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Passeata Verde 2003 - SP


xango

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  • Usuário Growroom

XANGÔ NA PASSEATA VERDE

Registro de impressões

Bom, eu cheguei lá as 14h15, mas ainda tinha pouca gente e muito meganha. Eu passei pela calçada, bem devagar, olhando para o que estava acontecendo, dando umas leves paradinhas para ver as faixas no chão, na intenção que alguém falasse: “Tio (hahahaha), o sr está interessado em (algum blá-blá-bla) em prol da cannabis???” Mas ninguém falou nada e a quantidade de puliça era grande, eu fui até o Promocenter, dar uns roles e ver as vitrines.

[Off-Topic] Em um dos stands, de material de pesca, eu vi uma tesoura, que é do tipo canivete/alicate, com mola, que me pareceu muito boa para fazer cortes de clonagem, pois a tesoura por ter a empunhadura de alicate, permite maior precisão, rapidez e força na hora dos cortes. Custa R$ 28,00, mas na 25 ou na Pagé deve sair por uns 20[/Off-Topic]

Retornei as 15h00, já havia bastante gente, depois chegou um grupo de turistas que eu havia encontrado antes, fotografando a Av., e engrossaram ainda mais (mesmo que só na aparência).

Eu cheguei e fiquei meio que “passeando” pela parte de traz, até ir sentar na mureta que dá visão para a 9 de julho e o túnel.

[Off-Topic] Lá eu fiquei lembrando quando eu era Office-boy de uma empresa em São Bernardo do Campo, saia de lá e vinha pra Sampa, todos os dias, fazer alguns bancos. Lá pelas duas eu já estava livre. Batia uns flippers e subia pra Av. Paulista (normalmente a pé, pela Consolação, fazendo a digestão. Rango mesmo, pois Mcdonalds não existia, ainda) e ia até o Masp, pra fumar um antes de ir ao museu. Data? 1.978!!! Eu ficava lá no fundão, na maior tranqüilidade. Passava muito menos carros pela rua, quase ninguém a pé pelas calçadas. Puliça??? Quase não tinha. Eu ficava fumando e curtindo o movimento e a paisagem. Bons tempos aqueles, era a maior limpeza.[/Off-Topic]

Ai eu puxei conversa com um pessoal que estava por perto (minha segunda opção, pois a primeira, um grupo de 5 menininhas, era só de turistas gaúchas em férias! :cry: ). O problema de eu puxar conversa com a galera é que eu tenho 42 anos e a maior cara de policia civil!!! :shock: . Por um lado é bom: Não tomo geral na rua, os homê me tratam com mais respeito, pelos (muitos) cabelos brancos. Saio passeando com meu cachorro, fumando um, e ninguém nem liga, pois é só um tiozinho com um cachorrão!!! :twisted

Os caras ficaram meios cabreiros e foram embora “fotografar o evento que eles na sabiam bem o que era” (No problems, i understand). Depois sentaram dois outros garotos do meu lado e nós conversamos bastante.

Dei os endereços dos fóruns, algumas dicas de outdoor e indoor, etc, até que a policia e o pessoal começaram a se movimentar e atravessaram para o lado do parque Trianon. Quando atravessamos, percebi que a policia estava nos dando um cordão de isolamento, para nós “passeatearmos” pela mais importante avenida de São Paulo, gritando nossa palavras de ordens. Como eu havia fica “um pouco isolado”, lá no fundo do museu, não sabia que havia sido combinado com a policia que nós nos dirigiríamos para o Parque Ibirapuera.

Aqui, mais um parênteses: Eu acredito que teria sido muito mais negócio para nós, que permanecêssemos na Avenida. Déssemos uma volta até o shoppis e retornássemos!

Durante o trajeto, o que já foi dito por vário, mais todos se esqueceram do principal e mais contagiante grito de adesão à nossa causa:

EXPERIMENTA, EXPERIMENTA!!!

Eu fique com o meu grito, até para servir de referencial (Ah, aquele que é o tal do Xangô???):

album_pic.php?pic_id=716

Com dedinhos pra cima, fazendo o nosso L Hang Loose Legalise, e tudo mais. O pessoal em volta dava uma olhadinha e imaginava: “Ih, olha um policial FDP infiltrado na manifestação, querendo incitar a galera!” Hahahaha.

