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Mp Denuncia À Justiça 72 Estudantes Da Usp Por Formação De Quadrilha


pianoman

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  • Usuário Growroom

Mcgayver, viu o video da promotora falando de maconha? Realmente quer ficar do lado desse tipo de gente? Pesquise sobre tudo oq ocorreu na USP que vc vai ver que se os estudantes tomaram medidas extremas foi pq o reitor reinteradamente cagou em cima dos direitos não apenas deles, como de funcionarios e professores tambem. A mesmissima coisa que vc esta falando dos estudantes eu ouvi reacionario falando sobre a Marcha da Maconha de SP em 2010 ou do Rio em 2011...

E se tudo é tão evoluido na Europa, muito mais do que "bom senso", contribuiu para isso o longo periodo de acumulaçao primaria de capital ocorrido apos a descoberta das Americas. A exploraçao de povos de tecnologia belica inferior e dos recursos naturais de suas terras possibilitou o desenvolvimento europeu.

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  • Usuário Growroom

Ta certo mesmo,se não dessem tanta pala os filhotão não acontecia isso, ta la pra estuda não pra fuma maconha onde bem entende, bando de bagunceiro guélão do caralho!

mano, tu ta sendo precoceituoso PRA CARALHO!

já parou pra pensar que pode haver usuários medicinais, como eu que fumava maconha todo dia antes e depois da aula e não faltava em nenhuma, no meio desse grupo?

concordo que essa foi uma grande cagada, pois os estudantes cairam diereitnho no circo midiatico que tava armado... o tiro saiu totalmente pela culatra

ocupação durante a madrugada e a imprensa sabia de tudo antes dos estudantes... a lei diz que não pode haver desocupações e reitegrações de posso durante a madrugada,

como a pol;icia pode ter autoridade moral pra vigiar se outras pessoas estão seguindo a lei corretamente, se eles mesmo desrespeitam a aplicação da lei?

faz muito tempo que a constituição não serve mas nem pra limpar o rabo...

conheço varios estudantes que tavam lá, conheço inclusive a menina que infelizmente foi baleada mas que não tem nada a ver com o caso

houve pixações de protesto na parede sim, nada que uma ou duas demãos de tinta que fizessem os próprios alunos invasores pintar, não resolvesse. algumas cameras foram retiradas. mas quem quebrou a porra toda e vandalizou os documentos administrativos foi a polícia. enquanto os estudantes estavam retidos a pol;icia ficou quase uma hora no local, sem que as câmeras da mídia entrassem, eu ouvi de relatos e do áudio de celular de um aluno, a quebradeira enquanto todos estavam sentados levando esporro de um bando de bosta com metade da escolarização, querendo dar aula de democracia... todo mundo sabe que aquela história de coquetel moltov não passa de estória.

pfff

sem contar os abusos, não deixaram os moradores do crusp passar...

pra começar lugar de tropa de choque nunca pode ser dentro de uma universidade, autoritarismo de estado e eleição viciada sem voto direto pra reitor não combinam com o ambiente de democracia e civilidade que uma universiade é pretensa a construir

ces nao tao entendendo, os estudantes estão sendo processados não por bagunça ou mau comportamento na hora recreio escolar, mas estão sendo equiparados a BANDIDOS e CORRUPTOS, por formação de quadrilha, roubo, vandalismo e tudo mais!

e esse caso não tem nada a ver com maconha, isso é só pano de fundo pra tornar ofuro de reportagem mais atraente, como deram a letra jahbah e outros

tu nao sabe nada o que aconteceu la dentro o buraco é muuuuuuuuuuuuito mais embaixo

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  • Usuário Growroom

até entendo que foi uma m**** total, e que eles deveriam saber que poderia se voltar contra eles. tb nao concordo com invasão ou "ocupação" como forma de conseguir algo. o caso, apesar de nao ter muito pouco haver com maconha vai ser tratado e visto pela populacao como tal.... so que falar depois q aconteceu eh mais facil e comodo... principalmente vendo de fora no meu nova sofa

:603145906-fumar.:

pro * co essazinha ai

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  • Usuário Growroom

Mcgayver, viu o video da promotora falando de maconha? Realmente quer ficar do lado desse tipo de gente? Pesquise sobre tudo oq ocorreu na USP que vc vai ver que se os estudantes tomaram medidas extremas foi pq o reitor reinteradamente cagou em cima dos direitos não apenas deles, como de funcionarios e professores tambem. A mesmissima coisa que vc esta falando dos estudantes eu ouvi reacionario falando sobre a Marcha da Maconha de SP em 2010 ou do Rio em 2011...

E se tudo é tão evoluido na Europa, muito mais do que "bom senso", contribuiu para isso o longo periodo de acumulaçao primaria de capital ocorrido apos a descoberta das Americas. A exploraçao de povos de tecnologia belica inferior e dos recursos naturais de suas terras possibilitou o desenvolvimento europeu.

