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O Que Aprender Com Os Pais Que Trabalham Na Indústria Da Maconha Legalizada Dos Eua


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O que aprender com os pais que trabalham na indústria da maconha legalizada dos EUA
http://www.brasilpost.com.br/2015/08/09/pais-filhos-maconha-legalizada_n_7957858.html

Brasil Post De Rafael Nardini

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Publicado:


09/08/2015 09:13 BRT

Todd Mitchem, 44, é o cara por trás do High There!, o aplicativo dos descoladinhos dos Estados Unidos , que acabou popularizado como o Tinder dos maconheiros. Você bem sabe. A legalização da maconha em mais da metade dos estados americanos abriu um mercado enorme de negócios que tem feito muita gente ganhar até os tubos. Plantadores, governos (arrecadação generosa com impostos) e até desenvolvedores de apps — caso de Todd. Para além de suas funções de CEO, dos negócios, entrevistas, aparições aqui e acolá, ele é pai também.

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O empresário do Colorado faz questão de não deixar nada para trás. Se é assim que ele decidiu ganhar a vida, nada mais justo que os filhos estarem por dentro de como o pai ganha a vida, certo? “Meus filhos sabem de tudo”, contou à AP.

Meu filho de 11 anos é o professor do playground. Meus filhos sabem provavelmente mais de cannabis que a maioria dos adultos que não estão nos negócios. Nós conversamos sobre as notícias. Nós conversamos sobre ciência.”



Como todo pai que mereça assim ser reconhecido, Todd sabe que boa parte do seu trabalho reside em impor certos limites aos rebentos. Ele, claro, faz a sua parte. Fumar perto dos filhos é uma coisa que ele não indica para ninguém e também não faz de forma nenhuma.
Manter as crianças informadas inclui a parte de deixá-las bem longe da maconha. “Eles estão avisados de que há brownies de maconha na geladeira e que eles não têm permissão para tocar neles", adverte.
Bruce Barcott tem 49 anos e uma invejável carreira no jornalismo. Como especialista nas questões ambientais, Bruce já assinou capas para The New York Magazine,National Geographic, Harper’s Magazine e Sports Illustrated. Ele está para lançar um novo livro, Weed People (“Povo da Erva”, em tradução livre. O título é um trocadilho com o famoso “We the People”, a frase daConstituição americana).
O jornalista mora em Seattle, no estado de Washington, um dos poucos que já legalizou inclusive o consumo recreativo da droga. Mas assim como Todd, Bruce também mantém o filho de 13 anos e a filha de 16 distantes do seu vício. Sua grande preocupação está em informá-los da maneira mais honesta possível, quebrando os estigmas que forem possíveis, mas sem qualquer direcionamento para fumar maconha.
Dentro do carro, no caminho para escola, ou no jantar, o que as crianças querem saber é respondido com responsabilidade. "Olha, esta é uma planta de maconha. Ela tem sido demonizada por 75 anos. Este é o lugar de onde a maconha vem. É apenas uma planta, para olhar, cheirar, tocar, sentir."
Brandon Krenzler é outro jornalista que trabalha diretamente com a cobertura da legalização da droga. Diferentemente de Bruce, ele escreve para publicações segmentadas para usuários e interessados no assunto: Dope Magazine, Skunk Magazine e Cannabis Now Magazine. Além disso tudo, ele também ainda encontra tempo para o blog Cannadad.
No caso específico de Brandon, a relação com a cannabis tem ligação direta com sua filhinha MyKayla Comstock, que fez uso de óleo de CBD durante o tratamento de um tipo raro de leucemia que enfrentou entre 2012 e 2013. Nesse trajeto, Brandon se tornou um fervoroso defensor do uso da maconha medicinal. "A MyKayla não fuma maconha como nós [Brandon e sua esposa]. Ela toma em diversas outras formas."


Com a exposição que ganhou com a história de sua filha, Brandon decidiu abrir espaço para outras famílias que sofrem com problemas semelhantes e não podem falar abertamente da maconha nem dos tratamentos possíveis com componentes da planta. "O Parents4Pot não é um grupo. É uma ideia. É uma ideia que mora dentro de todos nós."
Brandon quer dar voz e espaço para aqueles que ainda não chegaram lá.