Bom, quando nós começamos a descer a Brigantónio Luiz Andeiro, eu comecei a falar que seria bom voltar para o Masp, pois lá nós teríamos um “publico” melhor para atingir.

Lá em baixo, perto do Pão de Açúcar, eu alcancei a ponta da passeata e fui falar para nós voltarmos. Ai chegou o soldado Lima (tinha mais alguma coisa antes do nome, mas não lembro se era cabo, tenente, soldado, oquê!) e perguntou se eu estava na manifestação. Eu respondi que sim e ele pediu meu nome e RG. Eu perguntei por que e ele falou que já havia sido combinado de nós irmos ao parque (Tudo isso, muito educadamente e na boa). Eu pedi desculpas e falei que não sabia do combinado. Perguntei pra galera se era verdade e falei, ali mesmo pra todo mundo ouvir, que achava muito mais interessante para a causa, a Av. Paulista.

Bom, ai eu fui conversando com o soldado Lima, que me falou coisas interessantes, que alguns até sabemos mas não acreditamos, que é: Se nós solicitarmos e marcamos, a prefeitura cede espaço, carro de som, CET para controlar o transito e, se preciso, interditar faixas da Paulista e solicitar a presença da policia militar. Apenas alguém teria de ir lá e falar: Meu nome é Fulano de Tal, Rg número tal, CPF tal, etc e tal, e assumir “geral”. Quem tem coragem???

O soldado também falou que se a manifestação for pacífica e ordeira, como a nossa estava sendo, não haveria intervenção alguma. Ai eu perguntei (Protegido pela minha cara de careta): E se eu acender um baseado agora, pacificamente? Resposta: “Eu tenho que lhe levar preso”. Pano rápido! :oops:

Mais uma pergunta, e um sinal do que estava por vir: “Soldado Lima, nós vamos passar em frente ao Monumento às Bandeiras (o famoso e belíssimo, “Deixa que eu empurro”), nós não poderíamos dar uma paradinha rápida, para tirar algumas fotos (e escalar o monumento, :twisted: ). Resposta: “Não, pois lá é área da (Policia Municipal) Metropolitana, e eles são fogo. Na manifestação dos Punks anarquistas (SIC), esta indo tudo bem, quando a gente passou por lá e alguns manifestantes tentaram subir, os azuzinhos já vieram pra cima de NÓS, dando porrada!”

(Bom, eu vou dormir, pois já é uma e meia e amanhã eu continuo: Só adianto duas coisas: O menino que foi preso, foi de bobeira, pois não percebeu que os metropolitanos estavam com sangue nos olhos, a fim de “capar alguém(s)” e não devia ter acendido o base. Segundo, ele era exatamente um dos garotos que estava conversando comigo no Masp e eu dando umas dicas (Pronto, vão pensar que sou meganha :shock:). Amanhã eu conto o resto da coisa, e vão ver que não sou não.)

Abraços a todos

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  • Usuário Growroom

mas a gente tb chega lá, veio...

Como a gente pode querer pedir que as pessoas se libertem dos preconceitos sobre os maconheiros, se os proprios maconheiros tem preconceitos?

A idade e esse lance de maturidade nao andam juntas uma interfere na outra mas nao e fator determinante.

Sao diversos fatores: social economico espiritual e pessoal que determinam o comportamento dos seres humanos....blablabla....

Nao quero fugir do tema

A passeata foi muito produtiva e pra evidenciar mais uma vez a vontade de varias pessoas de bem que buscam um mundo melhor

Voces já estao sabendo de um forum social q vai acontecer agora em nov?

Vale a pena as pessoas que puderem ir mesmo que para participar do forum como um todo, também participar dos debates com perguntas e propostas pertinentes e coerentes pois se podemos gritar pela ruas podemos invadir o forum e continuar a manifestação....

na brisa......e com arte vamos nos conscientizar

Jah live!!!!!

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  • Usuário Growroom
PhReAk_dOdO escreveu

Loko hein ADRENAL!!!!

huahuaha..mas poderia ser mais organizado...