Não digo que tudo que ela fala esteja certo, disse que aquela citação dela postada pelo canadense estava sim certa!

Pessoas se reunindo com um proposito como na marcha é bem diferente de alunos em uma faculdade distorcendo todos os propositos de estarem em uma faculdade...

Um grande amigo do meu pai que é professor da USP e tambem é Maconheiro como agente, me falou muito sobre o assunto e realmente a

administração esta bem defasada mas tambem explicou sobre os alunos que estão tomando atitudes totalmente inadequadas...

Quanto a "E se tudo é tão evoluido na Europa...", eu não disse isso quem ta falando é voce... Só disse que la é diferente, e existe sim uma instrução e bom senso muito maior no povo de la ( claro que existe fdp em qlqr lugar), é só viver no sistema deles pra perceber....

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  • Usuário Growroom

Ok, não entendi nada estou errado voce certo...ainda bem que isso não vai dar em nada, só mais uma promotora querendo aparecer...

Muito chato que voce adote essa postura infantil...infelizmente fica inviável uma discussão saudável com você...

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  • Usuário Growroom

mano, tu ta sendo precoceituoso PRA CARALHO!

já parou pra pensar que pode haver usuários medicinais, como eu que fumava maconha todo dia antes e depois da aula e não faltava em nenhuma, no meio desse grupo?

concordo que essa foi uma grande cagada, pois os estudantes cairam diereitnho no circo midiatico que tava armado... o tiro saiu totalmente pela culatra

ocupação durante a madrugada e a imprensa sabia de tudo antes dos estudantes... a lei diz que não pode haver desocupações e reitegrações de posso durante a madrugada,

como a pol;icia pode ter autoridade moral pra vigiar se outras pessoas estão seguindo a lei corretamente, se eles mesmo desrespeitam a aplicação da lei?

faz muito tempo que a constituição não serve mas nem pra limpar o rabo...

conheço varios estudantes que tavam lá, conheço inclusive a menina que infelizmente foi baleada mas que não tem nada a ver com o caso

houve pixações de protesto na parede sim, nada que uma ou duas demãos de tinta que fizessem os próprios alunos invasores pintar, não resolvesse. algumas cameras foram retiradas. mas quem quebrou a porra toda e vandalizou os documentos administrativos foi a polícia. enquanto os estudantes estavam retidos a pol;icia ficou quase uma hora no local, sem que as câmeras da mídia entrassem, eu ouvi de relatos e do áudio de celular de um aluno, a quebradeira enquanto todos estavam sentados levando esporro de um bando de bosta com metade da escolarização, querendo dar aula de democracia... todo mundo sabe que aquela história de coquetel moltov não passa de estória.

pfff

sem contar os abusos, não deixaram os moradores do crusp passar...

pra começar lugar de tropa de choque nunca pode ser dentro de uma universidade, autoritarismo de estado e eleição viciada sem voto direto pra reitor não combinam com o ambiente de democracia e civilidade que uma universiade é pretensa a construir

ces nao tao entendendo, os estudantes estão sendo processados não por bagunça ou mau comportamento na hora recreio escolar, mas estão sendo equiparados a BANDIDOS e CORRUPTOS, por formação de quadrilha, roubo, vandalismo e tudo mais!

e esse caso não tem nada a ver com maconha, isso é só pano de fundo pra tornar ofuro de reportagem mais atraente, como deram a letra jahbah e outros

tu nao sabe nada o que aconteceu la dentro o buraco é muuuuuuuuuuuuito mais embaixo

Eu não sou a favor da policia, não disse que era, eu sou contra o comportamento e ação dos estudantes!

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  • Usuário Growroom

instrução ajuda demais mas tem hora que só quebrando tudo pra ser ouvido

se tiver alguem berrando com vc vc vai falar baixo e nao vai ser ouvido

pense nisso..

Você esta coberto de razão. Mas quem começou? Quando isso começou? Esses últimos acontecimentos são a pontinha do iceberg...

Eles não são pobres coitados que estavam quietinhos e foram la gritar com eles não...

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  • Usuário Growroom

mano, tu ta sendo precoceituoso PRA CARALHO!

já parou pra pensar que pode haver usuários medicinais, como eu que fumava maconha todo dia antes e depois da aula e não faltava em nenhuma, no meio desse grupo?

Não contra fumar maconha não cara, eu fumo, sempre fumei, mas acho que tem jeito pra fazer as coisas, eu ja estive la na USP inclusive tenho amigos la e oque eles fazem, como em muuuuuitas faculdades, é totalmente desnecessario...tem jeito pra fazer as coisas...

E muito nego usa esse papo de medicinal de desculpa...

