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Cultivo De Maconha Medicinal Fica Às Sombras Em Audiência Pública No Senado


chuchuloko

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  • Usuário Growroom

Cultivo-de-maconha-medicinal-fica-%C3%A0



Isto aqui, ô ô
É um pouquinho de Brasil iá iá>>


Diferente da letra de Caetano,os brasileiros não estão felizes,e sim sofrendo por todo percalço que a burocracia gera acerca do uso e cultivo de maconha medicinal.Comissão de Educação coloca às sombras a proposta popular "Maconha é Remédio,E agora?",com audiência pública mal instruída.Entenda o que aconteceu!

Tudo começou quando André Kiepper, o cidadão propositor da ideia legislativa que originou a #SUG8, lançou através do Portal e-cidadania a proposta pública “Maconha é Remédio. E agora?”. Uma proposta que atingiu 10 mil apoiadores dias antes de encerrar o prazo no portal e-cidadania, devido as mobilizações de diversos canais, grupos e veículos do #Sb, entre outros meios de notícias canabicas, coletivos e ativistas.

Após a proposta “Maconha é remédio. E agora?” receber os 10 mil apoios necessários, no Portal e-Cidadania, a CE (Comissão de Educação, Cultura e Esporte), no dia 10 de dezembro, teria que ter debatido o Parágrafo Único do Artigo 2º da Lei 11.343 de 2006 (atual lei de drogas), que permite à União autorizar o plantio, a cultura e a colheita da maconha, exclusivamente para fins medicinais, mas não foi bem isso que aconteceu.

A proposta ao invés de ganhar um debate à parte, acabou sendo unificada ao debate sobre Projeto de Lei da Câmara nº 37 de 2013, que dispõe sobre “O Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas e as condições de atenção aos usuários ou dependentes de drogas e para tratar do financiamento das políticas sobre drogas”. O obscuro PLC 37/2013 de Osmar Terra. O texto (PLC 37/2013) já foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde recebeu mudanças, como a permissão para uso medicinal da maconha. Uma das sugestões mais polêmicas é a internação involuntária de dependentes químicos.

Com uma mesa composta por Alexandre Teixeira Trino, representante do Ministério da Saúde, Clarice Salete Traversini, do Ministério da Educação, Jaime César de Moura Oliveira, da ANVISA e o Dr. Elisaldo Carlini, Diretor-Presidente CEBRID Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, a Senadora Lidice da Mata (PSB-BA), atual relatora do PLC 37/2013, infelizmente fez os convidados viajaram sobre o tema. A pronta autorização da União para o cultivo de maconha para fins medicinais, acabou ficando de lado. Por seus discursos, ficou nítida a falta de direcionamento sobre o tema da audiência.

" o craqueiro tem personalidade, sentimento e solidariedade, mas é excluído pela sociedade por meio desses programas péssimos — disse Carlini. "

Para o diretor do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, Dr. Elisaldo Carlini, que começou abordando a nossa história para evitarmos os mesmos erros do passado, a proposta de internação voluntária é ruim, por privilegiar a força, ao invés do diálogo. Ele mencionou o caso de uma mulher usuária de crack que se recusa a internar-se voluntariamente para não abandonar seu cachorro. Ponto importantíssimo, no caso do debate ser focado apenas no PLC 37, mas a maconha acabou por ficar de fora das explanações de um importantíssimo especialista no assunto, que é o Dr. Elisaldo. E não “Esilaldo” como fora rebatizado pelo senado.

ANVI$A – De todos os convidados, Jaime César, Diretor da agência, foi o que mais abordou a maconha, porém infelizmente demonstrou o que já desconfiávamos: o interesse da agência é apenas o financeiro, e não o seu direito à saúde. Segundo Jaime, o tema “uso medicinal da maconha”, hoje em dia, é tratado na ANVISA a respeito da reclassificação do canabidiol.jjjj

" Não é a reclassificação do canabidiol ou mesmo a reclassificação de qualquer outro canabinóide, entre eles o THC, que vai viabilizar a importação direta do produto. O que viabiliza a importação direta do produto, a disponibilidade do produto no mercado nacional é o registro de produto na Anvisa. Muitas vezes existem confusões a respeito de aonde se vai levar, aonde se vai chegar com a reclassificação do canabidiol e THC e não vai se chegar à disponibilidade do produto no mercado nacional. – Jaime César "

https://www.youtube.com/watch?v=6FblpE5SI8w

Após, a representante do Ministério da Educação Clarice Traversini abordar o óbvio falando, da mudança do modelo de educação sobre o tema, os internautas provocaram a comissão, sobre a possibilidade de criação de uma disciplina, no ensino básico, sobre prevenção ao uso de drogas. Para a representante do Ministério da Educação, Clarice Traversini, uma nova disciplina não vai resolver o problema. Ela prefere apostar na inserção de conteúdos de maneira interdisciplinar.

Já a relatora do projeto na Comissão de Educação, senadora Lídice da Mata (PSB-BA), lembrou que há casos em que o adolescente que é pego usando drogas é expulso da escola, o que vai na contramão da política de reinserção.

" — As crianças pobres são as mais vulneráveis e correm o risco de não serem acompanhadas por políticas públicas dentro das escolas — explicou Lídice. "

Sobre essa questão, a representante Clarice Traversin disse não ter “uma resposta única”, mas acredita em “ações intersetoriais”.

Alexandre Teixeira, representante do Ministério da Saúde, não fugiu do tema, já que a Audiência Pública da proposta popular “Maconha é remédio. E agora?” foi voltada a PLC 37/2013. No entanto, fugindo da responsabilidade acerca do assunto, Teixeira direcionou o tempo de fala ao conceito de redução de danos, enfatizando os programas sociais para dependentes químicos.

