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Nasce A Primeira Companhia De Maconha Medicinal Da Jamaica


CanhamoMAN

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  • Usuário Growroom
Nasce a primeira companhia de maconha medicinal da Jamaica

Agência Efe

Qua , 04/12/2013 às 19:32
  • Reprodução

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    MediCanja pesquisará e desenvolverá produtos a partir do cannabidiol

A Jamaica conta desde esta quarta-feira com sua primeira companhia de maconha medicinal, impulsionada por um grupo de cientistas e empresários locais que querem capitalizar uma indústria em alta, baseada em um dos produtos mais identificáveis da ilha caribenha.

MediCanja pesquisará e desenvolverá produtos a partir do cannabidiol (CBD), composto medicinal não psicoativo da maconha ou ganja, como é conhecida na Jamaica.

O presidente-executivo de MediCanja é o conhecido cientista e empresário local Henry Lowe, que pretende realizar pesquisas para desenvolver cepas de maconha com mais CBD e menos tetrahidrocannabinol (THC), o componente psicoativo da planta.

"A maconha medicinal poderia ter um efeito multiplicador como catalisador de outras indústrias como a saúde e o turismo médico, as indústrias 'nutracêuticas' e 'cosmecêuticas', a agricultura e inclusive a indústria farmacêutica", defendeu Lowe durante a apresentação oficial da companhia.

No ato, que contou com a presença do ministro da Indústria, Investimento e Comércio da Jamaica, Anthony Hylton, o pesquisador defendeu que a maconha medicinal, que não é legalizada no país, "poderia em última instância transformar a economia incipiente da Jamaica".

"Já recebemos a permissão para operar e o Parlamento da Jamaica está se movimentando para aprovar uma lei que permitirá fazer certas coisas. Não vamos violar leis ou convenções locais ou internacionais", disse o empresário, que também não quis detalhar quando começará a fabricação de produtos.

Até o momento três ministros do governo da Jamaica - de Saúde, Fenton Ferguson; de Justiça, Marcos Golding, e o próprio Hylton - já respaldaram publicamente a legalização da maconha medicinal.

O CBD, que conforma em torno de 40% da fábrica, não é psicoativo e acredita-se que tenha um alcance mais amplo que o THC para aplicações medicinais.

Segundo Lowe, a companhia se dedicará a "desenvolver produtos 'nutracêuticos' únicos e de alta qualidade a partir da maconha para tratar certos tipos de patologias, assim como com fins cosméticos".

A MediCanja também fomentará o desenvolvimento de uma indústria de cânhamo local, que se cultive "para ser utilizado como uma rica fonte de CBD bioativo" e para "elaborar produtos industriais que utilizam suas fibras para confeccionar roupa e bolsas".

Entre as atividades da companhia, Lowe também citou a sínteses de alguns de seus compostos com fins medicinais e o desenvolvimento de produtos farmacêuticos para tratar doenças.

O empresário se comprometeu a trabalhar na promoção da parceria entre "cientistas, médicos e legisladores para avançar na criação de uma indústria local de maconha medicinal".

Seu objetivo, disse, é contribuir ao desenvolvimento da Jamaica elaborando produtos locais a partir da ganja e exportá-los também a outros países.

Lowe não quis dizer como planeja adquirir sua matéria-prima, as plantas de maconha, mas insistiu que tudo o que está sendo feito na empresa é legal. E lembrou que a Jamaica foi o primeiro país do mundo a desenvolver um produto comercial a partir da maconha, o Canasol, utilizado para tratamento do glaucoma.

Ele considera que seria lamentável que a Jamaica perdesse posições "em uma indústria multimilionária e em auge na Europa, Canadá e nos Estados Unidos", e assinalou que o setor do cânhamo gera no Canadá mais de US$ 2 bilhões ao ano.

