Usuário Growroom Alexandre Martins Postado November 13, 2015 Usuário Growroom Denunciar Share Postado November 13, 2015 Sementes de maconha descoberta em Guarujá foram compradas pela internet Plantação foi encontrada em sobrado na Enseada; dono da lavoura foi preso http://www.atribuna.com.br/noticias/noticias-detalhe/policia/sementes-de-maconha-descoberta-em-guaruja-foram-compradas-pela-internet/?cHash=2959f24a3dbde68f9cec869be9b0dde0 EDUARDO VELOZO FUCCIA 12/11/2015 - 11:38 - Atualizado em 12/11/2015 - 11:48 ENVIAR Plantações foram descobertas após denúncia As sementes utilizadas em umaplantação de maconha, descoberta em um sobrado na Enseada, em Guarujá, na manhã da última quarta-feira (11) foram adquiridas pela internet, conforme informou o professor de jiu-jítsu Raphael de Andrade Vargas, de 26 anos. Denúncia anônima à Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Santos revelou que a maconha era cultivada em um sobrado com piscina na Rua Manoel Alves de Moura, em frente a um condomínio de luxo, na Enseada. Inicialmente, os policiais da especializada iriam apenas checar indícios de veracidade da denúncia para, em caso positivo, requerer mandado de busca e apreensão à Justiça. Porém, o odor de maconha exalado da casa era muito forte. Com a convicção de que no local havia mesmo a plantação ilegal, os investigadores entraram no imóvel. Raphael não reagiu e facilitou as buscas. Estufas Dois quartos no térreo estavam improvisados como estufas. No mesmo pavimento, na sala, havia mais plantas. Os pés de maconha se encontravam divididos nos cômodos conforme o grau de desenvolvimento. A sala funcionava como espécie de berçário, no qual se aguardava a germinação das sementes de maconha em pequenos recipientes. Com o início do crescimento, as plantas eram postas em vasos e transferidas para um dos quartos, onde luzes claras simulavam 18 horas de sol, para depois ser acesa uma lâmpada verde durante seis horas, representando o período noturno. Ao todo, a polícia apreendeu 86 viçosas plantações, garantidas com uma única semente Esses horários eram monitorados por temporizadores. Também havia ventiladores e ar-condicionado nas estufas, com temperatura regulada em 17 graus. Tudo para garantir o bom desenvolvimento das plantas e “não estressá-las”, conforme explicou Raphael. A partir dos quatro meses, os pés de maconha maiores, finalmente, eram levados para a outra estufa, onde as lâmpadas que representam a luz solar e o período noturno funcionam no esquema 12 por 12 horas. Cinco meses As plantas que o professor de jiu-jítsu cultivou em casa foram produzidas em cinco meses, com apenas uma semente. Segundo o investigador Paulo Carvalhal, que comandou a diligência, Raphael alega ter comprado esta e outras duas sementes de maconha por meio de um site na internet. Para que não chamassem a atenção, elas foram enviadas pelos Correios dentro da embalagem de um CD. Destas, duas morreram e apenas uma vingou, dando origem a toda a plantação encontrada em sua casa. Também por meio da internet e lendo livros, ele aprendeu a cultivar as plantas, que, segundo alegou para a Reportagem, se destinariam para o seu próprio consumo. Na presença do advogado Diego Scarpa, o professor de jiu-jítsu justificou que decidiu produzir a sua maconha por ser contra o financiamento do tráfico e para não se expor com marginais ao comprar a erva. No sobrado, além de maconha, policiais de Delegacia de Investigações Gerais também encontraram duas balanças, cerca de 80 gramas de maconha já pronta para o consumo, 103 comprimidos de ecstasy e anotações com nomes e valores, indicando suposta contabilidade do tráfico. “O rapaz demonstrou ficar mais triste com a plantação devastada do que com a própria prisão. Os pés de maconha eram como se fossem uma família para ele”, disse o investigador Paulo Carvalhal. Raphael nem quis ver quando começaram a ser dobradas as plantas maiores e colocadas na viatura. Chegou a perguntar sobre a efetiva necessidade de se apreender tudo, o que resultaria na morte dos vegetais. Em relação à droga sintética (ecstasy), o acusado também alegou se destinar ao uso próprio. Mas o delegado Leonardo Rivau não aceitou os argumentos do acusado e o autuou por tráfico. Raphael foi removido à cadeia do 1º DP de Guarujá. Sem antecedentes criminais, o professor de jiu-jítsu mora sozinho no sobrado, que é alugado. O pai e a única irmã também residem em Guarujá. A mãe vive na Espanha. Qualidade superior Além das luzes e dos demais equipamentos, foram apreendidos terra, adubo e outros produtos destinados ao cultivo de uma planta com qualidade superior à média. Raphael classificou a erva por ele produzida de “maconha gourmet”. Questionado se a maconha cultivada era do tipo skank, considerada mais forte e com preço mais elevado, o professor de jiu-jítsu ensaiou uma aula sobre a agricultura caseira. “Dizem que skank é a maconha geneticamente modificada, mas isso é lenda popular. Simplesmente, é mais bem cuidada, com umidade, temperatura, luminosidade e ventilação adequados”, explicou. Ainda segundo o jovem, com a plantação submetida a 17 graus, a maconha fica roxa. “Mas só muda o aspecto visual, porque em termos de efeito nada se altera”. 1 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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