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Maconha Deveria Ser Grátis, Diz Presidente Do Supremo Do Uruguai


LostSKUIX

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  • Consultores Jurídicos GR

Creio que o Ministro mencionou a "maconha grátis" tomando o usuário como um doente grave que necessita desse medicamento pra ter um mínimo de bem estar, a exemplo das narcosalas europeias onde a metadona é fornecida gratuitamente para os dependentes em heroina.

É inimaginável que o governo de qualquer pais possa custear cabeças tão grandes quanto a de Vossas Senhorias., que fumam pra caralho, e só do melhor!

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  • Usuário Growroom

Concordo, Rick!

É tudo novidade para esses senhores!

E nem quero que o Estado me forneça erva!

Já ficaria feliz se o Estado fiscalizasse a concessionária de energia aqui da cidade e não permitisse que ela me deixe 72h sem luz a cada chuva forte!

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  • Usuário Growroom

Porra, nem fale, ontem fiquei 6hs sem luz...isso pq to na maior cidade do Brasil, quase no centro...

Voltando ao tema, as cooperativas também podem contratar empréstimos, ir atrás de fontes de recursos, nada impede. Só que os cooperados tem que estar dispostos a assumir os riscos do negócio não ir tão bem e mesmo assim ter que pagar o empréstimo. Na empresa privada esse risco fica com os donos.

Teve um ano que a Unimed mandou um boleto pros médicos no fim do ano, eles tinham que pagar pra dividir o prejuizo da coopeerativa, mesmo não tendo participado da administração.

E eu acho que empresas como a Ambev também tem seu papel. Uma micro cervejaria nunca teria condição de fornecer uma lata de cerveja com preço final de 1,50 e distribuida em cada esquina, só vendendo muita lata pra conseguir colocar no mercado por esse preço, o que é ótimo pra uma parte da população que quer tomar um monte de cerveja barata. Pior seria se só existisse opção cara.

Agora as artesanais não concorrem com a Ambev, elas buscam outro publico.

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  • Usuário Growroom

Microcervejaria e cerveja em lata são duas coisas completamente diferentes, tal qual um prensado e um bud suculento, homegrow ou comercial.

A frase "maconha grátis" falada pelo Presidente do Supremo do Uruguay me assusta, pois ele falou isso por conta de uma preocupação dele para que haja grande adesão ao projeto de cadastramento de "viciados". Medo.

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  • Usuário Growroom

Por isso, Togo, que não acho que o modelo de cooperativa seja o melhor, prefiro as Associações para cultivo, pois o risco ficaria só para os administradores, e não para os associados.

Estou ralando para tentar aprimorar a proposta de modelo de regulamentação a ser apresentado pelo GR no Congresso de Drogas em maio.

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  • Usuário Growroom

Penso que na questão do produto final, sendo muito simplista, a erva pode cair na falha que as brejas caíram no Brasil, a falta de qualidade, não que nós já n passemos por isso hoje.

A Ambev distribui em cada esquina, uma lata a R$1,50, porém qualidade baixíssima, com porcentagem de cereais não maltados ( arroz, soja, milho..o verdadeiro engorda porco) muito acima do regulamentado. Para quê? Para vender. Porém ela tmb importa brejas de qualidade. Mas de fato n produzem cerveja de verdade.

Na gringa n têm essa de breja com cereais não maltados, breja é água, malte (de cevada, trigo, centeio etc) lúpulo e levedura....por mais que se produza em larga escala, a qualidade é lei de pureza da bebida.

A Ambev n faz uma breja de qualidade e a um custo de R$1,50, tipo, Brahma Puro malte, pq n quer, pq o povo aceitaria da mesma maneira. A maior prova disso é a cerveja Therezópolis puro malte, que qndo entrou forte no mercado pq já tem 100 anos, a garrafa de 600ml saia a R$4,30.

A Ambev têm sua importância, porém, n tem lá mta responsa na prática, n tem uma campanha "beba menos e beba melhor".

Mals ae galera se foi off-topic, só tava tentando fazer uma co-relação com a erva.

