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Projeto Prevê Uso De Aparelho Que Identifica O Uso De Drogas Em Motoristas No Rio Grande Do Sul


CanhamoMAN

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  • Usuário Growroom

Drogômetro 22/10/2013 | 06h36

Fonte:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2013/10/projeto-preve-uso-de-aparelho-que-identifica-o-uso-de-drogas-em-motoristas-no-rio-grande-do-sul-4309194.html

Projeto prevê uso de aparelho que identifica o uso de drogas em motoristas no Rio Grande do Sul Especialistas garantem que equipamento é capaz de flagrar qualquer tipo de substância
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Testado nos Estados Unidos, o equipamento chamado DDS-2 é usado para avaliar o uso de drogas por parte de motoristas Foto: Divulgação / Alere

A impunidade para o uso de maconha, cocaína, calmantes e outras drogas ao volante pode estar com os dias contados. Um projeto-piloto realizado pela Polícia Rodoviária Federal e pelo Centro de Pesquisas em Álcool e Drogas do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) pretende testar um equipamento que identifica o uso de drogas em motoristas a partir da saliva.

O uso do “drogômetro”, uma espécie de bafômetro para drogas, aguarda autorização do Comitê de Ética do HPCA para ocorrer em solo gaúcho. Só então o aparelho será adquirido.

O projeto é feito em parceria com o Instituto de Saúde Pública da Noruega, país que, com Austrália, Estados Unidos e Canadá, é referência mundial no combate ao uso de álcool e drogas ao volante. Órgãos como a Brigada Militar e o Departamento de Trânsito do Estado (Detran-RS) também estão envolvidos no projeto, que deve se iniciar no primeiro semestre de 2014.

Fabricado pela Alere, o chamado DDS-2 se assemelha a uma máquina leitora de cartão de crédito. Funciona a partir da saliva, colocada em uma espécie de canudo e processada por análise química em até cinco minutos.

Esta não é a primeira vez que se fala em drogômetro no país. Iniciativa semelhante ocorreu na capital paulista durante o Carnaval de 2013, em blitze da Lei Seca. Na ocasião, foi utilizado um equipamento semelhante, o chamado kit multidrogas. As diferenças entre os dois aparelhos, segundo a professora da Faculdade de Farmácia e do Laboratório de Toxicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Renata Pereira Limberger, são a automatização e a documentação – enquanto o primeiro é manual e não produz prova documental, o segundo é eletrônico e imprime o resultado.

– Por falta de legislação específica, esse (aparelho) ainda não é produzido, vendido nem registrado no Brasil. Por isso, após encerrada a fase de estudos, e se o resultado dos testes for satisfatório, será solicitado o registro para, posteriormente, sua aquisição (de forma) ampla – explica a pesquisadora.

Aparelho é capaz de flagrar diversos tipos de substâncias

Para o chefe do Serviço de Psiquiatria de Adição, da Unidade Álvaro Alvim do HCPA, Flávio Pechansky, o que torna o equipamento promissor é a possibilidade de flagrar vários tipos de drogas, como opiácios (morfina e heroína), cocaína, anfetaminas, metanfetaminas, benzodiazepínicos (tranquilizantes e ansiolíticos) e calabinoides (maconha), por exemplo. No Brasil, o abuso de substâncias não previstas no DDS-2, como os rebites, por exemplo, pressupõe uma adaptação do instrumento à realidade local.

Hoje, 5% das mortes no trânsito ocorrem devido ao uso de drogas ilícitas, conforme o Estudo do Impacto do Uso de Bebidas Alcoólicas e Outras Substâncias Psicoativas no Trânsito Brasileiro, lançado em 2010 pelo Centro de Pesquisa de álcool de Drogas da UFRGS. Para Pechansky, comparado ao percentual de 32% do uso de álcool, o índice é baixo, mas, em relação à realidade de outros países, é alto:

– O custo do drogômetro pode parecer caro (US$ 5 mil), mas, se comparar ao custo do teste em laboratório e ao custo das vidas que se vão, não representa muito – diz o pesquisador.

TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE O EQUIPAMENTO

O teste poderá acusar a presença de drogas na saliva até quanto tempo após o consumo?

Isso varia de acordo com o tipo de droga, mas estima-se que a identificação possa detectar o consumo realizado nas 24 horas anteriores ao teste.

Haverá punição para as pessoas que forem pegas no drogômetro durante a fase de testes?

Não. Na primeira etapa – a chamada “balada preventiva” –, não haverá punições. Será uma etapa com interesse de pesquisa.

Haverá exames em laboratório para confirmação dos testes?

Sim, na fase de pesquisa, os resultados do drogômetro passarão por confirmações posteriores.

A lei atual contempla a utilização do drogômetro?

Não, a legislação do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) não inclui o uso do aparelho. Após a etapa dos testes, será necessária uma alteração da regulamentação para que, assim como o bafômetro, o equipamento possa ser utilizado.

REGULAMENTAÇÃO

- Referência mundial no controle do uso de álcool e drogas no trânsito, a Noruega foi o primeiro país a regulamentar a proibição da bebida na direção, em 1936. Após a redução concreta do número de mortes por álcool, os noruegueses tiveram espaço para discutir outras drogas e o “texting” (uso do celular ao volante). No Brasil, a legislação que prevê punições para motoristas alcoolizados é de 2008, sendo que o uso de bafômetros passou a ocorrer de forma mais frequente em 2011, e a fiscalização tornou-se rígida apenas a partir de 2012.

- Atualmente, a proibição do uso de drogas na direção no Rio Grande do Sul é regulamentada pela resolução 075/2013, do Conselho Estadual de Trânsito do RS (Cetran-RS). A lei traz um protocolo que orienta os fiscais dos órgãos de trânsito a conferirem se o motorista fez o uso de drogas, a partir de evidências como a roupa desalinhada, os olhos vermelhos, o caminhar alterado e a respiração ofegante, entre outras características.