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  • Usuário Growroom

Problema é pra muitas pessoas aqui no GR, nego dando pala fumando em qualquer lugar, botando foto em facebook é Ativista!!

Se não concorda cegamente que maconha é a salvação do universo e todo mundo deve fumar o dia todo em todo lugar é Reacionário Proibicionista!

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  • Usuário Growroom

E tudo que quebram na USP tambem...

Geralmente eu só leio os comentários da galera, mas o seus em particular mcgyver foram extremamente infelizes. assim: se o governo decidir que todos são obrigados a aceitar demissões de professores ou funcionários em universidades então fica por isso mesmo? Se alunos são punidos "exemplarmente" então tá tudo certo? se a mídia falou que foram os estudantes que quebraram as coisas então é isso mesmo? A violencia do oprimido não se compara com a do opressor nunca! Eu conheço esse tipínho de gente que são os reitores e diretores de universidades públicas. Jamais sentam para discutir algo, simplesmente impões e ponto final.

E tenha uma ideia dos "estudantes" que vandalizaram o patrimônio da usp:

Veja este vídeo e dps vc me fala quem vandalizou o que e por qual motivo.

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  • Usuário Growroom

Geralmente eu só leio os comentários da galera, mas o seus em particular mcgyver foram extremamente infelizes. assim: se o governo decidir que todos são obrigados a aceitar demissões de professores ou funcionários em universidades então fica por isso mesmo? Se alunos são punidos "exemplarmente" então tá tudo certo? se a mídia falou que foram os estudantes que quebraram as coisas então é isso mesmo? A violencia do oprimido não se compara com a do opressor nunca! Eu conheço esse tipínho de gente que são os reitores e diretores de universidades públicas. Jamais sentam para discutir algo, simplesmente impões e ponto final.

E tenha uma ideia dos "estudantes" que vandalizaram o patrimônio da usp:

Veja este vídeo e dps vc me fala quem vandalizou o que e por qual motivo.

Vivaldão se voce tivesse lido tudo, ja teria visto que eu escrevi que tambem não sou a favor da policia, eles fizeram oque a policia queria, vandalizaram SIM o predio e não estou me baseando em informaçoes da midia para dizer isso... Foram dando pano pra manga e agora se colocam na posição de coitados, ninguem precisa aceitar nada, mas se oponham de forma organizada e seria, não fazendo arruaça...

Infeliz é voce se basear em um video que mostra apenas 1 das centenas de acontecimentos que se desenrolaram nessa ocupação.... Pra mim esse policias estao errado e essa rapaziada tambem....

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  • Usuário Growroom

Eu só queria deixar claro galera que relendo tudo aqui eu acho que comecei abordando a questão da forma errada e ficou um pouco dificil de voces entenderem oque eu realmente quero expressar, acho que se estivessemos conversando pessoalmente seria mais facil de eu expressar corretamente minha opinião sobre o assunto! Meu objetivo não é ofender ninguem nem levar ou fazer com que levem rancor dessa discussão! Me desculpem se me expressei de forma bruta na abordagem da questão! Tenho muito apreço pelos colegas do fórum e por não conseguir me expressar de forma tão clara como gostaria não vou mais me estender nessa questão para que não continuem interpretando minha opinião de forma distorcida!

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  • Usuário Growroom

Vivaldão se voce tivesse lido tudo, ja teria visto que eu escrevi que tambem não sou a favor da policia, eles fizeram oque a policia queria, vandalizaram SIM o predio e não estou me baseando em informaçoes da midia para dizer isso... Foram dando pano pra manga e agora se colocam na posição de coitados, ninguem precisa aceitar nada, mas se oponham de forma organizada e seria, não fazendo arruaça...

Infeliz é voce se basear em um video que mostra apenas 1 das centenas de acontecimentos que se desenrolaram nessa ocupação.... Pra mim esse policias estao errado e essa rapaziada tambem....

Mcgyver você já começou errado ao pressupor que eu não li tudo. Eu só te quotei o menor texto. E sim e não: eles fizeram e não fizeram o que a polícia queria. Na real, o circo tava armado, mas ei... quando não está? E é exatamente por este motivo que acontece o "quebra-quebra" que você tá fazendo tanto alarde sem necessidade. E você mais uma vez mostra um grau razoável de desconhecimento acerca do movimento estudantil. Diz aí qual movimento social que se organiza em questão de HORAS após um incidente com a própria classe social? Pergunto em nível de Brasil, óbvio. Também ficou MUITO evidente para mim que você questiona apenas o que você julga ser vandalismo e não o ato da polícia em si ou se ela de ou não estar no campus de universidades públicas. Seria plena estupidez de minha parte alegar o contrário. No filme que postei só queria mostrar quem são os reais vândalos. Ou você realmente acha que a polícia, a imprensa,o governo e os poderosos vão querer negociar? Você tá louco de pensar isso. Só me faltava essa: "prezado governador, por favor, nos escute a respeito das nossas reivindicações, pois a achamos justa e queremos conversar. Sejamos, pois, racionais e sentamos pra conversar" Acorda mcgyver. O atual secretário de educação do governo de SP, quando era vice-reitor da Unesp se recusou, em 2008 (se não estou em erro na data) a ir em campis da unesp que estavam ocupados, simplesmente por estarem ocupados! olha que absurdo. O cara é o líder da universidade e.. ei! não quer resolver os problemas! Isso é falta de ler Sun Tzu a arte da guerra: tudo é culpa do líder.