Imagina se todos acendem..nao ia ter puliça pra prender todo mundo..ai ja era....

huahauha

Não brother... não eh por ae o caminho... vamu nos organizar, fazer as manifestações dentro da 'LEI' (que não favorece a gente ainda) entaum, p ter um dimensionamento maior as manifestações, temo q seguir a linha... pq ae faz sentido... o esquema eh não levar nada e nem acender nada, pelo menos na passeata, manifestações... vc leu a matéria do uol... foi um puta ponto positivo a galera segurar a onda no percurso...

Xango: q tesão esse texto brow... ficou irado o "documentário" da passeata...hauhauahau

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  • Usuário Growroom

Muito bom o registro Xangô!! Bom saber da existência de veteranos responsa (macaco véio!) se misturando com a molecada daqui do grow. É isso aê...

Queria parabenizar todo mundo que participou, até porquê soube que a passeata rolou sem treta e teve uma boa repercussão...CARALHO!

Valeu Growroom!!!!!

Agora é começar a organizar a próxima, sem perder de vista o verdadeiro objetivo da Passeata Verde.

Abraço

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  • Usuário Growroom

heheh

dá pra fazer um esquema assim

ehh

compra uma maço de cigarro, abre os cigarros e joga fora a porcaria da nicotina e no lugar coloca brown, enrole novamente e coloque de volta no maço.

pronto! tá legalizado

tow brincando

moh viagem essa do xango, imagine fazer isso doido doido

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  • Usuário Growroom

CONTINUANDO

Bom, eu tinha parado na frase do Soldado (ou cabo, sei lá) Lima, que mostrou que existe uma rixa grande para com a guarda metropolitana municipal, e que estes são violentos. Agora, pensa só: Um POLICIAL MILITAR com “receio” (minha impressão) de se chocar com uma outra força, VIOLENTA!!! Que mêda!!!

Bom, esqueci de dizer que até este momento, final da Brigadeiro, eu já havia dado duas entrevistas para alguns “cinegrafistas” presentes, além de ter sido fotografado, inclusive pelo mano Carneiro, que ficou de postar mais fotos amanhã. Carneiro, publica aquela que eu tô de costas. É meu melhor ângulo!!! (Eu tenho um bundão! :<img src=:'> )

Bom, terminamos a Brigadeiro e, em frente ao ginásio, atravessamos para a rua de traz (Manuel ou Abílio Alguma Coisa) que dá em frente ao estacionamento da Assembléia Legislativa, de SP, que seria um ÓTIMO lugar para nossa manifestação pacífica e ordeira, mas somente em um dia de semana. E podem crer que lá dentro nós teriamos muuuuiiiito apoio e oposição (e ambas, fortes). Esta rua dá em frente ao monumento às Bandeiras e nós atravessamos por ele, sem incidentes. E este era um lugar crítico, na minha opinião, primeiro pelo tesão natural que dá em querer subir no monumento (que Brecheret o quê, eu quero é curtir! :roll:), e rolar uma briga com a GMM. Segundo, como a calçada estava em obras, estava cheio daquelas pedras “portuguesas” de calçamento, soltas. Já pensou se um espírito de porco resolve..... Não. Ainda bem que ninguém pensou. Ufa.

Agora, um breve relato para os “estrangeiros”: A Av Brigadeiro Luiz António é uma das mais importantes ruas que cruzam a Paulista, mas ela tem vida (e transito) própria. Passa muito ônibus, sendo que o lado da descida é mão única só para ônibus. E nós tomamos e interditamos a descida por um bom tempo (de 15 a 20 minutos), até chegar um carro do CET, interromper uma faixa de subida, e alguns ônibus desceram rapidinho.