O que debatemos mesmo ?

Com a nítida impressão de uma audiência mal instruída, onde seus participantes focaram apenas no PLC 37 e todos seus abusos, entre linhas já aprovado na comissão anterior, a CCJ, debater o Parágrafo Único do Artigo 2º da Lei 11.343 de 2006 (atual lei de drogas), que permite à União autorizar o plantio, a cultura e a colheita da maconha, exclusivamente para fins medicinais, ficou para próxima!

Por fim, ao tempo que ficamos insatisfeitos com o andamento da audiência, que não teve proveito algum em relação a sugestão “Maconha é Remédio. E agora?” proposta pela sociedade, a esperança se renovou quando o MPF/DF ajuizou ação civil contra a União e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), para permitir o uso medicinal e científico da cannabis no Brasil. Ação civil foi proposta no dia 09 de dezembro, e será julgada em breve pela Justiça Federal em Brasília.

Reclame e cobre, pois é seu direito

Faça como a gente e envie agora mesmo um e-mail à Senadora Lidice da Mata (PSB-BA), atual relatora do PLC 37/2013, reclamando e cobrando a realização de uma nova audiência pública, nos termos do que foi solicitado pela sociedade no e-cidadania.

Contatos:

Senadora Lidice da Mata – lidice.mata@senadora.leg.br

Chefe de Gabinete: Ricardo Macedo – rmacedo@senado.gov.br

Assessora Gabriela Cândida – gcandida@senado.gov.br

Acesse e leia na íntegra a nota taquigráfica da audiência pública:
http://www.senado.gov.br/atividade/comissoes/sessao/escriba/notas.asp?cr=3005

Obrigados a todos Os Organizadores do Growroom.. não deixem nossa luta ser esquecida

vamos lutar contra esse país chamado Brasil que vive no passado enquanto isso paises menos deselvolvidos ja estão a nossa frente em termos de cultura e socialização....ACORDA BRASIL...

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  • Usuário Growroom

Já deu pra sentir o interesse dos caras, vão sintetizar CBD e vender na farmácia e provavelmente quem produzir em casa seu próprio remédio vai preso. E mais uma vez a história de sempre, quem tem grana vai importar o óleo, conseguir medico pra receita, advogado pra tramite de importação da AVNISA, e quem não tem grana se fodeu, simples assim. Engraçado as pessoas esquecem da onde vem esse milagroso CBD.

Li hoje esse artigo, inclusive esse artigo é do foi escrito por Emílio Figueiredo um dos coordenadores aqui do GR, muito bom o artigo. Além das audiências ficou claro que a mídia coloca o CBD como bem e o THC como o mal, como se THC não tivesse propriedades medicinais.

http://oglobo.globo.com/opiniao/alem-do-canabidiol-14821780

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  • Usuário Growroom

Já deu pra sentir o interesse dos caras, vão sintetizar CBD e vender na farmácia e provavelmente quem produzir em casa seu próprio remédio vai preso. E mais uma vez a história de sempre, quem tem grana vai importar o óleo, conseguir medico pra receita, advogado pra tramite de importação da AVNISA, e quem não tem grana se fodeu, simples assim. Engraçado as pessoas esquecem da onde vem esse milagroso CBD.

Li hoje esse artigo, inclusive esse artigo é do foi escrito por Emílio Figueiredo um dos coordenadores aqui do GR, muito bom o artigo. Além das audiências ficou claro que a mídia coloca o CBD como bem e o THC como o mal, como se THC não tivesse propriedades medicinais.

http://oglobo.globo.com/opiniao/alem-do-canabidiol-14821780

Quem não tem grana,vai ter que dar um jeito de arrumar as sementes,e plantar ilegalmente,e escondido,e fazer o máximo para não ser descoberto,colher os buds e produzir o óleo medicinal milagroso feito de cannabis,para utilizar em pessoas que ama e sabe que tem doenças graves,infelizmente,tudo isso era pra ser feito de forma legal,mas,o maligno está no mundo.

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  • Usuário Growroom

já deu essa maluquice mesmo de proibir o óleo de cannabis, a regulamentação do plantio para uso pessoal é a uma das grandes questões. e bora em frente, que a caravana não para. é que a cachorrada proibicionista late demais. :weed-sign:

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  • Consultores Jurídicos GR

Será que adianta alguma coisa passa e-mail pra politico ?

Essa vida de brasileiro hein, que chinelagem .....

Deixar uma cartinho p papai noel nos correios é mais negocio rsrs

Em breve veremos uma empresas lucrando com cdb. Nao que isso seja ruim. O problema é que as empresas que receberao a autorizacao pra produzir e comercializar o cdb serao poucas, grandes e de amigos do rei, eqto q o oleo produzido por nós, cultivadores domesticos, continuara representando um passaporte pra cadeia.

Ja registrei essa opiniao antes, e deixo aqui denovo.

A legalizacao do jeito q queremos vira atraves xe iniciativas que passam POR FORA do estado, como a rede de usuarios medicinais formada no rj. Outras redes menores e menos articuladas ja tbm ja existem. Sao esses caras quem estao interessados em legalizar nos nossos moldes. Alias, atraves da atividade dessas redes eles ja estao legalizando e mostrando um grande dedo do meio p proibicao estatal.

O estado nao esta interessado em nada alem de proteger o bolso dos seus apadrinhados. Hj e sempre. Aqui e em todo lugar.

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