Vivemos em um estado de guerra meu caro, mesmo que não esteja oficialmente declarado. E para romper com as fronteiras do inimigo, infelizmente vai haver danos a propriedades. Qualquer revolução que se preze derivou-se de um conflito.

Paz aí.

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  • Usuário Growroom

Mcgyver você já começou errado ao pressupor que eu não li tudo. Eu só te quotei o menor texto. E sim e não: eles fizeram e não fizeram o que a polícia queria. Na real, o circo tava armado, mas ei... quando não está? E é exatamente por este motivo que acontece o "quebra-quebra" que você tá fazendo tanto alarde sem necessidade. E você mais uma vez mostra um grau razoável de desconhecimento acerca do movimento estudantil. Diz aí qual movimento social que se organiza em questão de HORAS após um incidente com a própria classe social? Pergunto em nível de Brasil, óbvio. Também ficou MUITO evidente para mim que você questiona apenas o que você julga ser vandalismo e não o ato da polícia em si ou se ela de ou não estar no campus de universidades públicas. Seria plena estupidez de minha parte alegar o contrário. No filme que postei só queria mostrar quem são os reais vândalos. Ou você realmente acha que a polícia, a imprensa,o governo e os poderosos vão querer negociar? Você tá louco de pensar isso. Só me faltava essa: "prezado governador, por favor, nos escute a respeito das nossas reivindicações, pois a achamos justa e queremos conversar. Sejamos, pois, racionais e sentamos pra conversar" Acorda mcgyver. O atual secretário de educação do governo de SP, quando era vice-reitor da Unesp se recusou, em 2008 (se não estou em erro na data) a ir em campis da unesp que estavam ocupados, simplesmente por estarem ocupados! olha que absurdo. O cara é o líder da universidade e.. ei! não quer resolver os problemas! Isso é falta de ler Sun Tzu a arte da guerra: tudo é culpa do líder.

Vivemos em um estado de guerra meu caro, mesmo que não esteja oficialmente declarado. E para romper com as fronteiras do inimigo, infelizmente vai haver danos a propriedades. Qualquer revolução que se preze derivou-se de um conflito.

Paz aí.

EU enxergo seu ponto de vista, como eu disse ali emcima voce que não consegue enxergar o meu, voce que pra mim não entende do movimento estudantil e que precisa acordar pra certas coisas...eai? nós vamos continuar discordando...

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  • Usuário Growroom

Quem nos protege dos protetores?

Em entrevista, promotora do caso diz que estudantes da USP queriam ser aplaudidos, “mas não, eles são criminosos e pagarão por isso”; por sua vez, os envolvidos contam sua versão dos fatos e contestam as acusações feitas pelo Ministério Público estadual

08/02/2013

Aline Scarso

da Reportagem

O Ministério Público estadual, na figura da promotora Eliana Passarelli, acusou na última terça-feira (05) as 72 pessoas presas durante a desocupação da reitoria da USP (Universidade de São Paulo) em 08 de novembro de 2011. Pela suposta participação na ocupação, cinco crimes foram imputados: formação de quadrilha, depredação do patrimônio público, crime ambiental por pichação, posse de explosivos e desobediência.

De acordo com a denúncia, os acusados “com dolo determinado, associaram-se emquadrilha para o fim de cometer crimes” e, em conluio, “destruíram, inutilizaram e deterioraram coisa alheia, pertencente ao patrimônio do Estado, bem como picharam edificação urbana”. Ainda segundo Eliana, na data de início da ocupação do prédio pelo movimento estudantil, precisamente no dia 02 de novembro, já havia a intenção de cometerem “inúmeros crimes”. policia1.JPG Policial aponta arma para a estudante na Universidade de São Paulo

- Foto: Foto: Rahel Patrasso/Frame/Folhapress

Em entrevista ao Brasil de Fato, a promotora diz que quer a condenação dos indiciados. “Eles queriam ser aplaudidos. Mas não, eles são criminosos e pagarão por isso”, disse.

