo parecido será votado no Oregon e no Colorado, enquanto no Arkansas, Massachusetts e Montana se pretende facilitar o acesso à maconha sob prescrição médica.

Montana também quer endurecer a situação dos imigrantes irregulares e negar o acesso a serviços públicos como bolsas de estudos, licenças ou ajudas estatais aos que careçam de permissão para estar no país, e obrigar as pessoas a notificar às autoridades migratórias quando perceberam a presença de imigrantes ilegais.

Os eleitores de Montana também escolherão se querem endurecer as condições para a realização abortos, enquanto em Massachusetts se propôs permitir a eutanásia.

O direito à caça e à pesca é matéria eleitoral em Kentucky, Nebraska, Wyoming e Idaho; os cassinos e a lei do jogo passarão pelas urnas em Maryland, Oregon e Rhode Island; e os salários dos políticos no Alabama e Nebraska.

Mais de 30 medidas se posicionam a favor de mudanças do regime tributário e os legisladores em diferentes estados dos EUA pediram aos cidadãos que lhes autorizem a emitir bônus para financiar sua gestão cujo montante total ascende quase aos US$ 4 bilhões. EFE

fmx/rsd



logo-efe.gif fonte http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI6270593-EI294,00-Casamento+gay+maconha+e+aborto+as+outras+eleicoes+americanas.html

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    • Salve galera, tudo certo?! Alguns anos sem entrar aqui na casinha, mas como eu vi que tem alguns Growers retornando à casa e outros novos chegando, resolvi postar uma "atualização jurídica" (que não é tããão atual assim) para todos os usuários que já "rodaram/caíram" nesses anos todos de cultivo!!  Todos nós sabemos do julgamento do RE 635.659 (Recurso no STF para descriminalização do porte de maconha), agora chegou o momento de revisar as antigas condenações.  Sabe aquela transação penal assinada? Aquela condenação pelo 28 (que não foi declarada inconstitucional na época)?? Aquela condenação do seu amigo pelo 33, mas que se enquadrava nos parametros de um grower??? Pois então, chegou o momento de revisar todos esses processos para "limpar" a ficha de todos(as) os(as) manos(as) jardineiros(as)!! "O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) dará início, em 30 de junho, ao mutirão nacional para revisar a situação de pessoas presas e/ou condenadas por porte de até 40 gramas de maconha ou seis plantas fêmeas. A realização do mutirão cumpre determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) ao julgar recurso sobre o tema em junho de 2024, que resultou na fixação de parâmetros para diferenciar o porte de maconha para uso pessoal do tráfico. Entre o dia 30 de junho e 30 de julho, os tribunais da Justiça Estadual e regionais federais farão um esforço concentrado para rever casos de pessoas que foram condenadas por tráfico de drogas, mas que atendam aos critérios do STF: terem sidos detidos com menos 40 gramas ou 6 pés de maconha para uso pessoal, não estarem em posse de outras drogas e não apresentem outros elementos que indiquem possível tráfico de drogas. De acordo com da Portaria CNJ n. 167/2025, os tribunais atuarão simultaneamente para levantar os processos que possam se enquadrar nos critérios de revisão até o dia 26 de junho. Este é o primeiro mutirão realizado no contexto do plano Pena Justa, mobilização nacional para enfrentar a situação inconstitucional dos presídios reconhecida em 2023 pelo STF. O CNJ convidará representantes dos tribunais que atuarão diretamente na realização do mutirão para uma reunião de alinhamento na próxima semana, além de disponibilizar o Caderno de Orientações." LINK DO CNJ Caso o seu caso se enquadre, ou conheça alguém que também passou por essas situações, sugerimos buscar um Advogado de confiança ou entrar em contato aqui neste tópico mesmo com algum dos Consultores Jurídicos aqui da casinha mesmo!! Bless~~
    • Curitiba é sempre pior parte hahahaha!
    • o teu chegou? o meu já passou por Curitiba mas tá devagar (pelo menos o pior já passou) kkkkkkkkkk
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