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Estado americano produz mais maconha do que consegue queimar – já são 450 toneladas encalhadas


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Para se livrar dos estoques, produtores do Oregon estão vendendo a erva 50 vezes mais barato do que quando legalizaram a droga

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 (RylandZweifel/iStock)

Se tem uma coisa que não falta hoje no Estado do Oregon (EUA), essa coisa é maconha. O estado, na verdade, tem mais da planta do que seus habitantes conseguem consumir. Nos estoques, estão encalhadas mais de 450 toneladas da erva.

O Oregon permitiu a venda recreativa de maconha em 2014. Seguiu um movimento que havia começado dois anos antes quando Colorado e Washington também liberaram a droga sem a necessidade de prescrições médicas. De lá para cá, o Estado tentou controlar o fluxo de seus produtores locais. Em 2016, quando começou a emitir oficialmente as licenças para o cultivo da planta, a Comissão de Controle das Bebidas do Oregon (OLCC, na sigla em inglês) planejava expedir 800 permissões – número que se esticaria para, no máximo 1.200 documentos. Não rolou. O número atual de produtores ultrapassa o dobro da estimativa inicial: são mais de 1.800.

Culpa do clima. Quase um ano depois das permissões serem liberadas, o ciclo de cultivo estava indo a todo vapor, quando uma tempestade atingiu a região. Grande parte das plantações foram afetadas. Mesmo aquelas que não foram destruídas pela água ficaram sujeitas ao mofo e ao bolor ocasionados pela umidade excessiva que se instalou na região. A saída foi liberar mais permissões para conseguir suprir a demanda de clientes. Só que a matemática não fechou.

Os produtores veteranos se recuperaram dos problemas fluviais e os iniciantes estavam produzindo à altura dos mais experientes. O resultado foi mais maconha do que as pessoas deram conta de fumar – o Estado estima que haja 450 toneladas da droga estocada, sem perspectiva de venda.

E os produtores não tem grandes saídas pela frente. Como a legislação federal dos EUA ainda não permite a venda da droga em todo o País, os produtores são proibidos de comercializar a erva excedente com outros estados. Até a produção de derivados, como óleos que contém canabidiol é vetada. Na letra da lei, os agricultores só podem vender a maconha in natura.

A solução foi baixar os preços. Quando as permissões foram liberadas, a estimativa era de que cada quilo de maconha fosse vendida à US$ 4,8 mil (R$ 16,5 mil). Hoje, a mesma quantidade vale quase 50 vezes menos: US$ 100 (R$ 340).

A expectativa é de que, em um futuro próximo, os produtores encontrem um ritmo de produção que diminua os excessos e traga de volta as margens de lucro. “Toda produção agropecuária tem seus altos e baixos”, afirmou Molly Conroy, diretora da Associação de Cannabis do Oregon, em entrevista ao jornal britânico The Guardian. “Com o perdão do trocadilho”, completa.

 

Fonte: https://super.abril.com.br/sociedade/estado-americano-produz-mais-maconha-do-que-consegue-queimar-ja-sao-450-toneladas-encalhadas/

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  • 4 weeks later...
  • Usuário Growroom
Em 28/04/2018 at 15:32, Vegetta disse:

 

Verdade kkkkkkkk

Pra que alguém vai investir em algo que não tem retorno? O capitalismo é bom, o que é ruim, é a cultura do jeitinho brasileiro e a ganancia. Se não houvesse dinheiro, haveria outro objetivo para roubo/morte/guerra. O mundo é assim desde sempre.

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  • Usuário Growroom

Os caras também são igual cavalos com antolhos... Só enxergam o consumo recreativo, medicinal e nada mais. A cannabis sempre foi uma das plantas mais versáteis ja cultivada pelo homem. Se faz tudo, literalmente, com a cannabis. Nas reportagens que eu vi falando sobre isso, nota-se uma resistência enorme de empreendedores que não querem arriscar "imagem da suas empresas" ao utilizar a maconha como matéria prima, ou uma linha especifica de produtos cannábicos. Aí realmente fica dificil, a conta nunca vai bater...

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  • Usuário Growroom

Provavelmente esta sobra vem prá cá como todos os outros entulhos do primeiro mundo...   aí quem sabe eles liberam por aqui.

