Usuário Growroom CanhamoMAN Postado March 17, 2014 Usuário Growroom Denunciar Share Postado March 17, 2014 ONU admite que combate às drogas sofreu "sérios reveses" nos últimos anos Por PÚBLICO http://www.publico.pt/mundo/noticia/onu-admite-que-combate-as-drogas-sofreu-serios-reveses-nos-ultimos-anos-1628424#/0 15/03/2014 - 15:35 Experiência do Uruguai, o primeiro país a legalizar produção, distribuição e venda de cannabis, não deve criar "tendência". Se a área de cultivo de planta da coca decresceu 26% entre 2007 e 2011, e o consumo de cocaína no seu maior mercado, o norte-americano, decaiu também abruptamente, o cultivo de ópio no Afeganistão, que produz 90% da substância que circula a nível mundial, atingiu “níveis recorde” em 2013. As Nações Unidas, que debateram o problema nos últimos dias, estão também preocupadas com o pico de violência relacionada com o tráfico na América Central e não consideram que o Uruguai, o primeiro país legalizar a produção, a distribuição e a venda de cannabis, esteja a influenciar outros países a seguir o mesmo modelo. O balanço de um plano de acção das Nações Unidas implementado em 2009 para o combate às drogas mostrou que o problema do tráfico tem diminuído em algumas regiões do planeta e aumentado noutras, como revelou o director executivo do United Nations Office on Drugs and Crime (UNODC) em Viena. Iury Fedotov descreveu o combate dos últimos anos como tendo sofrido “sérios reveses”, entre os quais os dados sobre o cultivo de papoila no Afeganistão, mas também a expansão no mercado de “estimulantes sintéticos” e o “aumento alarmante de novas substâncias psicoactivas e do uso da cibertecnologia no tráfico de droga e na lavagem de dinheiro”. A “vulnerabilidade” da África Ocidental e Oriental ao tráfico, bem como ao consumo, é outra das preocupações de Fedotov, que presidiu a dois dias de discussão sobre o plano de acção em que se ficou a saber que no mundo existem 27 milhões de consumidores de drogas considerados “problemáticos” e que anualmente ocorrem 210 mil mortes relacionadas com narcóticos. O tráfico e comercialização ilegal de drogas representa ainda 230 mil milhões de euros por ano. Na declaração conjunta que finalizou o encontro que decorreu quinta e sexta-feira em Viena, o organismo reconheceu que “a oferta e procura global de narcóticos ilícitos e de substâncias psicotrópicas sob controlo internacional se têm mantido em grande parte estáveis nos últimos cinco anos”, com diferenças regionais e de tipo de drogas. Os ministros assinalam ainda “o desafio nascente do poliabuso de drogas em algumas regiões”, além de admitirem preocupação pelo facto de os “estimulantes tipo anfetamina continuem a ser um desafio sério e em evolução”. O director executivo do UNODC reconheceu que “não há uma resposta simples” à pergunta sobre se a comunidade internacional tinha ou não conseguido aplicar o plano de acção de 2009, tendo defendido uma abordagem equilibrada com foco na prevenção e saúde pública, sugerindo mesmo que devem ser encontradas alternativas à penalização e a detenção de toxicodependentes e consumidores de drogas. O diário espanhol El País cita um relatório de balanço destes cinco anos de plano que sugere que aquele organismo das Nações Unidas que diz que esta abordagem de prevenção e reabilitação é “mais eficaz”, criticando países que apostam “excessivamente nas sanções e encarceramento” e apesar de encontrar vários problemas na despenalização do consumo, como o aumento da disponibilidade e a queda dos preços, admite que a mesma liberta as prisões e permite a redistribuição de verbas para tratamentos. No documento que encerrou o encontro em Viena, o UNODC diz estar atento às diferentes abordagens ao problema das drogas dos Estados-membros da ONU, mas considera que o exemplo uruguaio não será modelo. “Até agora, não vejo quaisquer outros países, ou grupo de países, que possam seguir o caminho tomado pelo Uruguai”, disse Fedotov, que já no início da semana tinha afirmado que a legalização não é uma solução para o problema das drogas no mundo. O responsável pelo gabinete da ONU acrescentou que, sendo difícil ter certezas, não acredita que o Uruguai crie “uma tendência” e voltou a criticar a inovação daquele país, considerando-a incompatível com as convenções internacionais de controlo de drogas como a de 1961 que enquadra o uso legal de cannabis nos fins medicinais ou científicos. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Usuário Growroom CanhamoMAN Postado March 18, 2014 Autor Usuário Growroom Denunciar Share Postado March 18, 2014 up Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Usuário Growroom Fabrício BrasilC (olho) Postado March 18, 2014 Usuário Growroom Denunciar Share Postado March 18, 2014 reverses? tsc, não tem volta não. ONU cadedinha mansa e adestrada do capital. o capital nunca olhou para o hemisfério sul, agora quer ficar de conversa do que circula "ilegalmente" no Brasil e AL. Ainda não vi tudo nessa passagem efêmera por esse planetinha egoista e podre do cão. A ONU é uma cadela mansa do capital que adora os holofotes da mídia. nada de novo na terra brasilis. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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