As principais reivindicações políticas que impulsionaram a entrada no prédio – o fim do convênio com a Polícia Militar assinado pelo reitor João Grandino Rodas e o fim dos processos contra funcionários, professores e estudantes motivados por razões políticas – não foram citados na denúncia. O movimento estudantil questionava à época o papel repressor da PM dentro da USP e fora dela, corroboradas a partir das denúncias de constantes abusos policiais contra a população, especialmente das periferias. Os estudantes também queriam o fim da política de processos administrativos motivados por manifestações políticas.

Nunca na história recente do país um número tão grande de pessoas, reconhecidas pelo movimento estudantil por defender a manutenção da universidade como coisa pública, havia passado por julgamento com tamanha complexidade. Somados, os crimes imputados a eles podem render no máximo oito anos de prisão.

Na prática, a promotora Eliana Passarelli está incapacitada de defender a sua tese de acusação, já que o Foro Regional de Pinheiros – para onde foi encaminhado o inquérito –, não tem competência para processar e julgar crimes cuja pena seja de reclusão. Sendo assim, a denúncia já foi remetida ao Foro Criminal Central da Barra Funda, mas, até o momento, não houve a aceitação da mesma por nenhum juiz.

Antes da acusação da promotoria, a USP já havia distribuído penas internas aos envolvidos, que variaram entre 5 e 15 dias de suspensão. Em decisão tomada pelo Fórum dos Processados, instância que representa as pessoas que foram presas, os estudantes punidos decidiram que vão começar o ano letivo frequentando as aulas normalmente. O mesmo posicionamento foi tomado pelos funcionários, que não suspenderam as atividades laborais.

O outro lado

As pessoas que foram presas na desocupação da reitoria são na sua maioria estudantes da própria USP, além de trabalhadores da instituição e apoiadores. A estudante de filosofia, Vânia de Oliveira Gonzalez, é uma delas. Ela conta que na noite do dia 07 de novembro foi até a assembleia para se informar sobre o que acontecia. O encontro acabou tarde e Vânia perdeu o ônibus para voltar para casa. Decidiu ficar na reitoria. “Às 4h40 eu estava em frente ao prédio quando vi muitos carros e caminhões de Polícia. Entrei na reitoria pra buscar minha mochila, mas fui impedida de sair por policiais que apontavam armas pra mim. Perguntei por que estava sendo presa e eles disseram, porque você não saiu”, conta.

De acordo com a promotora Eliana Passarelli, no dia dos fatos, o Comando de Choque solicitou aos denunciados que desocupassem o local de modo pacífico. A versão é contestada pelos estudantes. “Fomos acordados com os policiais gritando e nos apontando armas, mandando que nós deitássemos com as mãos na cabeça e depois desligássemos os celulares”, conta o estudante de mestrado em Letras, Fernando Bustamante, que também foi preso. Depois disso, segundo ele, as pessoas foram retiradas do prédio. “Ficamos sentados por muito tempo encarando a parede, enquanto escutávamos uma colega nossa gritando”, conta. Ele se refere à estudante Rosi Santos, que na época afirmou ter sido arrastada por policiais para dentro da reitoria, colocada numa sala, e sofrido golpes físicos. Estudante registrou a ação de repressão da PM no (Crusp)

Conjunto Residencial da USP no dia 08 de novembro

A decisão da 9ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo permitia a reintegração de posse a partir das 23h horas do dia 07. Porém, conforme a determinação, deveria “ser realizada sem violência, com toda a cautela necessária à situação, mediante a participação de um representante dos ocupantes e da autora para a melhor solução possível, observando a boa convivência acadêmica, em um clima de paz”.

De acordo com Fernando, em nenhum momento no dia 08 foi dado aviso prévio para que as pessoas pudessem sair do prédio. Os policiais apenas entraram e as prenderam. “De modo algum deram aviso. Informaram na assembleia que a reitoria havia se comprometido a não efetivar a reintegração de posse antes da próxima rodada de negociações, que aconteceria na quarta-feira [dia 09]. Há também declarações na mídia do comando da PM descartando a possibilidade de reintegração naquele dia”, diz.

Em entrevista ao G1 depois da desocupação, a coronel Maria Yamamoto, afirmou que não houve enfrentamento. "Eles [alunos] foram pegos de surpresa, não tiveram nenhuma reação, (...). A chegada foi silenciosa. Em menos de dez minutos, o prédio já estava ocupado e eles, contidos”, explicou.

Vânia e Fernando também afirmam que, excetuando as pichações, o prédio estava intacto até a entrada da polícia. Também dizem que os artefatos explosivos foram plantados. “Pude ouvir, e outros colegas conseguiram ver os policiais quebrando o patrimônio da reitoria. Os poucos estudantes que conseguiram filmar algo tiveram os equipamentos confiscados”, conta Fernando. O zelo com o prédio, segundo ele, era uma preocupação do movimento estudantil. “O movimento teve o tempo inteiro o cuidado de zelar pelo patrimônio, que é público e de todos os que sustentam a universidade”, destaca.