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  • Usuário Growroom

Não sei, creio que o modelo da cerveja não é aplicável. Embora seja minha grande combinação pessoal maconha+alcool e pra mim sejam coisas parecidas no sentido de alteradores de consciencia/substancias relaxantes penso que a produção e distribuição da maconha tem um caráter diverso. Nenhum médico jamais vai receitar cerveja pra ninguem, a legislação acerca da regulamentaçao do mercado da maconha deve ser similar a de medicamentos fitoterapicos. Acredito que uma grande corporação a curto e medio prazo assumindo o mercado da maconha tambem é bastante utopico pois a opiniao publica e a propria mentalidade corporativa ainda nao estao maduras o suficiente para produzir e comercializar uma substancia tao estimagtizada. Apesar do Uruguai estar discutindo uma postura vanguardista de reconhecimento do uso recreacional sob o prisma da reduçao de danos por aqui acredito que deveriamos propor a comercializaçao em farmacias de manipulaçao e nao em botecos.

Minha proposta seria a descriminalizaçao total do cultivo domestico ou de pequena escala sem circulaçao comercial. Tal modalidade nao demandaria nenhum tipo de cadastro ou licença partindo-se do principio que o cultivo domestico é inerentemente um plantio de escala minuscula, e ao se constatar um eventual comercio da produçao caseira o estado aplicaria uma sançao financeira, uma multa, no cultivador que comercializasse sua produçao dobrando-se ou triplicando-se o valor da multa em caso de reincidencia. Ao mesmo tempo a produçao comercial seria permitida com um cadastro e licença fornecida pelo ministerio da agricultura para pequenos e medios produtores (em cooperativa ou não), esses produtores teriam uma cota anual de acordo com suas possibilidades estabelecendo-se um teto e um piso para que impedissem a produçao em larga escala da cannabis medicinal, essa produçao seria repassada a farmacias de manipulaçao ou lojas de produtos naturais que por sua vez tambem teriam uma cota maxima de venda, nao seria necessario nenhum tipo de cadastro para se comprar nesses estabelecimentos mas haveria um limite de quantidade por compra. partiria-se do principio que a cannabis medicinal nao necessita de um diagnostico especifico, sendo um fitoterapico sem contra indicaçoes medicas poderia ser utilizado para fins relaxantes ou estimulantes como camomila ou guarana em po. O usuario de cannabis estaria enquadrado nos mesmos moldes do usuario de alcool e de tabaco, sendo proibido de fumar em lugares fechados, proibida a comercializaçao para menores, proibida a ampla publicidade, e guiar sob os efeitos de cannabis. A produçao comercial seria permitida para corporaçoes somente para uso industrial, a cannabis medicinal seria vetada para producao em larga escala. Os impostos gerados pelo comercio da planta seriam revertidos para a area da saude incluindo campanhas contra o uso abusivo de cannabis. As corporaçoes que se interessassem pela produçao industrial seriam proibidas de criar cannabis transgenica.

Sei que é uma proposta ousada mas assim se abre negociaçoes... Com lastro.

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  • Usuário Growroom

Boa contribuição Jahbaa, quando fiz o paralelo com o comércio de breja, tava pensando num futuro mais longe, na venda para uso recreativo mesmo, aí acho que cabe a comparação, e cabe a participação de grandes empresas.

Pense num mercado de massa onde essas grandes empresas ganhariam seu dinheiro, vendendo maconha média (melhor que a de hoje pois tem higiene e não é tolerada contaminação) num volume alto. E teria o mercado "gourmet", com marcas pequenas, que vc só encontra em alguns estabelecimentos, pra quem quer pagar mais e ter um produto melhor. Aí dá pra ter uma infinidade de linhas de produtos, com genéticas tops e garantia de método de cultivo (organico, hidro, etc)

Imagina juntar 4 ou 5 dedos verdes daqui, com suas genéticas e experiencia...dá pra fazer uma dessas marcas top no mesmo dia, aí deixa o mercado de skol a 1,50 pro Eike ou pra Souza Cruz explorar

Quanto a tua proposta, acho perfeita pro modelo medicinal...só incluiria exigencias de testes de qualidade e catalogação das plantas vendidas

