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Substância presente na maconha ajuda a combater artrite


-Beronha-

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  • Usuário Growroom

Substância presente na maconha ajuda a combater artrite

Terça-Feira, 17 de Junho de 2003

Uma equipe de pesquisadores de diversos países, liderada por A. M. Malfait do Instituto Kennedy de Reumatologia, que fica em Londres, investigou o potencial terapêutico do canabidiol contra a artrite murina induzida por colágeno (CIA, acrônimo em inglês). O canabidiol é o principal componente não-psicoativo da maconha. Ministrada oralmente ou endovenosamente a camundongos que exibiam os sintomas da doença, a substância se mostrou efetiva contra a progressão da artrite. Você pode estar se perguntando em que medida esses resultados favorecem os seres humanos. Vejamos.

Não é permitido realizar experimentos com humanos. Então, quem não tem homem caça com ratos ¾ ou camundongos¾ que são criados em laboratório com esse fim. Algumas linhagens de camundongos são até modificadas geneticamente para manifestar certas doenças e proporcionar o estudo de novas intervenções. Mas a engenharia genética não é a única forma de obter cobaias doentes. No caso da CIA, os cientistas induzem uma reação imunológica nos roedores. A CIA é usada como modelo para estudo da artrite reumatóide humana por apresentar características histológicas (referentes aos tecidos) e imunológicas semelhantes a ela.

As propriedades terapêuticas da maconha têm sido usadas como argumento para a discriminação da droga em alguns países do mundo. Elas já foram testadas contra uma série de doenças e males que afligem a humanidade, como a falta de apetite provocada pelo tratamento do câncer ou da Aids, a enxaqueca, os derrames etc. Nem sempre os resultados são efetivos, o que não tira a motivação dos pesquisadores para aprofundar seus conhecimentos sobre o uso medicinal potencial da planta Cannabis sativa.

Retirado de: http://www.cosmo.com.br/especial/cosmo_esp...la00090406.shtm

Fonte original: http://www.pnas.org/cgi/content/short/97/17/9561

Dixavado de: http://www.growroom.net/phpBB2/viewtopic.php?t=3823

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  • 7 years later...
  • Usuário Growroom

copiado da 420 e traduzido

http://www.420magazine.com/forums/medical-marijuana-facts-information/78900-rheumatoid-arthritis-cannabis-eases-pain-suppresses-disease.html

Artrite Reumatóide – Cannabis diminui a dor e impede progressão da doença

O primeiro estudo sobre o uso de medicamentos baseados em cannabis (CBM) para tratamento de artrite reumatóide mostrou que eles tem um efeito significativo para diminuir a dor e impedir a progressão da doença.

Publicado no jornal médico ‘Rheumatology (1)’, as pesquisas dizem que apesar das diferenças serem pequenas e variáveis no grupo de 56 pacientes estudados, os resultados são estatiscamente significantes e uma amostragem maior é necessária para investigar com mais detalhes os efeitos do CBM na doença que afeta aproximadamente 1% da população.

Há evidencias inegáveis que a cannabis causa alivio da dor para pessoas com artrite reumatóide (RA), e numa pesquisa recente 155 (16%) das 947 pessoas que obtinham cannabis no mercado negro por razões medicinais disseram que fizeram isso pra ober alívio dos sintomas da RA. Esse estudo do jornal ‘Rheumatology' foi liderado por David Blake, Professor de reumatologia do Royal National Hospital for Rheumatic Deases, Bath, e a Universidade de Bath, UK, este é o primeiro estudo aleatório e controlado para investigar os efeitos do CBM sobre a RA.

Na pesquisa duplamente cega, os pesquisador escolheram 31 pacientes para receber CBM e outros 27 para receber placebo. O CBM (nome comercial Sativex) estava na forma de um spray bucal fácil de usar que os pacientes podiam administrar eles mesmo, com um máximo de seis doses por dia. O CBM consiste de uma mistura de extratos da planta, estandarizados para que forneçam quantidades iguais de dois elementos terapeuticos chaves da planta cannabis: delta-9-Tetrahydrocannabinol (THC) e cannabidiol (CBD). Estudos em ratos mostram que o THC e o CBD tem efeitos anti-inflamatórios e o CBD bloqueou a progressão da RA e produziu melhora nos sintomas.

