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A História Da Maconha No Brasil: De Remédio A Vilã


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  • Usuário Growroom

A história da maconha no Brasil: de remédio a vilã

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A maconha era vendida em farmácias antes de sua criminalização? A droga tem, pelo menos, 5.000 anos? A resposta para essas duas perguntas é sim. Estudiosos da história da planta, cujo nome científico é Cannabis, dizem que ela era usada para fins medicinais, na Índia, China e Egito no século III a.C.

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Trazida ao Brasil por colonizadores europeus no século XVI, a maconha foi difundida principalmente entre os escravos, conta Jonatas de Carvalho, mestre em história, pesquisador do Núcleo de Estudos Interdisciplinares Sobre Psicoativos (NEIP) e do Laboratório das Diferenças e Desigualdades Sociais (LEDDES) da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), e autor do livro "Regulamentação e Criminalização das drogas no Brasil: A Comissão Nacional de Fiscalização de Entorpecentes (1936- 1946)", da Editora Multifoco. "Daí seus nomes de origem africana, como fumo de Angola, Pito do Pango e Diamba", diz.

No país, a maconha, importada legalmente da Europa, era usada no combate a cefaleia, insônia e mal estar e era comercializada com prescrição médica em farmácias. "Ela foi vendida até a metade da década de 1940 e tinha o acompanhamento da 'Seção de Fiscalização de Entorpecentes', que inspecionava os estabelecimentos farmacêuticos", diz Carvalho.

As restrições ao seu uso no Brasil, mesmo para fins medicinais, no entanto, começaram a ganhar força na década de 1920, por conta de interesses, como a pressão das indústrias têxteis, já que o cânhamo, extraído do caule da Cannabis, era usado na confecção de roupas. "A primeira regulação de caráter internacional foi na II Conferência do ópio em 1924 e um pedido do Governo da África do Sul introduziu a maconha no debate e culminou com sua inserção na lista de substâncias a terem o comércio regulado", diz o professor.

No país, com a criação, em 1936, da Comissão Nacional de Fiscalização de Entorpecentes (CNFE), formada por advogados, a droga foi criminalizada. "A Comissão foi fundamental para o processo de restrição e proibição no Brasil", diz Carvalho.

De lá para cá a posse da maconha, dependendo de sua quantidade, é passível apenas de medidas socioeducativas. Nos últimos anos, entusiastas têm defendido a liberação do uso da erva no Brasil, mas a discussão ainda não avançou. Atualmente, alguns países, como a Holanda, liberaram o consumo da erva ou seu uso para fins medicinais.

http://br.noticias.yahoo.com/rem-dio-vil-141800714.html

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  • Usuário Growroom

Tem que transformar o petróleo em dinheiro, galera. Agora com o pré-sal então, fodeu. O que as petroleiras estão investindo em fábricas de fertilizantes não é pouco. Acreditem, o que tem de dinheiro enterrado só nas Fafen é uma fortuna de vários bilhões.

O que os gerentes dizem é: descobrimos como transformar gás natural em soja! Ou seja: mais lucro pros acionistas, mais dinheiro pro governo investir no país e pagar juros aos bancos (nunca nessa ordem).

Além disso tem a petroquímica. Antes do plástico de hidrocarbonetos, havia o plástico de celulose, mas quase ninguém sabe hoje em dia. Isso não se ensina nas escolas, pff.

O cânhamo bate todos os concorrentes derivados de petróleo em custo, qualidade e sustentabilidade, mas qualquer um pode plantar, e aí seria o comunismo, rá!!!

(é por isso que eu sempre acho que um maconheiro coxinha é antes de tudo um desinformado)

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  • Usuário Growroom

Não da pra acredita que proibiram por causa de fabrica de tecido, tudo por causa do dinheiro.

Não é só por causa do tecido, a maconha meio que quebra várias indústrias, tipo a farmacêutica, quem vai ficar se entupindo de remédios, quando se tem algo natural relativamente melhor e menos prejudicial, quer dizer sem colaterais, também depende do que a pessoa tem né, digo no quesito de dores.

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  • Usuário Growroom

Não é só por causa do tecido, a maconha meio que quebra várias indústrias, tipo a farmacêutica, quem vai ficar se entupindo de remédios, quando se tem algo natural relativamente melhor e menos prejudicial, quer dizer sem colaterais, também depende do que a pessoa tem né, digo no quesito de dores.

Indústria farmacêutica lucra com a dependência dos doentes, eles tem conhecimento de cura para várias doenças mas não é esse o objetivo, um doente crônico (cliente vitalício) é bem mais rentável.

Remédios não curam eles mantêm vivo até a próxima dose, é com esse propósito de dependência que as indústrias investem em pesquisas.

É uma indústria tão frágil q qualquer método alternativo é uma ameaça.

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