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Oposição À Maconha Pede Restrições De Comestíveis Nos Eua


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  • Usuário Growroom

Oposição à maconha pede restrições de comestíveis nos EUA

Questionamentos sobre efeitos de alimentos com infusão de cannabis ocorrem após duas mortes no Colorado

O Globo

Publicado: 19/04/14 - 17h26
Atualizado: 19/04/14 - 20h04
maconha.jpg

Pés de maconha: opositores pedem restrições a comestíveis Stock Photo

DENVER - Opositores da legalização da maconha estão pedindo repressão sobre as formas comestíveis da droga depois de duas mortes nos Estados Unidos, informa o jornal britânico Telegraph. Os dois casos recentes, em Denver, no Colorado, foram potencialmente ligados ao consumo de doces feitos com a erva. No dia 1º de janeiro, o estado se tornou o primeiro dos EUA a abrir lojas licenciadas para vender a droga para uso recreativo. Neste domingo, Denver se prepara para receber 160 mil pessoas na celebração anual do “Dia da Maconha”, comemorado em 20 de abril.

No primeiro episódio, em 11 de março, Levy Pongi, estudante congolês de 19 anos, pulou de uma varanda do Holiday Inn, depois de consumir mais de seis vezes a dose recomendada de cannabis em cookie. De acordo com um legista, a intoxicação de maconha contribui significativamente para a sua morte.

Esta semana, Richard Kirk matou sua esposa Kristine a tiros em um bairro de classe média, depois de ter alucinações. Horas antes, ele tinha comprado um doce chamado Karma Kandy, feito com maconha. No entanto, não foi provada uma relação entre isso e o assassinato.

- Este experimento no meu estado tem sido um desastre e um fracasso absoluto com o aumento do uso e as fatalidades que estamos começando a ver - afirmou Ben Cort, diretor do Centro para Dependência e Reabilitação do Colorado, ao jornal britânico.

De acordo com o Centro de Drogas e Venenos Rocky Mountain, 26 pessoas relataram intoxicações por comestíveis de cannabis desde janeiro, seis delas crianças que acidentalmente engoliram doces com infusão de maconha ou outros alimentos.

O ex- congressista Patrick Kennedy, que lidera o projeto Smarts Approaches to Marijuana (Abordagens inteligentes à maconha, em tradução livre), culpou o governo federal:

- O governo federal é culpado pelo aumento da utilização por parte dos jovens, isso é algo que o governo não quer ter em sua consciência. É importante que entenda o que está acontecendo no Colorado.

Ele alegou que houve um aumento de 30% em resultados positivos para cannabis no Colorado desde 2013.

fonte:http://oglobo.globo.com/sociedade/oposicao-maconha-pede-restricoes-de-comestiveis-nos-eua-12245319

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  • Usuário Growroom

O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo. A OMS estima que um terço da população mundial adulta, isto é, 1 bilhão e 200 milhões de pessoas (entre as quais 200 milhões de mulheres), sejam fumantes. Pesquisas comprovam que aproximadamente 47% de toda a população masculina e 12% da população feminina no mundo fumam. Enquanto nos países em desenvolvimento os fumantes constituem 48% da população masculina e 7% da população feminina, nos países desenvolvidos a participação das mulheres mais do que triplica: 42% dos homens e 24% das mulheres têm o comportamento de fumar.
O total de mortes devido ao uso do tabaco atingiu a cifra de 4,9 milhões de mortes anuais, o que corresponde a mais de 10 mil mortes por dia. Caso as atuais tendências de expansão do seu consumo sejam mantidas, esses números aumentarão para 10 milhões de mortes anuais por volta do ano 2030, sendo metade delas em indivíduos em idade produtiva (entre 35 e 69 anos) (WHO, 2003).

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Será que estes mesmos opositores vão fazer a mesma muvuca pra proibir o cigarro?acho que não né...sem falar no álcool...

São duas mortes sem comprovação nenhuma relacionada a cannabis contra 4,9 MILHÕES de mortes comprovadamente relacionadas ao tabagismo, tem algo errado nessa história...