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  • Usuário Growroom

Acho que o arcabouço legal da Cannabis tem que seguir o padrão que o Jahbaa demonstrou, uma série de regulamentações, normas e regras, não burocratizante, demarcando nitidamente o traficante do usuário. A competitividade empresarial não pode contaminar esse mercado. Imagine se vc libera que empresas comercializem cannabis para uso recreativo, como o lobby dessas empresas permitiria o cultivo caseiro? Empresário só entra pra ganhar, a possibilidade de ter prejú pq nego planta em casa um produto melhor vai ser fatalmente eliminada no cálculo de risco dos homens do dinheiro. Sabe pq Eike Batista coloca X em todas as suas marcas? Pq é o símbolo da multiplicação. A gente não é a galera da multiplicação, quem multiplica é a natureza, nós somos agentes de divisão, compartilhamento, distribuição, e é nessa lógica que temos que trabalhar. E competitividade num jogo onde as regras nos desfavorece não é justiça.

Sorte e Paz

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  • Usuário Growroom

A questão central é que o Uruguai (e também o Brasil) é signatário de uma série de tratados internacionais, e estes tratados proibem que haja lucro na circulação das drogas psicotrópicas.

Assim, criando um modelo de distribuição de maconha em que não há lucro, o Uruguai resolve o problema de quem quer maconha, sem ter que confrontar esses tratados internacionais. Na Espanha é a mesma coisa, o modelo de cooperativas não permite a realização de lucro sobre as distribuições da cooperativa.

Mesmo com a ausência de lucro, os cultivadores e trabalhadores são devidamente remunerados pelo trabalho que realizam.

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  • Usuário Growroom

Ganjalheiro

Todo mundo pode plantar plantar fumo em casa e nao é isso q atrapalha a souza cruz. Qualquer um pode fazer a propria cerveja com pouco investimento mas pouca gente faz. Nao é a plantacao caseira q iria atrapalhar o mercado tem espaco pra todo mundo. Tem muuuuuita gente q nao quer plantar por diversos motivos

A questao do lucro vai cair agora no Colorado. Veremos como vai ser

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  • Usuário Growroom

A questão central é que o Uruguai (e também o Brasil) é signatário de uma série de tratados internacionais, e estes tratados proibem que haja lucro na circulação das drogas psicotrópicas.

Assim, criando um modelo de distribuição de maconha em que não há lucro, o Uruguai resolve o problema de quem quer maconha, sem ter que confrontar esses tratados internacionais. Na Espanha é a mesma coisa, o modelo de cooperativas não permite a realização de lucro sobre as distribuições da cooperativa.

Mesmo com a ausência de lucro, os cultivadores e trabalhadores são devidamente remunerados pelo trabalho que realizam.

Sem duvida é uma excelente forma de burlar o problema, principalmente no curto prazo. Mas será que tais tratados já não podem ser revistos tendo em vista que o principal agente de pressao da epoca da assinatura, os eua, hoje permite o lucro na distribuiçao da cannabis medicinal em seu territorio?

Togo creio que a futura cannaX do Eike deva explorar apenas a cannabis como commodite: oleo, fibra e derivados, utilizar seu capital e estrutura para explorar a larga escala produtiva num patamar que só uma grande cia pode realizar, mas a produçao medicinal que poderia ser realizada com baixo nivel tecnologico e investimentos modestos deveria ficar com o pequeno e medio produtor agricola. Não morro de amores por Inbev ou Souza Cruz. Na minha opinião esse tipo de monopolizaçao de um setor como faz a Inbev, proprietaria da Ambev, é pessima pra economia, e tem grande relaçao com as ultimas crises mundiais. Tinhamos brahmma e Antartica no Brasil competindo ha muitos anos (com todos os beneficios economicos que a competiçao traz), agora sao a mesma coisa assim como quilmes, stella artois, corona, budweiser...Capital que circulava entre diversas matrizes agora jorra pra uma unica, A.Smith deve estar se revirando na tumba. Já a SouzaCruz estrangula os produtores de tabaco impondo padroes de qualidade irreais como desculpa pra pagar pouco a seus fornecedores em sistema de oligopsonio junto a philip morris. Fazem um lobby fortissimo a nivel internacional e cometem todo tipo de pratica subterranea. Eu nao quero a Souza Cruz vendendo maço de maconha com adiçao de substancias cancerigenas e viciantes como fazem com o tabaco. E esteja certo:vão fazer. Ainda que eu tenha a opçao de nao comprar nao quero isso pro povo que nao tem acesso aos tais "rotulos de qualidade".

