Ir para conteúdo

Eleições Americanas - Desta vez, tragaram!


mr.hashpipe

Recommended Posts

  • Usuário Growroom

Desta vez, tragaram

bandeira.jpg

06.Nov.2003 | Desde 1992, a ONG Rock the Vote organiza um debate entre os candidatos à presidência dos EUA que topem se expor. No primeiro, Bill Clinton tocou saxofone e disse que fumou maconha sem tragar. Foi há onze anos. Na noite da última terça-feira, oito dos nove pré-candidatos democratas enfrentaram uma platéia de eleitores com vinte e tantos anos. As coisas mudaram um bocado.

Sobre maconha, a pergunta enviada por e-mail foi maliciosamente específica: "Qual dos senhores admite ter fumado?". Três responderam que sim – os senadores John Kerry e John Edwards e o blogueiro que foi governador em Vermont, Howard Dean. O deputado Dennis Kucinich disse que não fumou mas crê na legalização. A ex-senadora Carol Moseley Brown arrancou gargalhadas ao insinuar que preferia se abster. Sobrou para o reverendo Al Sharpton, para o ex-vice de Al Gore, Joe Lieberman, e para o general Wesley Clark o papel de recusar a erva. Sob silêncio de sepulcro.

O objetivo da turma Rock the Vote é trazer de volta à participação política a juventude norte-americana. Lá o voto não é obrigatório e quem está abaixo dos 30 costuma não aparecer. A primeira eleição de Clinton foi exceção - surgiram com tanta força nas urnas que viraram o pleito contra George Bush, o pai. Daí um dos apelidos de William Jefferson Clinton nos primeiros anos de mandato, “presidente MTV”.

Os Estados Unidos não são um país coeso. Pelo contrário: em 2000, rachou, quando o voto popular elegeu Al Gore, mas esquartejado em delegados que foram ao Colégio Eleitoral pôs George W. Bush na Casa Branca. Coisa de menos de meio por cento. Apesar dos surtos de popularidade do atual presidente após os ataques de 11 de setembro, nos meandros das pesquisas o racha ainda está ali.

As eleições do ano que vem serão difíceis para Bush e para aquele que os democratas escolherem. Daí o interesse em respostas como as que os pré-candidatos apresentaram à platéia terça-feira. Não se faz mais um candidato por ideologia - cada resposta é cuidadosamente estudada para atender a um público e não ofender outro. A campanha é costurada para acolher um número o mais diverso de pessoas. Se de oito opositores ao atual regime, cinco são simpáticos à Cannabis, isto não é liberalidade: é sinal de que há quem goste de ouvir a mensagem. E que entre os que gostam e os que não se ofendem, há gente o suficiente para fazer um presidente.

Assim é traçado o perfil de quem enfrentará George W. Bush. Entre as medalhas do general Wesley Clark e a liberalidade urbana dos cinco. Clark, até agora, é o mais bem-quisto pelas pesquisas. Nos EUA, os analistas crêem que ele não tem fôlego para a campanha de fato - principalmente nos debates - mas faz um ótimo vice.

A fórmula então parece ser um candidato liberal que atenda aos anseios dos centros urbanos cosmopolitas - Nova York, Nova Inglaterra, San Francisco - e um vice que forneça base militar, já que segurança é um tema marcante.

Política, no entanto, é sempre capaz de surpresas que o marketing ainda não foi capaz de domar. Para sair candidato o pretendente tem de vencer eleições primárias dentro do Partido Democrata em cada estado. Muitas vezes, os afiliados ao partido, que escolhem o candidato, não necessariamente estão afinados com o eleitorado do país. É um dos receios atuais. A campanha, então, são duas: uma com vistas a novembro do ano que vem, outra mais iminente, de olho em janeiro, fevereiro e março próximos, quando será decidido o nome.

Mas não deixa de ser curioso: de oito pré-candidatos, cinco simpatizam com a erva. Isto, no país que declarou a atual guerra às drogas.

pdoria@nominimo.ibest.com.br

fonte:

http://nominimo.ibest.com.br/servlets/news...aDoJornal=atual

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

tenhos uns camaradas que moram nos Estados Unidos, um deles em NY e ele disse que lá a repressão é muito menor da que temos aqui e que eles adotam políticas antimaconha pra "subornar" os países como o Brasil impondo sanções econômicas. Mas dentro de suas fronteiras é quase como uma Jamaica.

estranho isso não?

qual o povo que mais consome da erva?

de onde vêem os melhores filmes?

..

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

morei nos eua.hahahahaha

no meu colégio tinha até professor que adorava cannabis!!! uns 30% do colégio usava regularmente. hahaha

e tipo, uma vez eu quase fui pego pelos policia de lá - mas o máximo que eles fazem é contar pro seu pai.

abraços

ps>> o mundo daqui pra frente vai usar muita cannabis. só espero que o brasil não seja a ultima gota a agilizar o negócio..

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.

Visitante
Responder

×   Pasted as rich text.   Paste as plain text instead

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

Processando...
×
×
  • Criar Novo...