- O drogômetro, conhecido como DDS-2, faz a leitura sobre o que a pessoa usou, com a possibilidade de imprimir o comprovante. Seria uma facilidade extra para a fiscalização, que atualmente se baseia apenas em gestos e comportamentos.

- A aquisição do aparelho servirá para realização de testes que possam comprovar o consumo e, com isso, modificar a regulamentação. Segundo o inspetor da PRF Alessandro Castro, a intenção do órgão é adquirir o modelo para viabilizar o estudo.

– Esperamos integrar o mais rápido possível com os demais órgãos de trânsito – explica.

- Coordenador da Balada Segura do Detran-RS, Adelto Rohr alerta que, para o equipamento ser usado na fiscalização do trânsito, é necessário que, antes, seja feita a sua regulamentação junto ao Denatran.

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  • Usuário Growroom

eu acho que drogas e direcao nao combinam

se quiser fumar, nao dirija

se quiser fumar e dirigir, seja doador de orgãos

sem querer ser hipocrita, mas as vezes eu fumo e dirijo fumado, mas sei que me atrapalha, sei que nao deveria faze-lo

em geral com os meus amigos isso tbm acontece, ficam menos atenciosos no transito!

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  • Usuário Growroom

Relaxem, é só pra fabricante desovar os estoques, o governo levar a comissão na licitação superfaturada e fazerem uma mega operação-circo pra mostrar a ultima aquisição, e no fim vai ficar por isso mesmo com esses aparelhos abarrotados numa sala sem uso.

Só pra refrescar a memória:

SP: blitz da Lei Seca vai flagrar uso de maconha e cocaína Policiais do estado passarão a contar com novo aparelho, que detecta uso de drogas por meio da saliva. Operações da Lei Seca ainda terão uso de câmeras

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/sp-blitz-da-lei-seca-vai-flagrar-uso-de-maconha-e-cocaina

(fevereiro desse ano)

Em que resultou isso?

Nada, quem foi fichado acabou sendo liberado pq no IML não atestaram dano a condição motora.

Tavam chapado? Tavam, mas aptos a dirigir.

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  • Usuário Growroom

eu acho que drogas e direcao nao combinam

se quiser fumar, nao dirija

se quiser fumar e dirigir, seja doador de orgãos

sem querer ser hipocrita, mas as vezes eu fumo e dirijo fumado, mas sei que me atrapalha, sei que nao deveria faze-lo

em geral com os meus amigos isso tbm acontece, ficam menos atenciosos no transito!

Isso eu acho que é fato, se pensarmos em regulamentação, junto viriam coisas do tipo, similar ao que acontece hoje com a bebida.

Não pode dirigir nem chegar no trabalho embriagado por exemplo, IMO essa seria a tendencia com a maconha.

Mas aí eles teriam que achar um jeito melhor de comprovar que vc tá chapado né. Pq seria um absurdo vc fumar um depois do jantar, dormir, acordar e ser multado no outro dia de manhã pq consumiu maconha. O Bigcunha já matou a pau aí nos motivos

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  • Usuário Growroom

no trabalho, ate pode chegar embriagado, o empregador deve provar habitualidade para dar justa causa.

esses aparelhos podem ainda dar muito falso positivo por alteração de ph, etc...

imagina um aparelho acusando uso de substancias...(como nem tem gente que gosta de extorquir) outra tem remedios como hexomedine que da que vc usa coca... vai pegar = as maquininhas do insulfilm (começou no sul tambem...e só arranca quem é ignorante perante seus diretos )...

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  • Usuário Growroom

Pra demissão por justa causa precisa ter habitualidade de embriagues, mas se naõ me engano, o empregador pode mandar vc de volta pra casa e descontar seu dia caso vc chegue bebado no trabalho, não pode? Ou ele é obrigado a deixar vc operar uma máquina pesada sem nem conseguir fazer o quatro?

EDIT- consultei o grande google aqui e o artigo da CLT diz o seguinte pra justa causa:

f) embriaguez habitual ou em serviço

Ou seja, se ele ficar bebado no trabalho, já seria motivo. Ou então se ele bebe todo dia e no dia sempre tá de ressaca sem conseguir tralhar direito...

É isso?

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  • Usuário Growroom
Os que investigam os fluídos corporais possuem uma janela de detecção (período dentro do qual o teste consegue detectar a presença da droga no corpo) muito pequena, sendo de 2 a 3 dias dependendo da droga, com exceção da maconha que pode chegar a 20 dias. Estes testes não permitem avaliar a quantidade de droga consumida e, portanto, são indicados para a detecção de usos recentes, como, por exemplo, após um acidente, ou no monitoramento da abstinência durante o tratamento para Síndrome de Dependência de Substâncias Psicoativas.

-seu guarda fumei ontem...

- não interessa seu merda, voce tinha que ficar 24-48 horas sem dirigir... nessa janela vc atropelou, te prendem...

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  • Usuário Growroom

Isso eu acho que é fato, se pensarmos em regulamentação, junto viriam coisas do tipo, similar ao que acontece hoje com a bebida.

Não pode dirigir nem chegar no trabalho embriagado por exemplo, IMO essa seria a tendencia com a maconha.

Mas aí eles teriam que achar um jeito melhor de comprovar que vc tá chapado né. Pq seria um absurdo vc fumar um depois do jantar, dormir, acordar e ser multado no outro dia de manhã pq consumiu maconha. O Bigcunha já matou a pau aí nos motivos

pois é, fica bem complicado determinar quem tem capacidade de dirigir e quem nao tem, dependendo do tempo e da quantidade que usou

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