Dr Ronald Jubb, Consultor de reumatologia da Univesity Hospital Birmingham NHS Foundation Trust, UK, disse: “Pacientes tinham uma avaliação no inicio da esquisa e estão eram escolhidos para receber CBM ou placebo. Os pacientes usavam as doses apenas à tarde para minimizar possíveis intoxicações e reações adversas. A dose inicial era uma aplicação do spray com pelo menos uma hora e meia entre uma aplicação e a outra, mudando para uma aplicação a cada dois dias com um máximo de seis doses dependendo da resposta indivudual num periodo de duas semanas. A dose estabilizada foi mantida pelas próximas três semanas”.

As pesquisas demonstraram que em comparação com o placebo, pacientes que usaram o CBM tiveram melhoras estatisticamente significativas na dor em movimeno, dor em descanço, qualidade do sono e inflamação (medida pelo Disease Activity Score (DAS 28) e intesidade da dor (medida pelo Short-Form McGill Pain Questionnaire SF-MPQ).

Numa escala de 0-10 onde 0 é sem dor, pacientes que usaram o CBM mudaram de 7 pra 4.8 em dor em movimento (pacientes que usaram placebo mudaram de 6.7 para 5.3). De 5.3 para 3.1 (placebo 5.2 para 4.1) para dor em descanço e de 5.7 para 3.4 (placebo de 5.8 para 4.6) na qualidade do sono. No DAS 28 que vai de 0-10, os pacientes que usaram CBM passaram de 5.9 para 5 (placebo de 6 para 5.9), e no SF-MPQ escala que vai de 0-100 para intensidade da dor no momento, pacientes que receberam CBM mudaram de 48 para 33, enquanto os que receberam placebo se mantiveram estáveis em 50.

Efeitos adversos são na maioria leves ou moderados (tontura, boca seca, náuseas). Oito pacientes que apresentaram tontura moderada, isso ocrreu nas duas semanas iniciais quando eles gradualmente elevavam as doses e dois ocorreram dois dias depois do periodo inicial, então isso provavelmente acontece com pacientes que estão buscando a dose correta. Nenhum dos pacientes que tomaram CBM teve que ser removido da pesquisa por efeitos colaterais, no entanto três pacientes do grupo placebo o fizeram.

Dr Jubb disse: “Os resultados dos primeiros estudos controlados do uso de CBM na artrite reumatóide são encorajadores, com uma melhora geral em dor em movimento e dor em decanso, melhora na qualidad do sono e melhora na condição geral dos pacientes com artrite. Apesar das diferenças serem pequenas e variáveis no grupo analisado, eles representam beneficios com relevancia clinica e indicam a necessidade de uma investigação mais detalhada através de grupos maiores para que se veja exatamente como o CBM pode ser usado para melhor resultados com efeitos colaterais minimos”

Dr Ronson diz: “Os elementos que causam o ‘barato’ na cannabis – THC – também tem uma ação farmacológica valoroza. Ela é um elemento terapeutico essencial e não pode ser removida dos medicamentos. Porém o método de uso das doses via spray bucal e o principio do auto-tratamento, onde cada paciente gradualmente determina a melhor dosagem a ser usada, com um máximo de seis doses por dia, diminui o risco de intoxicação”

Ele diz que o medo de que os CBM sejam usados or pacientes que querem conseguir um ‘barato’ é provavelmente infundada. “Na prática isso parece ser um evento muito raro. Mais de 1.000 pacientes foram tratadas ao longo dos anos com o Sativex, muitas pesquisas foram feitas e não se documentou nem mesmo um único caso de abuso. O fato é que a motivação dos usuários medicinais de CBM é totalmente diferente dos usuários recreacionais: o usuário medicinal só quer alivio dos sintomas e a habilidade de continuar com suas vidas normalmente e a possibilidade de intoxicação é uma desvantagem distinta, além disso fumar maconha é muito mais intoxicante que o Sativex e continua de fácil acesso.

(1) Dados preliminaries da eficacia, tolerancia e segurança do uso de medicamentos baseados em cannabis (Sativex) no tratamento da dor causada por artrite reumatóide.

Rheumatology Advance Access published on November 9, 2005.

doi:10.1093/rheumatology/kei183

(2) A artrite reumtóide afeta três vezes mais mulheres do que homens. A prevalência no UK é de aproximadamente 0.5% em homens e 1.8% em mulheres, aumentando após a idade de 64 anos em 2% para homens e 5% para mulheres. Existem muitos outras pessoas com formas menos severas de RA que não se enquadram nos critérios de diagnóstico para a doença clássica.

Emma Mason

wordmason@mac.com

Oxford University Press

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