O problema é que o preço no mercado USA e UE é exorbitante e estava influenciando o mercado onde a cannabis sempre foi considerada vício de engraxate, vício barato e sem muitas consequencias.

O preço aqui ao invés de cair com o cultivo indoor, acabou indo na onda dos estrangeiros aumentando muito.  Claro que os custos de cultivo indoor são grandes mas isso não implica em aumento no mercado negro, pois eles não plantam indoor o fumo não é tão bom e os custos não aumentaram tanto...   não sei onde isso vai dar, mas há pouco tempo atrás 100gr estava r$100 no mercado.  Hoje  não compra por menos de r$600.

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  • 4 weeks later...
  • Usuário Growroom
Em 22/05/2018 at 09:23, Nil Jardineiro disse:

Verdade kkkkkkkk

Pra que alguém vai investir em algo que não tem retorno? O capitalismo é bom, o que é ruim, é a cultura do jeitinho brasileiro e a ganancia. Se não houvesse dinheiro, haveria outro objetivo para roubo/morte/guerra. O mundo é assim desde sempre.

Falou tudo @Nil Jardineiro, o capitalismo funciona em boa parte do mundo, no Brasil que não funcionou nada hahaha.

A obs do cara no final diz tudo, canabis nada mais é que um produto agrícola, que sabe um dia uma commoditie né não? Lkkk...brisei, continuando e todo produto agrícola sofre com demanda x produção, natural ocorrer oscilações de preço.

eu só queria entender oq o @plantu quis dizer ali, vai sobrar e vão enviar para cá? Huahauahua quem dera em brow kkkk. Que papo brisado o seu ali huahauau

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    • Salve galera, tudo certo?! Alguns anos sem entrar aqui na casinha, mas como eu vi que tem alguns Growers retornando à casa e outros novos chegando, resolvi postar uma "atualização jurídica" (que não é tããão atual assim) para todos os usuários que já "rodaram/caíram" nesses anos todos de cultivo!!  Todos nós sabemos do julgamento do RE 635.659 (Recurso no STF para descriminalização do porte de maconha), agora chegou o momento de revisar as antigas condenações.  Sabe aquela transação penal assinada? Aquela condenação pelo 28 (que não foi declarada inconstitucional na época)?? Aquela condenação do seu amigo pelo 33, mas que se enquadrava nos parametros de um grower??? Pois então, chegou o momento de revisar todos esses processos para "limpar" a ficha de todos(as) os(as) manos(as) jardineiros(as)!! "O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) dará início, em 30 de junho, ao mutirão nacional para revisar a situação de pessoas presas e/ou condenadas por porte de até 40 gramas de maconha ou seis plantas fêmeas. A realização do mutirão cumpre determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) ao julgar recurso sobre o tema em junho de 2024, que resultou na fixação de parâmetros para diferenciar o porte de maconha para uso pessoal do tráfico. Entre o dia 30 de junho e 30 de julho, os tribunais da Justiça Estadual e regionais federais farão um esforço concentrado para rever casos de pessoas que foram condenadas por tráfico de drogas, mas que atendam aos critérios do STF: terem sidos detidos com menos 40 gramas ou 6 pés de maconha para uso pessoal, não estarem em posse de outras drogas e não apresentem outros elementos que indiquem possível tráfico de drogas. De acordo com da Portaria CNJ n. 167/2025, os tribunais atuarão simultaneamente para levantar os processos que possam se enquadrar nos critérios de revisão até o dia 26 de junho. Este é o primeiro mutirão realizado no contexto do plano Pena Justa, mobilização nacional para enfrentar a situação inconstitucional dos presídios reconhecida em 2023 pelo STF. O CNJ convidará representantes dos tribunais que atuarão diretamente na realização do mutirão para uma reunião de alinhamento na próxima semana, além de disponibilizar o Caderno de Orientações." LINK DO CNJ Caso o seu caso se enquadre, ou conheça alguém que também passou por essas situações, sugerimos buscar um Advogado de confiança ou entrar em contato aqui neste tópico mesmo com algum dos Consultores Jurídicos aqui da casinha mesmo!! Bless~~
    • Curitiba é sempre pior parte hahahaha!
    • o teu chegou? o meu já passou por Curitiba mas tá devagar (pelo menos o pior já passou) kkkkkkkkkk
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