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Cannabis no !obaoba


srpacifico

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  • Usuário Growroom

Saiu no site !obaoba o revistão edição de n° 80 uma matéria sobre a cannabis, são varias paginas com entrevistas e reportagens sobre a maconha, vou postar na medida do possível as reportagens, ai vai a 1ª.

DOSSIÊ CANNABIS

Por Patrícia Magalhães

Por que maconha é proibida? Porque faz mal. Mas então porque a lingüiça não é proibida? O fato é que diversos fatores raciais, econômicos, políticos, comerciais e morais motivam a guerra contra a maconha.

Não é fácil falar desse assunto, pois qualquer afirmação má colocada pode ser interpretada como apologia às drogas - e o autor pode até ser preso - como aconteceu com a banda Planet Hemp em pleno palco, quando foram acusados desse crime. Ou até mesmo a apresentadora Sônia Francine (a Soninha), que foi demitida por ter saído na capa de uma revista dizendo que já fumou maconha.

A polêmica sobre a droga tem a ver com o preconceito contra mexicanos, negros, chineses e árabes, usuários mais freqüentes no começo do século XX. Tem a ver com os interesses de indústrias poderosas dos anos 20, que vendiam tecidos sintéticos e papel e queria se livrar de um concorrente, o cânhamo, e fizeram toda uma campanha contra o uso da erva. Tem a ver também com o moralismo judaico-cristão/ protestante-puritano contra o pecado da luxúria, não aceitando a idéia de prazer sem um fim que o justifique.

A cannabis é a droga ilícita mais consumida pelos brasileiros e pelo mundo. De acordo com um cálculo aproximado, quase 700 toneladas de maconha são consumidas todos os anos no país. É quantidade suficiente para a confecção de 700 milhões de cigarros e para deixar satisfeitos algo como 5 milhões de usuários - um sétimo do número de fumantes de tabaco. No ranking do consumo das drogas, ela vem quilômetros à frente de crack, cocaína, heroína ou ecstasy. Algumas estimativas extra-oficiais informam que até 50% dos jovens brasileiros já experimentaram um beck - um de seus nomes populares - pelo menos uma vez na vida.

A Lei Seca foi um dos fatores responsáveis pela explosão do consumo da maconha. Conforme foi ficando mais difícil obter bebidas alcoólicas e foram ficando mais caras e com pior qualidade, as pessoas "descobriram" a cannabis e suas variações mais fortes.

Alguns países europeus têm uma tolerância razoável com as pessoas que fumam um. Na Alemanha, na Itália e na Espanha, enquadram o usuário é como um caso de saúde pública e não de polícia. Nesses países, o consumo da maconha continua sendo um ilícito penal, mas a tolerância social a esse hábito tem crescido. Entre os europeus, dois países foram mais longe no caminho da liberalização. Em Portugal, foi aprovada uma lei que descrimina o uso de drogas. Os consumidores pegos em flagrante não serão mais presos. Agora, quando alguém for apanhado fumando um baseado, será encaminhado para tratamento médico. No máximo, será obrigado a pagar multa, que pode variar de 40 a 250 reais.

Mas o sonho de todo maconheiro é ir para a Holanda. Lá, os usuários podem carregar até 5 gramas de maconha sem ser perturbados pelas autoridades. Há centenas de bares com cardápios mostrando inúmeras variações da erva. Elas são consumidas sem a menor cerimônia pelos fregueses. Basta entrar no bar, escolher a procedência da maconha preferida e pedir ao garçom. Tem do Paquistão, da Colômbia, do Marrocos e de outros. No cardápio, como de um restaurante comum, existem avisos sobre qual é a droga mais forte.

Já no Brasil, consumir drogas é crime, com exceção do álcool, do cigarro e remédios como anfetamina. Os usuários infratores estão sujeitos a uma pena que varia entre seis meses e dois anos e que está prevista no artigo 16 do Código Penal. Porém se a pessoa estiver portando mais de 10 gramas - mais que um baseado - se enquadra no artigo 12, acusado de tráfico. Aí a pessoas vai ter muita dor de cabeça como a Entrevistada abaixo, que ficou quatro meses presa por queimar um na rua. Veja também o que a galera do Surto acha da questão e o depoimento de um sobrevivente da 1ª Cannabis Cup Brasileira.

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  • Usuário Growroom

mais uma parte.Emtrevista com uma ex-usuária q não quis se indentificar

Nome: Ex-maconheira

Idade: 23

Profissão: Assistente de Marketing

!ObaOba - Com quantos anos começou a fumar maconha? Qual era a freqüência? Onde arranjava a droga?

Experimente a primeira vez com 18 anos, mas nunca fumei muito. Rolava mais quando ia viajar, saía para um barzinho ou ia num churrasco. Os amigos sempre têm, essa história de subir morro para pegar um baseado é meia verdade. Alguém sempre tem.

