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Atletas E Sindicatos Pedem A Descriminalização Da Maconha No Meio Esportivo


CanhamoMAN

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  • Usuário Growroom

08h38, 26 de Março de 2014

Atletas e sindicatos pedem a descriminalização da maconha no meio esportivo

http://www.alagoas24horas.com.br/esportes/?vCod=193423

Maconha e esporte

A liberação da comercialização da maconha é um dos assuntos mais discutidos nos últimos tempos. Ainda mais após a descriminalização da prática em partes dos Estados Unidos e em nosso vizinho, Uruguai. Porém, esta não é só uma discussão da sociedade como um todo, há situação e nichos específicos que merecem uma atenção especial na questão, como o esporte de alta performance.

Não é de hoje que muitos atletas são flagrados em exames antidoping por uso da cannabis (nome científico) durante competições esportivas das mais variadas modalidades. Inclusive, há atletas que apesar de já terem sofrido punições pelo uso da droga, declaram abertamente sua opção pela substância ilícita.

Assim, muitos são os atletas que fazem campanha para que a maconha deixe de ser considerada doping. Ronda Rousey, lutadora campeã da divisão dos peso-galo do UFC, recentemente disse que exames contra esse tipo de substância são, invasão de privacidade, visto que a erva em questão não é algo que melhore o desempenho de um atleta.

Outros nomes do Ultimate, como Nate Diaz e o brasileiro Thiago Silva, admitem que fazem uso da substância para relaxar. Os dois já foram suspensos mais de uma vez e chegaram, inclusive, a perder prêmios de lutas por terem sido flagrados.

Um caso enigmático, exposto no início de 2014 também diz bastante sobre o que vem acontecendo no meio esportivo. O jogador de futebol americano Ryan Clark, do Pittsburgh Steelers, afirmou em uma entrevista concedida ao canal ESPN, em fevereiro, que há vários colegas da NFL que adotaram o hábito "por uma variedade de razões", especialmente para aliviar a dor.

"Eu conheço caras no meu time que fumam", disse Clark. "E não é uma situação em que você pensa que eles querem apenas parecer descolados. Eles fazem isso de forma recreativa, muitas vezes para aliviar o stress. Muito disso serve de medicação para a dor que sentem. Os caras entendem que isso (a maconha) os deixa longe de medicamentos e substâncias mais pesadas que podem deixá-los viciados. Eles entendem que é uma maneira mais natural de se curarem, de aliviarem o stress e as dores. E eles vão continuar fazendo isso", completou.

No meio do outro tipo de futebol, o inventado pelos ingleses no final do século XIX, também existe uma forte corrente para a descriminalização do uso da maconha. Em 2009, a suspensão por três meses do uzbeque Anzur Ismailov, do Pakhtakor, por uso de maconha fez o Sindicato Mundial de Jogadores Profissionais de Futebol (Fifpro) criticar a Agência Mundial Antidoping (Wada, sigla em inglês) por manter a substância como doping.

Izmailov foi flagrado em 17 de junho após um duelo entre Uzbequistão e Bahrein pelas Eliminatórias Asiáticas para a Copa do Mundo de 2010. Em 2 de outubro, pegou gancho de três meses, apesar de a Wada ter recomendado o dobro.

Para cobrar o fim da maconha como doping, o Fifpro se apoiava em outra organização, a Autoridade de Anti-doping da Holanda, que havia enviado à Wada um ofício com o mesmo pedido.

"Pedimos que seja reconhecido o fato de que a maconha é, em todas as possibilidades, prejudicial ao desempenho atlético e não merece um lugar na lista de substâncias proibidas dopantes", dizia o comunicado dos holandeses segundo o Sindicato Mundial dos Jogadores de Futebol.

Apesar de ainda não ter liberada a utilização da substância, a Wada já afrouxou seus padrões com relação à droga. Em 2013, a agência aumentou a tolerância para a concentração da maconha na urina de atletas de 12 nanogramas por mililitro para 150 nanogramas.

De acordo com a Wada, o uso recreativo de maconha aumenta o número de casos "falso-positivos", já que a substância permanece na urina por semanas após o consumo.

Para a agência, isso ocasiona perda de tempo e gastos a mais para os laboratórios responsáveis pelos testes. "Essa mudança na quantidade indica que os atletas que usarem maconha durante competições serão flagrados", disse a Wada em comunicado oficial.

Antidoping

Estudos já comprovaram que a utilização da maconha por atletas só prejudica a performance dos mesmos. Porém, mesmo assim, se a substância ou um de seus derivados forem encontrados no sangue de um esportista no exame antidoping, o responsável pode pegar uma suspensão de até quatro anos em competições internacionais.

Fonte: CBN Foz

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