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  • Usuário Growroom

Ah que piada! Um pulou da varanda o outro matou a mulher a tiros, e a culpa, é claro, é da maconha, como não? É sabido que maconha pode ser utilizada para disparar projéteis letais a custas distâncias.

E proibir comestíveis é muito fácil em, como vão saber que um biscoito ou barra de chocolate contém maconha?

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  • Usuário Growroom

quem sabe a primeira tenha sido, comeu tanto que teve uma onda bem forta e ele pode ter interpretado errado e ficado bem com medo sei la, aí me falta experiencia nisso

mas essa segunda morte aí é demais

e, porra, nego em vez de querer INFORMAR ja vai querendo proibir

genios

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  • Usuário Growroom

quem sabe a primeira tenha sido, comeu tanto que teve uma onda bem forta e ele pode ter interpretado errado e ficado bem com medo sei la, aí me falta experiencia nisso

mas essa segunda morte aí é demais

e, porra, nego em vez de querer INFORMAR ja vai querendo proibir

genios

Ahh...calma ai amigo, desde quando você usa uma super dosagem de maconha via alimentos que é muito mais forte que fumada e vai tentar pular uma varanda, o cara devia estar muito doido de muitas outras coisas para fazer isso, comendo tantos cookies no máximo ele iria dormir doze horas seguidas e acordar chapado ainda, bater aquela larica e a onda bater novamente por mais alguma boas horas.

Impossível esse acidente ser culpa da ingestão de cannábis, ele devia ter fumado crack isso sim!!! Achou que o quarto dele estava cercado pela swat e pulou pela varanda, ai sim faz sentido!!!

Esses jornalzinhos Ingleses são muito escrotos mesmo, queria saber porque as mídias desse país perseguem tanto a maconha, a populacão dessa ilha é a maior consumidora percapta de cocaína, isso sim eles deveriam se preocupar!!!

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  • 2 weeks later...
  • Usuário Growroom

Tava lendo uma notícia americana sobre isso, resolvi traduzir e postar aqui. Abaixo a tradução livre feita por mim e a notícia original.

Duas mortes em Denver relacionadas ao uso de maconha

Essa semana, duas mortes em Denver (Colorado - EUA) foram relacionadas ao uso de maconha, e enquanto mais detalhes da morte não emergirem, essas são as duas primeiras mortes na história associadas à droga outrora ilegal que os eleitores do Colorado legalizaram para uso recreacional desde 1 de Janeiro de 2014.

Um homem pulou para a morte após consumir grande quantidade de maconha contida em um cookie, e em outro caso, um homem alegadamente atirou e matou sua esposa após comer doces de maconha.

O estudante universitário de Wyoming Levy Thamba Pongi, de 19 anos, pulou para a morte em um hotel em Denver em 11 de Março após consumir uma quantidade de cookie de maconha maior do que a recomendada pelo seu fornecedor, diz o relatório policial - fato que ocorre em meio a crescentes preocupações sobre a força de comestíveis por populares após o Colorado ter se tornado o primeiro estado a legalizar a maconha recreativa.

Pongi consumiu mais do que um cookie comprado por um amigo - mesmo após o balconista ter orientado o amigo a cortar cada cookie em seis pedaços e consumir apenas um por vez, dizem os relatórios obtidos na quinta-feira.

Pongi começou a se debater, gritar a atirar coisas pelo quarto de hotel antes de pular do quarto andar no lobby do hotel em 11 de Março. O relatório de autópsia listou intoxicação por maconha como um "fator de contribuição significativa" na morte.

Cookies e outros comestíveis de maconha tem se tornado cada vez mais populares desde que o Colorado permitiu que pessoas com mais de 21 anos comprem maconha recreativa a partir desse ano em lojas reguladas pelo estado. Autoridades federais não regulam os comestíveis de maconha porque eles ainda permanecem ilegais sob leis federais.

Em um caso separado, um homem de Denver, Richard Kirk, 47 anos, é acusado de matar sua esposa, Kristine Kirk, 44, na segunda-feira enquanto ela falava no telefone com um atendente da polícia. A polícia diz que ele comeu doces com infusão de maconha e possivelmente tomou medicação prescrita para dor antes do ataque, de acordo com o relatório do mandado de busca liberado na quinta-feira.

