Usuário Growroom cirilonesta Postado March 29, 2015 Usuário Growroom Denunciar Share Postado March 29, 2015 Por Eduardo Velozo Fuccia A 6ª Vara Criminal de Santos inocentou da acusação de tráfico de drogas um médico ginecologista e obstetra que plantava maconha em seu apartamento, em Santos (SP). Para a juíza Silvana Amneris Rôlo Pereira Borges, ficou comprovado no processo que o médico, de 27 anos, plantou a erva para o próprio consumo e desclassificou o delito para porte de drogas. Caso ele fosse condenado por tráfico, poderia cumprir uma pena variável de 5 a 15 anos de reclusão. Entretanto, o crime mais brando, aplicável aos usuários, não prevê pena privativa de liberdade e a juíza impôs ao médico a prestação de serviços comunitários pelo período de um mês em escolas, hospitais ou entidades assistenciais, públicos ou privados, sem fins lucrativos. A decisão é definitiva, porque as partes não vão recorrer. A tese desclassificatória foi sustentada pelo advogado Marcelo Cruz e o próprio Ministério Público, em suas alegações finais, a considerou adequada para o caso. Flagrante e denúncia Tudo começou quando policiais civis, com mandado de busca e apreensão, foram ao apartamento do médico em novembro de 2012 e acharam cinco vasos com maconha e uma porção da erva, além de estufa, termômetro e outros materiais destinados à agricultura caseira. As sementes de maconha foram compradas em um site estrangeiro e foram remetidas da Europa para o Brasil pelos Correios. No mesmo endereço da internet, o acusado recebeu orientações sobre como fazer o cultivo da planta proibida no País. Autuado em flagrante por tráfico de drogas, o médico ficou apenas três dias preso. Para a Justiça, o caso não tinha os requisitos da preventiva e de indícios de vínculo com a criminalidade violenta, concedendo-lhe a liberdade provisória. Mesmo assim, o MP denunciou o ginecologista por tráfico de drogas crime equiparado a hediondo. O acusado também respondeu a procedimento administrativo do Conselho Regional de Medicina, sendo absolvido. Segundo o advogado Marcelo Cruz, desde o início, não houve uma prova sequer do comércio de drogas. A maconha cultivada se destinava exclusivamente para consumo próprio." Produção de maconha Sobre a quantidade de mudas apreendidas no apartamento, o ginecologista ressalvou que nem todas eram aptas à produção de maconha, porque isso depende do sexo das sementes, cuja identificação só é possível depois da germinação. Somente a fêmea dá flor, que é a parte consumível da planta e que detém o princípio ativo do entorpecente. A folha não é consumível, não tem efeito psicoativo. Várias plantas que vingavam eram machos, finalizou o jovem. Fonte: http://www.conjur.com.br/2015-mar-29/plantar-maconha-consumo-proprio-nao-configura-trafico-drogas?utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Usuário Growroom Ganjah Man Postado May 5, 2015 Usuário Growroom Denunciar Share Postado May 5, 2015 Os civis foram na casa dele com mandado por causa das sementes apreendidas? É isso mesmo? Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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