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  • Usuário Growroom

Então o Estado compraria dos cultivadores/cooperativas/associações/empresase forneceria de graça pro povo?

Não existe almoço grátis...

Sim com o dinheiro dos impostos

entendo que o juiz deu essa declaração como forma de indenização por todo o sofrimento dessa parcela da população

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  • Usuário Growroom

Aí galera... eu tava de olho no tópico e percebi uma discussão de alto nível. Muito bom mesmo! Agora, não querendo baixar o nível do tópico, vou fazer um comentário dando uma contribuição conceitual a respeito do lucro. Lucro sempre foi e sempre será danoso. Por que? Por que lucro é a apropriação indébita da força de trabalho de uma pessoa. Ou seja, o trabalho de alguém passa a ter valor em termos de capital (mais valia) e este mesmo capital jamais volta para a pessoa, sendo a patronagem o proprietário da pessoa! Olha que loucura! Assim, se trabalho em um growshop por um salário de, digamos, $2000. O MÍNIMO que eu terei de dar de retorno para o patrão é R$2001, por que R$2000 já é perda em um sistema capitalista(empate=perda). E convenhamos, uma pessoa doa ao menos triplo para o patrão (no nosso hipotético caso R$6000). E não tem essa conversinha fiada de que o excedente é para pagar despesas funcionais da empresa. Uma ova! Uma empresa tem ao menos 5 empregados (*descarto aquelas micro/pequenas empresas em que a família inteira trabalha lá) vai explorar os 5 com a mesma carga de mais-valia. E o sano já deu a letra: neste sistema, o capital fica represado no bolso de uma pessoa.

Quando falamos em cooperativas, o lance é outro. O excedente NÃO é lucro, mas dividendo, porque o montante que sobra é distribuído/dividido equitativamente a todos. Assim, o capital circula movimentando a economia como um todo.

Então, quando vemos lucro em um sistema, vemos os mesmos sintomas da escravidão, exceto pelo fato de que parece que somos recompensados pelo trabalho, quando na realidade não somos, pois trocamos vida por dinheiro. No caso de cooperativas, você troca vida por mais vida ainda, ou pelo menos percebo desta forma.

Agora com relação às leis... bom, eu não manjo muito, mas sei o suficiente que a figura do Estado principalmente no Brasil, é uma empresa que arrecada fundo apenas às expensas de seus súditos/cidadãos. Fica tudo ao nosso cargo e ao proveito de pouquíssimos. E a constituição não é nada além do que um conjunto de regras que legitima esta situação.

Mals ae se viajei, mas acho que é isso por ora.

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  • Usuário Growroom

Lucro existe para remunerar o risco de quem investe capital no negócio. Se o growshop que te paga 2000,00 quebrar, vc vai arrumar outro emprego no dia seguinte, mas o dono vai entrar em um processo de falencia, vai perder quase tudo que tem e se não conseguir pagar todo mundo vai ficar com o nome sujo por um bom tempo.

Então o conceito de lucro é muito básico, se vc corre o risco e investe, vc pode ser recompensado com o lucro, se não quer correr risco de perder, vai ganhar seu salário e por outro lado não vai por em jogo seu patrimonio. Numa cooperativa todos ganham pq todos estão correndo os riscos, como já disse acima, se a cooperativa der prejuizo, todos cooperados vão ter que pagar do próprio bolso, então é justo que sejam remunerados quando a mesma dá lucro.

Jahbaa, todo monopólio é ruim pro mercado, não há dúvida quanto a isso, o ideal seria que sempre houvesse concorrencia e briga por menores preços e melhores produtos. O que to dizendo é que em mercados de grande consumo a escala faz muita diferença e essas grandes empresas tem um papel importante ao disponibilizar o produto com qualidade aceitável e preço razoável. Brigar contra elas e tentar barrar a entrada no mercado de maconha eu vejo como um tiro no pé.