Depois, as ruas em frente a Assembléia a ao Monumento, são pistas de transito rápido, com 4 faixas, que fazem parte de um sistema viário razoavelmente complexo (o mal uf ganhou muito dinheiro com esta complexidade), e dá em frente ao parque, em um trecho de lago, de aproximadamente 500 metros, até a entrada principal, à esquerda. Neste ponto, o lago faz uma ligeira curva, que dá o contorno às duas “ruazinhas” de acesso. Coisa de 50 metros. Imaginem um portão, e em frente a este portão uma rua que logo se bifurca em “Y”. O lado de baixo do Ipsilone é o portão, FECHADO, com os guardinhas azuis da GMM. Também do lado de baixo, mas na perna do Y e fora do parque, NÓS, e em cima do Y, onde tem aquele V pequeno é uma pracinha e os dois bracinhos as ruas. Lá em cima, cortando nossa rota de fuga (hahahaha histérico) o cordão de isolamento da PM.

Retornando à manifestação: A gente atravessa do monumento até a calçada do parque, logo onde acabam as árvores e fica a mostra o lago e um monumento ao nosso velho e bom Cabral. Ali estava um trio de azuzinhos de bermudinha e bicicleta. Um deles tinha sangue no olho. E vi e avisei alguns, inclusive algumas meninas fotografaram a ele (e outro rambo da silva), depois que eu avisei. Podem perguntar para aqueles dois malucos que estão com aquela “tulipona” no Masp (aquele cabeça de carneirinho e o cumpridão do charo). Eles até voltaram na direção deste trio de guardinhas e o cara do meio assustou os dois. Sabem quando uma pessoa esta em posição de “atenção”, os pulsos contraídos, o peito estufado (não, não sou gay, não) e os braços ficam até afastados do corpo, meio que arqueados. Cara, eu só olhei o figura, meio de longe, protegido pelos amiguinhos da PM :?, eu fiquei meio assustado, e já precavido.

Mais alguns passos, nós estávamos indo em direção à perninha esquerda do Y (lá em cima), e o portão do maior parque PÚBLICO de São Paulo estava fechado à população!!!!! Que vergonha, Dona Marta!

Mais um grupo de GMMs, e ai eu percebi algo: TODOS ESTAVAM SEM A ETIQUETA COM O NOME DELES!!!!! Que eu saiba, isto é crime. Mais uma vez, avisei a todos os fotógrafos, para documentarem este detalhe, o que para um paranóico com mania de perseguição, como eu, representa um claro sinal de más intenções.

Eu li, ou no Samba ou no GR, alguém falando que eles conversaram com a administração, para saberem se abririam ou não. O ponto não é este. A praça é pública, nós fomos julgados e condenados à revelia, e expulsos por antecipação!!!! Não tem essa que o cara falou, que eles fecharam pois se assustaram!! Puliça não pode se assustar (eles tem armas), até aquele momento eles não sabiam do que se tratava, e nós estávamos escoltados por inúmeros agentes da lei. Éramos (e somos) gente de bem!!!

Bom, após algum empurra, empurra, alguns conseguiram entrar, inclusive com a faixa “Legalise”, e outro rambo do subúrbio deu as caras, usando aquela arma de “defesa”, a Tonfa!!! Ameaçaram, mas não podiam botar para fora, pois se abrissem o portão, mais gente entraria. Ficou num clima meio tenso, por uns 5 a 10 minutos e ai liberam na boa e sequer vieram seguindo. Eu achei estranho, fiquei olhando pra traz várias vezes e comentei com algumas pessoas. Eu acho que foi “O” truque, pois foi ai que o pessoal começou a espoucar a cilibina, primeiro no Carapiá, depois pura mesmo. Bom, confesso (mea-culpa, mea máxima culpa) eu dei um doizinho! Mas não levei nada. Pedi uma(s) presença(s). :roll:

Atravessamos a marquise (uma grande área coberta, onde fica muita gente andando de patins, skate, azarando, agitando, etc e tal). Mas estava bem vazio. Saímos do outro lado e fomos em direção ao lago e atravessamos pelo pontilhão. É uma ponte de metal, e todo mundo passou pulando, batendo os pés, etc, e fazendo o maior barulhão, na ponte.

