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Presidente Do Ipo-Porto Defende Canábis Medicinal


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  • Usuário Growroom

Presidente do IPO-Porto defende canábis medicinal

Em entrevista ao Jornal de Notícias, o médico Laranja Pontes defendeu o uso terapêutico da canábis em Portugal, para melhorar a qualidade de vida de doentes com cancro.
Artigo | 25 Janeiro, 2014 - 00:09
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O uso terapêutico da canábis é legal em muitos países. Em Portugal, o parlamento chumbou há dez anos uma iniciativa do Bloco de Esquerda nesse sentido. Foto Dank Depot/Flickr.

"Numa doença como o cancro, tudo aquilo que for possível fazer para melhorar a qualidade de vida dos doentes, acho que não há ilícitos", diz o presidente do Conselho de Administração do Instituto Português de Oncologia do Porto, que trata cerca de um terço dos casos de cancro em Portugal.

Em entrevista ao Jornal de Notícias, Laranja Pontes diz-se "a favor" do uso terapêutico de canábis e defende uma política "completamente diferente" sobre este tema. "Como cidadão, acho que a abordagem das drogas, não só da canábis, devia ser totalmente diferente", diz o médico que dirige o IPO do Porto desde 2006.

"Nós já usamos, nalguns casos, extratos de canábis, canabinóides (não propriamente da planta mas de produtos refinados), que melhoram o bem-estar dos doentes, aumentam o apetite e potenciam imenso o efeito dos analgésicos", argumenta Laranja Pontes.

Em Portugal, uma iniciativa pela prescrição médica de canábis para cuidados paliativos nos casos de doenças crónicas graves e doenças terminais foi debatida no Parlamento por iniciativa do Bloco de Esquerda em 2004. O projeto de lei acabou por ser chumbado com os votos do PSD e CDS e a abstenção do PS e PCP.

Nos últimos meses, a França, República Checa e Roménia aprovaram a autorização do tratamento de várias doenças com medicamentos derivados da canábis. Os bons resultados terapêuticos em casos de cancro, esclerose múltipla, psoríase ou doença de Parkinson, entre outras, e o avanço na investigação das propriedades da canábis no tratamento e alívio de sintomas de muitas doenças, tem também atraído o interesse das grandes farmacêuticas, como a GW e a Bayer, que comercializam o spray Sativex.

Nos EUA, onde a venda de canábis para fins medicinais está legalizada nalguns estados, as farmacêuticas vêm pressionando Washington para reclassificar a planta da canábis ao nível da canábis sintética Marinol, até porque a maioria dos doentes de cancro diz sentir mais melhorias - e mais poupança - fumando o que plantam, em vez de tomar os comprimidos Marinol.

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  • Usuário Growroom

Esse Laranja é dos nossos. Já o laranjada....estou até hoje querendo saber de onde o laranjada tirou que na guerra do ópio 1/3 dos adultos homens na China eram viciados. Mania desses psiquiatrécos de bunda comprados pelo governo falarem da região da indochina e de fato não saberem nada sobre essa complexa região da Terra. Ô mania.....

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