A não individualização dos atos Estudante Danilo Bezerra, morador do CRUSP e estudante da ECA,

conta a sua experiência de ter sido preso mesmo não estando dentro da

reitoria e de ter ouvido a colega Rosi Santos apanhando da polícia

De acordo com nota da Comissão Jurídica em Defesa de Estudantes e Trabalhadores, o Código Penal não admite responsabilização coletiva e “o próprio Ministério Público reconhece a ausência de individualização da conduta dos supostos envolvidos, demonstrando absoluta inaptidão da denúncia.”

Sem identificar a autoria dos fatos, segundo eles, é impossível que os envolvidos possam exercer o direito de defesa de forma adequada. “Existe a prova de que objetos foram quebrados, porém isso não basta. É necessário dizer quem quebrou e o que quebrou. Se você acusa todo mundo de ter quebrado tudo, fica muito fácil [para a acusação] porque o acusado não tem como se defender”, afirma o advogado Alexandre Pacheco Martins.

Para a promotora Eliana Passarelli, as ações estão individualizadas na medida em que os acusados formam uma quadrilha. “Eles permaneceram dentro do prédio, não saíram quando deveriam ter saído, foram presos em flagrante e delito, está mais do que caracterizada a ação criminosa”, defende.

Na acusação, mesmo os estudantes presos fora do prédio – algo que foi reconhecido pela apuração interna dos fatos feita pela USP – foram indiciados de terem quebrado o patrimônio da reitoria, descumprirem a ordem judicial e formarem quadrilha. A mesma imputação coube ao repórter Diogo Terra Vargas, que na época fazia reportagem para o site Vice sobre o movimento estudantil (leia o relato do jornalista aqui) e foi preso enquanto trabalhava.

Criminalização dos movimentos sociais usp_0.jpg Imagem de assembleia na noite do dia 08 de novembro na FFLCH;

estudantes decretaram greve depois da prisão dos colegas

A denúncia do Ministério Público contra estudantes e funcionários motivou a solidariedade do movimento estudantil em nível nacional. A União Nacional dos Estudantes (UNE) repudiou o que chamou de criminalização dos movimentos sociais e do movimento estudantil. “A UNE e a UEE-SP se posicionam contrariamente a toda e qualquer forma de cerceamento de liberdade, tendo como um de seus maiores princípios a luta pela livre expressão e manifestação”, disse em nota.

A Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre afirmou que, ao assustar os estudantes, o objetivo da ação é derrotar o movimento estudantil da USP. “Vimos ao longo da gestão de João Grandino Rodas uma forte perseguição ao movimento estudantil e de trabalhadores, fazendo coro à política do PSDB, em São Paulo, de criminalização dos movimentos sociais”, ressaltou.

Para a União da Juventude Socialista, a denúncia do Ministério Público “não passa de mais uma tentativa de calar o movimento estudantil”. Outras organizações estudantis atuantes na Universidade de São Paulo como Juventude às Ruas, Território Livre e Aliança da Juventude Revolucionária também se posicionaram ao lado dos punidos.

Já o Diretório Central dos Estudantes Livre da USP destacou a falta de democracia na gestão da universidade, expressa pelo atual reitor João Grandino Rodas. “O convênio assinado com a polícia militar não foi em nenhum momento debatido junto à comunidade universitária e não solucionou o problema da falta de segurança que até hoje permanece dentro da Cidade Universitária”.

Segundo a funcionária da USP, Diana Assunção, uma das 72 pessoas presas e diretora do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), o Ministério Público agiu em conjunto com a reitoria e o governo estadual com o objetivo de reprimir e desestruturar os movimentos políticos organizados dentro da instituição e que fazem oposição à política de privatização da universidade.

“Há uma linha política clara do governo do estado há algum tempo e que teve seu estopim na enorme repressão da desocupação do Pinheirinho. Também teve expressão na repressão de trabalhadores sem-teto, na política de internação compulsória para usuários de crack, ou seja, numa série de coisas que expressam uma política de conjunto do governo do PSDB; e a USP não está de fora disso.” Segundo a sindicalista, a universidade tem proporcionado a abertura ao capital privado para se tornar mais competitiva nos rankings internacionais, além de demitir a conta-gotas trabalhadores, ancorada em um programa de avaliação do desenvolvimento do trabalho de cada funcionário.