!ObaOba - A maconha te fazia mal? Quais eram os efeitos colaterais?

Na hora você fica meio lesado, mas nada que afete muito. Álcool é muito pior, a pessoa perde a noção do que faz e muitas vezes acaba fazendo besteira. A vantagem é que maconha não dá ressaca no dia seguinte e não é tão difícil acordar como se tivesse tomado um porre. Eu trabalho, estudo, ajudo meus pais, não roubo, não mato, não prejudico ninguém diretamente (o tráfico gera violência). O maior problema da maconha para mim era o prejuízo nos pulmões, já que eu tenho bronquite.

!ObaOba - Por que parou de fumar?

Decidi parar porque passei 4 meses presa por causa disso. Passei Natal, Reveilon, Aniversário, Carnaval e Páscoa, em pleno verão, presa naquele lugar. Perdi o emprego, o ano na faculdade, além do dinheiro que meus pais gastaram e o desgaste emocional. Achei melhor parar.

!ObaOba - Por que foi presa? Como foi pega?

A galera da faculdade sempre fumava um no intervalo da aula. A gente foi dar um rolê e chegou uma viatura com policiais militares. Nos revistaram, mas ninguém tinha nada, só uma ponta. Fomos todos para a DP e "acharam" 20 gramas na minha bolsa. Nunca comprei maconha, às vezes tinha um pouco , mas não passava de um beck, que alguém deixava para fumar depois. Passei muito sufoco, dormi no corro, todo mijado, com baratas, tendo crises de asma, enquanto os caras ficaram tirando sarro de mim, até meus pais chegarem. Não queria chamar eles, achava que tudo ia dar certo. Todo mundo foi liberado, menos eu, que acabei assinando o 12, que é tráfico.

!ObaOba - Qual foi o pior momento que passou?

Não sei se dá para dizer qual foi o pior. Mas fiquei muito mal de ver minha família sofrendo, meus pais doentes, gastando dinheiro que não podiam...Quando eu tinha que ir ao Fórum, ia de camburão, algemada com as mãos para trás e os caras a milhão, a gente ia que nem bicho, chacoalhando no chiqueirinho, fiquei com vários roxos no corpo.

!ObaOba - Quanto tempo demorou para tudo ser resolvido perante a lei?

Desde o dia que nos pegaram, pude entender bem como o processo é realmente lento no Brasil. Depois de quatro meses indo várias vezes a julgamento, tendo que depor várias vezes, quando não era adiado, saí de hábeas corpus, mas ainda ia rolar mais um julgamento. Eu tinha que arranjar trabalho, não podia ficar na rua depois das 22h, nada de viajar...Aí o 12 (tráfico) caiu para o 16 (usuário) e eu comecei a respirar mais aliviada. Fui presa em dezembro de 2001 e o último julgamento foi outro dia. E eu ainda tenho que ao Fórum assinar durante 2 anos.

!ObaOba - Conseguiram provar que os policiais forjaram a prova? O que aconteceu com eles?

Minha defesa foi baseada nisso e a gente ganhou o processo, tanto que caí para usuária. Não sei o que aconteceu com eles, se eles tiveram alguma punição, acho que não. Um dos policiais faltou no dia do depoimento, atrasando tudo ainda mais.

!ObaOba - Quais foram as conseqüências que essa experiência teve na sua vida de hoje em dia?

Tive meio que recomeçar tudo de novo, procurar trabalho, que difícil tendo passagem pela polícia, tranquei a faculdade, pois não tenho dinheiro para pagar...Mas pretendo voltar ano que vem em outro lugar, não volto mais para lá, só para ver os amigos. Estou mais sossegada, minha mãe pega no meu pé para sair, não saio mais à noite, parei mesmo de fumar...

!ObaOba - Sai com gente que fuma? Já teve recaída? Acha que a maconha vicia?

Praticamente todos meus amigos fumam e eu os vejo freqüentemente, depois do trabalho, para tomar umas no bar, às vezes rola uma baladinha à tarde no fim de semana...Mas não fumei mais mesmo. Tô fora, tenho medo, não quero ficar mais vacilando. Não acho que maconha vicia, o que acontece é meio que nem uma comida que você gosta. Come sempre, tem épocas que acaba enjoando, mas volta a comer de novo. Não existe crise de abstinência por causa de maconha, você não fica deprê, nem nada. Ao contrário, quanto mais tempo fica sem fumar, menos lesada fica. Quero dizer falta de memória e concentração com "lesada".

!ObaOba - Deixe seu recado para os jovens que não sabem das conseqüências e para os policiais corruptos.

Meu recado para a galera que fuma maconha é que não fume na rua, é muita sujeira, você nunca sabe o que pode acontecer. E, se rodar, manter a calma, não se exaltar, discutir e não pensar duas vezes em chamar os pais ou alguém que entenda de leis para não assinar coisas que não sabe e que podem mudar toda sua vida. Aos policiais, não tenho recados

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  • Usuário Growroom

entrevista com um integrante da banda O Surto.

