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Haxixe E Marijuana Não 'Assustam' Um Quarto Dos Estudantes Do Ensino Superior


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Haxixe e marijuana não 'assustam' um quarto dos estudantes do ensino superior

AUTOR: ANTÓNIO HENRIQUES QUARTA, 25 SETEMBRO 2013 13:18

Segundo 3327 estudantes da Universidade de Lisboa, que participaram num estudo sobre estilos de vida no ensino superior, fumar haxixe ou marijuana é pouco ou nada prejudicial, desde que esse consumo seja regrado, segundo adianta o Público. O tabaco e o álcool ‘assustam’ mais os alunos inquiridos. Outro dado a reter é a elevada percentagem de estudantes que assumiram ter consumido canábis pelo menos uma vez: 40 por cento. E sete em cada 10 estudantes revelaram que tinham bebido álcool nos 30 dias anteriores.

Os autores do estudo ‘Consumos e Estilos de Vida no Ensino Superior’ auscultaram 3327 alunos da Universidade de Lisboa, que manifestaram a sua opinião sobre o consumo de haxixe, marijuana, álcool ou tabaco.

As conclusões deste trabalho, divulgadas pelo jornal Público, na edição de hoje, indicam que um quarto dos estudantes considera que o consumo regrado de marijuana e de haxixe é pouco ou nada prejudicial.

Também o consumo de medicamentos sem prescrição médica não preocupa 17,1 por cento dos estudantes inquiridos. Por outro lado, 15,2 por cento entende que três cervejas não são suficientes para impedir a condução.

Mas, em contraponto, fumar cigarros de forma regular e consumir bebidas alcoólicas todos os dias são apontados como preocupante para 83 por cento dos estudantes que participaram no estudo.

Os alunos 3327 estudantes da Universidade de Lisboa que participaram nesta pesquisa apontam o efeito de relaxamento, combate à inibição e abstração dos problemas como razões para o consumo de todas estas substâncias.

“Há na cultura juvenil alguns mitos que é necessário contrariar com perseverança”, defendeu, em declarações ao jornal Público, João Goulão, presidente do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências.

João Goulão entende que as campanhas de prevenção “são comprovadamente pouco eficazes”, sendo que é necessário “promover discussão entre os jovens”.

Outro dado a reter deste estudo é a elevada percentagem de estudantes que assumiram ter consumido canábis pelo menos uma vez: 40 por cento.

O estudo foi realizado entre os dias 27 de novembro e 16 de dezembro de 2012, em resultado de uma parceria entre o Conselho Nacional da Juventude e o Observatório Permanente do Instituto de Ciências Sociais e o Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências.

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