Em 2007, depois da violenta desocupação de um prédio da administração da Unesp em Araraquara, que resultou na prisão de 100 estudantes, o professor departamento de Ciências Políticas e Econômicas da Unesp de Marília, Jair Pinheiro, chamou a atenção para o estágio avançado de criminalização dos movimentos sociais, crescente desde a década de 1990. Segundo previu, o movimento estudantil seria a bola da vez. “Testemunha esta inflexão o fato de que há hoje inúmeros militantes de movimentos sociais presos ou respondendo a processos penais por suas atividades políticas”, afirmou em artigo publicado no Diário de Marília, destacando o papel do direito penal na repressão. “Na base desta inflexão está um duplo processo de judicialização da política: uma inversão segundo a qual a política não é mais espaço de criação de direito, mas este [o direito] instrumento de regulação daquela [a política] e a adoção do direito penal como instrumento privilegiado dessa regulação”, argumenta.

http://www.brasildefato.com.br/node/11911

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  • Usuário Growroom

SER REPÓRTER É UMA MERDA: A DESOCUPAÇÃO DA USP

By Diogo Terra Vargas

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LUZ, CÂMERA, AÇÃO POLICIAL!

Como estudante da USP, eu já vinha acompanhando a mobilização contra o convênio criado entre a universidade e a PM, mas acabei me ferrando junto com a galera que ocupou a reitoria. Agora que o assunto esfriou (AKA pararam de dar chiliques nas redes sociais), vou contar pra vocês o que rolou nas internas.

Colei lá pra fazer uma matéria de fotos de dentro da ocupação pra VICE. Acompanhei a assembleia, mas não tirei fotos porque o prédio continuava sem luz – apesar da negociação, no sábado, que a reitoria religaria a água e a energia.

A reunião terminou tarde e fiquei por lá pra comer o rango que os vegans prepararam na cozinha do reitor Rodas. A essas alturas, não tinha muita gente no prédio e ele ainda estava inteiro. Depois de jantar, fui para o saguão, onde joguei um pouco de mímica com o pessoal. O clima era bem diferente do que se criou com aqueles

coquetéis molotov que a polícia mostrou depois. Não vi nada disso lá e, aliás, achei bem estranhas aquelas garrafas limpinhas, sem rótulos e com uma miséria de gasosa dentro. Não consigo imaginar rebeldes incendiários limpando as garrafas que iriam jogar na cabeça dos gambés.

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Acho que depois desse rolê eu perdi todas as chances de me dar bem com alguma repórter.

Combinei com uns amigos de passar o resto da noite no CRUSP. Já estávamos de saída, passando pelo corredor que dá para rua, quando um estudante disse: “Olha, desculpa dar essa notícia pra vocês, mas o choque taí fora”. Gelei. Saí e vi uma pá de ônibus da polícia, PMs batendo com cassetetes nos escudos e uns três helicópteros zanzando.

Voltamos pro prédio avisando quem encontrávamos que os coxas estavam ali. Cheguei ao saguão e encontrei o pessoal acordando pra fugir, devia ser por volta das 5h30 da manhã. Nessa hora, já ouvi o choque forçando o portão e entrando na reitoria. Corremos por uma escada de emergência até o primeiro andar. Ao sair, vimos que estava tudo cercado e um circo armado. Os gambés pegavam todo mundo e mandavam sentar com a cabeça entre as pernas. Eu estava fotografando, até que um policial, com toda sua delicadeza e pistola em mãos, chegou gritando e apontando pra que eu sentasse de uma vez.

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Acho que o do meio gostou de mim. Ele chegou com o Choque e me filmou por um tempão. Sem fap, fap, fap, paisano.

Ficamos ali, vários estudantes sentados e cercados por umas três linhas de PMs que nos vigiavam enquanto outros fotografavam e filmavam nossos rostos. Depois de uns dois minutos chegou o exército de repórteres, câmeras, jornalistas, jornaleiros, batistas e carpinteiros pra manter o espetáculo. Garantiram que fossemos todos chamados de bandidos, vândalos, maconheiros, até que a PM nos levou de volta pra reitoria.

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Não entendi isso aí. Dos que foram presos saindo do prédio, ele foi o único algemado

Ao voltar ao saguão – onde fomos revistados e tivemos nossos dados anotados – o cenário era bem diferente. Uma pá de cacos de vidro cobria o chão, e nos colocaram pra sentar em cima deles. De vez em quando chegava um algemado que era tratado com menos humor (depois soube que essa galera estava fora do prédio, mas foi levada pra dentro e agora responde pelas mesmas acusações de quem ocupou a reitoria). Disseram que iam separar as mulheres dos homens para que policiais femininas as revistassem. Não sabíamos o que acontecia, mas podíamos ouvir os gritos delas e imagino que não era coisa boa. Pelas nossas costas, o choque amontoava os sofás que estavam naquela sala, enquanto à tétrica trilha sonora se juntava agora o barulho de portas sendo arrombadas por toda a reitoria.

Daí nos mandaram para um busão que iria pra delega. Passei por um corredor de jornalistas e fui colocado ao lado da porta, que ficou aberta pra deleite da galera que fotografava. Depois de um tempo, nos levaram para 91ª DP, pararam o ônibus em frente e, de novo, abriram a porta enquanto esperávamos.