Nome: Davi Danone

Idade: 24

Profissão: Músico/ Guitarrista dO Surto

Contato para shows: (11) 9516-5881 / 9538-5547 (Alessandro)

Site Oficial: http://www.osurto.net/

!ObaOba- Muitas de suas músicas falam de drogas, vocês têm a preocupação da imagem que passam aos jovens?

Nosso som fala do nosso povo, das nossas experiências pessoais, e de como podemos viver e alcançar a paz num mundo que cada vez mais se afunda na sua própria ignorância...

!ObaOba - Como enxergam a forma como o usuário de maconha é tratado pela sociedade?

O Usuário ainda é tratado com um bandido e um traficante em potencial, o que não condiz com a nossa realidade...

!ObaOba - Vocês acham que o consumo de maconha tem aumentado? E nos shows vêem muitos passando dos limites?

Acho que as pessoas têm procurado se informar mais sobre os prós e contras de consumir a maconha... Decidir se entra nesse barco ou não passa a ser uma escolha pessoal, e não uma imposição da sociedade. O Consumo tem aumentado, em função disso...Os shows do Surto são os mais tranqüilos que já vi, todo mundo se divertindo, sem confusão, curtindo a festa e o nosso som. Temos o melhor público do mundo!!!

!ObaOba- Vocês já têm filhos?Como pensa em educar os seus em relação às drogas?

Vou mostrar a realidade do que pode acontecer a ele, se consumir maconha, álcool, etc... e ajudá-lo a tomar suas próprias decisões.

!ObaOba - Muitos países já tem a maconha legalizada. O Brasil estaria pronto para essa mudança?Que mudanças você acha fundamental na constituição?

Acho que não....O país convive com grandes problemas sociais, muitos deles causados pelo próprio tráfico de drogas, que hoje controla o poder em várias capitais do país. Antes de pensar em legalizar o consumo, devemos educar nosso povo, para que possam fazer suas escolhas, e não virar mais um rebanho controlado por qualquer maluco...

!ObaOba - Como o jovem pode "Pirar o cabeção " sem usar drogas? Eles precisa, realmente de algum " veneno"?

Hehehehehehheh A aventura de estar vivo já pira o cabeção de qualquer um....Basta curtir cada momento da sua vida com se fosse mágico, com maturidade, respeitando o próximo, e ajudando no crescimento da sua comunidade. E claro, com um pouquinho de "veneno" na parada...

!ObaOba - Como O Surto quer ficar na memória dos brasileiros?Aliás, maconha afeta mesmo a memória?

O que você perguntou mesmo???? Hehehehheheheheh daqui a uns 20, 30 anos, quando um moleque achar um disco do surto e falar, "esses caras sabiam fazer rock de verdade"

A gente vai estar feliz!

!ObaOba - A apresentadora Sonia Francine foi demitida depois de sair na capa da É poca dizendo que já fumou maconha. Admitiriam isso mesmo sabendo dos preconceitos e problemas que pode ter com isso?Já tiveram problemas com isso?

Se você consome, tem que admitir sua responsabilidade sobre isso. Mas acho equivocada a decisão que foi tomada a respeito da Soninha. Ainda estamos naquela velha história de que "comsumidor, traficante, é tudo bandido"? Num país onde as autoridades trabalham em cima dessa máxima, qualquer um já teve problemas....

!ObaOba - Deixem uma mensagem para os jovens e para os próximos governantes desse país.

EDUCAÇÃO é base de qualquer grande país. Se informe, aprenda o que puder para ajudar sua comunidade. Lembre-se.....Toda unanimidade é burra.

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Entrevista em 2 partes com um participante da 1ª Cannabis Cup brasileira.

Entrevista sobrevivente do Cannabis Cup Brasil

Nome: J.F.

Idade: 24 anos

Profissão: Repórter, fotógrafo, estudante de jornalismo

!ObaOba - Quantas vezes você já esteve em um Enecom e qual foi sua participação no Cannabis Cup de Brasília?

Apesar de já estar no 6º período de meu curso, essa foi a primeira vez que fui ao Enecom, tendo participado mais de encontros regionais. Acompanhei o nascimento da idéia como todos os participantes: me enturmando. Infelizmente não fui jurado, mas experimentei as massas que rolaram e torci muito (principalmente pela delegação paraibana e de Pernambuco). Para mim, foi um dia histórico para o Brasil, de confraternização verdadeira (e não é esse o objetivo de um Encontro de estudantes?) e um não de bom tamanho a toda hipocrisia, generalismos, violência policial e preconceitos a que nós, usuários, somos acometidos diariamente.

!ObaOba - Você disse que está organizando a segunda versão do Cannabis Cup em Natal. Você já participou de eventos como esse?

