Usuário Growroom RPS.T Postado December 9, 2017 Usuário Growroom Denunciar Share Postado December 9, 2017 Sou novo no site, me perdoem qualquer coisa que possa ter feito de errado quanto a tópicos e categorias. Precisava externar minha história em algum lugar e ouvir pessoas que me entendessem. Peço que leiam até o final porque preciso muito falar com alguém. Certo, tenho 17 anos e conheci a maconha aos 15 através de um amigo. Fumava pouco, em festas, etc. Durante as férias de dezembro, passei a fumar todos os dias, mas sempre me preocupando com a questão do vício, até por não conhecer tanto a planta, enfim. 30 dias, praticamente, fumando. Em janeiro viajei em família o mês inteiro e não senti dificuldade nenhuma de não fumar (claro). Parece clichê, mas nos primeiros dias me sentia como me sinto hoje com videogames, incomodado, pra baixo. É um hábito forte que criamos, e como qualquer outro, te fará falta se interrompido. Não considero um vício. Mas em fevereiro, já com meus 16, meus pais descobriram que eu fumava e passaram a me tratar feito um lixo, como se quisessem me deserdar ou algo do tipo. Por conta disso, eu deprimi totalmente, e asociaram essa depressão com a "falta de maconha". Aí começou a merda. Me levaram num psiquiatra. Nenhum psiquiatra vai se ver de frente para uma pessoa num consultório e não passar um remédio. Fato. Então ele me receitou Zoloft (Cloridrato de Sertralina). Parei de fumar bruscamente durante 3 semanas (sendo que fumava regularmente). Meus pais foram, digamos, recuperando a confiança em mim e passando a me tratar bem novamente. Consequentemente, eu fiquei normal, feliz novamente. Então eu voltei a fumar esporadicamente, aos fins de semana, bem menos do que eu fumava. Aconteceu de eu rodar novamente, e foi a pior rodada de todas. Minha mãe me espancou (saí todo roxo e arranhado), meu pai disse que não me conhecia e que queria que eu nunca tivesse nascido. No dia seguinte, tentei me matar fazendo cortes no pulso com uma tesoura, porque eu não aguentava aquela situação de merda e não via expectativa de aquilo melhorar. Afinal, era isso que transpareciam. Me levaram ao psiquiatra novamente e eu disse exatamente para ele: "Talvez eles estejam fazendo uma tempestade onde não precisava. Talvez eu nem precisasse estar aqui, e a reação deles seja desproporcional, certo, doutor?" Tudo que ele fez foi me receitar algo que ele chamava de "antisuicida" (Carbolitium) e outra merda que ele dizia ser para tratar a minha "dependência de drogas", além de dar um discurso sobre maconha e esquizofrenia. Nada de repudiar a agressividade dos meus pais, muito menos tentar entender o que eu queria dizer... (aliás, ele deve ter entendido muito bem, mas não quis perder o $$). Ele sabia o que tinha de defender para que eu continuasse sentando naquela cadeira. Ele é muito inteligente e com certeza associou o comportamento repressivo dos meus pais com minha tentativa de suicídio e minha depressão. Fala sério. Ou ele realmente achava que eu estava feliz por fumar e de repente tiraram minha droga e eu de repente me tornei um suicida depressivo? Mesmo processo... parei de fumar dessa vez por alguns meses, e se eu fumei 10 becks depois disso ainda é um chute altíssimo. Foram estabilizando a relação comigo e, enfim, eu melhorei. Eles dando graças a Deus ao bendito do SANTO psiquiatra, que me receitou esses medicamentos maravilhosos que me tiraram deste mundo horrível. É piada mesmo, irmão. Por fim, veio a terceira rodada que simplesmente confirma tudo que eu disse. Não me bateram, não me disseram coisas horriveis como das outras vezes. Conversaram comigo, me ouviram. Não legalizaram ainda, mas também não fizeram aqueles absurdos. Resultado, estou do mesmo jeito de antes de rodar. Tranquilo, feliz, resolvido. Sem decair meu emocional. Me levaram até ele novamente, e eu dei um tapa na cara daquele merda, joguei tudo que eu tinha pra falar. Que tudo que ele botava de lixo na cabeça dos meus pais era o que empurrava para aquela cadeira mais e mais, para aquele monte de química pela qual ele cobrava, mais e mais e mais e mais. Quem se importa mais com a família? Quem destrói famílias? Esse é meu relato... Desculpem o tamanho. Hoje fumo quando dá, e estou antissocial, "medicado" e viciado em jogos de computador hahahahah provavelmente se eu fumasse um eu teria mais vontade de tirar a bunda da cadeira e ir dar uma andada. Add na steam tiago_792 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Usuário Growroom PatrickL Postado August 11, 2018 Usuário Growroom Denunciar Share Postado August 11, 2018 Qual a sua steam? Vamos trocar uma ideia lá! Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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