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Passar um dia com a polícia é um porre. Pô, e ainda levaram bem a gente, que não curte nem o Robocop

Pouco tempo depois, dois policiais que ficavam na calçada em frente ao bumba comentaram: “A Globo chegou, pode soltar”. Fui levado com o primeiro grupo até dentro do DP e passei de novo por todas as câmeras imagináveis do mundo planetário universal.

Lá dentro, achei que íamos assinar um termo circunstanciado (um B.O. pra crimes de boa), até que três homens vestidos de paletó chamaram a delegada e disseram: “Vamos ter de fazer isso ser B.O. por prisão em flagrante”. Esperamos um tempo e nos mandaram pro busão/fotos/filmes/flashes. Chamados de novo ao DP, descobrimos que iam nos acusar por depredar patrimônio público, crime ambiental (que enquadra pichação e grafite), desobediência à ordem judicial e formação de quadrilha.

http://www.vice.com/pt_br/read/a-desocupacao-da-usp

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  • Usuário Growroom
A reunião terminou tarde e fiquei por lá pra comer o rango que os vegans prepararam na cozinha do reitor Rodas. A essas alturas, não tinha muita gente no prédio e ele ainda estava inteiro. Depois de jantar, fui para o saguão, onde joguei um pouco de mímica com o pessoal. O clima era bem diferente do que se criou com aqueles coquetéis molotov que a polícia mostrou depois.
Dejá Vu. É exatamente este tipo de clima que encontrei nas (poucas) ocupações que presenciei.

Pouco tempo depois, dois policiais que ficavam na calçada em frente ao bumba comentaram: “A Globo chegou, pode soltar”. Fui levado com o primeiro grupo até dentro do DP e passei de novo por todas as câmeras imagináveis do mundo planetário universal. Lá dentro, achei que íamos assinar um termo circunstanciado (um B.O. pra crimes de boa), até que três homens vestidos de paletó chamaram a delegada e disseram: “Vamos ter de fazer isso ser B.O. por prisão em flagrante”. Esperamos um tempo e nos mandaram pro busão/fotos/filmes/flashes. Chamados de novo ao DP, descobrimos que iam nos acusar por depredar patrimônio público, crime ambiental (que enquadra pichação e grafite), desobediência à ordem judicial e formação de quadrilha.
bom.. o que mais dizer né? A voz dos poderosos berram em nossos ouvidos e, quando nos é dado o direito de falar temos de apelar para mídias de menor expressão como Caros Amigos ou o próprio Brasil de Fato. Ah... Não vão me dizer que estes jornais são tão poderosos quanto a Globo. ou vão?

De qualquer forma fica aí para aqueles que tem uma opinião crença de que "não se depreda patrimônio público". O povo aí ó, nestas fotos estão literalmente de pés e mãos amarrados e amordaçados sem o mínimo de direito de defesa e quando falam dá-lhe porrada. Mas ei... tem que respeitar a liberdade de expressão... neste caso só vejo expressão do Estado. Em suma é aquela velha piada do cristão no coliseu romano. O crente enterrado até o pescoço pronto para ter a cabeça devorada pelo leão e, no primeiro golpe deste o cristão desvia e morde as bolas do felino. E o coliseu todo grita: JOGA LIMPO CRISTÃO SAFADO!

Não se depreda patrimônio, mas a vida humana.. ahh essa é ok! E detalhe: a USP tá LOOOONGE de ser patrimônio público. deixou faz muito tempo de ser pública.

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  • Usuário Growroom

Sou estudante da USP e infelizmente mcgyver você está muito equivocado.

Alguns irmãos como Jahbaa the Hut e sandino deram informações sobre o ocorrido. Informe-se antes de falar asneiras e antes de falar que são moleques. Não sei porque o pessoal de "fora da usp" tem essa visão de que somos maconheiros e vagabundos.

Estamos na maior Universidade do país por mérito próprio e qual a relação disso com não podemos fumar a nossa cannabis ?

Pera la meu irmão, somos iguais a todos, e da mesma forma que as pessoas fumam um baseado nas ruas desse Brasil nós fumaremos.

Cobremo-nos pela nossa produtividade em conhecimento, estudos e todos os fomentos que a Universidade deve promover aos discentes e à comunidade, mas não me venha generalizar falando que somos vagabundos/moleques por fumar maconha porque você sendo preconceituoso.

No mais, quanto a esse ocorrido na USP, como estudante, só tenho a lamentar pois a única coisa que a mídia vincula é "história mal contada". Informe-se sobre as lutas estudantis que ocorre na USP, sobre as atitudes tomadas pelo reitor, e pare de achar que na USP só tem maconheiro vagabundo, porque você querendo ou não, nós (alunos/professores/pesquisadores) somos (junto com grandes Universidades que existem no Brasil) uma boa parcela que tocará o futuro desse país.

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