Uma recente pesquisa revelou que 86% dos jamaicanos acreditam que o governo deve autorizar o consumo com fins medicinais de maconha, que é utilizada para combater insônia, ansiedade, náuseas e vômitos, dor e certos tipos de câncer.

"Dada a história da Jamaica com a ganja, poderíamos ser o centro da maconha medicinal na América Latina e no Caribe", defendeu Lowe, um dos pioneiros em investigar as aplicações medicinais da planta.

A companhia jamaicana Recharge Distributors distribuirá os produtos às lojas interessadas. Até o momento 60 estabelecimentos mostraram interesse.

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    • Salve galera, a quanto tempo eu não passo por aqui, caraca. Seguinte, estou passando por uma situação que nunca tinha me acontecido antes e gostaria de saber se alguém aqui já teve esse problema e se teve, como resolveu. Meu substrato está baixando o pH sozinho e muito. Eu faço rega com pH 6,35 por exemplo, como fiz hoje, e o run off sai com 5,2 e até 5,0. As plantas já estão na 2 semana de flora só que já  estão apresentando deficiências, as folhas se dobrando em garra, parecendo over de N, e elas estão bem  verdes mesmo. Estou usando um substrato 50/50 perlita e turfa. Quantos mais dias eu demoro pra fazer a proxima rega, mais ácido parece que fica. Usando Remo nutrients, iluminação LED 350W num grow 80x80. São 5 plantas automáticas, 4 na flora e uma no início da vega. Abaixo fotos.
    • Salve galera, tudo certo?! Alguns anos sem entrar aqui na casinha, mas como eu vi que tem alguns Growers retornando à casa e outros novos chegando, resolvi postar uma "atualização jurídica" (que não é tããão atual assim) para todos os usuários que já "rodaram/caíram" nesses anos todos de cultivo!!  Todos nós sabemos do julgamento do RE 635.659 (Recurso no STF para descriminalização do porte de maconha), agora chegou o momento de revisar as antigas condenações.  Sabe aquela transação penal assinada? Aquela condenação pelo 28 (que não foi declarada inconstitucional na época)?? Aquela condenação do seu amigo pelo 33, mas que se enquadrava nos parametros de um grower??? Pois então, chegou o momento de revisar todos esses processos para "limpar" a ficha de todos(as) os(as) manos(as) jardineiros(as)!! "O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) dará início, em 30 de junho, ao mutirão nacional para revisar a situação de pessoas presas e/ou condenadas por porte de até 40 gramas de maconha ou seis plantas fêmeas. A realização do mutirão cumpre determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) ao julgar recurso sobre o tema em junho de 2024, que resultou na fixação de parâmetros para diferenciar o porte de maconha para uso pessoal do tráfico. Entre o dia 30 de junho e 30 de julho, os tribunais da Justiça Estadual e regionais federais farão um esforço concentrado para rever casos de pessoas que foram condenadas por tráfico de drogas, mas que atendam aos critérios do STF: terem sidos detidos com menos 40 gramas ou 6 pés de maconha para uso pessoal, não estarem em posse de outras drogas e não apresentem outros elementos que indiquem possível tráfico de drogas. De acordo com da Portaria CNJ n. 167/2025, os tribunais atuarão simultaneamente para levantar os processos que possam se enquadrar nos critérios de revisão até o dia 26 de junho. Este é o primeiro mutirão realizado no contexto do plano Pena Justa, mobilização nacional para enfrentar a situação inconstitucional dos presídios reconhecida em 2023 pelo STF. O CNJ convidará representantes dos tribunais que atuarão diretamente na realização do mutirão para uma reunião de alinhamento na próxima semana, além de disponibilizar o Caderno de Orientações." LINK DO CNJ Caso o seu caso se enquadre, ou conheça alguém que também passou por essas situações, sugerimos buscar um Advogado de confiança ou entrar em contato aqui neste tópico mesmo com algum dos Consultores Jurídicos aqui da casinha mesmo!! Bless~~
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