Não. Já estive em Amsterdã, onde comemorei fumando o meu aniversário de 23 anos. Aqui no Brasil eu fumo com meus amigos, mas nunca tinha estado em uma comemoração dessas. O que é normal entre a gente é fazer um bolo de aniversário com a erva. É bom para o organismo.

!ObaOba - Como surgiu a idéia de se fazer o campeonato? Quais eram as categorias? Como foi a mobilização? Havia cartazes, rádio...

Ao contrário do que a mídia e Polícia Federal colocam, não houve uma "operação Cannabis Cup" para que este se realizasse. Muito pelo contrário, foi uma manifestação espontânea, por diversão e reflexo do sentimento de tantos formadores de opiniões que não concordam com a posição hipócrita ensinada à sociedade e fomentada pelo Governo. Algum tempo antes do Encontro acontecer, e-mails trocados entre amigos sugeriam que quando "a galera" se encontrasse em Brasília, rolaria um Cannabis Cup, mas era algo que ficava sempre no tom de brincadeira, nada sério como está se pintando, apenas uma big-roda de maconheiros como acontece em todos os congressos, encontros, seminários e afins, de todos os cursos e por todo o país. A divulgação foi feita no boca-a-boca, o número de usuários era muito grande e como futuros comunicadores, não foi difícil espalhar. Os cartazes foram feitos por alunos empolgados com a realização do Cannabis Cup, cada delegação fez sua "arte", nada planejado ou encomendado e serviram mais como arte do que informativo, pois quem tinha que saber, já sabia. Basicamente, as categorias eram: prensado e solto (as sub-categorias surgiram na hora, como no caso do skunk de Brasília e do prensado sul-matogrossense-paraguaio). Isso por causa que apenas no Nordeste se fuma solto e nas demais regiões, o prensado. Também porquê são esses dois tipos que rolam no Brasil (salvo exceções gringas que chegam). O resto é conversa inventada pela imprensa marrom.

!ObaOba - Mas teve um mínimo de organização. Você acha que a discussão em torno do Cannabis não deveria ter sido levantada?

Não. Eu estou feliz que essa discussão aconteceu, que estão revendo a lei de tóxicos. Ela vai cair. Achei ótimo o Cannabis acontecer nessa época. Parece coisa de Jah! Acho que foi ele que fez isso. Agora o dia 19 de julho vai ser o Dia Nacional da Cannabis!

!ObaOba - Desde quando você fuma? Como começou? Seus pais sabem?

Tenho 24 anos e fumo há 4 anos. Tive dois momentos com a maconha: o da ingenuidade e o da maturidade. Quando comecei, fiquei muito influenciado pela estigmatização marginal que a sociedade impõe e agi como tal, sendo um playboy irresponsável, sem querer nada da vida a não ser enfumaçar a mente. Quando meus pais descobriram, foi aquele rolo e falatório, mas serviu para abrir meus olhos quanto a problemática não da maconha, mas de minhas atitudes e o fruto delas. Fiz um vestibular e passei; arranjei um trabalho; revisei meus conceitos e fiz uma pesquisa aprofundada sobre o uso espiritual e medicinal da cannabis na vida do ser humano. Isso mudou minha vida. Hoje, a cannabis é parte essencial do exercício de minha espiritualidade, assim como seu uso para os mais variados fins, que vai desde qualidade de vida ao tratamento direto de doenças, como a asma e dores de coluna (que tenho desde pequeno). Meus pais hoje entendem e sabem de meu hábito, minha mãe apenas pede que, já que fumo, não beba - coisa que ela nunca fez.

!ObaOba - Como é o seu dia-a-dia?

Eu acordo de manhã e fumo antes de ir para o trabalho. Eu sou repórter e fotógrafo. Depois volto, fumo, estudo, escrevo, leio, faço os meus trabalhos como free lancer. Depois vou para a Faculdade. Eu acho que aqui no nordeste as pessoas têm uma relação mais livre com a maconha. No sudeste é muita paranóia. Tem uma praça aqui que a gente apelidou de legalise, onde a cidade inteira fuma. A polícia passa, olha, e não faz nada. Só se sair confusão por causa da maconha. Aqui em Natal já os índios eram amigos do fumo. Natal era conhecida como Nova Amsterdã.

!ObaOba - Na comemoração de seu aniversário, você fez uma viagem à Europa. Como foi sua passagem por um país onde a maconha é legalizada?