"Nós, como pais, tivemos a sorte de viver no Oregon quando escolhemos tratar a Mykayla com o óleo de cannabis. Devemos parar de chamar este país de Estados Unidos, já que nossos estados não estão realmente unidos. Vivemos em pequenos países separados dentro de um grande mapa. Quando se trata da maconha, isso depende de onde você vive."



Um coisa, no entanto, une esses pais: o desejo tentar criar os filhos com mais liberdade nas relações, mais franqueza e sem hipocrisia.

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    • Já está na hora de colher? Os pistilos estão marrons...
    • Salve galera, a quanto tempo eu não passo por aqui, caraca. Seguinte, estou passando por uma situação que nunca tinha me acontecido antes e gostaria de saber se alguém aqui já teve esse problema e se teve, como resolveu. Meu substrato está baixando o pH sozinho e muito. Eu faço rega com pH 6,35 por exemplo, como fiz hoje, e o run off sai com 5,2 e até 5,0. As plantas já estão na 2 semana de flora só que já  estão apresentando deficiências, as folhas se dobrando em garra, parecendo over de N, e elas estão bem  verdes mesmo. Estou usando um substrato 50/50 perlita e turfa. Quantos mais dias eu demoro pra fazer a proxima rega, mais ácido parece que fica. Usando Remo nutrients, iluminação LED 350W num grow 80x80. São 5 plantas automáticas, 4 na flora e uma no início da vega. Abaixo fotos.
    • Salve galera, tudo certo?! Alguns anos sem entrar aqui na casinha, mas como eu vi que tem alguns Growers retornando à casa e outros novos chegando, resolvi postar uma "atualização jurídica" (que não é tããão atual assim) para todos os usuários que já "rodaram/caíram" nesses anos todos de cultivo!!  Todos nós sabemos do julgamento do RE 635.659 (Recurso no STF para descriminalização do porte de maconha), agora chegou o momento de revisar as antigas condenações.  Sabe aquela transação penal assinada? Aquela condenação pelo 28 (que não foi declarada inconstitucional na época)?? Aquela condenação do seu amigo pelo 33, mas que se enquadrava nos parametros de um grower??? Pois então, chegou o momento de revisar todos esses processos para "limpar" a ficha de todos(as) os(as) manos(as) jardineiros(as)!! "O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) dará início, em 30 de junho, ao mutirão nacional para revisar a situação de pessoas presas e/ou condenadas por porte de até 40 gramas de maconha ou seis plantas fêmeas. A realização do mutirão cumpre determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) ao julgar recurso sobre o tema em junho de 2024, que resultou na fixação de parâmetros para diferenciar o porte de maconha para uso pessoal do tráfico. Entre o dia 30 de junho e 30 de julho, os tribunais da Justiça Estadual e regionais federais farão um esforço concentrado para rever casos de pessoas que foram condenadas por tráfico de drogas, mas que atendam aos critérios do STF: terem sidos detidos com menos 40 gramas ou 6 pés de maconha para uso pessoal, não estarem em posse de outras drogas e não apresentem outros elementos que indiquem possível tráfico de drogas. De acordo com da Portaria CNJ n. 167/2025, os tribunais atuarão simultaneamente para levantar os processos que possam se enquadrar nos critérios de revisão até o dia 26 de junho. Este é o primeiro mutirão realizado no contexto do plano Pena Justa, mobilização nacional para enfrentar a situação inconstitucional dos presídios reconhecida em 2023 pelo STF. O CNJ convidará representantes dos tribunais que atuarão diretamente na realização do mutirão para uma reunião de alinhamento na próxima semana, além de disponibilizar o Caderno de Orientações." LINK DO CNJ Caso o seu caso se enquadre, ou conheça alguém que também passou por essas situações, sugerimos buscar um Advogado de confiança ou entrar em contato aqui neste tópico mesmo com algum dos Consultores Jurídicos aqui da casinha mesmo!! Bless~~
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