O relatório afirma que Kristine Kirk disse ao atendente da polícia que seu marido havia ingerido doces de maconha e estava tendo alucinações.

Ela implorou com o atendente para apressar o chamado dos oficiais porque seu marido havia lhe pedido para pegar uma arma e atirar nele. Ela disse que estava "com medo do que ele poderia fazer".

Richard Kirk pode ser ouvido ao fundo da ligação para a polícia comentando sobre o doce comprado em uma loja de maconha mais cedo naquela noite, e gravações do sistema interno de vigilância da loja registraram a compra, informou a polícia.

Um detetive que o investigou após o assassinato notou que ele aparentava estar sob efeito de substâncias controladas devido ao seu modo de falar e incapacidade em se concentrar, de acordo com oficiais. Amostras de sangue serão testadas para ver se ele estava sob efeito de drogas e medicamentos.

Após os eleitores aprovarem a maconha recreativa, os legisladores de Colorado exigiram que reguladores definam guias de testes de potência para garantir que os consumidores saibam quanta maconha eles estão comendo. Esses guias estão previstos para serem lançados no próximo mês.

Os legisladores também exigiram que comestíveis sejam vendidos em porções com doses de 10 miligramas de THC, substância ativa da maconha.

A indústria da maconha tenta educar os consumidores sobre a potência das comidas com infusão de maconha. Mas apesar dos avisos - incluindo esperar por mais de uma hora para sentis os efeitos - reclamações de visitantes e usuários de primeira viagem são frequentes.

Investigadores acreditam que Pongi, nativo da República do Congo, e mais três amigos da faculdade de Northwest em Powell, Wyoming, viajaram para o Colorado durante o feriado de Spring Break para utilizar maconha.

No hotel, o grupo de quatro amigos seguiu as instruções do vendedor. Mas quando, passados 30 minutos, Pongi ainda não estava sentindo nada, ele comeu um cookie inteiro, disseram os policiais.

Após uma hora, ele começou a falar de maneira incorreta em francês, se debater, gritar e atirar coisas pelo quarto de hotel. Em um momento ele aparentava falar com um abajur.

"'Isso é um sinal de Deus de que isso aconteceu, de que eu não consigo me controlar'", Pongi falou aos seus amigos, segundo os relatórios. "'Não é por causa da erva'".

Os amigos de Pongi o tentaram recompor antes dele deixar o quarto e pular para a morte, disse a polícia.

Um de seus amigos disse aos investigadores que pode ter sido a primeira vez que ele tenha consumido a droga - a única encontrada em exames toxicológicos em seu corpo. Os três amigos falaram que não adquiriram ou consumiram nenhuma outra droga durante a estadia.

A concentração de maconha no sangue de Pongi era 7,2 nanogramas de THC por mililitro de sangue. As leis do Colorado dizem que alguém pode ser considerado debilitado para dirigir com concentração de mais de 5 nanogramas por mililitro.

Nos dias que se seguiram à morte de Pongi, policiais de Denver confiscaram os cookies remanescentes na loja para testar seus níveis de THC. O rótulo dos cookies comprado pelos estudantes diz que cada cookie possui 65 mg de THC em 6,5 porções. Testes mostraram que os cookies estavam dentro dos limites de THC esperados, afirmou a polícia.

"O que devemos perceber é que o THC presente em comestíveis de maconha é uma droga como qualquer outra, e há todo um espectro de maneiras em que as pessoas podem reagir", disse Michael Kosnett, um médico toxicologista da faculdade clínica da Escola de Medicina da Faculdade do Colorado.

Ele falou que disposição genética, problemas de saúde e outros fatores podem fazer diferença, e usuários de primeira viagem podem consumir demais, alheios a como seus corpos podem reagir.

Abaixo a notícia original: http://www.cbsnews.com/news/two-denver-deaths-tied-to-recreational-marijuana-use/

Two Denver deaths tied to recreational marijuana use

This week, two Denver deaths were linked to marijuana use, and while some details of the deaths have yet to emerge, they are the first ones on record to be associated with a once-illegal drug that Colorado voters legalized for recreational use, as of January 1, 2014.