Bem, a Holanda é o sonho de todo maconheiro. Foi uma experiência única sentar dignamente em um estabelecimento, pedir um café e alguns biscoitos e saborear um beck de Super-Skunk, ao lado de senhores de idade engravatados e rastafaris ao melhor estilo. Dignidade, isso foi maravilhoso, coisa que meu país me nega. Mas nessa oportunidade em que estive na Europa, pude ver que a tolerância e mentalidade evoluída sobre o assunto, não são privilégios dos holandeses. Em Paris era muito normal ver pessoas das mais variadas idades e nos mais diversos locais, enrolando cigarros de tabaco com haxixe, ou petard, como chamam, sem problema de espécie alguma com autoridades. A mesma coisa se repetiu por diversos países pela qual passei. O negócio é que a Europa sempre teve uma visão distanciada da marginalidade quanto à maconha, pois suas referências de usuários eram os sábios árabes e seus belíssimos narguilês, artistas, pensadores, poetas, escritores e demais figuras rodeadas de prestígio da sociedade, enquanto que para nós brasileiros, a maconha já entrou batizada pelo preconceito, pois as primeiras sementes foram trazidas nas tangas de escravos africanos e o hábito de fumar era "coisa de negros". Incomodou mais ainda a elite branca, quando membros dessa se encantaram com os "cigarros que faziam rir" ou pito de pango, como era chamado.

!ObaOba - Você estuda sobre o assunto? Quais seus argumentos em favor da maconha?

Estudo há um bom tempo. Se fosse colocar cada argumento, iria escrever um livro. Mas já é de conhecimento geral que a proibição é mais algo fruto da tradição de proibir do que por qualquer outro motivo. A maconha é medicinal, a planta mais versátil que existe (industrialmente falando) para extração de matérias-primas essenciais, fundamental para ecologia e não traz riscos a seus usuários, isso entre muitos argumentos. O ex-Ministro da Educação da França, Jack Lang, declarou: "Devemos colocar as cartas na mesa, falar com médicos e educadores, mas não somente em relação à maconha. O tabaco e o álcool são certamente mais destrutivos". (Jornal A Gazeta "Gazeta On Line" 22.06.2000).

E ainda: "Existem boas razões para dizer que (a maconha) não seria páreo para o álcool e tabaco em relação aos riscos para a saúde pública mesmo se muitas pessoas passassem a usar cannabis como agora bebem álcool ou fumam tabaco". (Organização Mundial de Saúde - Division of Mental Health and Substance Abuse).

Fora isso, para quem quiser ver, a repressão só está acontecendo nos países pobres, dominados pelo poderio americano e sua paranóia demagógica, pois diversos países descriminalizaram o uso e porte da erva, tais como: Espanha, França, Suíça, Bélgica, Holanda, Portugal, Canadá, Uruguai, entre outros tantos. Tem muito para ser dito, mas para quem quiser se aprofundar com qualidade de informação, aí vai duas dicas: "A Maconha" de Fernando Gabeira (Folha de São Paulo)e "Hemp - O Uso Medicinal e Nutricional da Maconha" de Chris Conrad (Editora Record). Se alguém quiser, posso enviar meus estudos pessoais por e-mail.

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  • Usuário Growroom

2ª parte da entrevista

!ObaOba - Você concorda com alguns estudantes que preferem abafar o assunto em vez de abrir uma discussão em torno do que aconteceu? Como você avalia a posição da imprensa nesse caso? E dos seus colegas, futuros jornalistas?

Sinceramente?! Acho que estão procurando cabelo em ovo. O problema é que fizeram, perdão pelo trocadilho, um "bicho-de-sete-cabeças" da coisa toda e acabaram envolvendo quem não tinha nada a ver, prejudicando tanto a imagem do Cannabis Cup e sua causa, quanto de terceiros, inocentes. Cara... como podem pensar que a Enecos teria algo com isso??? Ou a UCB, que não tinha como saber mesmo, pois tudo ocorreu na área do dormitório?! Para mim, a Polícia Federal, desde a "feira das drogas" filmadas em dois morros do Rio de Janeiro, estão a fim de mostrar serviço e ficam tumultuando o entendimento real dos fatos. Pior é ver estudantes de comunicação fazendo exatamente o que a imprensa marrom quer, tendo faniquito por qualquer declaraçãozinha/especulação que se faça. Claro que o Cannabis Cup aconteceu, negar é uma atitude covarde e de quem não tem a visão necessária para entender o que esse evento significou, mas isso é coisa de uma minoria frouxa, alienada e preconceituosa, pois a maioria é formada por aqueles que se orgulharam do feito realizado. E escrevam: vai haver o segundo, com ou sem macaco perseguindo.

!ObaOba - Você estuda jornalismo. O que você faria se tivesse um caso desses na mão para divulgar?

Estou no 6º período de Jornalismo. Se tivesse que divulgar um caso assim, convidaria algum colega careta, mas não preconceituoso e que pudesse ser mais imparcial que eu. I love Mary Jane!!!

!ObaOba - O que você acha da entrada da polícia no caso, da declaração da Universidade Católica e de alguns deputados que disseram "que a capital da República não pode ser maculada sediando encontro de maconheiros"?

