Usuário Growroom CanhamoMAN Postado October 1, 2013 Usuário Growroom Denunciar Share Postado October 1, 2013 Marcha da Maconha repudia ação do Procon que apreendeu produtos em ContagemEm operação na última quinta-feira, órgão fiscalizou shoppings e camelódromos da cidade e apreendeu produtos com a numeração 4:20, considerados como apologia ao uso da droga. Para militantes, ação é uma forma de censura Fonte http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2013/09/30/interna_gerais,454732/marcha-da-maconha-repudia-acao-do-procon-que-apreendeu-produtos-em-contagem.shtml Estado de Minas Publicação: 30/09/2013 17:39 Atualização: 30/09/2013 18:15 Polêmica veio à tona após escola do Centro Oeste de Minas proibir o uso de bonés com referência à maconha A Marcha da Maconha de Belo Horizonte divulgou, nesta segunda-feira, uma nota de repúdio à operação do Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) de Contagem, na Grande BH, que fiscalizou e apreendeu produtos com a numeração 4:20 e outras referências à erva nos comércios da cidade na última quinta-feira. O órgão considera que bonés, camisas e bermudas com a estampa fazem apologia ao uso de drogas e, por isso, oferecem riscos ao consumidor. O caso ganhou repercussão após a decisão da diretora da Escola Estadual Joaquim Afonso Rodrigues, em Carmo da Mata, no Centro-Oeste de Minas, de proibir o uso de bonés com referência à maconha na instituição. A restrição, que funcionou para conscientizar contra as drogas no ambiente escolar, gerou polêmica entre estudantes e nas redes sociais. O episíodio chamou a atenção da advogada especializada em defesa do consumidor e gestora do Procon de Contagem, Maria Lúcia Scarpelli que, na última quinta-feira, junto com fiscais, e com o apoio da Guarda Municipal, da Polícia Militar e da Secretaria Municipal de Defesa Social, realizou diversas apreensões em shoppings, quiosques e camelódromos da cidade. Os comerciantes flagrados com os produtos foram autuados e receberam notificação para se manifestarem num prazo de 10 dias. Conforme a nota divulgada por militantes da Marcha da Maconha de BH, o grupo não é contra a restrição feita em instituições escolares, que “possuem estatutos internos e têm o direito de imporem restrições à vestimenta de seus alunos, principalmente dos menores de idade, por mais que essas ações sejam contestáveis.” No entanto, eles classificam a operação comandada pela advogada nos comércios de Contagem como “retrógada e censora que faz lembrar os anos de chumbo.” Em entrevista ao em.com.br, a gestora do Procon afirmou que um jovem pode ser abordado e até mesmo detido por usar uma camisa com referência à droga. O grupo, por sua vez, contesta tal declaração alegando que a liberdade individual é um direito constitucional do cidadão, e que, dessa forma, o órgão fere a Constituição. Ainda segundo os militantes, o código 4:20 é, além de uma referência ao ato de fumar maconha, “uma manifestação de protesto e indignação contra a política de drogas proibicionista, uma vez que, estampando os números no peito, o usuário sai do anonimato e mostra à sociedade seu estilo de vida – garantido pela Constituição Federal –, por mais preconceituosos que sejam os olhares.” Apesar de não ter conhecimento da nota de repúdio, Scarpelli conta que recebeu a visita de um militante da Marcha da Maconha nesta segunda-feira, propondo um debate sobre o tema na cidade. “Não vou entrar nessa discussão da legalidade ou não da droga, isso a Justiça discute. Eu agi estritamente em defesa do consumidor, em relação ao produto que é vendido incitando o uso da droga”, afirma. Ainda de acordo com a funcionária do Procon, o grupo argumenta que os bonés, camisas e bermudas são usados apenas por usuários que defendem a liberdade de expressão. “Mas, na prática, isso não é verdade, pois muitos menores de idade também compram esses produtos. Entendo que eles têm uma visão e defendem ela, mas aqui no Brasil ainda não é permitido usar e nem propagandear a maconha”, completa. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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