Usuário Growroom CanhamoMAN Postado December 17, 2013 Usuário Growroom Denunciar Share Postado December 17, 2013 Nasce a primeira companhia de maconha medicinal da Jamaica Agência Efe http://atarde.uol.com.br/cienciaevida/materias/1553261-nasce-a-primeira-companhia-de-maconha-medicinal-da-jamaica Qua , 04/12/2013 às 19:32 Reprodução MediCanja pesquisará e desenvolverá produtos a partir do cannabidiol A Jamaica conta desde esta quarta-feira com sua primeira companhia de maconha medicinal, impulsionada por um grupo de cientistas e empresários locais que querem capitalizar uma indústria em alta, baseada em um dos produtos mais identificáveis da ilha caribenha. MediCanja pesquisará e desenvolverá produtos a partir do cannabidiol (CBD), composto medicinal não psicoativo da maconha ou ganja, como é conhecida na Jamaica. O presidente-executivo de MediCanja é o conhecido cientista e empresário local Henry Lowe, que pretende realizar pesquisas para desenvolver cepas de maconha com mais CBD e menos tetrahidrocannabinol (THC), o componente psicoativo da planta. "A maconha medicinal poderia ter um efeito multiplicador como catalisador de outras indústrias como a saúde e o turismo médico, as indústrias 'nutracêuticas' e 'cosmecêuticas', a agricultura e inclusive a indústria farmacêutica", defendeu Lowe durante a apresentação oficial da companhia. No ato, que contou com a presença do ministro da Indústria, Investimento e Comércio da Jamaica, Anthony Hylton, o pesquisador defendeu que a maconha medicinal, que não é legalizada no país, "poderia em última instância transformar a economia incipiente da Jamaica". "Já recebemos a permissão para operar e o Parlamento da Jamaica está se movimentando para aprovar uma lei que permitirá fazer certas coisas. Não vamos violar leis ou convenções locais ou internacionais", disse o empresário, que também não quis detalhar quando começará a fabricação de produtos. Até o momento três ministros do governo da Jamaica - de Saúde, Fenton Ferguson; de Justiça, Marcos Golding, e o próprio Hylton - já respaldaram publicamente a legalização da maconha medicinal. O CBD, que conforma em torno de 40% da fábrica, não é psicoativo e acredita-se que tenha um alcance mais amplo que o THC para aplicações medicinais. Segundo Lowe, a companhia se dedicará a "desenvolver produtos 'nutracêuticos' únicos e de alta qualidade a partir da maconha para tratar certos tipos de patologias, assim como com fins cosméticos". A MediCanja também fomentará o desenvolvimento de uma indústria de cânhamo local, que se cultive "para ser utilizado como uma rica fonte de CBD bioativo" e para "elaborar produtos industriais que utilizam suas fibras para confeccionar roupa e bolsas". Entre as atividades da companhia, Lowe também citou a sínteses de alguns de seus compostos com fins medicinais e o desenvolvimento de produtos farmacêuticos para tratar doenças. O empresário se comprometeu a trabalhar na promoção da parceria entre "cientistas, médicos e legisladores para avançar na criação de uma indústria local de maconha medicinal". Seu objetivo, disse, é contribuir ao desenvolvimento da Jamaica elaborando produtos locais a partir da ganja e exportá-los também a outros países. Lowe não quis dizer como planeja adquirir sua matéria-prima, as plantas de maconha, mas insistiu que tudo o que está sendo feito na empresa é legal. E lembrou que a Jamaica foi o primeiro país do mundo a desenvolver um produto comercial a partir da maconha, o Canasol, utilizado para tratamento do glaucoma. Ele considera que seria lamentável que a Jamaica perdesse posições "em uma indústria multimilionária e em auge na Europa, Canadá e nos Estados Unidos", e assinalou que o setor do cânhamo gera no Canadá mais de US$ 2 bilhões ao ano. Uma recente pesquisa revelou que 86% dos jamaicanos acreditam que o governo deve autorizar o consumo com fins medicinais de maconha, que é utilizada para combater insônia, ansiedade, náuseas e vômitos, dor e certos tipos de câncer. "Dada a história da Jamaica com a ganja, poderíamos ser o centro da maconha medicinal na América Latina e no Caribe", defendeu Lowe, um dos pioneiros em investigar as aplicações medicinais da planta. A companhia jamaicana Recharge Distributors distribuirá os produtos às lojas interessadas. Até o momento 60 estabelecimentos mostraram interesse. 1 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Recommended Posts
Join the conversation
You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.