Bem, esses deputados deveriam lembrar que se maculamos Brasília com um encontro de maconheiros, antes mesmo de meu nascimento uma corja de políticos corruptos, entreguistas e principalmente folgados, já o haviam feito com maior talento. No mais, esses "politiqueiros" devem ficar sabendo que nós, MACONHEIROS, representamos uma parcela de quase 15% da população e que também, como brasileiros, pagamos a fábula salarial deles. Quando conseguirem limpar o nome da classe política a qual representam, podem apontar os dedos podres para nós. Creio que a UCB realmente não tenha visto o Cannabis Cup acontecer, afinal de contas não haviam guardas por todos os lados da instituição, não estamos mais na ditadura para que fosse assim. A polícia só está querendo fazer cena, querendo um bode expiatório, alguém para chamar de culpado, não possuem compromisso com a verdade... a alcunha de cães do governo não é por acaso...

!ObaOba - Quais serão os planos para o próximo Cannabis Cup? Você vai realizar sozinho ou com colegas no Enecom?

Opa, opa, opa... perigosa essa pergunta. A segunda edição vai sair sim, de um jeito ou de outro, mas a organização dele não ficará a meu cargo ou centralizada em algum grupo, será uma manifestação espontânea como foi o primeiro. O Cannabis Cup nasceu da vontade de toda uma HEMP-NATION e assim será em todas as suas edições futuras. Quem tem seda...

!ObaOba - Você falou que os padres apreenderam um baseado, versão melhor que o bicho de sete cabeças? Foi durante ou antes do Cannabis Cup?

Não, não. O famigerado "bicho-de-sete-cabeças" pernambucano era uma espécie de marica de sete bocas. Também houve o baseado de mesmo nome, que concorreu, mas é outra história. Logo no começo do Encontro, bem antes do Cannabis Cup, houve uma espécie de revista das salas de aula utilizadas como dormitório, em busca de bebidas e qualquer coisa suspeita: aí cataram o bicho. Mas o melhor de tudo isso é que os caras não desistiram e construíram outro, que brilhou no Cannabis Cup. Valeu nação Pernambucooooo!!!!

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Essa é legal!!!

COMO FUNCIONA UMA RODA

por R.S.G.C. - maconheiro há 8 anos

Para saber mais desse mundo sem ter que fazer parte dele, falamos com um maconheiro de carteirinha, que não passa um dia sequer sem fumar há oito anos. Confira sua descrição de como funciona uma roda:

1. A pessoa que enrola o baseado, não importa de quem seja o fumo, o acende e dá as primeiras tragadas.

2. Procure usar sedas boas, existem próprias para isso como a Smoking e a Colomi, também servem as de maços de cigarro, guardanapo de boteco, palha de milho, saco de pão e em último caso folhas de caderno e livros (há quem use folha da bíblia).

3. Tente enrolar o baseado o mais fino possível e com pouca seda, pois resultará em uma duração e chapação maior do baseado em casos de grande número de pessoas na roda, e o gosto será melhor.

4. Em caso de uso de cachimbo, a pessoa que enche o cachimbo com o fumo tem que dar as primeiras tragadas, não importa de quem seja o cachimbo.

5. Não se deve pular a vez de ninguém, respeitando a ordem da roda, a não ser que a pessoa tenha que ir embora.

6. A quantidade de tragadas deve ser respeitada, se for combinada antes. Geralmente isso é combinado se o beck é pequeno e tem muita gente.

7. Não se deve ficar falando com o baseado na mão em hipótese alguma, deixando ele queimar. Se o pulmão fraquejou e precisa dar um tempo, passe a bola!

8. Se a pessoa enrolar muito bem o baseado, vale a pena lhe dar algumas tragadas a mais por suas habilidades.

9. Se a pessoa deixar derramar todo o fumo, deve ser aloprada e/ou retirada da roda. Essa regra não vale se a pessoa for o dono da erva.

10. Nunca reclame sobre a qualidade dos fumo dos outros, a não ser que seja muito íntima da pessoa. Se você não gostou, não fume!

11. Se um conhecido te deixar bem louco, você tem o dever moral de retribuir o favor algum dia.

12. Regra básica importante: NUNCA babe no baseado.

13. Em casos de que você for fumar em um lugar aberto, fume sempre de costas para o vento, pois bagulho no vento queima rápido.

14. Evite andar por quebradas muito manjadas, só recorra a elas no caso de não haver nenhum lugar para fumar. Nunca ande em grupos a pé, se estiverem em galera, dividam-se. Procure andar no máximo de 2 em 2. Grande aglomeração de pessoas pode chamar a atenção de terceiros.

15. Se estiver de carro não há problema, apenas feche os vidros por causa da marofa.

16. Ao sinal de QUALQUER pessoa, não hesite em jogar fora ou engolir o beck mesmo aceso, pois qualquer vacilo pode acabar com sua vida!