Do outro lado, ficamos próximo à praça da Paz, não exatamente nela, como estão falando. Pertinho. Foi ai que ELES começaram a chegar. Vário de bicicletas, inclusive o primeiro rambo!!!! Porra, alguém aqui já serviu ou prestou algum serviço militar??? Vcs acham que um soldado vai sair do seu posto destacado (lá no Pedro Alvarez Cabral), e ir para outro posto, do outro lado do parque??? Ou esta GMM é muito desorganizada ou é muito desorganizada ou é muito desorganizada, ou é assassina, mesmo! Eu acho que é as quatro! :evil:

Já vieram fechando o círculo, com algumas viaturas, já arrancaram a faixa das mãos de alguém, mas ai o pessoal “colou” e um guardinha ficou conversando (nestes momentos eu ficava meio de longe, melhor posicionado estrategicamente, para ir, digamos, ao banheiro. :D ), mas continuaram chegando mais alguns GMMs e ficando mais distribuídos em volta de nós.

De repente, veio uma viatura com a sirene ligada, rápida, mas parou bem longe, saltaram três, foram atrás, abriram o porta malas, tiraram as tonfas de cano longo (creio que da mais legitima maçaranduba blindada) e estavam vindo, quando o garoto foi pego com o base (eu não lembro o nome dele. Eu sempre me apresentava como Xangô). Mas foi vacilo. Estava no ar que os GMMs estavam “assanhados”. Dava pra perceber que eles não estavam preocupados se daria para prender todo mundo. Bastava uma boa seção de massagem (em nós), bem dada, que eles já ficavam relaxados.

Bom, ai outra cena de barbárie (deles e um pouco de burrice, nossa). A galera se deitou na frente do carro da policia, mas mesmo assim o cara acelerava pra frente e pra traz, chegando a dar uma cantada de pneu, pouco se lixando pra galera que estava tentando impedir eles de levarem o garoto.

Neste momento ele tentou fugir e apanhou. Mais uma vez, devidamente registrado por alguns fotógrafos. Algumas vezes se falava de um segundo preso, mas não deu para ter certeza se houve mesmo. Ai ficou aquele bafafá, e eles levaram o garoto. Como a delegacia poderia ser um caminho para eu ir embora para casa, foi com eles. Não sei quantos ficaram no parque, mas mais de 50 foram conosco. Em uma certa ruazinha, vinham vindo dois moleques bolando um (acho que foi uma puta coincidência, pois não sei se eles estavam conosco) e uns malucos pediram uma carinha e vieram bolando um!!! Bem em frente à delegacia!!!!! :shock: :shock: O carinha era um malucão que estava sem camisa e só com uma bermudinha rasgada, que parecia a cueca dele! :<img src=:'> Ainda bem que eu vi e avisei a tempo.

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  • Usuário Growroom

Bom, na delegacia, não sei o número, mas sei que o prédio de famosíssima (má) lembrança, o Doi-Codi. Um dos mais famosos institutos de massagens, da Redentora Militar (hahahaha).

A delegacia, mais uma vez, um local púbico (gostemos ou não) estava cercada pelos valorosos Guardas Metropolitanos Municipais!!! Porra, por que, TODOS eles abandonaram o parque e estavam lá cuidando de um “de menor” maconheiro???? Coisa que eles devem pegar aos montes todo final de semana??? Mais uma vez, na minha paranóia, eu aposto no medo deles, pelo que eles fizeram. Pessoal, eu fumo a 27 anos e sei que sou uma pessoa que transgride algumas leis e que por isso pode ser presa. Ou seja, eu sei que eles podem me prender. Mas também sei que eles não podem me bater!!!! Ainda mais em um menor de idade!

Bom, como eu estava indo embora para casa, já eram 19h15 neste momento, e continuavam chegando mais e mais GMMs, de carro e de moto, só sei que: (se é verdade não sei, mas ouvi de duas bocas) O garoto foi levado ao delegado, todo ensangüentado e o delegado perguntou para ele: “Mulequi, vc apanhô????” ao que ele, cordeiramente, respondeu: “Não, Sinhô! Me cortei fazendo a barba!”

Ah, lembrei. Eu soube quem era o garoto (pois não vi a prisão ou a “fuga” de perto), pois o amigo dele que veio contar esta história (mais ou menos da forma que eu contei acima, com ligeira reinterpretação pessoal). Ai que eu perguntei: “Pô, foi o seu amigo que foi pego”. E ele contou que tava vendo os gardinhas perto deles e falou pro amigo não acender. A amigo achou que tava tudo bem, que tinha liberado geral, que podia acender na boaaaaaaaaiiiiiiiii.......

