Presidenciáveis dos Eua admitem que já fumaram maconha

PoPo · December 30, 2003

Aí pessoal.. acordei cedo hoje i viajando nessa internet achei essa noticia muito bala!! eu já estava torcendo para que alguem democrata vencesse agora dps di le isso.. uihaeiuheaihueaih []z

Wálter Maierovitch: Presidenciáveis dos EUA admitem que já fumaram maconha

A pergunta foi disparada pela televisão. Num programa de debates. Dele participavam os nove candidatos que buscam uma vaga - na Convenção do Partido Democrata - para concorrer à presidência dos EUA e impedir a reeleição do republicano George W.Bush.

Em 1992, o então candidato Bill Clinton foi surpreendido com igual indagação. Tropeçou e não convenceu ao responder ter experimentado, sem tragar.No Brasil, o presidente FHC não se surpreendeu. Tinha a resposta pronta: experimentou, mas não gostou.Num dos últimos levantamentos realizados nos EUA, em 2002, chegou-se a 14 milhões de usuários de maconha, lá conhecida pelo nome mexicano de marijuana.

Em todo o período pré-eleitoral, a mesma pergunta é repetida aos candidatos norte-americanos. No fundo, o objetivo é saber se permanecerá a velha e falida política sobre o fenômeno das drogas proibidas. Desde Richard Nixon tem prevalecido, entre os presidentes republicanos e os democratas, a política da "War on Drugs" (Guerra às Drogas). Resultado: os norte-americanos são os campeões mundiais de consumo de drogas ilícitas. Por outro lado, o abuso com o álcool aumenta anualmente, num país que já inventou a "lei seca" e experimentou, como decorrência, os efeitos do contrabando e da criminalidade organizada. Ao tempo da "lei seca" destacaram-se Lucky Luciano, Al Capone e outros. À época, o pai do ex-presidente Kenedy conseguiu autorização para importar o alcoólico "gin", para fins terapêuticos. Fez fortuna com a lei seca e o gin-tônica.

Os eleitores norte-americanos sabem que a maioria dos países europeus abandonou, com relação à cannabis (marijuana), a orientação rigidamente proibicionista e criminalizante. Ainda na Europa, a marijuana é considerada droga leve. A dose mortal é de 4 quilos, algo impossível de um consumidor atingir. Ou seja, ninguém até agora fumou 4 quilos num dia. Na Holanda e na Bélgica as farmácias vendem, para infusão e fins terapêuticas, a cannabis. A propósito, o atual presidente Bush não admite o uso medicinal da maconha, autorizado em oito estados norte-americanos. Seu último furor repressivo foi querer processar os médicos que receitavam, como analgésico, erva canábica para doentes terminais.

Dos nove postulantes democratas que pretendem se habilitar a uma disputa com o republicano Bush, três admitiram uso recreativo, num passado distante e sem escândalos públicos. São eles: John Edwards, John Kerry e o ex-governador do pequeno estado de Vermont, Howard Dean. O mais veemente deles foi Dennis Kucinich, de Ohio. Prometeu, caso eleito, o cancelamento federal da proibição do porte de marijuana para pequeno consumo. Dennis informou que o aparato proibicionista da marijuana (policial, judiciário e carcerário) custa anualmente ao contribuinte US$10 bilhões. Ressaltou que o FBI, no ano 2002, prendeu 734 mil pessoas, sendo 85% por posse de marijuana para uso próprio.

Pelo lado de Bush - que já se retratou da afirmação de os usuários de drogas financiarem o terrorismo e a violência - a War on Drugs é o único caminho. Vai continuar, inclusive, o derramamento de hebicidas na Colômbia, apesar do protesto dos ambientalistas. Como se pode notar da primeira rodada de debates, a ¿maconha¿ vai continuar a rolar. E o debate televisivo dos candidatos, nos guetos, já é chamado de "roda de fumo".

O link da notícia: http://tv.terra.com.br/jornaldoterra/inter...6-EI856,00.html lá tem até um vidio

_KURT.C0B41N · December 30, 2003

legal hehe, tomara que algum candidato q nao use a mesma "politica"(ditadura) de Bush seja eleito, e que realmente possa descriminalizar o uso ou ateh legalizar mesmo, mas nao q eu (se fosse americano) iria votar num presidente soh porque ele eh favoravel a cannabis, temos q votar com coerencia e ver qual eh o menos pior pro mundo..