17. Não se deve fumar na rua com NADA em cima, mesmo que seja "rapidinho". Se tiver mais alguma coisa, esconda em algum lugar e pegue depois!

18. Pontas são muito palas por causa do cheiro forte que elas exalam, se quiser guardar, arranje um "cemitério" - recipiente próprio para pontas. Se o baseado não for seu, pergunte para o dono se ele quer guardar antes de jogá-la fora, mas o ideal é queimar até o fim.

19. Não venda fumo ou qualquer tipo de droga ilícita, mesmo que seja para um amigo. A notícia poderá se espalhar e acabar detonando com a sua reputação.

20. Evite andar com pessoas que chapam e ficam transtornadas, dando pala na rua. Isso pode te prejudicar.

21. Camufle a sua identidade de fumante, não saia contando para todo mundo, a não ser que só conheça pessoas "legalize". Se não for o caso, o melhor é negar sempre e só entregue o jogo se for preciso e valer realmente a pena. Lembre-se do que aconteceu com a apresentadora Soninha (que assumiu e foi demitida da TV Cultura).

22. O melhor lugar para guardar fumo é na geladeira, mas se não rolar, guarde em lugares seguros, sempre envolto por saco plástico, pois papel "seca" o fumo mais rápido.

23. O MAIS IMPORTANTE: Maconha não é legalizada no Brasil, portanto o ideal é não fumar ou comprar uma passagem para a Jamaica ou Amsterdã.

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as frases de pessoas celebres.

CURIOSIDADES

por Patrícia Magalhães

Frases de famosos:

"De todos os tipos de transformações de estado de consciência que experimentei, a maconha foi o mais interessante. Ela atua de uma forma muito gratificante no sistema auditivo". (Gilberto Gil)

"Não sou consumidor de maconha porque sofro de depressão, mas pior do que ela é o cigarro, que me causou um infarto". (Chico Anísio)

"Nunca tive problemas com drogas. Só com a polícia..." (Keith Richards - guitarrista do Rolling Stones)

"O alcoolismo é um problema gravíssimo, mas o Ronaldinho vende cerveja na tevê." (Marcelo D2 - Vocalista do Planet Hemp)

"Se nós pensarmos o porquê a maconha existe, iremos chegar a seguinte conclusão: foi Deus que quis". (Raul Seixas)

"Quem toma um uísque com os amigos não tem moral pra proibir um baseado" (Rita Lee)

"O tabaco faz mal, o álcool faz mal, a maconha faz mal... mas eu não estou fazendo mal a ninguém a não ser a mim mesmo." (Cazuza)

"A maconha não transforma ninguém em artista nem em estuprador". (Lobão)

"Para que ter os olhos verdes se posso ter os olhos vermelhos com o verde da natureza ?!" (Bob Marley)

"Essa marijuana é de tremer a terra!" (Louis Armstrong, fumando um no apartamento de Billie Holiday, em São Francisco, no momento em que acontecia um terremoto)

"Você está sentado com uma boa seda e um isqueiro que funciona, mas você está duro e sem erva. Então, você liga para todos os amigos mas ninguém está em casa. Você se sente completamente imprestável. Mas, de repente, um amigo aparece com uma presença e diz:

'Ei, cara, eu divido contigo'. Agora você está feliz. É isso que faz um green day - dia verde."

(Tre Cool, baterista do Green Day explicando o porquê do nome da banda)

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MACONHA FAZ MAL?

por Patrícia Magalhães

Os males e benefícios da maconha forma discutidos e pesquisados nos últimos anos. Algumas afirmações não passam de lendas como a história que tomar manga com leite faz mal, veja abaixo um pouco do que já se sabe:

Câncer - Não se provou nenhuma relação direta entre fumar maconha e câncer no sistema respiratório, mas não quer dizer que não haja. O que se sabe é que o baseado tem praticamente a mesmas composição química de um cigarro comum, a maior diferença é o princípio ativo dos dois. Enquanto no cigarro comum é a nicotina, na maconha é o THC (tetrahidrocanabinol).

Dependência - Algo entre 6% e 12% dos usuários desenvolve uso compulsivo da maconha (menos que a metade das taxas para álcool e tabaco). O perfil desse usuário é, em geral, jovem e ansioso. Faz mais mal aos jovens na medi de 15 anos, que ainda está com a personalidade em formação. O maior risco para os adolescentes que fumam maconha é síndrome amotivacional - nome que se dá à completa perda de interesse a tudo. A maconha está se tornando mais perigosa e mais potente devido ao melhoramento genético, cruzando várias plantas com alto teor de THC, como o Skunk, o Charas e o Haxixe.

