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Advogada De Estudantes Presos Diz Que Ação Da Pf Foi Desproporcional Pela Quantidade De Maconha Apreendida


CanhamoMAN

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  • Usuário Growroom

Violência26/03/2014 | 00h00

Advogada de estudantes presos diz que ação da PF foi desproporcional pela quantidade de maconha apreendida

http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/noticia/2014/03/advogada-de-estudantes-presos-diz-que-acao-da-pf-foi-desproporcional-pela-quantidade-de-maconha-apreendida-4456755.html

Advogada Daniela Felix disse que os cinco jovens foram escolhidos aleatoriamente e nenhum deles estavam fumando

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Momento em que um dos estudantes foi conduzido pela Polícia Federal Foto: Marco Favero / Agencia RBS
Marcone Tavella

reportagem@diario.com.br

Os cinco estudantes presos na UFSC na tarde desta terça-feira foram liberados pela Polícia Federal às 22h em ponto, após exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal, no Bairro Itacorubi. Nenhum do grupo quis conversar com a reportagem sobre os acontecimentos da tarde, mas por telefone a advogada Daniela Felix, que representa os jovens no caso concedeu uma entrevista.

Diário Catarinense — O que os estudantes relataram sobre os acontecimentos na UFSC?

Daniela Felix — Relataram que a Polícia Federal escolheu cada um aleatoriamente. Eram cinco estudantes que não tinham vínculo entre eles (dois eram estudantes da Engenharia de Produção, um do Curso de Antropologia, outro de Geografia e o quinto era estudante do Ensino Médio), não tinham elementos que os identificassem como narcotraficantes, que não estavam fumando maconha e apenas dois do grupo tinham uma pequena quantidade que juntando tudo era o suficiente para três baseados, algo que não justifica a ação despropositada da polícia, com policial militar, choque e tudo o que se viu.

DC — Então por quê a polícia prendeu eles?

Daniela Felix — Eles estavam no bosque, que é frequentada por toda comunidade acadêmica e que, historicamente, é usada como local onde os universitários fumam maconha. A Polícia Federal alega que havia um pedido da reitoria, o que eu não acredito, para fazer operações no local em busca de entorpecentes. O que aconteceu foi uma ação truculenta, onde a Polícia Federal não abriu qualquer espaço para negociação. Todas as entidades estavam lá representadas e acabaram sofrendo os efeitos da ação, que teve bala de borracha, bombas de gás lacrimogênio. Poderiam, por exemplo, ter lavrado o termo circunciado ali mesmo, mas não foi o que aconteceu. A forma como a Polícia Federal agiu foi desproporcional, como disse. A PF não se ocupa por três baseados. E eles nem estavam fumando.

DC — Qual vai ser o próximo passo na defesa deles?

Daniela Felix —Ainda não conversamos direito sobre isso. Depois da confusão eles contribuíram com todos os procedimentos da Polícia Federal. Em nenhum momento dificultaram o trabalho da PF. Foi lavrado o termo circunstanciado e, pelo procedimento padrão, deve haver uma audiência conciliatória na Justiça Federal. Mas existe um entendimento que em casos como este, com tão pouca quantidade de entorpecente, o caso deve ser arquivado. Amanhã (quarta-feira) vamos nos reunir para tomar alguma decisão sobre como vamos proceder daqui pra frente.
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