Antes de ir embora, ainda dei uns toques pro garoto chegar no metrô e ir embora, pois ele não sabia onde estava.

Aqui acaba minha participação na história, em frente à delegacia da rua Tutóia, e sem saber o final. Alguém pode contar o que aconteceu? Liberaram o garoto? Ele denunciou os agressores?? Quem souber continuar a história, já sabe: Quem conta um conto, acrescenta um ponto. E eu acrescentei vários! Hehehehe

Abraços a Todos

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  • Usuário Growroom

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pessoal, eu estou publicando no Samba e no GrowRoom. Quem quiser acompanhar, pode ler as resposta nos dois posts.

Como eu avalio a manifestação: Muito melhor que o esperado e muito pior que o desejado. Não creio que houvesse má ou nenhuma organização. Houve sim, excesso de líderes. Eu seu democrático, mas também sei que se tiver mais de uma cabeça, é xipófago! Bom mesmo é uma cabeça. Alguém tem que mandar e assumir as responsabilidades (se o salário for bom, to dentro). Quando tem muitas cabeças, ninguém manda e ninguém assume a responsa.

Muito melhor, pois tinha mais gente que o esperado (eu desejaria milhares, mas sei que é o começo) e havia animação e “respeito”.

Mas, o que eu sugeriria para as próximas:

- Que não seja só no ano que vem. Devemos marcar várias datas e eventos, o ano todo, pra não deixar a peteca cair. Dia 1º de Novembro pode ser o Dia da Cannabis, e os outros são para atrair e estimular para 01/11;

- Pedirmos apoio e nos unirmos à comunidade GLS, pois eles também tiveram uma luta meio que parecida com a nossa, se organizaram muito bem e estão conquistando muitos espaços. Poderíamos utilizar a estrutura de organização deles, e participarmos da Passeata Gay, pois esta tem muito destaque, inclusive sendo primeira capa dos jornais, na segunda, com a presença da Martinha e do Genù. Além do que, tem muito gay que fuma, é ou não é???

- Conquistarmos (solicitando, pedindo, mendigando, tomando posse) uns 05 ou 10 minutos para divulgarmos nossas idéias e intenções, durante os shows mais CARETAS, pois fazer discurso para maluco, para convencer que a canna deve ser liberada, não agrega nada. Imagina em um show da Simone, por exemplo, algum Macerai subindo e mandando o verbo??? Alguém de boa aparência e comunicação, falando das utilidades industriais e as maravilhas médicas daquilo que eles sempre ouviram falar mal??? É este o público careta que temos que atingir.

- Fazer a próxima manifestação na Assembléia Legislativa, ou na Câmara dos Vereadores, pois teríamos os legisladores e a imprensa como audiência;

- Arrumarmos quem possa ser a nossa cara, nome, RG e CPF, pois seria quem faria as comunicações das manifestações, solicitaria carro de som (ou palanque), segurança, banheiro público, eletricidade. Seria quem iria às rádios e TVs mais legalises e divulgaria o movimento. Mas teria que ser alguém com nome e sobrenome, pois alguém que aparece nas rádios e diga se chamar Xangô, por mais simpático que seja, não tem credibilidade. TEMOS DE TER UMA CARA! (Ou algumas, em vários estados).

Que mais. Putz, tinha mais alguma coisa, mas passou uma fumaça pela minha frente e eu si mi isquici! Era a fumacinha do sono!!! (Cês tavam pensando em quê????)

Manhã nóis cuntinua! Vão dando mais idéias e sugestões, para as próximas manifestações (Rola mais alguma este ano, ou só no carnaval???)

Abraços a todos

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  • Usuário Growroom

porra xango,,,,vc toma o que meu irmao???

que vitamina é essa??hahaahhah

ainda bem que vc estava la pra representar o Galego, o Macera e eu logico..

esse trampo de externa ai que tu fez ta de parabens....

obs.:do lugar de onde eu estava eu te vi,,,,,

auhahUAHuha

so pode ser vc aquele cabeludo veio e gordo com bunda grde!!!

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