Nenhum setor no Brasil ( que eu me lembre) possui esse tipo de restrição, qual argumento lógico pra vc limitar o tamanho da empresa que pode negociar maconha??? Como fazer essa distinção??? E se eu fico teu sócio, a gente faz um produto bom pra cacete e empresa começa a crescer, teríamos que nos negar a vender e produzir mais, mesmo tendo condições e capital pra isso???

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  • Usuário Growroom

Lucro existe para remunerar o risco de quem investe capital no negócio. Se o growshop que te paga 2000,00 quebrar, vc vai arrumar outro emprego no dia seguinte, mas o dono vai entrar em um processo de falencia, vai perder quase tudo que tem e se não conseguir pagar todo mundo vai ficar com o nome sujo por um bom tempo.

Então o conceito de lucro é muito básico, se vc corre o risco e investe, vc pode ser recompensado com o lucro, se não quer correr risco de perder, vai ganhar seu salário e por outro lado não vai por em jogo seu patrimonio. Numa cooperativa todos ganham pq todos estão correndo os riscos, como já disse acima, se a cooperativa der prejuizo, todos cooperados vão ter que pagar do próprio bolso, então é justo que sejam remunerados quando a mesma dá lucro.

Jahbaa, todo monopólio é ruim pro mercado, não há dúvida quanto a isso, o ideal seria que sempre houvesse concorrencia e briga por menores preços e melhores produtos. O que to dizendo é que em mercados de grande consumo a escala faz muita diferença e essas grandes empresas tem um papel importante ao disponibilizar o produto com qualidade aceitável e preço razoável. Brigar contra elas e tentar barrar a entrada no mercado de maconha eu vejo como um tiro no pé.

Nenhum setor no Brasil ( que eu me lembre) possui esse tipo de restrição, qual argumento lógico pra vc limitar o tamanho da empresa que pode negociar maconha??? Como fazer essa distinção??? E se eu fico teu sócio, a gente faz um produto bom pra cacete e empresa começa a crescer, teríamos que nos negar a vender e produzir mais, mesmo tendo condições e capital pra isso???

potz perdi um post grande no outro navegador mensagem; "your post is empty" rolou isso com mais alguem?

entao meu velho, resumindo oq acabei de perder: Nao creio que as corporacoes oferecam "produto com qualidade aceitável e preço razoável" pelo contrario: vejo obsolecenscia programada (em todo tipo de eletronico), produtos prejudiciais a saude (da Fanta ao amianto), fracionamento tecnologico (iphone I, iphone IA, iphone 3x...), etc, e tudo a precos abusivos quando nao ridiculos.

Se vc ver a proposta que eu fiz a producao em larga escala ficaria nas maos de corporacoes para o uso industrial, seriam grandes extencoes de plantio de ruderalis, entao os caras ficariam (ate pq nao da pra impedir ) com uma parte muito lucrativa do negocio. O argumento para criar cotas maximas de producao para a cannabis medicinal, impedindo assim a entrada das corps, seria de que o governo nao tem interesse em potencializar a demanda. Apenas suprir a ja existente. Nao sei tambem se esse sistema de cota maxima de producao existe em algum setor no Brasil, mas existem cotas maximas de extracao de diversos produtos, a legislacao poderia se basear nesse tipo de mercado. Na minha proposta a cannabis medicinal fitoterapica nao possuiria marca, apenas haveria a indicacao da strain e suas propriedades (lembrando que quem achar ruim teria o direito de produzir sua propria cannabis domesticamente, sem licencas ou restricoes). Creio que vc esta misturando fatias muito distintas de escala produtiva Togo, se eu e vc como no teu exemplo, produzirmos cannabis de altissima qualidade e tivermos sobra de capital ja produzindo a cota maxima permitida entao teriamos que dar vazao a tal capital em outro setor ou mesmo na propria producao para aumentar a qualidade ou ser responsavel pelo envase e possuir o proprio sistema de transporte por exemplo. Agora nao vislumbro nenhum produtor medio virando uma Cargill por exemplo, entende?

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