Danos cerebrais - "Maconha mata neurônios". Essa frase, repetida há décadas, não passa de mito. Muitas experiências foram feitas em busca de danos nas capacidades cognitivas do usuário da maconha. A maior preocupação é em relação à memória. Sabe-se que quando a pessoa fuma, fica com a memória de curto prazo prejudicada. Muitas vezes a pessoa acaba esquecendo de algumas coisas que aconteceram durante o barato. Isso acontece porque a memória de curto prazo funciona mal sob o efeito da droga e, sem ela, as memórias de longo prazo não são fixadas. Mas esse dano não é permanente, basta ficar sem fumar, que a "leseira" passa e tudo funciona normalmente. A freqüência influencia: estudos mostraram que, quem fuma mais e há mais tempo, se sai pior em testes de memória, mas leva vantagem no álcool, que provoca danos cerebrais irreparáveis.

Coração - O uso de maconha dilata os vasos sangüíneos e acelera os batimentos cardíacos. Isso não oferece risco para a maioria dos usuários, mas deve ser evitada para quem sofre do coração.

Infertilidade - Pesquisas mostraram que o usuário freqüente tem o número de espermatozóides reduzido. Não está provado que isso possa causar infertilidade ou impotência e o número de espermatozóides voltam ao normal quando a pessoa pára de fumar.

Depressão imunológica - Nos anos 70, foi descoberto que o THC afeta os glóbulos brancos, células de defesa do corpo. Mas ninguém encontrou relação entre o uso de maconha e a incidência de infecções.

Loucura - Acreditava-se que a maconha causava demência. Isso não se confirmou, mas sabe-se que a droga pode precipitar crises em quem já tem doenças psiquiátricas.

Gravidez - Estudos apontam que os filhos de mães que fumam durante a gravidez têm tendência a nascer com menor peso. Apesar de não confirmado, é melhor evitar qualquer droga psicoativa durante a gestação.

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  • Usuário Growroom

MACONHA FAZ BEM?

por Patrícia Magalhães

Em geral, não. As afirmações que por ser "natural", faz bem, não passam de besteira. Seu uso medicinal já foi comprovado em diversas áreas da saúde, porém o difícil é separar esse efeito medicinal do princípio ativo. Aparentemente, as mesmas propriedades químicas que alteram a percepção do cérebro são responsáveis pelo caráter de cura. No Brasil e boa parte do mundo o uso médico da cannabis é proibido e milhares de pessoas usam o remédio ilegalmente. Conheça alguns dos usos:

Câncer - A quimioterapia causa enjôos tão terríveis que muitas preferem a doença ao remédio. A resposta dos pacientes à maconha é positiva. A maioria fica incomodada com o vazio mental que dá, mas fica satisfeita de não passar pelo pavor nos dias que antecedem ao tratamento.

Aids - Maconha dá larica. Todo mundo sabe disso. Nenhum remédio é tão eficiente para restaurar o peso dos portadores do HIV quanto a erva, o que pode prolongar bastante a vida. O problema é que a cannabis tem ação pouco compreendida no sistema imunológico, que não representa perigo para pessoas saudáveis, mas pode ser um risco para doentes de Aids.

Esclerose múltipla - É uma doença degenerativa do sistema nervoso, terrivelmente incômoda e fatal. Causa fortes espasmos musculares, muita dor e mau funcionamento das bexigas e intestinos. A maconha alivia esses sintomas com muita eficiência e especula-se que tem a ver com seu efeito ainda não compreendido no sistema imunológico.

Dor - A cannabis é um analgésico, que pode ser usado em diversas ocasiões. Os relatos de cólicas menstruais são os mais promissores.

Glaucoma - Caracterizada pelo aumento da pressão do líquido do olho, pode levar à cegueira. A maconha baixa essa pressão intraocular. O problema é que a pessoa tem fumar a cada três ou quatro horas para ser eficiente, o que não é muito prático e deixaria o paciente chapado o dia todo. O ideal seria colírios à base de maconha que não afetassem o cérebro e somente o olho.

Ansiedade - A maconha tem um efeito leve e pouco agressivo, mas varia conforme o paciente. Algumas pessoas melhoram após fumar, outras têm o efeito oposto. Também há relatos de sucesso no tratamento de depressão e insônia, embora os remédios sejam mais agressivos e com maior potencial de dependência.

Dependência - Uma interessante experiência mostrou que a maconha é um forte aliado no combate da dependência do crack e cocaína: os dependentes químicos acabaram largando as duas últimas drogas e, mais tarde, a maconha. Ela estimula o apetite e combate a ansiedade, dois problemas sérios para os cocainômanos. Porém, dificilmente um órgão público investirá num trabalho que aposte nos benefícios da maconha.

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  • Usuário Growroom
E ai pessoal??? Valeu pelos comentários ai!!! passem o link pras pessoas q vcs conhecem e q estariam interessadas em obter esse tipo de informação, ou então pra aqueles q vcs conhecem q tem pouca informação.

quase todos

outro dia conheci um doido que fumava só praficar sequelado, moh irresponsável o cara, nem sabia o que era THC..

aos poucos vou trocando idéia com ele.

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