One man jumped to his death after consuming a large amount of marijuana contained in a cookie, and in the other case, a man allegedly shot and killed his wife after eating marijuana candy.

Wyoming college student Levy Thamba Pongi, 19, jumped to his death at a Denver hotel on March 11 after eating more of a marijuana cookie than was recommended by a seller, police records show - a finding that comes amid increased concern about the strength of popular pot edibles after Colorado became the first state to legalize recreational marijuana.

Pongi consumed more than one cookie purchased by a friend - even though a store clerk told the friend to cut each cookie into six pieces and to eat just one piece at a time, said the reports obtained Thursday.

Pongi began shaking, screaming and throwing things around a hotel room before he jumped over a fourth-floor railing into the hotel lobby March 11. An autopsy report listed marijuana intoxication as a "significant contributing factor" in the death.

Marijuana cookies and other edibles have become increasingly popular since Colorado allowed people 21 and over to buy recreational marijuana this year at state-regulated stores. Federal authorities don't regulate edible marijuana because it remains illegal under federal law.

In a separate case, a Denver man, Richard Kirk, 47, is accused of killing his wife, Kristine Kirk, 44, on Monday while she was on the phone with a 911 dispatcher. Police say he ate marijuana-infused candy and possibly took prescription pain medication before the attack, according to a search warrant affidavit released Thursday.

The affidavit states that Kristine Kirk told the dispatcher her husband had ingested marijuana candy and was hallucinating.

She pleaded with dispatchers to hurry and send officers because her husband had asked her to get a gun and shoot him. She said she was "scared of what he might do."

Richard Kirk could be heard in the background of the 911 call talking about the candy he bought from a pot dispensary earlier that night, and surveillance footage from the shop captured the transaction, police said.

A detective who interviewed him after the killing noted that he appeared to be under the influence of controlled substances based on his speech and inability to focus, according to the warrants. Blood samples will be tested to see whether he was on any drugs or medications

After voters approved recreational pot, Colorado lawmakers tasked regulators with setting potency-testing guidelines to ensure consumers know how much pot they're eating. Those guidelines are expected to be released next month.

Lawmakers also required edible pot to be sold in serving sizes of 10 milligrams of THC, marijuana's intoxicating chemical.

The cannabis industry tries to educate consumers about the potency of marijuana-infused foods. But despite the warnings - including waiting for up to an hour to feel any effects - complaints by visitors and first-time users have been rampant.

Investigators believe Pongi, a native of the Republic of Congo, and three friends from Northwest College in Powell, Wyo., traveled to Colorado on spring break to try marijuana.

At their hotel, the group of four friends followed the seller's instructions. But when Pongi felt nothing after about 30 minutes, he ate an entire cookie, police said.

Within an hour, he began speaking erratically in French, shaking, screaming and throwing things around the hotel room. At one point he appeared to talk to a lamp.

"'This is a sign from God that this has happened, that I can't control myself,'" Pongi told his friends, according to the reports. "'It's not because of the weed.'"

Pongi's friends tried to restrain him before he left the room and jumped to his death, police said.

One of his friends told investigators it may have been his first time using the drug - the only one toxicology tests found in his system. All three friends said they did not purchase or take any other drugs during their stay.

The marijuana concentration in Pongi's blood was 7.2 nanograms of active THC per milliliter of blood. Colorado law says juries can assume someone is driving while impaired if their blood contains more than 5 nanograms per milliliter.

In the days that followed the death of Pongi, Denver police confiscated the remaining cookies from the pot shop to test their levels of THC. The wrapper on the cookies bought by the students said each contained 65 mg of THC for 6 1/2 servings. Tests showed the cookies were within the required THC limits, police said.

"The thing to realize is the THC that is present in edibles is a drug like any drug, and there's a spectrum of ways in which people respond," said Michael Kosnett, a medical toxicologist on the clinical faculty at the University of Colorado School of Medicine.

He said a person's genetic makeup, health issues and other factors can make a difference, and first-time users might consume too much, unaware of how their bodies will react.

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